A Flor e o Peixe

by Afonso Cruz

Uma fábula poética ilustrada, inspirada em dois contos de José Saramago, pela pena de um dos mais premiados escritores portugueses do nosso tempo.

No sopé do monte Lu, nas margens do rio Yangzi, um menino e uma menina encontram-se sem se encontrarem.

O menino nasceu numa família em que ninguém ri, o pão se come duro e a janela só deixa passar escuridão.

A menina nasceu numa família de dançarinos e gosta de distribuir flores a quem passa.

Num peixe que não se deixa apanhar e numa flor cheia de sede, encontram a beleza. Entre a montanha e o rio, descobrirão a complexa teia que conduz o destino.

Genres: Portugal, Portuguese Literature

96 pages, Hardcover

First published January 1, 2022

About the author

Nasceu em 1971, na Figueira da Foz e estudou nas Belas Artes de Lisboa, no Instituto Superior de Artes Plásticas da Madeira e na António Arroio. É escritor, músico, cineasta e ilustrador.
Escreveu seis livros: A Carne de Deus (Bertrand), Enciclopédia da Estória Universal (Quetzal - Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco 2010), Os Livros Que Devoraram o Meu Pai (Caminho - Prémio Literário Maria Rosa Colaço 2009), A Contradição Humana (Caminho - Prémio Autores 2011 SPA/RTP; escolha White Ravens 2011; Menção Especial do Prémio Nacional de Ilustração 2011) e A Boneca de Kokoschka (Quetzal), O Pintor Debaixo do Lava-Loiças (Caminho). Participou ainda nos livros Almanaque do Dr. Thackery T. Lambshead de Doenças Excêntricas e Desacreditadas (Saída de Emergência), O Prazer da Leitura (FNAC/Teodolito) e O Caso do Cadáver Esquisito (Associação Cultural Prado).
Ilustrou, desde 2007, cerca de trinta livros para crianças, trabalhando com autores como José Jorge Letria, António Torrado, Alice Vieira. O livro Bichos Diversos em Versos foi seleccionado pela Biblioteca Internacional de Juventude /White Ravens 2010 e Galileu à Luz de uma Estrela ganhou o Prémio Ler/Booktailors 2011 - Melhor Ilustração Original. Também tem publicado ilustrações em revistas, capas de livros e publicidade.
Em 2007 gravou um disco (Homemade Blues) com a banda de que é membro, The Soaked Lamb, para o qual compôs todos os originais, escreveu letras, tocou guitarra, harmónica, banjo, lap steel, ukulele e cantou. Em 2010, lançou um novo CD, Hats and Chairs, apenas de originais e com vários convidados.
Trabalhou como animador em vários filmes e séries tais como A Maravilhosa Expedição às Ilhas Encantadas; pilotos de A Demanda do R, Toni Casquinha, Óscar, As aventuras de João sem Medo; e vários filmes de publicidade.
Fez layouts para alguns episódios da série Angelitos e realizou vários filmes de O Jardim da Celeste, Rua Sésamo e Ilha das Cores.
Juntamente com mais duas pessoas, realizou uma curta-metragem chamada Dois Diários e um Azulejo, que ganhou duas menções honrosas (Cinanima e Famafest), um prémio do público e participou em diversos festivais internacionais. Também foi o realizador de O Desalmado e da série Histórias de Molero (uma adaptação do livro de Dinis Machado, O Que Diz Molero). Para publicidade destaca-se a campanha Intermarché onde realizou mais de duzentos filmes durante os anos de 2006 e 2007.

Reviews

[Ana · Rating 4 out of 5]

Custou-me um pouco a entrar nesta história, sobretudo devido à estrutura da mesma. Mas depois de conseguir conciliar a originalidade da estrutura com a escrita poética tão característica do autor, a história da flor e do peixe, do menino e da menina, da aranha e da serpente, agradaram-me imenso.

[Mariana Osorio Schlögl · Rating 4 out of 5]

Ler Afonso Cruz é sempre uma coisa bonita de se fazer.
Está é uma fábula sobre uma menina e um menino, sobre um peixe e uma flor, sobre uma aranha e uma serpente e sobre a dualidade que existe em tudo. Aqui aprendemos sobre desencontros e sobre o que é possuir algo que para nós é bonito.
As ilustrações, também da autoria de Afonso Cruz, são muito giras e complementam a estória.

