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A Presa

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" Rien n'est plus amer que de voir de surhumains efforts donner si peu de bonheur. Il ne reste qu'une consolation possible : se dire qu'il n'y a pas de bonheur. " Paru pour la première fois en 1938, ce roman aux accents stendhaliens raconte l'ascension sociale puis la chute d'un jeune ambitieux, Jean-Luc Daguerne, que l'amour pour sa belle mènera à sa perte. Sur cette trame éprouvée, Irène Némirovsky fait danser les mots avec humour et se joue brillamment des passions humaines et des cruautés du sort. Mais cette Proie doit pourtant beaucoup aux années folles, à leur énergie tragique, à leurs espoirs brisés. C'est cette course éperdue vers le gouffre qui en fait la modernité.a crear personajes y episodios superiores.»
The Guardian

204 pages, Kindle Edition

First published January 1, 1938

13 people are currently reading
577 people want to read

About the author

Irène Némirovsky

152 books1,804 followers
Irène Némirovsky was born in Kyiv in 1903 into a successful banking family. Trapped in Moscow by the Russian Revolution, she and her family fled first to a village in Finland, and eventually to France, where she attended the Sorbonne.

Irène Némirovsky achieved early success as a writer: her first novel, David Golder, published when she was twenty-six, was a sensation. By 1937 she had published nine further books and David Golder had been made into a film; she and her husband Michel Epstein, a bank executive, moved in fashionable social circles.

When the Germans occupied France in 1940, she moved with her husband and two small daughters, aged 5 and 13, from Paris to the comparative safety of Issy-L’Evêque. It was there that she secretly began writing Suite Française. Though her family had converted to Catholicism, she was arrested on 13 July, 1942, and interned in the concentration camp at Pithiviers. She died in Auschwitz in August of that year. --Penguin Random House

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Community Reviews

5 stars
131 (20%)
4 stars
283 (43%)
3 stars
198 (30%)
2 stars
37 (5%)
1 star
6 (<1%)
Displaying 1 - 30 of 81 reviews
Profile Image for Paula Mota.
1,665 reviews563 followers
March 22, 2022
4,5*

Para conhecer as reacções dos homens, basta a inteligência. Para conhecer as nossas próprias maneiras de reagir, é preciso experiência.

Jean-Luc, o protagonista de “A Presa”, é uma versão masculina de Gladys, a “Jezabel” de Irène Némirovsky, o equivalente em termos de egoísmo, ensimesmamento e frieza de sentimentos, que não se deixa comover nem sequer com a existência de um filho.

Jean-Luc era mais responsável por aquele filho do que qualquer pai o é habitualmente. Desejara que ele nascesse. Tirara-o do bem-aventurado nada, não por um cego movimento de amor, mas porque precisava dele, porque acreditara que aquela criança lhe daria a possibilidade de uma carreira brilhante e riqueza. Era um ser vivo, aquele bebé, aquele embrião: já sofria. “Mas eu não o amo”, pensou Jean-Luc com desespero.

É uma personagem com quem é impossível simpatizar mas de quem não desviamos nunca o olhar para assistir à sua queda, porque ela, num livro intitulado “A Presa”, é inevitável. Enquanto esse momento não chega, observa-se um percurso cheio de altos e baixos, em que Jean-Luc tanto é o predador, a gizar planos pautados pelo calculismo e pela ambição, como é a presa, quando todos os seus propósitos saem frustrados e ele percebe que tudo muda e tudo fica na mesma. Se fazemos planos e Deus se ri, como diz o antigo provérbio ídiche, Jean-Luc, sempre a esbracejar em areias movediças, seria uma piada de mau gosto.

Pensava: “Tem piada. Agora estou a sofrer por causa de tudo aquilo que me faltou toda a vida. A solidão, o frio na alma, tudo o que aguentamos tão facilmente na juventude, tudo o que achamos que nos disciplina, que nos fortifica a vontade agora deixam-me abatido. (...) É a soma de todas as infelicidades que suportei sem dizer nada, sem pestanejar, sem uma única queixa, com os punhos cerrados. (...) Pensava: “Passamos a vida a combater, sem fôlego, desesperados. Achamo-nos vencedores, mas as humilhações, os fracassos, as decepções, os desastres, tudo isso fica dentro de nós, à espera, e um dia, volta à superfície e sufica-nos, como se a fragilidade da criança estivesse de vigia no coração do homem, pronta a vencê-lo, pronta a abatê-lo.”

Jean-Luc Daguerne, proveniente de uma família burguesa caída na miséria, parte para Paris para estudar em condições ainda piores do que em casa, mas alimentado pelo orgulho e pela determinação. Vive-se a crise económica dos anos 30, e o jovem apercebe-se de que não basta ter estudos e força de vontade para vencer, que precisará de contactos de boas famílias para ingressar no mundo a que aspira, o da finança e da política. É então que conhece Édith, filha de um banqueiro, a sua primeira presa.

Aproximara-se dela com tanto amor! Nunca lhe perdoara. Agora achava que era ela a responsável pelo seu profundo desencantamento. Quando a juventude foi repleta, ardente, e o coração teve alimento, está tudo bem, atinge-se um certo equilíbrio interior. Mas ali... Aquele amor tinha sido alterado muito cedo pelo desejo de vingança, o interesse, o calculismo...

“A Presa” é uma lição de vida mas não por moralismo bacoco. Antes porque há crescimentos que só são possíveis através de um profundo desapontamento e de muitos desenganos, os quais, não nos tornando pessoas melhores, tornam-nos no mínimo humanos.

Aquilo que nunca sentira, a ternura profunda e insensata que nem a mulher, nem o filho, nem nenhuma criatura no mundo tinham conseguido despertar dentro de si estava agora a tomar conta dele com uma força assustadora. Pela primeira vez na vida, não desejava nada em troca do sofrimento.
Profile Image for Marta Silva.
299 reviews102 followers
November 27, 2025
4.5 ⭐️
“Acrescentou com brusquidão:
- Sabes? Disraeli dizia, quando já era velho: é difícil manobrar o mundo. É bem verdade…
Jean-Luc sacudiu a cabeça:
- Não acredites nisso… Pelo contrário, é fácil… Os desejos e os sonhos dos homens são-lhes insuflados. O que é terrivelmente difícil de manobrar é a própria pessoa, o nosso próprio coração.”

