Algunos grupos antifeministas se crearon en los años noventa del siglo XX, pero no ha sido hasta las primeras décadas del siglo XXI cuando, gracias al anonimato que proporcionan las redes, se han organizado, interconectado, y han construido espacios propios. Este movimiento tiene distintas caras: los ínceles o célibes involutarios, los artistas del ligue, alt-right o fundamentalistas… Todos ellos tienen en común el odio a las mujeres y la reacción ante una emergencia feminista que hace tambalearse los pilares patriarcales de la sociedad.
Aunque la misoginia no es algo nuevo, definirse defendiéndola explícitamente sí que lo es. Por eso resulta imprescindible entender que no estamos ante una reacción aislada y centrada en los valores de los autoritarios de género. Se trata más bien, tal y como explica Susanne Kaiser, de una puesta al día de los valores de la extrema derecha, y de la puerta de entrada a la misma. Todos estos nuevos actores comparten el deseo de volver a la sociedad en la que imperaba la supremacía masculina, pero también la blanca, la autoritaria y la cristiana.
I’ll try to come back with a more in-depth review later, but in the meantime, I’d like to point out a simple, but very powerful quote from the book that I particularly enjoyed:
“Violence is not an expression of control and power; on the contrary, it is an expression of a lack of control and weakness”.
Even though the patriarchy is doing everything it can (mobilizing radical right groups, incels and sexists) to maintain the status quo, it is dying and will continue doing so until it is finally dead.
Because no matter what it does, “the visible cannot again become invisible” and to that I raise my glass.
Sehr interessante Recherchearbeit, die Einblicke in verschiedene moderne oder aktualisierte reaktionäre Strömungen ermöglicht. An einigen Stellen haben mir Quellenbezüge gefehlt, die die Auffassungen der Autorin zu einigen zeitgenössischen gesellschaftlichen Gegebenheiten stützen würden oder zumindest kurze Erklärungen, wen und welchen geografischen Raum sie meint, wenn sie eben von heutigen Standards und Idealen redet. Die Analyse nützt für Denkanstöße, ist aber letztlich in einem bürgerlichen Klassenstandpunkt verfangen, der Neoliberalismus und entfesselten Finanzkapitalismus zwar nennen kann — allerdings erst auf den letzten paar Seiten im Fazit, um dann doch scheinbar zu dem Schluss zu kommen, dass Männlichkeit der entscheidende Faktor des reaktionären Vorstoßes weltweit sei. Psychologisch mag das sein, da die Abstiegsängste von Männern aus der Mittelschicht eine andere Dynamik haben als die Ängste derer, die auch vorher schon von Prekarität betroffen und bedroht waren. Ökonomisch ist das meines Erachtens nach nicht stimmig geschweige denn nützlich, um diesen Bewegungen etwas Sinnvolles entgegen zu setzen. Die Rolle von Medien und vor allem der Bezugnahme dieser Gruppen auf gesellschaftliche Rollenverteilung, die in Film und Fernsehen usw. der kapitalistischen Industrieländer vor und nach dem zweiten Weltkrieg propagiert wurde, wird in der Untersuchung der sogenannten Tradwives zwar erwähnt, kommt aber für eine dem Ausmaß des Einflusses von diesen Massenmedien über die letzten hundert Jahre viel zu kurz. Trotzdem ist das Buch insgesamt lesenswert und augenscheinlich auch ganz gut lektoriert und Korrektur gelesen auch wenn ich die 18€ für ein 250-seitiges Suhrkamp Heft vermutlich nicht unbedingt ausgegeben hätte. ----- Very interesting research work that allows insights into modern or updated reactionary movements. In some places I missed some more references to sources to support certain observations by the author regarding contemporary societal circumstances or at least short explanations, who and what geographical places she means when talking about today's standards and ideals. The analysis is useful to provoke further thought, but in the end is trapped in its bourgeois class postion that can and does name neoliberalism and unleashed finance capitalism — but only on the last few pages in the conclusion, to then still come to the overall result that it is masculinity that drives the global reactionary advance as the main factor. Psychologically that may be true, as the fear of social decline of middle-class men has a different dynamic than the fears of those who already were part of or close to precarity. Economically however this is neither coherent nor practical from my point of view, to formulate a meaningful opposition against these developments. The role of media and especially the way these movements reference the allocation of societal roles as have been propagated by film and TV in the capitalist industrial countries before and after the Second World War, although mentioned in the examination of the so-called trad wives, are quite neglected considering the extent of influence the mass media have had over the last centuries. Still, the book is over all worth reading and obviously proofread rather well, though I probably wouldn't have spent 18€ for a 250page Suhrkamp booklet myself.