[Filipa Castro Gomes · Rating 5 out of 5]

provavelmente um dos livros mais preciosos e ternurentos que já li.

[Bruno Carriço · Rating 3 out of 5]

A partir de duas histórias de Saramago, Afonso Cruz arranca para uma terna narrativa, com as suas já habituais ideias/frases fortes e poéticas. Só que, neste pequeno livro, comete o pecado do excesso. Aligeirado deste defeito, mais escorreito e direto, o livro seria maior.

As ilustrações, também a cargo do autor, servem muitíssimo bem a história.

[Luísa (tolkientoyou) · Rating 4 out of 5]

3.5 estrelas.
A estrutura do livro é diferente, nas primeiras páginas pode parecer um diferente 'estranho', mas depois torna-se um diferente 'bom'.
A escrita do Afonso Cruz é sempre tão bonita e poética. Adoro-o por isso. Ilustrações muito giras!

[Sandra Dias · Rating 4 out of 5]

Gosto de Afonso Cruz. Gosto muito.
Nunca sei para onde me leva, mas já começo a gostar destes inícios de leitura em dúvida... será que continuo ou não?
Mas depois tudo resulta, tudo tinha um sentido. E eu acabo por me deixar levar nas ondas de papel escritas pelo sr Cruz.

E as ilustrações?

Demorei tanto a ler uma página deste livro como a adorar cada ilustração.

Comprado na FLL deste ano e devorado num instante numa praia algures na serra da Arrábida.

Prazeres da minha vida...

[Joana Sacadura · Rating 5 out of 5]

"
- O mundo é um reflexo, diz a serpente
- O mundo é um espelho, diz a aranha
- Nós somos o verbo, diz a serpente
- Nós somos o substantivo, diz a aranha
- Eis que surge, então, o nó do encontro
"
que livro bonito 🤍

[Maria Inês Serrazina · Rating 5 out of 5]

“Nunca vi tanto silêncio.”

Um livro que nos encanta sem percebermos porquê. Onde o que parece óbvio e banal acaba por nos ensinar uma coisa difícil de entender mas onde, ao mesmo tempo, conseguimos instintivamente reconhecer uma imensa verdade: não há felicidade sem nós e sem que tudo se transforme.

Muito curioso.

[Francisca · Rating 3 out of 5]

Neste livro, a partir de duas histórias de José Saramago, Afonso Cruz cria uma história deliciosa e cheia de ternura sobre o que é verdadeiramente belo e que esse belo deve ser verdadeiramente livre.

No entanto, desta vez, meteu o pé na poça e caiu no excesso de frases poéticas e estéticas.

O final é maravilhoso e só por isso poderia merecer todas as estrelas.

[Soraia Reis · Rating 5 out of 5]

Life encounters and mismatches.
Differences and coincidences that connect and transform us.

[João Teixeira · Rating 3 out of 5]

Não me foi fácil perceber este livro. E que pena que isso é... se nos últimos livros de Afonso Cruz sentia-se uma certa simplicidade pueril na escrita, neste sentimos uma poesia mais adulta... No entanto, achei que a mensagem se perde um pouco numa escrita demasiado confusa... mas gostei de uma certa aura poética que ele terá usado neste texto que partiu de outros dois textos de JoséSaramago, esse mago da língua portuguesa.

[Ana Bernardo · Rating 4 out of 5]

Mais uma vez pequeno em tamanho mas grande em conteúdo.
Primeiro estranhei depois entranhei é uma estrutura diferente da que estamos habituados mas rapidamente se apanha o fio condutor que nos faz viajar nesta encantadora fábula poética.
Uma leitura arrebatadora e enriquecedora.

“O que é valioso torna-se ainda mais valioso quando é partilhado. Mas, por vezes, a generosidade é uma teia onde se apanham equívocos, por vezes, a bondade gera nós. Por vezes, a bondade, é um rio. Na verdade, não há felicidade sem que tudo se transforme, como água a correr …. “

[Maria J | Books · Rating 5 out of 5]

Nem sei como descrever.