Traído pela sua ambição e pelos seus sentimentos, neste livro encontramos um homem em declínio, onde a riqueza e o poder não servem de regaste à sua salvação.
Apesar do desagrado desta personagem, foi uma leitura que me cativou bastante!
Profile Image for Carlo Mascellani.
Author 15 books291 followers
September 22, 2020
La gelida scalata sociale di Jean-Luc Daguerne sembra averlo condotto all'apice e aver costruito, attorno a lui, una vita colma di stabilità, benessere e realizzazione? Anche felicità? Solo in apparenza. Solo quando, ormai disilluso, scoprirà come la vita, a volte, possa condurre un uomo dove mai si aspetterebbe, finalmente sfiorerà una felicità insperata, disperata, quasi malata. Ma gli sarà concesso di afferrarla?
Profile Image for Simona.
974 reviews228 followers
January 23, 2025
"Si diceva che non è degno di un uomo essere schiavi dell'amore; eppure doveva lottare contro un'intera parte di sé che si risvegliava, affamata di affetto, che voleva essere alimentata, e di cui si sentiva, con spavento, diventare a sua volta la preda".
Profile Image for piperitapitta.
1,050 reviews465 followers
July 16, 2015
Ritorno a Irène.

C'è un tratto comune in quasi tutti i romanzi di Irène Némirovsky, e me ne accorgo solo ora che dopo parecchio tempo torno a leggerla, che non è solo quello che consente di ripercorrere immediatamente attraverso le vicende dei suoi personaggi i principali avvenimenti della sua breve esistenza, ma anche una scrittura che è sempre febbrile e concitata in cui i pensieri, che si affastellano e si susseguono sovrapponendosi l'un l'altro, a volte con decisione altre con esitazione (e l'uso a volte esagerato dei puntini di sospensione serve a rendere perfettamente l'idea), danno quasi la sensazione di essere stati scritti di getto, senza ripensamenti, come se il passaggio dalla mente dell'autrice al foglio di carta fosse avvenuto attraverso un rapido e ininterrotto fluire, che la mano e la penna non si siano mai dovute fermate per pensare o per costruire, ma che il collegamento tra l'una e le altre fosse avvenuto naturalmente, istintivamente, per dirla usando un termine cinematografico che sarebbe stato caro alla stessa Irène che si era entusiasmata quando aveva capito che il 'cinema' poteva aggiungere valore alla sua scrittura, regalandole immagini suoni e chiaroscuri, in presa diretta.
È un amore tradito e deluso quello di Jean-Luc, l'avvio della storia, che si trasforma in rivalsa e vendetta, che si nutre di ambizione, una vita che il desiderio consuma fino ad assottigliarla e a renderla impermeabile alle emozioni.
C'è calore nella scrittura di Irène Némirovsky, come sempre lucida e affilata, un fuoco che arde non solo nei camini sempre presenti nelle stanze in cui Édith e Jean-Luc si incontrano clandestinamente, ma che brucia soprattutto nell'intimo di Jean-Luc - un moderno Jean Sorel venne definito all'epoca dalla stampa, che contrappose il talento vigoroso, lucido, veramente creativo di Irène Némirovsky allo stile contorto, artificioso, pesante, perfino troppo denso di Jean-Paul Sartre che pubblicava in quello stesso anno «La Nausea» - giovane di grandi ambizioni, avido di successo e di potere, desideroso di afferrare il mondo e di dominarlo unendosi agli intrighi e ai giochi di potere che controllano il mondo della politica e della finanza - «le due mammelle a cui si attacca l'ambizioso», scrive Irène - ma che sembrano invece sempre soltanto sfiorarlo, e per introdursi nei quali è disposto a sacrificare tutto, dalla giovinezza, «perché la giovinezza è un vino pregiato che di solito si beve in un bicchiere da due soldi», all'amore, con un matrimonio rubato, dalla pietà alla lealtà, voltando le spalle all'amicizia; un fuoco che si contrappone a una Parigi, quella del 1933 stordita dall'ebbrezza collettiva e dalla spregiudicatezza, invece quasi sempre bagnata di pioggia e di lacrime, umida e lattiginosa, in cui ci si abbraccia non per amore ma solo per non sentire il gelo che avvolge le anime, in cui si invidia agli altri, ai potenti, quello che non si possiede, ma in cui alla fine, preda di se stessi e della propria aridità e vanità, ci si ritrova da soli a rimpiangere e a invidiare a chi ha nulla per quel poco che possiede, illusi da un sogno che sembrava d'oro e al quale ci si è attaccati con le unghie e con tutte le forze, per accorgersi però che alla fine, sotto le unghie, rimane solo polvere di stelle, e che dietro a quella superficie dorata, dietro a tutto quello scintillio, c'è solo l'illusione di un mondo che da sempre è destinato a ripetersi, e a sgretolarsi, un mondo che è solamente placcato d'oro.

«Siamo della stessa generazione, in fondo. Siamo arrivati troppo tardi.»
«'Al banchetto della vita commensali sfortunati', giunti quando i pasticcini sono finiti e il barman ha messo via lo shaker.»

Profile Image for María Greene F.
1,151 reviews242 followers
March 22, 2021
SÚPER BUENO el libro pero, al igual que con "El baile", no puedo ponerle tantas estrellas porque a mí no me gustó tanto. Es simplemente demasiado cruel para mí, y me dio todo mucha pena.

Los temas son interesantes, en todo caso, el verdadero significado de la vida (de haber uno), el amor, la ambición, y todo abrazado de cierto clima principios siglo XX, misterioso, duro y conmovedor. Pero... mi corazón es muy sensible para estos vaivenes. Es que me dieron pena todos, los "malos", los "buenos", y todos los de entremedio. Quizá andaba sensible o qué sé yo.

