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O Vampiro de Curitiba

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O Vampiro de Curitiba é um livro de contos escrito por Dalton Trevisan e publicado em 1965 pela editora Record. O livro é a reunião de 15 contos que apresentam somente um fio condutor quanto aos aspectos temáticos, personagem, linguagem e estilo.

107 pages, Paperback

First published January 1, 1965

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477 people want to read

About the author

Dalton Trevisan

85 books63 followers
Dalton Jérson Trevisan was a Brazilian author of short stories. He was described as an "acclaimed short-story chronicler of lower-class mores and popular dramas." Trevisan won the 2012 Prémio Camões, the leading Portuguese-language author prize, valued at €100,000.

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67 (15%)
1 star
35 (7%)
Displaying 1 - 30 of 54 reviews
Profile Image for Teresa.
1,492 reviews
May 21, 2018
O Vampiro de Curitiba está estruturado em pequenos contos que narram as aventuras amorosas de Nelsinho, um sedutor, que vive consumido de desejo pelo sexo feminino. "Quem me dera ser mulher - não faria mais que adorar no espelho as minhas prendas."

Uma escrita com uma forte carga erótica, embora mais insinuada que explicita.
Utilizando frases curtas e uma linguagem original e irónica, Dalton Trevisan expõe a sensualidade das personagens de uma forma espantosa; até certos episódios que, pelo seu teor, normalmente me chocariam me fizeram rir.
Uma deliciosa e perversa diversão.

Aviso: Leitura pouco aconselhável a feministas…
Profile Image for Naísia Xavier.
116 reviews4 followers
August 22, 2020
Um livro nacional que eu não gosto.
O Vampiro de Curitiba, Dalton Trevisan.

NÃO É DE VAMPIRO: NÃO SE DEIXE ENGANAR.
Costumo esquecer rápido demais os livros que eu não gosto, mas esse é quase trauma :P
Também não gosto do título dele, a propósito.

Não foi, no entanto, um livro que eu tenha achado tão ruim a ponto de abandonar.

Trata-se da história despropositada de um “tarado” pervertido chamado Nelsinho. Em Curitiba.
Só isso. É irremediável.

Me parece que na história da literatura brasileira Dalton é tido em alta conta, algo como “o underground canônico”.

Tive que estudar um conto dele nas aulas de “Teoria da Literatura” junto com o pessoal de teatro da Ufal, e também achei o texto de uma violência desagradavelmente gratuita.

Só sei que eu não gosto, dispenso e não recomendo Dalton Trevisan em geral.

Sem contar minha terrível decepção infantil de não ser um livro sobre vampiros.
Sem contar minha terrível raiva infantil de ver usado em vão o querido nome dos vampiros.

E ainda por cima “moralisticizou” meu gosto literário, haha: literatura baseada em muito sexo me parece a coisa mais tediosa, enjoada e desinteressante até hoje.
Se tiver mais do que nas histórias de vampiro de Anne Rice, para mim, já passa do ponto e vira mau gosto.

E. de acordo com Oscar Wilde, o pior tipo de mau gosto: chatice.
Profile Image for Lucas Mota.
Author 8 books138 followers
March 27, 2017
Primeiro contato com o texto de Dalton Trevisan. O autor é, de fato, um mestre da síntese. Sabe cortar palavras e enxugar frases como ninguém.
Neste livro, a atração principal é a prosa e não as tramas dos contos em si.
É uma verdadeira aula de como se resumir um texto sem fazer com que o mesmo perca sua potência.
Profile Image for Daniel.
120 reviews6 followers
June 29, 2020
Por um lado, é uma análise interessante. O aviso logo de cara de que toda família de bem tem um vampiro como Nelsinho é arrepiante justo por soar tão real. Luz é jogada nesse vampirismo e todo o mundo de trevas que o cerca, de um tarado, estuprador, obcecado por sexo que insiste, mente e abusa. Parece ser um mundo subterrâneo que exige longe das vistas da sociedade de bem, mas é a realidade que na verdade está sob o nariz de todos o tempo todo, mas que se recusam a olhar para baixo para a reconhecer. É um soco no estômago que deixa o leitor nauseado.
Leitura rápida, mas confusa, as histórias acabam por repetitivas e o estilo frenético torna várias passagens um tanto confusas. Por todo seu valor de revelação das sombras, não é uma leitura agradável. Não só pelo tópico, mas pelo estilo e enredo. Por intenso que seja, acaba enfadonho e confuso.
Profile Image for David.
14 reviews5 followers
May 25, 2014
Dalton Trevisan é um dos melhores contistas. Ponto. Do Brasil? Do mundo? Do universo? Tipo isso. O Vampiro de Curitiba hoje em dia talvez nem fosse chamado de livro de contos. Com Nelsinho a dar-lhe liga, poderia tranquilamente ser chamado de "narrativa", "romance contemporâneo", o que seja. Tanto faz. É um livro incrível. Para quem lê Trevisan regularmente, para quem segue lendo sua obra, o Vampiro é uma espécie de célula-tronco: ali estão quase todos os temas desse grande obsessivo. Com o tempo, esses temas vão se cristalizando em contos cada vez menores. Trevisan vai condensando, condensando, depurando, encontrando as formas mais contundentes de destilar suas obsessões.