“mil peixes, dez mil peixes, cem mil peixes que não sejam aquele peixe são areia, são um buraco, são nada.”

[Susana Figueira · Rating 5 out of 5]

Uma leitura que nos arrebata!

[Ana Capela · Rating 5 out of 5]

Delicioso.
Para ler e reler.♥️

[Mariana · Rating 4 out of 5]

Este pequeno livro é inspirado em dois contos de José Saramago.
Afonso Cruz criou então uma fábula ilustrada, com a sua escrita poética tão característica.

É um livro sobre o que possuímos, sobre beleza e sobre sonhos. Não devemos possuir algo só porque é belo. Se é belo devemos deixá-lo livre - caso contrário estaremos a matá-lo.

É uma leitura que pede calma e atenção, para podermos desfrutar ao máximo da simplicidade de cada página. Digo sempre isto, mas é Afonso Cruz a ser Afonso Cruz.

As ilustrações fazem metade do livro. Demorem-se nessas páginas!

Leiam se querem conselhos para a vida de uma aranha e uma serpente! E conheçam a história da menina, do menino, da flor e do peixe.

[Graciosa Reis · Rating 4 out of 5]

𝑨 𝒇𝒍𝒐𝒓 𝒆 𝒐 𝒑𝒆𝒊𝒙𝒆 é uma fábula poética inspirada em dois contos de José Saramago”, lê-se na sinopse do livro.

Para quem conhece bem os dois contos do autor nobilizado, 𝑶 𝑺𝒊𝒍ê𝒏𝒄𝒊𝒐 𝒅𝒂 Á𝒈𝒖𝒂 e 𝑨 𝑴𝒂𝒊𝒐𝒓 𝑭𝒍𝒐𝒓 𝒅𝒐 𝑴𝒖𝒏𝒅𝒐 e quem aprecia a escrita de Afonso Cruz, esta frase é o mote desencadeador de uma leitura obrigatória, colocando as expectativas num patamar elevadíssimo.
Obviamente que não saí defraudada. A mensagem de Saramago permanece, conduzida de forma irrepreensível pela escrita e pelas ilustrações de Afonso Cruz.
As palavras e os desenhos completam-se. O contraste do vermelho, preto e branco, de influência oriental (tão ao gosto do autor) é deslumbrante.
A estrutura narrativa entrelaça-se, obriga o leitor a absorver e a olhar o conjunto; impõe-lhe o silêncio “de admiração”, da compreensão da mensagem poética; força-o a questionar-se sobre “a impermanência de tudo, a efemeridade, a indecisão da vida” (p. 30), sobre a morte; transporta-o para um plano metafórico onde a serpente e a aranha tecem reflexões sobre o silêncio, “Há silêncios de muitas espécies, diz a serpente, há-os confortáveis e desconfortáveis, há silêncios que nos são impostos, há silêncios que são barulhos, como a tempestade e o canto das cigarras, e silêncios de admiração, em que se fica sem palavras. “ (pp. 18 e 19); sobre as transformações, os desencontros, os sonhos, o tempo, o espaço, a vida, “Se arrancamos uma flor, diz a serpente, e a pusermos numa jarra, não somos donos dela, mas do seu cadáver, porque já não existe flor, existe apenas a sua imagem, um fantasma que persiste durante uns dias, um fantasma teimoso. (…) Não se apanha um peixe. Apanha-se o resto de um peixe, o que sobra da vida.” (pp. 21 e 22); sobre a beleza, a partilha “ O que é valioso torna-se ainda mais valioso quando é partilhado. Mas
por vezes, a generosidade é uma teia onde se apanham equívocos,
por vezes, a bondade gera nós.
Por vezes, a bondade é um rio. “ (p. 85)

Em conclusão, a narrativa parecendo simples, revela uma profundidade e um grande saber; demonstra a necessidade de viver em concórdia, em simbiose com a natureza; apela à urgência do entendimento, da unidade, da felicidade. O menino e a menina, encontram a beleza da vida “num peixe que não se deixa apanhar e numa flor cheia de sede”. É nos desencontros entre a montanha e o rio que vão descobrir “ a complexa teia que conduz o destino.”