Beeindruckende Recherchearbeit, die leider erst auf den letzten fünf Seiten von einer Metaebene betrachtet und explizit gedeutet und eingeordnet wird. Davon hätte ich mir durch das Buch hinweg mehr gewünscht.
Leitura muito importante, sobretudo face ao panorama político no nosso país. O livro divide-se entre o fenómeno Incel e a ascensão da extrema-direita (e na forma como esta se relaciona com a masculinidade).
Kaiser aborda o poder da Internet nesses movimentos (no fundo, aquela ideia de que atrás do ecrã se pode dizer o que se quer, sem consequências):
""A Internet cria omnipresença e momentos de fama até para aqueles que normalmente são ignorados. Cada pequeno segmento pode ser insuflado até ganhar dimensão global, e por vezes isso acontece praticamente à velocidade da luz. Hoje em dia, e por mais pequeno que seja, cada monitor tem a aura de poder que, ainda há poucos anos, só emanava dos monitores de figuras de peso ou de entidades oficiais"" (p. 63)
A autora mostra também como os movimentos de extrema-direita se aproveitam da insegurança das pessoas e fazem uso da raiva que é gerada por essa insegurança (e nesta citação podemos substituir o nome Trump por aquele-cujo-nome-não-deve-ser-mencionado-para-não-alimentar-o-algoritmo):
"Tal como tantos outros demagogos da direita populista, Trump sabe explorar politicamente a raiva dos inseguros e atiça-la vez após vez para reforçar a sua própria popularidade. A raiva está ligada a outro traço da masculinidade hegemónica, que pode ser politicamente instrumentalizado, a partir da invocação da sua perda: o controlo." (p. 201)
Kaiser demonstra ainda como a fórmula desses movimentos é sempre a mesma, mais uma vez assente em insegurança (imaginada) e numa alimentação do medo:
"(...) isto é típico da lógica populista de direita, que se baseia na ideia de que existe um "inimigo interno" (a elite corrupta, as feministas, os ativistas LGBTQ+, o politicamente correto) e um "inimigo externo" (os imigrantes que roubam os "nossos" empregos e benefícios e ameaçam a "nossa" cultura nacional e autodeterminação sexual das mulheres brancas, e a "ideologia de género", que é vista como uma ameaça transnacional às famílias, às crianças e à reprodução da nação" (p. 204)
Por fim, destaco também a abordagem da autora no que se refere ao modo como estes movimentos de extrema-direita incorporam mulheres (as poster girls - e sim, é impossível não nos lembrarmos da adjunta-daquele-cujo-nome-não-deve-ser-mencionado), com o único fim de conseguir assim mais votos, mesmo que a incorporação de mulheres nestes movimentos seja um contrassenso que vai contra a ideologia do próprio partido (mas enfim, estas mulheres alinham neste jogo porque "pimenta no cú dos outros para mim é refresco"...):
"Não que o partido de extrema-direita tenha uma inclinação especial para a promoção das mulheres, mas porque ambas as partes tiram daí benefícios. Miazga pode fazer carreira como política, e escolhe a sua promoção pessoal a despeito da discriminação estrutural. Por seu lado, a AfD pode apresentar um rosto feminino e responder assim às exigências de ter mulheres nas suas fileiras, a fim de emprestar ao partido uma imagem mais contemporânea. As mulheres funcionam como modelos para outras mulheres e no papel de poster girls, são úteis para uma mudança de imagem." (p. 212)
Eine sehr gute Analyse der verschiedenen geschlechtsspezifischen Ausprägungen des "autoritären Backlashes".
Die erste Hälfte besteht dabei aus einer Sezierung der Incel-Bewegung im Speziellen und der "Manosphäre" im Allgemeinen. Hier muss man wird man auch mit den verstörenden und abscheulichen Manifesten von Incel-Attentätern und Hasskommentaren in einschlägigen Online-Foren konfrontiert.
Der zweite Teil beschäftigt sich zunächst mit den Argumentationsweisen von Maskulinisten (insbesondere die Naturalisierung von Geschlechterverhältnissen), um daraufhin die politische Schlagseitr des Antifeminismus zu untersuchen. Dabei werden hauptsächlich Strategien unter die Lupe genommen und aufgezeigt, wie grundlegend sich die Ideologie des Antifeminismus in rechtsnationalen Bewegungen konstituiert.
