Penny nunca imaginaria que sua viagem planejada para a bienal do livro de São Paulo colocaria em risco não só sua vida, mas também a do seu grupo de amigos.
Após dias de expectativa, ela se sentia animada quando pegaram a estrada, mas aos poucos toda empolgação é substituída por frustração quando a falta de combustível os obriga a encostar o carro no meio da viagem. Sem internet ou sinal de celular, a única alternativa que encontram é procurar ajuda em uma pequena cidade abandonada.
O rumo do grupo muda drasticamente quando encontram uma biblioteca tão antiga quanto a cidade. Explorando suas prateleiras cheias de história, Penny faz uma pergunta fatal. Agora resta saber se há esperança depois da última página.
Millennial crescido em meio aos livros e que fugia apavorado de filmes de terror, jamais imaginou que se tornaria um desses adultos estranhos que escrevem histórias assustadoras.
Flertando com a literatura fantástica como um todo, Rafael Isidoro adora trabalhar as várias facetas do bizarro em seus livros, mostrando que na maioria das vezes o sobrenatural não é o vilão da história, e que existe um universo infinito entre as concepções de certo e errado.
Sagitariano, odeia janelas fechadas e só trabalha movido a música. Nas horas vagas, ama jogar, cuidar do jardim e brincar com o Ozzy.
O desenvolvimento dos personagens nos fazem nos prender nas páginas. Desde o primeiro capítulo, ficamos com a sensação de que a qualquer momento algo pode acontecer.
Não tem como odiar o Rafael, é claro, até porque devo conceder a ele os créditos por me fazer chorar horrores por cada perda nas páginas.
O final é emocionante, me deu vontade de abraçar Yun e Penny, trocar directs com eles, apesar de Penny agora estar meio off do mundo.
E tudo bem, você pode ler esse livro até o final, eu acho.
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Sabe eu comecei esse livro de peito aberto, esperando uma história de suspense sobre uma casa amaldiçoada, esperava mortes e um final sobre a casa amaldiçoada. Me entregaram uma tentativa de me colocar na religião budista, que temos que focar no presente e não no futuro. PQP? FALA SÉRIO, não gostei não 🙄