Este livro é um passeio pela mais jovem das ciências humanas, a Semiótica, tendo como guia seu criador, Charles Sanders Peirce. O trajeto proporcionará uma visão panorâmica dos principais fundamentos, das particularidades e fronteiras desta teoria geral dos signos. Convém lembrar que, apesar de o caminho ser difícil, as belezas do lugar são muitas e é bom permanecer com os olhos bem abertos, pois além de escondidas, elas passam muito rapidamente.
Maria Lucia Santaella Braga) é uma pesquisadora brasileira e professora titular da PUC-SP com doutoramento em Teoria Literária na PUC-SP e livre-docência em Ciências da Comunicação na ECA/USP. É fundadora do "CS games", Grupo de Pesquisa em Games e Semiótica da PUC-SP, além de professora da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas EESP-FGV, nas áreas de Novas Tecnologias e Novas Gramáticas da Sonoridade, Relações entre o Verbal, Visual e Sonoro na Multimídia e Fundamentos Biocognitivos da Comunicação.
Confesso: não foi uma obra que me fez muito sentido. Tentei ser paciente, mas a introdução foi confusa em vários momentos, e se você não tem conhecimento prévio de assuntos abordados no texto, o entendimento fica quase impossível. Continuo sem entender o que é semiótica.
O que era para ser um "primeiros passos" torna-se um andar cambaleante de frases pedantes e confusas. Me pareceu, ao terminar a leitura, que a autora achava-se muito contente por ser uma das poucas a entender a semiótica peirceana e assim o seria até o final do livro. Ainda estou em busca de uma melhor introdução ao assunto.
Um bom livro para aqueles que não sabem nada sobre semiótica. A autora gasta muitas páginas com Peirce, mas não achei isso algo ruim, já que ele é uma figura central da área. Ela apresenta conceitos básicos e dá uma panorama geral do trabalho de Peirce. Ela também dá um panorama da linguística soviética e europeia.
A autora faz uma exaltação sem limites à obra de Charles Sanders Peirce, que, por si, já é bastante contraditória e confusa; a montanha que pariu um rato. Os próprios conceitos fundamentais da semiótica são muito mal explicados. Praticamente o livro se resume a isso.
ela começa muito bem explicando as coisas mas depois se perde no Charles Peirce e parece que não volta mais. O que era pra ser um guia da introdução da semiótica vira uma aula sobre a filosofia desse cara que, apesar de ser um semiotista, não conversa necessariamente com a proposta do livro. Estava gostando bastante no começo mas essa felicidade durou pouco. Não foi nem por falta de compreensão das coisas que ela dizia, mas sim pq nada do que ela dizia me levou pra onde eu precisava.
Interessante pra um ponto de partida. Fiquei interessado em aprofundar meus conhecimentos nas diferenças entre os signos: ícones, índices, símbolos, diagramas, remas e por aí vai. Achei um pouco confuso por aqui, mas não sei determinar se é porque o assunto é difícil ou se foi a maneira de abordá-lo.
Para um livro que se propõe a ser introdutório, acho que deveria ser mais explicativo. Talvez peque pela boa intenção ao tentar "encantar" o leitor para a Semiótica (pois com isso apresenta mais do que dá conta de esmiuçar, e ao invés de encantamento - ou pelo menos junto com o encantamento -, traz um certo susto).
Centésimo-terceiro volume da coleção Primeiros Passos.
Santella faz um bom panorama dos conceitos básicos de Semiótica e de Pierce, que ainda é a referência maior em tal área. É bem interessante para aqueles que se interessam pelo estudo de signos (não confundir com astrologia) e como eles influenciam em outras áreas, principalmente a política.
A autora ainda expõe alguns estudos indoeuropeus, embora de forma bem rápida.
Esse livro dá uma visão geral do que é Semiótica, porém ele assume que você tem coheimento em outras áreas como filosofia e lógica em vários momentos. Aidna assim é um livro interessante para iniciar sua jornada na Semiótica e se você tiver paciência pode te levar a outras fontes interessantes sobre o assunto.