Há muito em comum entre Trevisan e esse outro gênio da narrativa curta, esse outro grande obsessivo: Nelson Rodrigues. Se você ler o suficiente dos dois, aprenderá o que é a classe média, o que é o inconsciente, o que é o desejo interdito, o que é maldade e, acima de tudo, o que é escrever em português do Brasil.
Profile Image for Sandra.
16 reviews
February 5, 2015
Um livro de contos que se lê como um romance.
Cinco estrelas para o conto Debaixo da Ponte Preta.
Profile Image for Anica Bitten.
4 reviews13 followers
August 14, 2018
Gosto mais do Dalton rápido e rasteiro, conciso. Dito isso: estranho revisitar O vampiro de Curitiba depois de tantos anos, quase parece uma primeira vez. A novidade é estar mais atenta e pescar coisa que ainda adolescente eu não tinha notado. Para começar, de como Nelsinho é patético. O humor de algumas histórias acaba sendo construído a partir disso, do ridículo da personagem - o homem medíocre obcecado por mulheres (sobretudo as jovens).

Mas não só o humor chamou minha atenção, é claro. O livro é de 1965, mas quantas falas e pensamentos parecem atuais... "em recusa que, tão indolente, era antes um convite", quando Nelsinho tenta agarrar uma mulher. "Aconselhada pela velha a nada revelar ao marido. Muito nervoso, alguma desgraça." conta o narrador quando uma mulher é abordada no cinema por Nelsinho. Em outro conto, Nelsinho implicando com vestido de namorada (que volta para o quarto para trocar). "Levou uma vida feliz. E não sofreu para morrer. Os dias bebendo com as vagabundas. Me arrebentei de trabalhar, condenada a esta cadeira. Ele se regalou e morreu na força do homem" conta a velhinha sobre o marido falecido. E por aí vai.

Mas no fim das contas é isso, as páginas vão passando e é tudo um tanto repetitivo, lá vai Nelsinho atrás de uma nova vítima, até que chega o conto Debaixo da Ponte Preta. Que pancada. Uma garota de 16 anos é violentada por vários homens - o que lemos são as várias versões do caso, em uma voz desapaixonada, sem julgamento. Na vez de Nelsinho:

Acabada a brincadeira, voltavam satisfeitos para casa, foram presos e conduzidos à delegacia. Nelsinho se confessa contrariado, atribuindo sua atitude à pouca idade que tem, ações como a que praticou servem apenas para estragar o futuro de um jovem.


Você já ouviu essa de "estragar o futuro" várias vezes, tenho certeza. A história vem quase no final do livro, quando já vimos o futuro de Nelsinho. A frase desce amarga. Tanto quanto a escolha do termo "brincadeira" para descrever o estupro. Aliás, se Dalton brilha justamente na concisão, vale a pena chamar a atenção para as escolhas das palavras em cada relato, além do que muda de um para outro. Ritinha é menina, uma fulana, uma negrinha, morena linda, mocinha. O estupro é brincadeira, é um desfrutar. O diabo mora nos detalhes.
Profile Image for Daniela.
106 reviews1 follower
August 17, 2020
Eu não imaginava que esses contos traziam tanta violência. É a violência normalizada no Brasil, do homem de bem, branco, hétero e de classe média. É sobre a sexualidade machista que vê e usa a mulher como objeto, sem nenhuma empatia, um corpo a ser controlado e desfrutado, à força se necessário. O Nelsinho é tão horrível e ao mesmo tempo tão facilmente reconhecível. Muito impressionante como em contos tão sintéticos, cheios de elipses, o autor expressa tanto e consegue ver as nuances desta figura. Ele é uma encarnação diferente de um Brás Cubas, expondo sua cafajestice nada universal como se fosse natural.

