Após seu relógio de parede ficar acidentally adiantado, Julius Corentin Acquefacques mergulha em um novo turbilhão de aventuras perdido em seu sonho, ele se torna um viajante em sua própria história... prisioneiro de uma terceira dimensão! Repleta de proezas conceituais e de experimentações sobre a própria materialidade do livro, Julius Corentin Acquefacques, Prisioneiro dos Sonhos is a principal obra do renomado autor francês Marc-Antoine Mathieu (Deus em Pessoa). Nessa série, a história em quadrinhos torna-se em si mesma, por meio de sua materialidade livresca e do desenho que a compõe, origem das aventuras e reviravoltas do protagonista e de seus companheiros. O Process, segundo volume da série, recebeu o Prêmio de Melhor Roteiro do Festival de Angoulême em 1993. A edição tem acabamento de luxo, com large format, hard capa, 48 páginas em preto e pack, impressas em papel couché de alta gramatura.
Publisher : Comix Zone; Primeira edição (7 Julho 2022) Capa dura : 48 pages ISBN-10 : 6500459342 ISBN-13 : 978-6500459340 Dimensões : 28.5 x 20.5 x 1 cm
Este é o terceiro livro de uma série de quatro. Li o primeiro hoje de tarde e, seguindo a recomendação de um entendido, passei para o terceiro, pois parece que não é necessário seguir a ordem. Estes livros são uma experiência curiosa, pois jogam com a mente do Julius e com a mente do leitor. Uns poderão achá-los geniais, outros achá-los-ão estranhos. Eu enquadro-me no segundo grupo.
I've read this trippy, absurdist, Kafkaesque, meta-fictional nightmare of a graphic novel many times (the German edition), and I still love it. It's one of those comics that first got me hooked on the medium back in the 90s. Highly recommended to anybody interested in comic-book art!
Een van de origineelste stripreeksen die ik in lange tijd heb gelezen. Na meer dan twintig jaar is er ook eindelijk een Nederlandse vertaling in voorbereiding, en dat wordt hoog tijd.
Claustrofobische wereld van extreme overbevolking, kafkaiaans-borgesiaanse droomlogica, postmoderne metaverhalen over personages die tussen de kaders door lopen. Behalve aan Kafka en Borges moest ik ook denken aan Kadare’s Dromenpaleis, en aan klassieke strips, zoals de metaverhalen van Fred en vooral ook de dromen van McKay’s Little Nemo. Het zwart-witte tekenwerk doet sterk denken aan Tardi, al vind ik Mathieu’s stijl grafisch geraffineerder en compositorisch complexer (Escher is ook nooit ver weg) en gewoonweg aantrekkelijker dan Tardi’s gruizige dirty realism. In zijn metafictionele experimenten gaat Mathieu ook verder dan Fred. Ik vind het spectaculair.
Un autre excellent tome de la série des Julius Corentin. Cette fois-ci, on explorera davantage la thématique des rêves, son aspect cyclique. Il sera question de voyage dans le temps, de boucle temporelle, autant conceptuelle que physique, alors que le livre se veut lui-même, en tant qu'objet, une boucle dans le temps.
L'horloge de Julius a un léger dérèglement, ce qui fait en sorte qu'un matin, il se réveille avant son heure habituelle. Alors qu'il part travailler, il croise soudainement son propre-double, en train de se réveiller à l'heure normale. Ces deux versions de Julius, vivant en alternance, vont provoquer une scissure, qui est amplifiée et d'autant plus confuse par la présence de rêves, scènes surréalistes et expérimentations formelles qui font de ce tome une intrigue méta comme on peut s'y attendre.
The ideas about comics, time and space that are contained in this volume are so intelligent and mind-blowing that it's understandable that it would be shape a linear narrative to contain them.
It's really incredible to realize that a publisher like Delcourt supported (and continues to support) the experimentalism of Marc-Antoine Mathieu. The production costs for a book like this usually raise a red flag to the number-crunchers in the publishing industry.
O Prisioneiro dos Sonhos do Marc-Antoine Mathieu é recheado de metáforas, mas uma das mais transparentes é a minha favorita: como a "cidade" aprisiona a pessoa e, finalmente, a tortura.
My favorite of the Julius Corentin dream adventures, "Le Processus" is an imaginative, deliciously surreal journey into the subconscious. Wonderful, innovative and funny ideas follow one another as we are presented with a story that is big in scope, complex but not pretentious at all. Coolness.
Surprenant sur la forme, le dessin, la mise en page, la conception graphique... Concept original et novateur. À ne surtout pas feuilleter distraitement pour ne pas gâcher le plaisir !