REENCONTRO, PRIMEIRO AMOR E SEGUNDA CHANCE + CRIANÇA FOFA
Alessandra Andrade é uma pessoa sensata, na maior parte do tempo. Aos trinta e três anos, mãe e escritora de sucesso, ela tem uma regra rígida de não usar as pessoas da sua vida como inspiração para os seus livros. Menos dessa vez. Dessa vez, ela escreveu sobre Íris. Agora sua ex-namorada está de volta, com uma cópia do livro em mãos e um “precisamos conversar” afiado na ponta da língua.
A vida de Íris Menezes não está do jeito que ela queria. Em meio a relacionamentos frustrados e um emprego que mal tolera, a designer de interiores só quer um final feliz como nos romances que ama ler. Ao invés disso, é forçada a se lembrar do “felizes para sempre” que jogou pela janela anos atrás ao se reconhecer nas páginas de um livro escrito pela sua autora preferida.
Dez anos depois de um término doloroso, apesar de se manter fã secreta de tudo o que a Alessandra faz, Íris ainda não está pronta para enfrentá-la. Sua melhor amiga de infância e primeiro amor não deveria ter mais nenhum poder sobre ela, mas Íris não demora a descobrir que uma década não foi o suficiente para colocar um ponto final no que viveram, e a oportunidade de reescrever uma história interrompida força as duas a confrontarem um passado que deveria ter ficado para trás, mas que nunca conseguiram esquecer.
Atenção: "Enquanto o sol brilhar", o segundo livro da série Tinta e poesia, é um volume único. Cada livro da série traz casais diferentes, por isso, pode ser lido separadamente, mas há a chance de conter pequenos spoilers da história anterior. Não é recomendado para menores de 18 anos. Leia a nota de autora no início do livro para aviso de conteúdo e potenciais gatilhos.
Gostei desse livro, leio poucos sáficos e conhecendo as histórias da Victoria já imaginava que fosse fazer um bom trabalho.
Acho que eu queria mais um pouco dos flashbacks delas mais novas, pra eu ver a amizade e a conexão entre elas nascendo no início, muito disso é mais falado sobre do que mostrado mesmo. É uma boa história e bem resolvida, mas ao mesmo tempo acho que pode ter sido bem resolvida demais? kkkkk não sei explicar, mas senti tudo meio morno, tudo bem que nem toda relação precisa ser aquele amor arrebatador que algumas vezes tem conflitos não-saudáveis, mas acho que foi uma história tão consistente? plana? tranquila? (não sei bem o termo pra me referir aqui) que pra mim se tornou tediosa. Nada me chamava tanto pra retornar a leitura quando precisava fazer uma pausa.
Dito isso, acho que pode não ter sido meu momento/humor pra ler, já que esses comentários não são necessariamente negativos e é de fato um bom livro que muitas pessoas possam ter preferência por esse tipo de história.
Eu culpo os livros pelo meu estado civil. Como posso ter qualquer esperança de sobreviver a um relacionamento quando, ao invés de querer viver em um mundo em que eu não pertenço a você, tenho que ouvir "oi bebê , manda foto de agora" ?