Pena que nunca tenha ouvido falar da violência presente nesses textos. Ela nem é mencionada na Wikipedia brasileira, enquanto na Wikipedia em inglês, num texto pequeno e bem simples dá conta de falar alguma coisa a respeito desse lado negativo dos contos. Páginas sobre o autor e seus contos:

(...) They are often based on dialogue, using a popular language, and underline the torturing and absurd aspects of everyday life. Often brutal, his narratives can be considered the reverse of moral tales, exposing a culture of perversion and violence underlying middle class hypocrisy.[3] ref. Oxford Anthology of the Brazilian Short Story.


"Os contos frequentemente se baseiam em diálogos usando uma linguagem popular, e enfatizam os aspectos torturantes e absurdos da vida cotidiana. Muitas vezes brutais, suas narrativas podem ser consideradas o reverso de contos morais, expondo uma cultura de perversão e violência subjacente à hipocrisia da classe média".

https://en.wikipedia.org/wiki/Dalton_...

Inspirado nos habitantes da cidade, criou personagens e situações de significado universal, em que as tramas psicológicas e os costumes são recriados por meio de uma linguagem concisa e popular, que valoriza os incidentes do cotidiano sofrido e angustiante. (...)

É reconhecido como um importante contista da literatura brasileira por grande parte dos críticos do país. Entretanto, é avesso a entrevistas e exposições em órgãos de comunicação social, criando uma atmosfera de mistério em torno de seu nome. Por esse motivo recebeu a alcunha de "Vampiro de Curitiba", nome de um de seus livros.


https://pt.wikipedia.org/wiki/Dalton_...
Profile Image for Emi.
33 reviews2 followers
June 28, 2025
aquele seu amigo que só sabe falar de mulher
Profile Image for Henrique.C.
25 reviews
Read
May 8, 2025
Nelsinho, o doidinho de bairro médio da Curitiba e da região metropolitana versificado com o coturno inverso do kitsch draculiano - ser mítico muito bem materializado por Oscar Wilde que ia contra os quixotescos moralismos cristãos anglicanos -, investe suas energias residuais de insular circundado por um void da irrelevância nacional e mundial nas contra moralidades dessa cidade conservadora que tem uma saudade da roça quase mítica. Este ser, que pode ser qualquer um, macho ou manso, dominado("A noite da paixão", "As uvas") ou dominador("O vampiro de Curitiba", "Incidente na loja", "Contos dos bosques de Curitiba"), vetorizado na cultura patriarcal e escarrado pelos não afetos e pelo laconismo sulista -infelizmente patrocínio de dominação cultural dos séculos XIX e XX-, resolve se limitar, tanto por opção quanto pelos antolhos da Curitiba→campo, a tornar-se mísero na vida mundana dessa terra. Nelsinho é o sujeito e predicado desse bairrismo alheio que muitos querem esconder -só não vê quem quer esconder, inclusive esconder essa real cidade é uma campanha política higienista de Curitiba que não começou com o Greca, talvez se iniciou com algum integralista fascista dos anos 1940 ou quem sabe surgiu nos tempos do contestado -, é a negatividade pressionada por todos os lados e escapada pelo dia a dia, é o objeto direto (um alguém) de uma oração que exprime o que há de ruim nessa desgraçada cidade.

Do ponto de vista Foucaultiano, a verdade é redigida por diversos vetores e explodida impacientemente por todos os lados (vide conto "Debaixo da Ponte Preta"), as atrocidades são protagonizadas por quem tem o poder nessa sociedade rural: o masculino. Quanto ao poder, o tanzen dos doidismos pode escorrer em casos como o do conto "Na Pontinha da Orelha" em que os olhares são divididos e atrapalhados pelas piores circunstâncias possíveis de vergonha alheia.

Por fim, a bravata e as insularidades de vivências particulares (talvez adquiridas pelo trabalho de advogado exercido por Dalton) escrevem-nas automaticamente, isto é, são descritas e não escritas.
Profile Image for Priscilla.
1,928 reviews16 followers
May 3, 2022
Você gosta de Dalton Trevisan? Eu também. Você gosta de O Vampiro de Curitiba? Eu também. Você gosta do protagonista Nelsinho? Pois vá se f$%¨&r!

Nelsinho, o protagonista do livro, é um tarado compulsivo que persegue, estupra, agoniza, seduz, é seduzido e sucumbe a sua perversão das formas mais diferentes (e ainda assim comuns do dia-a-dia) que você pode imaginar.