Afonso Cruz oferece-nos um livro maravilhoso que, na minha opinião, só será devidamente compreendido se as palavras e os desenhos forem simultaneamente absorvidos e de preferência no silêncio, o tal de "admiração."

[Leandra · Rating 5 out of 5]

Que livro tão lindo!
A história, embora simples, é de uma profundidade incrível! Partindo de dois contos de Saramago, aqui conta-se a história do rapaz que queria apanhar o seu valioso peixe e que salvou a maior flor do mundo.
Carregada de reflexões feitas pela aranha e pela serpente, ao longo deste livro dei por mim a ler e reler várias frases.
O inicio da leitura foi um bocadinho difícil devido à forma como o livro está escrito, mas há medida que nos embrenhamos na história, torna-se mais fluida.
Para além da história e das reflexões, as ilustrações feitas por Afonso Cruz também transformam este livro numa pequena relíquia.

"Se arrancarmos uma flor, diz a serpente, e a pusermos numa jarra, não somos donos dela, mas do seu cadáver, porque já não existe flor, existe apenas a sua imagem [...] Não se apanha um peixe. Apanha-se o resto de um peixe, o que sobra da vida."

"É fácil para uma mãe acreditar que o mundo é feito de sementes, porque é essa a natureza de ser mãe."

"A rede apanha todas as coisas e deixa passar outras, é da sua natureza: a teia do pescador deixa passar o mar, mas apanha o peixe. A minha teia deixa passar o céu, mas apanha a mosca."

[Patrícia Bernardo · Rating 4 out of 5]

“Há silêncios de muitas espécies, diz a serpente, há-os confortáveis e desconfortáveis, há silêncios que nos são impostos, há silêncios que são barulhos, como a tempestade e o canto das cigarras, e silêncios de admiração, em que se fica sem palavras. “

Quanto mais leio Afonso Cruz, mais encantada fico com a escrita dele.
Este livro, que parece uma história muito simples, tem uma grande profundidade que nos mostra que é preciso aprender a viver em harmonia e sintonia com tudo o que está à nossa volta, saber apreciá-lo e perceber que só assim é possível viver uma felicidade plena.

Não passem à frente das ilustrações, elas são metade do livro.

“O cume da montanha, como o de qualquer montanha, é apenas um, mas são inúmeros os caminhos para lá chegar e inúmeros os caminhos para de lá sair; no topo, existe a unidade, no sopé, a infinidade.”

[Nuno Coelho · Rating 5 out of 5]

“A Flor e o Peixe” já estava na fila de espera, no entanto passou a leitura efetiva no dia em que Afonso Cruz venceu a primeira edição de Prémio Ibérico Álvaro Magalhães.

Encontrar beleza das palavras de Afonso Cruz é algo a que quem costuma ler o autor já se habituou. E não digo isto como se fosse uma recorrência fácil, é antes uma caraterística que já se espera num grande escritor. Por isso mesmo este livro não desilude, a questão é que consegue ir mais além no conceito de beleza, já que às palavras Afonso Cruz junta ilustrações de grande beleza e em perfeita harmonia com as suas palavras.

Para criar este livro, o autor pegou em dois contos de José Saramago e “O Silêncio da Água” e “A Maior Flor do Mundo” e transformou-os em algo diferente e único.

Um livro belo nas letras e nas imagens à imagem do que de melhor Afonso Cruz nos costuma oferecer. Para ler apreciar e guardar.

[Carla Ferreirinho · Rating 4 out of 5]

