O regresso do cronista mais corrosivo do jornalismo português. «O comentário político é sempre uma forma de “sociologia selvagem”. Ou, abreviando, de sociologia tout court. Vamos indo e vamos vendo, colhendo sinais aqui e ali, até surgir uma “opinião” que, como diriam os Gregos, está sempre situada entre a sabedoria e a ignorância. Pelo meio, logicamente, introduzem-se os nossos amores e ódios, sem esquecer uma pitada de delírio.»
É esta a receita que João Pereira Coutinho aplicou entre 2015 e 2022 para entender o país e o mundo. O resultado é uma viagem ao nosso passado recente – do terrorismo à «geringonça», da pandemia à invasão da Ucrânia – servida através de uma escrita «sulfurosa, ácida e insolente».
JOÃO PEREIRA COUTINHO nasceu no Porto, a 1 de Junho de 1976. Licenciou-se em História, na variante de História da Arte, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Doutorou-se em Ciência Política e Relações Internacionais na Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa, onde também ensina no Instituto de Estudos Políticos. Foi ainda Academic Visitor do St. Antony’s College da Universidade de Oxford.
É colunista da revista Sábado (desde 2017), do Correio da Manhã (desde 2009) e do diário brasileiro Folha de S. Paulo (desde 2005). Foi colunista dos semanários Expresso (2004-2008) e O Independente (1998-2003) bem como comentador da TVI-24 nos programas "25ª Hora" e "A Torto e a Direito". Em 2002, juntamente com Pedro Mexia e Pedro Lomba, fundou o pioneiro blogue A Coluna Infame.