Dies war für mich auch der entscheidende Punkt in Kaisers Analyse. Der Anfang ist sehr schockierend und enthielt auch für mich einige neue Aspekte, aber insbesondere die zentrale Rolle, die Antifeminismus in rechten Bewegungen spielt, fand ich sehr gut dargestellt. Statt ihn nur als Mitbringsel dieser Kräfte darzustellen, wie es häufig geschieht, zeigt das Werk deutlich, wie wichtig Frauenfeindlichkeit für die Ideologie der neuen Rechten ist
This entire review has been hidden because of spoilers.
Encomendei esse livro pela Amazon porque tinha bastante a ver com o tema da minha tese de doutorado. Demorou bastante para chegar, mas nem tanto quanto poderia ter demorado em outras épocas (vide quarentena da pandemia). Também não achei PDF desse livro por aí. Trata-se de um livro escrito originalmente em alemão e fala como a "manosfera" da internet tem se mobilizado para apoiar políticos autoritários e masculinistas. Contudo, acredito que, depois de ler o livro, a obra se concentra mais em explicar os meandros das células masculinistas da internet do que entender como isso acaba influenciando na política autoritária e como os políticos masculinistas e autoritários como Trump, Bolsonaro, Erdogán, Orbán e companhia desenvolvem suas táticas e etratégias se apoiando nessa "manosfera'. O livro vai por uma caminho, mas não volta nesse caminho para entender o fluxo contrário, se é que me fiz entender. De toda forma, o livro lança luz sobre muitas coisas que um leitor trivial e não estudioso do tema não está alertado sobre a política autoritária e masculinistas que tomou de assalto o mundo contemporâneo.
Eines der besten Bücher, dass ich bis jetzt im feministischen Bereich gelesen habe. Frau Kaiser stellt die Zusammenhänge politischer Männlichkeit in der Gesellschaft als auch Politik unfassbar gut dar. Das Buch ist super interessant und kurzweilig geschrieben, ohne dass man das Gefühl hat, nicht genügend Infos zubekommen. Sie geht dabei auf nationale als auch internationale Formen der Politischen Männlichkeit ein. Wirklich empfehlenswert für Menschen, die bereits mit feministischer Literatur vertraut sind oder gerade anfangen sich in das Thema bzw. die Themen einzulesen.
Nahezu perfekte Analyse und Beschreibung der Hintergründe des männlichen autoritären Backlashes, den wir erleben. Einzig bei mancher Begrifflichkeit bleibt Kaiser etwas zu vage. So bleibt sie der Anspruchshaltung, die sie mMn richtig attestiert, oft zu fern, geht nicht in die Tiefe bzw. lässt offen, auf welche Theorie sie sich bezieht. An anderer Stelle, macht sie dies sehr gut kenntlich. Diese Erklärungen müssen sich Leser*innen dann wo anders holen.
(PT) Uma pesquisa como a insegurança dos homens perante uma sociedade em mudança os obriga a entrincheirar-se no machismo, no populismo e no racismo, ao ponto que querer derrubar tudo isso pela força.
Muito bem escrito e organizado; excelente como fonte de informação. Quando parece que está tudo louco (e está mesmo) não deixa de haver motivo ou explicação para tal. Um ensaio/investigação fundamental.
10/10, habe wahnsinnig viel gelernt und aber be prepared to be angry at men and their stupid entitlements and brainless thoughts:) Habe allen in meinem Umfeld schon einen Vortrag gehalten wie peinlich incels sind und wie schlimm sich der männliche backlash auf Frauen auswirkt.
Unglaubliche Recherche. Ausdrückliche Leseempfehlung für wirklich jede:n, ein Buch, das so viel Information liefert und einen gleichzeitig Seite für Seite in den Wahnsinn treibt.
eine ABSOLUTE Empfehlung! Kaisers Recherche ist schonungslos direkt und ihr Schreibstil erlaubt trotz der dichten Informationsmenge pro Seite, ab und zu einen sarkastischen Kommentar. auf der einen Seite ist es natürlich wahnsinnig grausam und ernüchternd zu lesen, wie männliche Fundamentalisten internalisierte Misogynie instrumentalisieren. auf der anderen Seite ergibt sich aus der aktuellen politischen Lage eine ergriffene, pesönliche Resonanz, welche eine*n zum Weiterlesen zwingt.