É uma fábula poética escrita e ilustrada por Afonso Cruz, e inspirada em dois contos de José Saramago.
Um pequeno livro, mas com um grande conteúdo que fala da amizade, da beleza, dos momentos, das escolhas da vida e dos sonhos.
FRASES:
Os sonhos evadem-se e, por vezes, crescem, criam familia, multiplicam-se.
É particularmente bonito quando encontramos um desses sonhos que escaparam de dentro de nós numa tarde, junto a um rio, e agora, crescido, adulto, olhamos para ele e dizemos: nem te reconhecia, estás tão grande.
(Página 59)
O espaço é uma recta, o tempo é um ponto. Ambos se unem na poesia. Ou na filosofia, quando o filósofo, de facto, filosofa. Ou na ciência, quando o cientista das coisas pequenas e o cientista das coisas grandes se encontram numa teoria.
(Página 71)
No fundo, talvez a palavra talvez seja a mais certa e assertiva de todas, a mais duradoura, a mais recorrente, inexorável, mesmo que isso contrarie toda a sua natureza. Daqui a alguns anos o não e o sim poderão estar extintos, mas o talvez, não. Ou melhor, o talvez, talvez.
(Página 71)
O cume da montanha, como o de qualquer montanha, é apenas um, mas são inúmeros os caminhos para lá chegar e inúmeros os caminhos para de lá sair: no topo, existe a unidade, no sopé, a infinidade.
(Página 73)
O rio é um pedaço de mar que foi viajar.
(Página 74)

[Renata Almeida · Rating 5 out of 5]

Afonso Cruz é sempre sensacional. É um livro complexo, nem sempre tão fácil de compreender, com histórias que se cruzam e que deixa mensagens muito fortes para quem o lê. As ilustrações são lindas e complementam muito bem a leitura, que deve ser feita com calma. Apesar de ser um livro de poucas páginas, creio ser necessário digerir as mensagens aos poucos ao invés de simplesmente devorá-las. Altamente recomendado pra ler e reler!

[José Ferreira · Rating 4 out of 5]

É um livro difícil de ler, exige muito foco e não nos deixa levar pela narrativa sem antes degustarmos cada frase, cada parágrafo, cada capítulo.
Uma escrita cativante, onde o enredo vai-se desenrolando num crescente desafio até o seu término.
Uma escrita exigente e inteligente que agarra e amarra leitores que amam o sentido da arte e da vida.

[Rafaela Perpétua · Rating 4 out of 5]

“tudo passa, tudo se move, não se pode tomar banho duas vezes no mesmo rio, porque não somos a mesma pessoa, porque não é o mesmo rio, porque não é o mesmo gesto, porque não são os mesmos olhos, porque não são os mesmos pés. o mundo é verbo, diz a serpente: crescer, morrer, fazer, orar, beber, respirar, odiar, amar, adiar, dançar. onde uns vêem pássaros, nós vemos voo.”

este pequeno grande livro é o mais recente do autor e é inspirado em dois contos de saramago: “o silêncio da água” e “a maior flor do mundo”, que lerei futuramente, de tão bonita e pura que senti esta leitura.

este livro é tão afonso cruz! e sendo ele o autor, claro que faz sentido que seja, mas utilizar o seu nome como adjetivo é, para mim, um grande elogio. adoro-o!!!

já conheço a escrita do afonso como sendo belíssima, extremamente poética, metafórica, repleta das mais bonitas contradições. por isso, não me espanta que esta seja uma fábula sobre um menino e uma menina que “encontram-se sem se encontrarem”, sobre beleza e destino, e que esteja carregada de reflexões.

é estranhamente bela esta ideia que fica sobre como é diferente a perceção que cada um tem da vida e do viver, do ter, do matar, do salvar, do amar, do que cada coisa significa e é. e da impermanência e mutabilidade das coisas.

as ilustrações são, também, belíssimas e já características deste escritor e ilustrador português que eu considero maravilhoso 🖤

[Maria · Rating 4 out of 5]

4.5⭐

[Roberta Frontini (Blogue FLAMES) · Rating 2 out of 5]

Com um final maravilhoso, mas que "custou-me" até lá chegar.
Algumas frases são lindíssimas, mas penso que o problema tenha sido meu que, provavelmente, não consegui encontrar a beleza do texto.

[Lucia Gomes · Rating 5 out of 5]

a segunda leitura ... acrescenta !

[AnaMaurícia · Rating 5 out of 5]

Que texto poético que combina as palavras de uma forma tão inteligente e emocional que parece que saboreamos o texto escrito.

[Joli · Rating 3 out of 5]

O livro tem imagens bonitas, mas não me habituei à escrita

[Maria Felgueiras · Rating 3 out of 5]

A story about a boy, a girl, a fish and a flower.