Muy fácil de leer eso sí, y la pluma de la Nemirovsky siempre maravillosa.

UPDATE: Ahora que escribí del libro, me doy cuenta de que en realidad me gustó bastante, lo que pasa es que estuve enojada con la autora la mayor parte del tiempo, jajaja. Así que cuatro estrellas, muy merecidas.


Unas pocas citas que destaqué:

1.
Había vuelto a coger el libro. En ese momento parecía casi contento. Era uno de esos hombre que sólo se sienten cómodos en la abstracción, la meditación, las especulaciones de la mente. La lectura le proporcionaba lo que a otros les da el alcohol: el olvido de la vida.


2.
- Es Cottu, ¿verdad? - exclamó -. ¡Ah, debería haberlo imaginado! Un hombre al que saqué de la nada... ¡Un hombre que me lo debe todo! ¡Cottu! ¡El muy canalla! Él... Eso me duele...

Y realmente parecía romperle el corazón. A Jean-Luc le asombraba el tenaz idealismo del ser humano. ¿Había algo más natural que ser traicionado por alguien que te debía agradecimiento? Empezaba a comprender que la injusticia del mundo sólo nos parece insoportable cuando nos afecta a nosotros mismos.


3.
- Muchacho, ¿conoces las amargas palabras de un gran escritor inglés? "Lo trágico de la vejez no es que uno sea viejo, sino que sigue siendo joven".
Profile Image for Bruno Carriço.
201 reviews16 followers
October 20, 2024
Ainda não consegui não gostar de um livro de Némirovsky. Nem um detestável protagonista, como já acontecera em "Jezabel", contribui para esse resultado. A prosa da autora é sempre envolvente, as tensões interiores sempre bem presentes e a narrativa desenrola-se sem percalço, com a mesma subtileza com que vai deixando preciosas mensagens.
Profile Image for Cristina.
481 reviews75 followers
October 5, 2018
Quizá un 4,5 (algo me falla para las 5 estrellas).
La evolución del personaje, el descubrimiento de sí mismo, de la vida, del conjunto de sus acciones y de lo válido o no de estas; el retrato de una sociedad a las puertas del desastre que llevo a la guerra; una forma de contar momentos determinantes que a veces ponen la piel de gallina... Todo esto hace de este libro otra de las magníficas piezas de la autora.

Me he propuesto leer poco a poco todas sus novelas y cómo estoy disfrutando con ello. Maravillosa aventura.
Profile Image for Maria.
175 reviews9 followers
October 24, 2021

Una historia triste que hace reflexionar sobre muchas cosas
Profile Image for Isabel.
203 reviews12 followers
October 18, 2024

Com uma prosa muito elegante, Némiroskvy, faz um retrato incisivo das tensões políticas e morais da França pré-Segunda Guerra Mundial, explorando a corrupção e a ambição através de um protagonista complexo e moralmente questionável.
De notar a complexidade moral dos personagens. Jean-Luc Daguerne é um protagonista tipo anti-herói. É ambicioso, manipulador e calculista, deixando-nos em constante questionamento sobre a sua ética.
Némirovsky, constrói aqui uma narrativa que reflete o desencanto da época com o sistema político e as elites.
A prosa é magnífica e capta com nitidez as subtilezas da política e do ser humano.
Gostei sobretudo da escrita, que achei magnífica.
Profile Image for Kovalsky.
349 reviews36 followers
December 17, 2023
Non c'è niente da fare: ogni volta che leggo un libro di Irène Némirovsky torno a chiedermi come diavolo abbia fatto a scrivere i libri che ha scritto, ma soprattutto da dove abbia tirato fuori tutti i suoi personaggi, così tanto ben caratterizzati e definiti.
Questa donna deve aver conosciuto a meraviglia gli uomini, le donne, le persone in genere, altrimenti non mi spiego come faccia a dipingerli in maniera tanto accorta e precisa. Personaggi di cui non conosciamo quasi mai le fattezze fisiche, eppure sappiamo tutto ciò che è celato nella loro mente o che cercano di far sprofondare nel buio dell'anima. Di personaggi letterari indimenticabili ce ne sono tantissimi, ma quelli della Némirovsky hanno qualcosa in più, sempre. Sono straordinariamente veri, reali, concreti. Pare di conoscerli personalmente. E purtroppo non sono quasi mai personaggi positivi, anzi, la loro concretezza è tale proprio perché non mostrano quasi mai un animo sul serio nobile. La loro bontà è di facciata, il loro altruismo interessato, i loro sentimenti fugaci o troppo cruenti, irrazionali. Odiano, ordiscono tradimenti e macchinazioni, ingannano, sono egoisti, arrivisti, cinici, crudeli.
Eppure non riusciamo a odiarli, anzi, proviamo per loro compassione, capiamo le loro difficoltà, i loro drammi esistenziali, perché sappiamo che la cattiveria che arrivano a usare contro l'altro è la stessa cattiveria che hanno subito da bambini, in società, nella vita in generale. Così è per Jean Luc, il protagonista de La preda. Un uomo che scopre la capacità di amare quando ormai è troppo tardi, quando ha già sacrificato tutto, coscientemente e con ferma volontà, per rincorrere la carriera politica, la ricchezza, il riconoscimento sociale.
Il finale è intuibile, ma quando arriva, improvviso come uno schiaffo, fa comunque male.
Mitica Irène, con la sua Parigi decadente e disillusa, con la sua impietosa descrizione di una società che continua a perdere stima di sé, ma anche con descrizioni crepuscolari che fanno stringere il cuore e allo stesso tempo fanno sognare tutti coloro che trovano nella stagione autunnale un conforto dolceamaro, uno stato d'animo intriso di languore rassicurante.
Cosa dire ancora? Un'ennesima perla da leggere e custodire per sempre fra le memorie letterarie di una vita.
Profile Image for Jules.
32 reviews23 followers
Read
September 6, 2016
La pasión por obtener el éxito y el poder, hasta convertir a la persona en un espantapájaros, abandonado en un campo estéril y consumido por la única obsesión de ser amado una sola vez antes de su caída definitiva. Quien siembra intrigas y desamor recogerá su amargo fruto.
Profile Image for Zai.
1,007 reviews25 followers
June 19, 2025
Me ha gustado mucho esta novela de Nemirovsky, esto no es ninguna sorpresa si leéis mis reseñas, porque es una autora que me gusta mucho y he leido bastantes de sus novelas pero aún me quedan y su estilo narrativo es sencillo pero consigue atraparte en la historia.