If you're already familiar with the incel community, alt right and neo nazi ideologies, as well as the concept of hegemonic masculinity, this book doesn't really bring any new information, maybe just some details into some key players, that's all.
Estos hombres frustrados por el rechazo femenino han desarrolado una ideología integral basada en su odio hacia las mujeres. Están conectados a nivel mundial
Si poguera obligar a tot el món a llegir-se un llibre de ficció, "Odio a las mujeres" seria l'elegit. Igual que em va passar amb la lectura de "La mujer invisible" de Caroline Criado és un llibre que genuïnament m'ha canviat la manera d'entendre moltes coses.
La tesi del llibre és senzilla: la misogínia no és un dany col·lateral ni una casualitat (molt estesa), és un projecte polític.
Explica i desenvolupa tant, tan bé la tesi que res del que jo pose a la ressenya li farà justícia. Susanne Kaiser ha estudiat el fenomen dels incels i de la misogínia de la manera més completa i exhaustiva possible. Té capítols per a tot: la connexió de l'odi a les dones amb el supremacisme blanc (hola, Jordan Peterson i Andrew Tate); les violències masclistes (incels); el paper de la religió en el discurs antifeminista (hazte oir); la interconnexió entre l'odi a les dones i al col·lectiu lgtb (les terfs pagareu pel mal que heu fet a l'haver comprat el seu discurs); el paper de les dones, especialment les tradwives, en els partits d'extrema dreta, etc.
Remarque en particular el capítol de "La Sharia Blanca", en el qual Kaiser parla de l'odi extrem que tenen els homes blancs als musulmans però malgrat el qual estan disposats a establir aliances amb ells per tal d'oprimir a les dones. Doneu-li un Pulitzer o algo. Cite textualment: "¿El futuro de Europa estará dominado por un patriarcado musulmán o cristiano? Su modelo de patriarcado cristiano parece una parodia del yihadismo. En su manifiesto llega incluso a discutir abiertamente la posibilidad de cooperar con los yihadistas" i "Detrás del concepto de «sharía blanca» se esconde la idea de que el sometimiento y la violación de las mujeres blancas por parte de los hombres blancos es la única forma de salvar la raza, porque las mujeres blancas han empezado a abandonar a los hombres blancos por hombres de color y esto hace necesaria la violencia".
Entendre el patriarcat no sols com a sistema social sinó com a un projecte polític organitzat i coordinat a escala mundial m'ha fet explotar em cap. He subratllat una quantitat de frases del llibre francament preocupant. No us ho podeu ni imaginar. Vine buscando cobre y encontré oro. Vos ho jure. Si poguera comprar una còpia per a cada amiga meua i obligar-les a llegir el llibre ho faria sense remordiment. És la lectura més lúcida i assenyada que m'he llegit en anys.
reading all about love and political masculinity back to back was an experience, especially considering how the first 90 pages of this book were dedicated to incels and the manosphere, where the presence of love is null.
overall a very accessible read about the consequences (or better yet, the players) of a phenomenon that the author unfortunately refers only briefly in her conclusion: globalisation and neoliberalism are making new victims, the white-collar (male) workers, whose loss of control – a situation they don't know how to deal with because they never had to deal with it before – pushes them towards authoritarian politics
susanne kaiser does her part with this publication by showing us how, as the title suggests, this resurgence is gendered – a perspective that tends to be less discussed and that made this book such an interesting read
Ein Buch, das einen guten Überblick über die verschiedenen Bewegungen gibt, und wie diese Handeln und wirken. Ich kann es jeder Person empfehlen, die sich kritisch mit Extremismus auseinandersetzen möchte, da insbesondere aus der "Ecke" der polit. Männlichkeit viele neue (und alte, bestehende) Gefahren ausgehen, die wir als Zivilgesellschaft aktiv verhindern müssen.