Trevisan, como sempre, escreve horrores e não deixa ninguém na mão na hora de escrever os contos. São todos bem estruturados e variados nas técnicas narrativas. Mas, o que realmente merece atenção é a sua descrição do personagem e seus atos.

Vamos deixar claro, Nelsinho não é um Casanova, um Dom Juan, ele é um nojento filho-da-p#t@! Numa roda de amigos, ele é o cara que quando senta, todas as mulheres levantam. Aquele que quando pega alguém, a mulherada suspira e resmunga que não é possível, tá faltando homem no mercado.

É sem dúvida, o personagem que vai te fazer ler até a última linha, nem que seja para poder mais uma vez mandá-lo para aquele lugar.
Profile Image for Samuel Whelpley.
185 reviews4 followers
August 7, 2025
Estaba leyendo a Dalton Trevisan sin saber que había muerto el 9 de Diciembre. Trevisan es un maestro de la concisión, cuyas historias siempre dominadas por personajes con "deseos de violencia" que no realizan, muestran un gran dominio de la escritura en la construcción de ambientes.
Recomendado.

calificación 4.6
Profile Image for _takechiya.
42 reviews2 followers
April 12, 2025
A literatura do Trevisan é um teste de Rorschach. Se você não entendeu isso, você é a piada.
Profile Image for Carlos Freitas.
83 reviews5 followers
August 20, 2018
Pode ser lido como um livro de contos ou um romance fragmentado.

As descrições são concisas e evocam imagens vivas como:
"no buço da velha secavam as bolhas de espuma" / "à mostra um tornozelo inchado - um labirinto de grossas varizes roxas" / "o asfalto mole e pegajoso debaixo dos pés"
Profile Image for Guilherme.
124 reviews1 follower
April 18, 2024
Tara. Compulsão. Impulso incontrolável de se embriagar da carne. Este é Nelson, o Nelsinho de Curitiba, e está muito enganado o leitor que pensa não estar diante de um vampiro apenas porque o rapaz de bigode elegante não usa uma capa e nem vira morcego. Nelsinho é um predador sexual e Trevisan nos leva a testemunhar seus delitos em seu "O Vampiro de Curitiba", um dos livros mais conhecidos do autor. Aqui, Trevisan demonstra conto por conto a sua maestria como escritor, combinando diferentes estilos e técnicas como no incrível "Debaixo da ponte preta", narrado como um boletim de ocorrência policial. Um livro denso, mas de espírito leve, imperdível para leitores e escritores ... bem... maiores de idade.
.
"Graças a Deus pelas mulheres, tão bem-feitas para serem acariciadas"
Profile Image for Marcela.
30 reviews
August 29, 2024
Ler esse livro sem saber absolutamente nada sobre ele (ou sobre o autor) foi certamente uma experiência. Terei que dedicar essa review pra leitora que disse "NÃO É SOBRE VAMPIROS, NÃO SE DEIXE ENGANAR". Realmente, apenas percebi que não era sobre vampiros quando o primeiro Nelsinho afirma que era feio. "Onde já se viu, vampiro feio? Só pode não ser sobre vampiros!" Pensei. E não era mesmo.
As histórias e até o formato da narrativa me lembram os contos de Bukowski, que eu particularmente gosto, apesar de saber que esse tipo de literatura não é pra qualquer um.
Cada Nelsinho sendo seu próprio tipo específico de homem desprezível deixa a leitura mais interessante. E é até bom que o autor economiza tanta palavra, porque não sei se teria estômago pra aguentar mais páginas deles.
Profile Image for Thatiane Corbellini.
60 reviews
January 17, 2025
Já li este livro muitas vezes. Comprei o exemplar logo depois de ler “A Polaquinha”, que estava na lista para o vestibular. Que bom ter vivido tempos em que livros como estes nos eram indicados na adolescência e podíamos aprender tanto com um observador agudo da natureza humana, como é o Dalton.

Sou de Curitiba e consigo ver em muitos lugares a atmosfera destas histórias. Quantas vezes não passei nos cinemas da Rua Riachuelo, durante a época da faculdade? Pensei ver alguns Nelsinhos e suas musas por ali, algumas vezes.

Moro em Sp há alguns anos e esse livro veio comigo na mala. Tenho uma estante onde coloco alguns livros que considero parte da minha alma literária, lá está este meu exemplar, meio surrado pelas várias leituras.