En esta ocasión nos narra la historia de Jean-Luc Daguerne, un joven de orígenes modestos, ambicioso que quiere lograr convertirse en un hombre rico y poderoso, para ello se casa con Edith Sarlat, la hija de un banquero, ya que cree que con la ayuda de su suegro podrá introducirse en el mundo de la política. Pero ese mundo no es lo que esperaba, es todo mentiras y falsedades y para sobrevivir en él, Jean-Luc, suprime sus deseos de amor y amistad.

Pero con el paso de los años, esos deseos regresan con fuerza, y Jean-Luc se va a enamorar de quién menos le conviene, alguién que no le corresponde....

El final no me lo esperaba, me ha parecido bastante amargo, me esperaba algo más amable por parte de la autora.
Profile Image for Giada.
20 reviews
October 9, 2021
“Era ambizione, quel desiderio legittimo di dire «Io», di contare qualcosa nel mondo? Un essere umano nasce con i denti, le unghie e i muscoli. Ha bisogno di afferrare. Ha bisogno di mordere e di mangiare”
Profile Image for Patrizia.
536 reviews164 followers
August 1, 2013
Ancora un personaggio alla ricerca ossessiva di una felicità individuata nella ricchezza e nel successo. Una vita ai margini, all'ombra del potere, destinata a essere risucchiata da quell'ombra. Anche l'amore non è che illusione, passione che si esaurisce se corrisposta, rovina e disincanto.
Profile Image for Sandra.
79 reviews8 followers
February 18, 2018
La lotta per il riscatto sociale , a quale prezzo poi la vita ne presenta il conto .
Profile Image for Inês Gomes.
Author 10 books10 followers
January 5, 2024
Uma viagem à França dos anos 30.
Um jovem modesto mas ambicioso enfrenta o universo político de Paris com a intenção de conquistar um lugar na sociedade.
O amor é o seu calcanhar de Aquiles. Ainda muito jovem sofre uma desilusão o que o torna num homem frio e calculista. Passados anos é de novo o amor que o condena.
Profile Image for José.
400 reviews39 followers
July 6, 2018
La historia de un hombre ávido de gloria que por ansiar lo más mísero acaba en desgracia.
Profile Image for Antonietta Florio.
85 reviews5 followers
February 10, 2021
«Per vivere, per finire gli studi senza un aiuto, senza chiedere niente a un padre debole, malato, in rovina, aveva lavorato veramente oltre il limite delle sue forze. Aveva lavato automobili, tradotto romanzi polizieschi in due notti, dato lezioni per un compenso da fame, conquistato faticosamente, nella più completa penuria materiale, il diritto di essere libero e responsabile delle proprie azioni, l’orgoglio di dire a se stesso che poiché i suoi non gli davano niente non avevano il diritto di chiedergli niente, e che lui poteva plasmare la sua vita come meglio credeva, senza aspettare il consiglio né l’aiuto di nessuno. Ma, di quella vita, sarebbe stato il solo padrone!» (I. Némirovsky, La preda)
Jean-Luc Daguerne, protagonista de La preda di Irène Némirovsky, è un ragazzo orfano di madre. Cresciuto in collegio, freddo e disinibito, è al centro dei pensieri del padre Laurent, che in punto di morte e staccato ormai dai beni materiali e i problemi ad essi connessi – siamo infatti alla fine del 1932, al principio della crisi economica -, si perde nelle sue elucubrazioni. In quei pensieri così tetri e che proprio per questo riflettono la dura realtà, l’anziano si chiede:

«Che cosa sono io per lui? Che cosa posso dargli? Niente, proprio niente. Da due anni non sono neppure in grado di pagargli gli studi, neppure di garantirgli il pane. Che cosa fa? Come vive? Lui non lo dice, e io ho paura a chiederlo… Ho paura di scoprire che è infelice, che manca del necessario, paura di saperlo, perché come potrei aiutarlo?»

La disperazione economica – come si vede – è soltanto un velo, dietro il quale si cela il vero volto della sua angoscia: il timore che Jean-Luc sia privo della felicità che dovrebbe colorare l’esistenza dei giovani e che, dunque, «la libertà ha valore solo se sospirata, desiderata ardentemente, ma così, offerta in regalo, ha altri nomi: abbandono, solitudine…».

Eppure, se è vero che “la felicità bisogna guadagnarsela“, non è meno vero che a quell’epoca essa appare come un mero concetto, una pura utopia, qualcosa che aveva a che fare solo con la letteratura, con l’appagamento derivante dallo sfogliare le pagine di un libro antico, atterrando su un mondo altro, differente, parallelo a questo. Ma non è il momento di sognare. L’unica cosa che si può fare è stare al passo con i tempi e all’epoca ciò significa lottare, sfuggire al fallimento, trovare un proprio spazio, seppure piccolo, nell’immensità e nella turpitudine degli ambienti della politica e della finanza.

È la dura legge della sopravvivenza, è il munus che Jean-Luc non può impedirsi di seguire, poiché non è esente dal fronteggiare i gravosi problemi economici. E da questo momento in poi «la mia anima, come una nave nella burrasca, è trascinata verso ignoti abissi». L’abisso, tuttavia, ha una sede: il potere e per conquistarlo è necessario agire in maniera impassibile, senza tradire la benché emozione. Conquistare il potere significa altresì svuotarsi di emozioni, inaridire il cuore, privarsi del solo, caloroso affetto che è il motore per affrontare la buona e la cattiva sorte: la famiglia.