Ein sehr wichtiges und schockierenden Buch von Susanne Kaiser, die viele Zitate und Vorfälle aufführt, die einem vor Augen führen welche Abgründe das Internet aufweist. Leider fehlt mir eine strengere Lektor*in, da das ganze häufig repetitiv ist, und sie Begriffe mehrmals erklärt und besonders bestimmte Gründe (die enttäuschte Erwartungshaltung mancher Männer eine Frau ,,abzubekommen" und das daraus resultierende ,,entmännlichende" Gefühl) sich wiederholen. Es scheint ihr ein zentrales Anliegen zu sein, aber ich fand die einzelnen Kapitel des Buches meist wenig stringent und auch die Kapiteltitel versprachen anderes als sie dann in diesen schlussendlich behandelte. Das ging sogar so weit dass ich entnervt war, von der Repetition und fehlenden Ausrichtung des Buches und mir einen tiefergehende Untersuchung der ideologischen Hintergründe gewünscht hätte. Also abschließend: gutes Buch, jedoch fehlt eine klarere Struktur, doch gleichen die anderen spannenden Erkenntnisse diese formale Schwäche aus.
3,5 Sterne – eine super spannende und zweifellos wichtige Lektüre, deren Aufbau mich jedoch nicht vollkommen überzeugt hat. Die Kapiteleinteilung hat sich mir nicht entschlossen und die Autorin schien manchmal mehr Assoziationen als einem roten Faden zu folgen. Außerdem war es zuweilen schwierig, hinter den Positionen anderer Autor*innen Kaisers eigene herauszulesen. Habe dennoch einiges gelernt – und wurde um einiges mehr ernüchtert.
Una explicación detallada sobre los emergentes grupos misóginos tienen en común el odio a las mujeres y la reacción contra el feminismo que se enfrenta al patriarcado. Indaga sobre los principales movimientos como los incel, PUA, MGTOW, MRA, redpillers, así como sus relaciones con la alt-right, la religión y el supremacismo blanco. La andrósfera ha desarrollado un mundo misógino, anónimo y desenfrenado en un mundo paralelo online de muy fácil acceso que tiene consecuencias graves en el mundo real, pese a que ha habido ataques donde hubo victimas mortales, no se le califica de terrorismo. Los incel no lo son por ser simplemente vírgenes, sino por culpar de su soledad a las mujeres y a la sociedad, son grupos organizados, que denigran a las mujeres con argumentos pseudocientíficos, las excluyen de las plataformas y buscan venganza. Estos grupos que se retroalimentan entre si, sostienen que la igualdad se ha conseguido hace tiempo debido al enorme éxito del feminismo y las mujeres son las opresoras ahora, se victimizan, a la vez que exigen de las mujeres sus cuerpos, atención y afecto. Estos supuestos derechos que exigen se basan en la tradición, ya sea real o inventada por ellos mismos, guardan su admiración para otros hombres, alimentando la fratria y la homoafectividad, lo cual es aprovechado por partidos de extrema derecha como ya ha pasado. Aunque la idea parece clara desde el titulo (al menos en español) desde la nota de la editorial ya mezcla doctrina TQ/NB, entremezcla intentando confundir como sinónimos sexo y genero, compara la "identidad de genero" con el feminismo, cuando son ideas contrarias, LGB no es TQ, compara descaradamente a S. Beauvoir con J. Butler como si estuviesen de acuerdo cuando es lo opuesto. Iguala a las mujeres con "otras minorías", no somos ninguna minoría, somos el 52% de la población mundial. Agradece al feminismo el haber conseguido derechos para las mujeres pero a la vez le culpa de no haber cumplido sus promesas (cuando esto es por el patriarcado) justificando que las jóvenes estén decepcionadas y se vayan a la extrema derecha, que pueden ser igual de extremistas, o se unan al movimiento de las tradwives, las nuevas generaciones dan derechos y logros sociales por sentado, lo cual es muy peligroso, también justifica que se vuelvan violentos por el #metoo, cuando ya eran un peligro. Menciona juicios de valor sobre la actualidad que parecen demasiado positivos, incluso negacionistas sobre que ya no se espera de las mujeres trabajo domestico gratuito, crianza y dedicación total, cuando sigue siendo así, en los últimos capítulos resulta repetitivo. Se puede rescatar algo leyéndolo con las gafas moradas. "Los privilegios de los hombres siguen existiendo al día de hoy y están profundamente arraigados en las estructuras de nuestra sociedad" "Existe un movimiento de hombres que realmente organizan, ideologizan y procesan culturalmente su misoginia" "A los supremacistas blancos les mueve el miedo a perder su status de superioridad" "La andrósfera es un hervidero de odio contra las mujeres" "El hecho de que los hombres se sientan oprimidos no hace que sus afirmaciones se conviertan en realidad" "La reacción autoritaria es masculina" "Las mujeres económicamente independientes pueden defender su derecho de autodeterminación sexual"