Al hilo de la trayectoria de Teresa Rendol, una pintora acosada por las persecuciones religiosas, "El número de Dios" se centra en la construcción de las catedrales de Burgos y León, para exponer la transmisión del secreto con que los constructores de la época erigían sus monumentales edificios. Esto permite al autor exponer un momento de transición en la historia del arte (la llegada a la Península del gótico), mostrar la amenaza que suponía la Inquisición, recrear las formas de vida de la época, y mostrar la situación de la mujer y el papel poco conocido que tuvo en la construcción y decoración de catedrales. Como sucede casi siempre en las novelas de Corral, bajo el argumento apasionante va desplegándose un colorista fresco histórico de la época.
Las novelas históricas de José Luis Corral merecen la pena ya que el autor, antes que novelista es historiador, y eso se nota en el rigor con que trata los temas históricos. Su libro sobre El Cid es magistral. Este, en mi opinión, no alcanza ese nivel. Narra las venturas y desventuras ocurridas durante la construcción de las catedrales de Burgos, y, en parte, la de León, durante el reinado de Fernando III el Santo. Es un interesante libro para conocer la España del siglo XIII, los entresijos de la política, la organización social, los gremios, y cómo se construía una catedral. Claro que, en medio, hay una historia de amor entre el arquitecto y una hija de un pintor cátaro huido de Francia, y que no puede casarse con él por el rechazo de esta herejía hacia la institución matrimonial. El libro pretende reivindicar el papel de la mujer en aquellos menesteres artísticos, y le da un lugar preeminente a esta co-protagonista. También quedan claras las ambiciones personales del obispo Mauricio, empeñado en perpetuarse en el parteluz del Sarmental, la corrupción de buena parte del clero, la evolución social y política hacia una mayor intolerancia para con quienes no son como los demás, etc.
Moltbon llibre, molt ben escrit. La historia és senzilla peró molt maca. Ben narrada i molt ben finalitzada. El recurs estilístic emprat d’un narrador acompanyat de diàlegs amb els diferents protagonistes és ideal per a aquesta història. En ella es narra la vida i la construcció de dues catedrals, la de Burgos a Castella i la de Lleó. Però alhora va narrant la historia paralela d’aquests dos regnes. De manera molt senzilla peró adequada. M’agrada la incursió que fa en el tema de les religions existents en l’época. Totalment recomenable la seva lectura.
Poderia ser até um 3,5 pelo tema e o relato histórico. No entanto a escrita não é cativante e os diálogos não são nada apropriados para a épopca, o mesmo se passando com muitas formas de pensar e agir. Talvez o livro também perca um bocado pela tradução, é difícil saber sem ler o original. Para quem gosta de história vale a pena, pela informação. Muitas coisas sobre a época e o desenvolvimento das catedrais góticas interessante.
Libro extraordinario. Es una lección de historia documentada y colgada de una trama entretenida. Protagonistas principales un maestro de obra, Enrique, y una pintora Teresa. Orígenes del gótico dentro de una época con ulsa de guerras, herencias, poderes...
José Luis Coral é o autor espanhol de mais êxito no género do romance histórico. Professor de História medieval, é conhecido por ser o autor de várias obras, onde se incluem livros, artigos, guiões para tv e inclusivamente foi assessor histórico do filme “1492 – Cristóvão Colombo”. As suas obras demonstram sempre um grande rigor histórico, não descura pormenores, nem de linguagem nem dos usos e costumes da época e este “Número de Deus” vem mostrar não apenas isso, como também, uma grande capacidade, que nem todos os escritos do género têm, de colocar no mesmo livro, uma época e toda a sua mentalidade, a evolução da mesma, misturado com os acontecimentos que marcaram a época.
Confusos?
O livro inicia-se no séc. XI (1212) com o nascimento em Burgos de Teresa Rendol, filha única do mestre pintor de frescos Arnal Rendol. A história vai-se dividindo entre vários reinos (França, Leão e Castela). Nesses anos reinava em Castela Henrique I e em Leão Afonso IX. Época marcada por constantes desavenças entre estes dois reinos irmãos, irá ser o filho de Afonso IX, Fernando III, que irá reunificar os reinos, sendo também que ficará para a História como um dos Maiores reis de sempre, sendo considerado pela igreja católica como santo e posteriormente canonizado.
A história passa-se maioritariamente no reinado de D. Fernando III, época onde reinava um fervor religioso enorme, mas também uma época onde se respeitava o génio humano e havia espaço para o mesmo ser posto ao serviço de Deus para construir grandes obras, entre as quais, catedrais.
Embora o livro trate em específico desse trabalho, a da construção de catedrais onde trabalhavam grandes Mestres de vários ofícios sempre em busca da perfeição, José Luis Corral vai abordando também a mentalidade e a evolução, em pouquíssimo tempo, da mesma. Uma época cheia de acontecimentos, onde a guerra com os mouros era constante, vamos assistindo à imposição da igreja na sociedade, à perseguição dos Cátaros e ao surgimento de novas teorias acerca do mundo e da sociedade, principalmente no acolhimento, por interesse próprio, das teorias de Aristóteles em prejuízo das de Platão, pois era Aristóteles que defendia que a mulher era inferior ao homem. Vai nascendo assim uma outra concepção da natureza que irá ter repercussões nos séculos vindoiros. E Corral, numa linguagem simples e correcta, explica isso, encaixando de uma forma brilhante na história que é de várias histórias interligadas.