Jean-Luc Daguerne avrà una famiglia: sposerà Edith Sarlat, figlia di un ricco banchiere, questa gli darà un figlio, ma né l’una né l’altro sono il risultato dell’amore. Le nozze sono, al contrario, un cavillo presente nella lista delle sue ambizioni, le stesse che la maggior parte dei ragazzi della sua età non osano confessare nemmeno a se stessi: passione per la politica, il desiderio ardente e implacabile di fare carriera. Tuttavia, per entrare in quel mondo bisogna avere un appiglio, abbassarsi, scendere a compromessi e talvolta (s)vendersi, ma prima ancora sono condizioni necessarie e inemendabili la fiducia in se stessi, una buona dose di coraggio e soprattutto la conoscenza delle regole del gioco:

«Quello che bisognava inseguire non era tanto il denaro quanto un certo mondo, vicino al potere, o che il potere ce l’aveva in mano… Bisognava conoscere intimamente gli uomini che lo costituivano. Bisognava conoscerli così bene da veder scomparire il ruolo che avevano nella società dietro volti semplicemente umani. Bisognava vederli da vicino, nei loro momenti di relax, di fragilità, per imparare le regole del gioco, per riuscire ad abbattere le prime barriere, per imparare a servirsi di loro […]»

Dedito all’azione piuttosto che all’illusione dei sogni, Jean-Luc si fa spazio “con le unghie e con i denti” nel torbido e algido mondo della politica. Rinuncia alla vita stessa pur di occupare, un giorno, una posizione rispettabile, raggiungere la vetta da cui sgorgano tutti i beni della vita. Se da un lato il denaro è quanto più vi è di effimero nella vita, dall’altro è l’unica cosa il cui possesso può salvare dalla povertà, dall’umiliazione, è – come crede lo stesso Daguerne – “la soddisfazione di sentire finalmente la vita docile sotto le mie dita”.

Eppure, arriva il momento in cui la freddezza e il calcolo, quali conseguenza di ambizioni ciclopiche, lasciano il posto alla tenerezza che inonda l’anima della gioventù, l’amarezza di sentirsi, o di essere addirittura, una nullità, la consapevolezza che “il successo diventa una parte di te, ma non dà la felicità”, che “l’ambizione serve solo ad affermare il proprio valore”, avviando di fatto un conflitto fra ciò che è giusto e ciò che è necessario, fra interiorità ed esteriorità, fra apparenza ed essenza. È, en bref, il momento della resa dei conti. Il predatore diventa vittima, il desiderio di primeggiare cede il posto a un’irrefrenabile brama di calma e «fu […] la confessione della propria infelicità e la profonda pace che lo invase, a far nascere in lui l’amore».

Jean-Luc Daguerne si arrende, dunque. È il trionfo amaro della solitudine e ancor di più della miseria morale. Ormai avvezzo a muoversi e muovere gli altri come pedine su di una scacchiera, il giovane si accorge che i giochi di potere non funzionano con il cuore di una donna. E il dolore che Marie le causerà sarà tanto intenso quanto insopportabile, sarà un voltarsi indietro per comprendere che il vero fallimento consiste nel rinunciare ai sogni di gioventù, nella rassegnazione commista alla compunzione, nel mettere a tacere i desideri del cuore e scoprire che la difficoltà non risiede “nel governare il mondo, ma noi stessi”.

Insomma, quello di Irène Némirovsky è un inno all’amore, in primis verso se stessi, un appello a seguire i propri sogni, a non sradicare dalla propria anima la genuinità e la purezza della voglia di dare e ricevere amore e affetto. È sì giusto e normale avere delle ambizioni, ma è altrettanto giusto evitare che quelle diventino una ragione di vita, in nome delle quali tutto il resto perde d’importanza e scompare.

© Antonietta Florio

Profile Image for Dafne.
238 reviews38 followers
January 10, 2021
Pubblicato per la prima volta nel 1938, La preda – in poche parole – racconta la scalata e la caduta di un borghese di provincia, tradito dalla sua brama di potere e dal suo desiderio d'amore.
Siamo in Francia nell'autunno del 1933, Jean Luc Daguerne, giovane ragazzo dall'ambizione sfrenata che appartiene ad una famiglia borghese decaduta, abita con la propria famiglia in una casa alla periferia di Parigi; questa realtà le sta stretta e vuole conquistare a tutti i costi il proprio posto nel mondo per liberarsi della sua povertà. Per tutta la vita ha sempre sognato di entrare a far parte del mondo del potere fatto di denaro, potere e successo.
Una volta arrivato nella capitale francese conquista Edith, l'unica figlia del banchiere Sarlat. Quando scopre che Edith gli tace di essere già promessa in sposa ad un altro Jean Luc decide di vendicarsi del tradimento subito: sarà proprio lei il mezzo per realizzare il suo sogno; la mette incinta costringendo il padre a dargliela in moglie. Un matrimonio che molto presto va a rotoli; Jean Luc, infatti, non prova nessun affetto né per la moglie né per il figlio che rappresentano solo una tappa del suo piano per arrivare a realizzare l'unica cosa che conta per lui nella vita: la conquista del potere. Grazie a questo matrimonio di comodo riesce a conoscere le persone giuste che possono fargli realizzare il suo sogno tanto agognato. Infatti conosce un uomo del governo, Calixte-Langon di cui diventa un uomo di fiducia e grazie al quale inizia l'ascesa in politica con la promessa di una brillante carriera parlamentare. Pur di realizzare il suo sogno di successo Jean Luc sacrifica la sua giovinezza, calpesta i sentimenti di chi gli sta vicino, cattura nella sua rete più di una preda e accetta di essere umiliato, di mentire, adulare, fare il doppio gioco inaridendo il suo cuore per poter affrontare meglio “un mondo di imbroglioni e sgualdrine”; ma agendo così si ritrova a trent'anni già vecchio e con il cuore inaridito.
Si sa la corda la puoi tirare fino a quando non si spezza e proprio questo accade a Jean Luc. La sua arroganza, il suo cinismo verranno puniti proprio a causa di quello che lui aveva sempre disdegnato di più nella sua esistenza: l'amore per una donna, trasformandosi lui stesso da predatore a preda.

Anche ne La preda la Némirovsky conferma le sue capacità di grande conoscitrice dell'animo umano, in tutte le sue sfumature; anche stavolta l'autrice affonda la penna come un bisturi delineando con lucidità e precisione sentimenti – spesso spietati – dei personaggi che animano i suoi romanzi (è una delle cose che mi piace di più di quest'autrice). Ho percepito (soprattutto nella prima parte) una scrittura rapida, veloce, asciutta quasi febbrile e concitata come a riflettere i pensieri e il desiderio frenetico del protagonista di realizzarsi a tutti i costi.
Un romanzo dalla trama avvincente ma abbastanza scontata, dalla narrazione scorrevole, dallo stile come sempre ricco, articolato e incisivo grazie al quale l'autrice con la sua scrittura cristallina, lucida e graffiante descrive in maniera coinvolgente la società parigina degli anni Trenta mettendone su carta tutti i difetti, le ipocrisie e i complotti; con un protagonista Jean Luc non proprio simpatico, con cui non sono riuscita ad simpatizzare. Sin dall'inizio mi ha ricordato sia Julien Sorel, per la sua volontà di emergere e scalare la società francese sia quel “simpaticone” di Bel-ami.
Jean Luc è un ragazzo egocentrico, egoista, cinico, testardo, spietato e anche crudele, un calcolatore insensibile, ossessionato sempre e solo dalla ricerca di una felicità legata unicamente alla ricchezza e al successo e pur di realizzarla è capace di mettere in pericolo la vita della moglie e del figlio.
Per tutto il romanzo assistiamo al suo rincorrere, al suo affannarsi tra mille sotterfugi e ricatti per qualcosa senza che abbia il tempo di guardarsi dentro.
Quando finalmente riesce a soddisfare la sua brama di successo scopre però che lungo la strada ha perso le cose essenziali della vita, quali la gioventù e l'amore ;ma ahimè una persona così cinica ed egoista come lui è incapace di amare qualcuno che non sia se stesso. Quando si accorge di essere innamorato secondo me rivela tutto il suo egoismo ed egocentrismo; infatti si innamora proprio dell'unica donna che non può avere e che non cade nella sua rete. Il suo è un amore malato anzi opprimente perché pur sapendo che lei è innamorata di un altro la vuole a tutti i costi (anche in maniera un po' troppo ossessiva secondo me); poiché crede che solo tra le braccia di lei potrà trovare un luogo di pace che gli permette di stare bene con se stesso e non gli importa nulla di quello che pensa o provi la persona “amata”.

Il romanzo dall'inizio alla fine è pervaso da un'atmosfera cupa e desolata, riflessa anche nel tempo meteorologico descritto quasi sempre uggioso, che ci fa percepire che qualcosa di inaspettato accadrà al protagonista; come se l'autrice ci voglia far capire che nonostante tutto al destino non si scappa.

Per la prima volta si sentiva padrone della sua vita; sentiva di averla portata al punto in cui era il destino a dover fare i conti con lui, con la sua volontà!... Doveva difendere quella vita da tutti gli spietati nemici che volevano impossessarsene, dalla povertà, dall'umiliazione, dallo sconforto, difenderla dagli altri e da se stesso.

Profile Image for Aurora Giulioni.
72 reviews3 followers
April 13, 2024
Usare la piu magistrale grazia per raccontare la catastrofe dell’animo umano?
Irène Némirovsky lo fa così bene che mi sono sentita una “preda” anche io di questo romanzo.
Profile Image for Pascale.
1,366 reviews66 followers
January 9, 2019
Not quite as strong or complex as "Le Maitre des âmes" which it resembles in many ways, but well constructed and beautifully written. The main theme is once again the devastating effect of ambition on a young man, here Jean-Luc Daguerne, the son of a mediocre architect. At the beginning of the book, Jean-Luc is so sincerely in love with Edith Sarlat, the daughter of a wealthy banker, that he refrains from sleeping with her until he is in a position to ask for her hand in marriage. However, when he hears that Edith, after all her promises, has gotten engaged to a young man from her own milieu, he wastes no time in seducing her and making her pregnant, hoping his father-in-law will be forced to accept him. But things misfire spectacularly because first Sarlat keeps the young couple on a tight leash, and second he commits suicide, leaving nothing but debts. Jean-Luc decides to try his luck as the personal secretary of a leading politician whose career could well sink in the wake of the Sarlat scandal. Instead of accepting a small bribe to help topple Calixte Langon, Jean-Luc plays the waiting game, even though his sick wife and baby son on the one hand, and his childhood friend Serge Dourdan are badly in need of money at this stage. Jean-Luc's gamble pays off and his career takes off as Langon's star rises again, but the rot has set in: jean-Luc and Edith have grown to hate and despise each other, and the more successful Jean-Luc gets, the less satisfied he is with life. In desperation, he starts an affair with Dourdan's mistress Marie while Dourdan is in prison for fraud, and gradually falls madly in love with this withdrawn but dignified little lady who is a million miles from the kind of women he lusted after when he was young. When he finds out that Edith is sleeping with Langon, he grants her a divorce, not so much in the hope of securing Langon's gratitude as to get rid of her and the memory of his failed dreams. Jean-Luc's downward spiral then becomes inevitable: his futile attempts to keep Marie from following Dourdan to South America and his half-hearted electoral campaign leave him more lonely and jaded than before. In a rather melodramatic final scene he blows his brains while his younger brother José, just as hungry for success as he was at his age, comes to ask for his advice. As in "Le maitre des âmes" Némirovsky excels at presenting without judgement a somewhat Faustian character who can never find in the outward manifestations of success the happiness he believes he is entitled to. Némirosky hints that Jean-Luc's immoral behavior is partly the result of the economic crisis post 1929. Jean-Luc's conviction that he will never get a break if he plays by the rules is largely accurate, but beyond that, Jean-Luc is, like Rastignac and Julien Sorel, a study in the hopeless pursuit of happiness through women, money and power. Ironically, of course, it is in his giving up of the fight that Jean-Luc proves himself worthy of the prize.
Profile Image for Cami.
78 reviews36 followers
December 12, 2015
"Ti darò tanto amore" disse lui, e nel pronunciare quelle parole proruppe finalmente in lacrime, lacrime di vergogna.