Quanto a mim o livro vale por essa questão. Pessoalmente desconhecia como havia nascido essa mentalidade que jogou a Europa em centenas de anos de obscuridade, assim como achei estupenda a narração da situação geopolítica dos vários Estados, inclusivamente vai-se, aqui e ali, abordando o reino de Portugal. E sobre o reino de Portugal constatei que uma das razões que nunca houve grandes planos para o tomarem, foi de que os reis portugueses sempre foram bastante inteligentes, pois faziam vários acordos com o Papa e casamentos estratégicos com várias casas reais.
É um excelente livro que aborda uma época que me apaixona e que demonstra o quão maléfico foi a igreja católica que atrasou séculos de evolução, tanto espiritual, como intelectual.
O número de Deus, é um romance histórico da autoria de José Luis Corral, autor espanhol e Professor de História Medieval. Este livro debruça-se, principalmente, sobre a construção das catedrais góticas de Leão e Burgos do século XIII, com particular ênfase sobre o método seguido e nas variantes históricas – mortes de reis, de bispos, guerras, vicissitudes de outra ordem, etc. – directamente relacionadas com a construção destes templos. A acompanhar a excelente descrição histórica – o autor tem o dom de o fazer de uma forma simples e apelativa – desenrola-se a estória de Teresa e Henrique, respectivamente mestra de pintura e mestre-de-obras das referidas catedrais. O autor escolher fazer coincidir o tempo de vida destas duas personagens com as construções das referidas catedrais, sendo que existe um relação simbiótica entre entes dois factos. Se quando às referências históricas nada temos a apontas, o mesmo já não se passa relativamente ao desenvolvimento das personagens. Na nossa opinião, as personagens não estão suficientemente desenvolvidas. Ademais, a estória é fraca. Os acontecimentos são forçados para que o autor consiga atingir um objectivo predefinido. Apesar das falhar apontadas, a verdade é que com o desenrolar da estória no vamos paulatinamente aproximando do romance e, no fim, acabamos também por nos sentir parte da estória e por sofrer com as personagens. Não é um livro excelente – nem mesmo dentro dos romances históricos – talvez em grande parte porque o autor – evidentemente culto na nossa opinião – quis colocar muita informação sobre este período histórico na obra, mas será pelo menos razoável e aconselhável para quem se interesse por arte – em particular pelo estilo gótico, sendo de aconselhar a visita às duas catedrais a que o livro faz referência – pela Idade Média e por história.
Interesante período de la historia en la que Fernando III y Alfonso X sirven de trasfondo histórico para la construcción de las tres catedrales góticas en Castilla y León: Burgos, Toledo y León , de la mano de una pintora de ascendencia cátara como Teresa Rendol, hija de un pintor de la vieja escuela, Arnal Rendol, y un maestro de obra y escultor Juan de Rouen, heredero de una familia muy estrechamente vinculada a la construcción de las primeras catedrales, poseedores del gran secreto con el que erigían dichos edificios. Con todos ellos asistimos a las pasiones entre ambos protagonistas, a las guerras de los monarcas cristianos contra los musulmanes, a los levantiscos nobles, a la hipocresía que tiñe una sociedad que acusa con el dedo ciertos comportamientos, dependiendo de quien los lleva a cabo, la doble moral que viene santiguada por la mismísima Iglesia, y por supuesto, sojuzgada por la Inquisición. Sin duda alguna, el tiempo de las catedrales que se muestra a lo largo de la novela dibuja el espectro social, político, histórico, económico y religioso del momento. Todo ello protagonizado por un maestro constructor de catedrales que posee en secreto "el número de Dios", que mantiene una relación apasionada durante décadas con una mujer pintora que sigue creyendo en las enseñanzas cátaras que su padre le enseñó hasta el fin de sus días.
Al hilo de la trayectoria de Teresa Rendol, una pintora acosada por las persecuciones religiosas, "El número de Dios" se centra en la construcción de las catedrales de Burgos y León, para exponer la transmisión del secreto con que los constructores de la época erigían sus monumentales edificios. Esto permite al autor expone r un momento de transición en la historia del arte (la llegada a la Península del gótico), mostrar la amenaza que suponía la Inquisición, recrear las formas de vida de la época, y mostrar la situación de la mujer y el papel poco conocido que tuvo en la construcción y decoración de catedrales. Como sucede casi siempre en las novelas de Corral, bajo el argumento apasionante va desplegándose un colorista fresco histórico de la época. Esta es su sexta novela publicada en Edhasa
I was curious about the subject of the book, since all of us know a lot or a little about the construction of the pyramids but almost nobody knows how the huge but delicately ornamented cathedrals were built. And also, I was curious to learn about the number of God! It is very well written, and it really transports you to medieval times and the arts and crafts of the building masters. But you also have a beautiful love story between Teresa, a painting master, and Henrique, the architect of the cathedrals os Burgo and Leon, set on 13th century Spain. I highly recommended it.
de mis favoritos, historia de construcción de catedral de Burgos y León a través de la vida de un personaje, Teresa, hija de famoso pintor de catedrales, matemáticas, arquitectura, arte, número áureo y una historia de amor preciosa, lo recomiendo sin duda