Un romanzo di una pesantezza emotiva eccessiva anche per Némirovsky che, ancora una volta, mi convince della sua bravura. In genere tendo a pensare alle sue opere con un senso di enigmaticità, che non compare in questo caso. La Preda è un'opera di banalissima attualità. E' uno dei giudizi più abusati riferiti ad un libro, ma è così.

Inizialmente viene presentata la famiglia Daguerne, come se fosse la protagonista del romanzo, ma, in realtà, essa è un piccolo accenno di valori in stato terminale. Il protagonista, Jean-Luc, è ben altro da un semplice figlio di una famiglia borghese decaduta in seguito alla crisi del '29. E' un ambizioso, potremmo dire spietato ambizioso. E' schivo, taciturno e disinteressato.

La casa dei Daguerne, decaduta anch'essa, è descritta come "la cappella di un cimitero" e, pertanto, fonte di disagio e di irrequietezza per Jean-Luc. Non a caso il suo posto preferito è la finestra, dove si concentra sempre lo sconfinamento dei suoi pensieri, il barlume di una soluzione positiva alla situazione corrente.

Il romanzo è diviso in due parti: gli sforzi per il successo di Jean-Luc nella prima; Jean-Luc dopo il successo, nella seconda.

Per quanto questa divisione sembri mettere in risalto un cambiamento tematico, il filo conduttore resta lo stesso: l'ambizione. Tutto il romanzo ne è pervaso: è una presenza indecente, scomoda, disgustosa, che si serve degli uomini, delle donne, degli affetti, del tempo. L'ambizione sembra un tratto genetico e, oltretutto, logorante. Ma quando Jean-Luc avrà accontentato questa brama di risollevarsi dalla sua condizione di borghese decaduto, capirà che la perdita delle cose essenziali è l'ennesima causa di un logorio semmai più violento ancora.

Avevo premeditato il finale già dall'inizio (che non ripeterò qui), ma non sono riuscito a non sorprendermi per la ridicolaggine del personaggio di Jean-Luc. Dall'inizio alla fine. Anche l'apparente banalità tematica, viene svolta in maniera equilibrata e intellegibile, tanto da lasciare addosso un senso di fastidio e di compassione - se non pietà - per una gioventù bruciata.
Profile Image for Claudia Tonin.
Author 10 books12 followers
February 17, 2013
Irène Némirovsky in questo romanzo ci regala un personaggio indimenticabile: JeanLuc Daguerne. Per questo giovane uomo proveremo una gamma di sentimenti contrastanti, dall’affetto al disprezzo, dalla vicinanza alla pietà.
Come non riconoscersi, in questi tempi, nella voglia di riscatto di questo giovane laureato che sgomita per trovare un posto nella società parigina, post crisi del ’29?
Come non condividere la sua determinazione mentre cerca di farla pagare alla sua fidanzata che ha preferito un ricco rampollo rispetto al suo amore e alla sua devozione?
Si rabbrividisce mentre quest’anima pervasa di entusiasmo, si trasforma in un gelido calcolatore capace di mettere a repentaglio la vita della moglie e del figlio, pur di avere successo.
La caducità dei successi umani, ma anche degli affetti, l’incomprensione assoluta tra generazioni, tra classi sociali. Lo sguardo spietato e veritiero di Irène Némirovsky è come un faro che illumina la notte delle miserie umane mostrandone ogni sfaccettatura.
L’immagine del gruppo di uomini maturi che appartengono alla stessa razza e impediscono qualsiasi ingresso o modifica del sistema, a chi non appartiene alla loro cerchia, ci appare in una lucida constatazione dello stato delle cose.
La passione, le passioni sono ancora una volta i personaggi principali della sua storia e il contesto, di incredibile attualità, coinvolge fino in fondo il lettore.
L’impossibilità di amare e di smettere di amare conducono al finale, inevitabile, che ci mostra ancora una volta, come sia misurata e onesta l’autrice nei confronti del lettore, senza false speranze e senza buonismi fuori luogo, la tragedia ci aspetta all’orizzonte.
Profile Image for Teresa.
352 reviews119 followers
February 2, 2014
You can never get disappointed by Némirovsky because, in my opinion, she writes in the most beautiful way (and also, in the most beautiful French). This was her first novel, and it kind of shows. The main character is very well developed, how he eats his heart up and becomes pure ambition, and it can be quite horrifying. However, the other characters, especially the two main female characters Édith and Marie, could have been deeper. I was very curious about Marie, why she was just lying around, living in a miserable flat letting Jean Luc in and out, being so weak... I did understand why he fell for her, but why she was also so... lifeless and all. And also, this book talks about a poor unknown guy trying to make it to the top, but there's no way he will belong, and I wish Némirovsky would have been more explicit with this. For a more accomplished book by the same author and a similar theme: Le Maître des âmes.
Profile Image for Deborah.
101 reviews6 followers
June 28, 2013
Bellissimo come tutti i libri della Nemirovsky, una storia che potrebbe accadere ai nostri giorni, un finale molto triste
Profile Image for Cinthia.
7 reviews4 followers
January 7, 2017
Un relato fantástico de la ambición, la falta de escrúpulos y cómo una circunstancia puede cambiar la perspectiva. Irène Némirovsky no decepciona.
Profile Image for Gresi e i suoi Sogni d'inchiostro .
698 reviews14 followers
March 7, 2020
La libertà ha valore solo se sospirata, desiderata ardentemente, ma così offerta in regalo, ha altri nomi: abbandono, solitudine …



Alcuni giorni dopo da una lettura nèmirovskiana e un romanzo di narrativa contemporanea, fui invitata a visitare un posto bellissimo ancora lontano dalla morsa hitleriana francese, ma mi trovai comunque di fronte allo stesso spettacolo visto in altri romanzi dell’autrice precedentemente pubblicati. Non si trattò di una di quelle tipiche visite guidate: come un ospite, fui lasciata libera di visitare, senza alcuna scorta o sforzo sovrumano, i luoghi di interesse, particolarmente con chi sarebbe stato al centro dei miei pensieri, e scrivere e riferire ciò che mi ha attanagliato e riportato come meglio mi aggrava. L’unico elemento comune, fra questa opera e quelle recentemente lette, alla fine consistette nel salvaguardare l’interezza delle loro anime, prendendo delle misure che mi hanno letteralmente conquistato e sbalordita. Alcune tematiche, parecchie care all’autrice, risposero alle mie esigenze, spiegando la storia, le dottrine e il metodo gestionale. Il modo per cui è stata raccontata La preda è stato particolarmente gentile e franco, completamente privo di quel tono propagandistico che tanto spesso si trova in letteratura. Più che “gridare” alla società ciò che ci impedisce di essere completamente liberi, i romanzi nèmirovskiani ci inducono a riflettere e comprendere i motivi per cui i suoi romanzi, lei stessa, fu conquistata da certe ideologie. La differenza sta nel modo per come l’autrice descrive: riflessioni intimistiche, morali, sensibili ed emotivamente forti che agognano una libertà senza limiti. Sfuggire dalla monotonia, volgendo le spalle ad un mondo così oppressivo e soffocante, sospeso come una sorta di momento idilliaco.

Eppure, ciò che amo profondamente dell’autrice è il suo << non tirarsi mai indietro, nemmeno quando tutto sembrava perduto >>. Gli individui non si muovono mediante dottrine esatte, né hanno bisogno di manuali di regole codificate che ci facciano comprendere ciò che li circonda. Se poi si ha la certezza di poter condividerle con una persona cara, che si ama profondamente e con cui si desidera trascorrere il resto della propria vita, dimenticando quel tempo in cui tutto era lento, noioso, monotono, un covo da cui rifugiarsi è certamente una prospettiva alquanto allettante per nascondersi dalle stesse tenebre, dal trambusto di un mondo che possa donarci conforto e oblio. Il coraggio e l’orgoglio dovrebbero spronarci a rendere queste fantasticherie reali, ma cosa fare quando non c’è niente che ci soddisfa o aggrava come desideriamo?

Scritto con autentico lirismo, una parsimonia nei dettagli e nello scandagliare i sentimenti umani, La preda ci rivela come di disagi morali e fisici l’uomo spesso incorre nel salvaguardare la sua esistenza. Sebbene di disagi non ne mancano, e il titolo è un riferimento silenzioso e discreto nel farci un’idea chiara sulla vita stessa dell’autrice tant’è che il suo Jean Luc Daguerne mi è sembrato di toccarlo. E l’autrice è stata piuttosto brava a non inserire qualcosa che molti avrebbero potuto definire irrilevanti, in cui è possibile cogliere una certa drammaticità che sedimenta nell’animo, ma una certa serenità e tranquillità spirituale che non scorgevo da qualche tempo. E l’autrice, la sua vita, il suo sentirsi viva da morta, così netta e onnipresente c’è ne ben poca.  A tal proposito ho letto questo romanzo con destabilizzazione, una certa malinconia, una certa nostalgia del passato. Jean Luc Dague, il protagonista, è l’incarnazione perfetta di due dogmi temporali – passato e presente – che lontani da un’idea di scompiglio o repressione si aggrappano a speranze o illusioni che dissolti nella nebbia sono ombre effimere inconstistenti privi di sangue e sostanze. Si tratta di un mondo immaginario in cui l’autrice fu padrona e regina, sovrana di una città completamente disintegrata, sprofondata lentamente, in mezzo a città di fumo e nebbia che ritornano dal nulla, in un caos cosmico che ha spezzato via ogni cosa. Le immagini di tutto questo mi rimasero così impresse che, per quanto ascoltavo, mi feci contagiare dalle sue ansie e dalle sue paure, così impossibilitato a sfuggire allo sguardo cavo e minaccioso di un disegno divino crudele ed egoista.  Come ottenere le proprie ambizioni?

Irène Nèmirovsky si interroga sul significato nascosto che celano queste parole, dando vita dal nulla un sogno di sangue, gloria, pianti, sorrisi che ha tenuto chiunque immobili, incollati alle pagine di una storia che è lo squarcio di vita dell’autrice. Un piccolo universo raccolto e gentile, che in un brusco istante si è raccolto attorno a me. Jean Luc Dague era un ragazzo attanagliato da un passato turbolento e drammatico che, quando cominciò a parlare, sembrava attingesse da un pozzo di forza non intaccato dall’età o dal passato. La mancanza d’affetto, le poche cure e attenzioni, riservate invece ad una donna che avrebbe dovuto fargli incorrere la felicità, indebolirono la sua anima drasticamente. E da qui, il suo ruolo di pedina di una scacchiersa le cui vicende, così colorate, sofisticate, intime e progressiste adornano un’anima arida, quasi intoccabile. Opera da cui è trasparita un non so che di magico, riservato, fine, triste, diverso che lasciano un certo spazio alle vicissitudini di un giovane curioso ma infelice.

Un marasma di pensieri, vicende consegnate da lungo tempo ai più oscuri recessi della mente, che presero forma dalle crepe del suo cuore, con immagini non particolarmente importanti ma che saltano agli occhi.



Per poter dare un nome all’amore, una forma visibile, bisogna prima accoglierlo nel nostro cuore.
Profile Image for Laura Seoane.
54 reviews
February 7, 2025
Me gusta el estilo y el tono crítico de la novela. Me ha dejado un poco fría porque es difícil empatizar con un protagonista insensible, desclasado, hipócrita, profundamente misógino y con muy poquito (o ninguno) arco de redención. A pesar de ello, es muy interesante cómo se desarrollan los personajes, su deseos y su visión de la felicidad dentro de un contexto convulso, que ofrece pocas oportunidades, y rodeados de relaciones frívolas e interesadas.

Deseando leer "El baile", que sospecho que irá más conmigo.
Displaying 1 - 30 of 81 reviews

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