Amo a escrita sintética e o ritmo dos diálogos, quase consigo ver a expressão dos personagens em cada frase entrecortada, nos diálogos que revelam os conflitos e conquistas do protagonista.
7 reviews
June 19, 2024
Escrita bem diferente pela síntese presente até na fala. Embora tenha histórias mais interessantes que outras, a média fica positiva.
Se o leitor for curitibano pode gostar do livro mais que outros leitores comuns.
A história do autor também vale a pena, além do passeio pelo trajeto que o vampiro fazia na vida real.
Também ganha pontos por ser uma leitura rápida, e pode ser mais curta ainda se pular as histórias que não te satisfazem. O que o torna ótimo para ler rapidamente no transporte público.
Profile Image for Julia.
129 reviews4 followers
December 7, 2024
Como não ler de uma vez só? Nelsinho te faz presenciar diferentes situações, umas cômicas, outras de puro crime. Gosto do estilo da linguagem e de como o protagonista é retratado: para ele, Nelsinho é um apreciador de mulheres, viciado, até. Para nós, é fácil perceber seu desprezo por aquelas que não se submetem às suas vontades ou como todas são apenas coisas para se apreciar. Sugeriu algo? Aqui não. Quer algo? Também não. Não quer? Ah, pois vai ter que aceitar. Livro tão antigo e, ainda, tão atual. Escritores brasileiros…
Profile Image for Moriciene.
4 reviews
June 19, 2025
ALIVIAR

Acho que é um pouco exagerado dizer que este livro funciona como análise, crítica ou observação. Trata-se de uma coletânea de contos que nos leva para dentro da mente de um homem cis, hétero, branco, de Curitiba, que está ora sob o efeito do tesão, ora do medo (estranhamente, às vezes, dos dois ao mesmo tempo).

Razoável, mas o estilo de escrita é intrigante: muito enxuto, corrido e direto. O estilo acompanha tanto a narrativa quanto o próprio personagem, que parece tratar sua animalidade como algo a ser curado — e com urgência.
Profile Image for Henrique Fendrich.
1,021 reviews26 followers
January 30, 2024
Quando li esse livro, ainda não morava em Curitiba. Na verdade, era leitura obrigatória para o vestibular em Curitiba. Hoje já moro na cidade há muitos anos, e também já sou um leitor um pouco mais maduro, mas, mesmo assim, creio que os contos do Dalton Trevisan continuariam não me chamando muito a atenção (questão de gosto mesmo). Agora, a figura do Dalton Trevisan, essa sim, interessa-me bastante.
Profile Image for Lúcio Humberto.
Author 13 books2 followers
October 1, 2020
Não há limites aparentes para a perversão neste volume de contos, originalmente publicado em 1965 (causa espanto o fato do livro não ter sofrido com a censura). Eu, que já tinha o volume "O Rei da Terra", apenas pude comprovar a maestria de Dalton Trevisan na construção de situações e personagens que espelham o lado animalesco e sombrio da natureza humana. Recomendo.
Profile Image for kaatyane.
306 reviews1 follower
July 31, 2024
Nelsim, o taradim…

Após tanto insistir, finalizei!
E descobri que contos não fazem muito o meu gênero.

Não que a leitura seja difícil, mas não consegui compreender a mensagem que o livro quis passar, pois estava acima da minha compreensão.
Por isso, tive tanta dificuldade para finalizar!

Mas, quem sabe, num futuro próximo, tento uma releitura?
37 reviews2 followers
September 29, 2025
Queria muito ter gostado, mas achei muito mais pra soft porn metido a nojentão do que pra crítica à decadência de que tanto falam. Sobre o estilo de escrita, não curti também. Alguns contos, contudo, são legais. Vou tentar dar outra chance pro Dalton, mas com algo que tenha outra temática. Esse não desceu.
Profile Image for Renan Simão.
22 reviews35 followers
October 30, 2025
Menos é muito mais. Impressionante como a cada frase e, em muitas vezes, a cada palavra novas imagens surgem e ganham força justamente pela síntese extrema. É de se admirar como descrições e diálogos são potencializados nesse processo. A obsessão de cortar e concentrar sentido é para não deixar dúvida que cada palavra conta.
Profile Image for Patrick Diego.
83 reviews
January 7, 2022
Eu gosto de como o Trevisan consegue representar de forma literária a natureza muitas vezes elíptica da linguagem falada. É um trabalho de síntese que requer muita sensibilidade e intuição. Seria legal se o Trevisan escrevesse sobre alguma coisa além de sexo.
Profile Image for Arthur Bitar.
21 reviews
December 10, 2024
Meio doentia a forma como o sexo é retratado no livro. Nelsinho não é um vampiro, como o leitor poderia imaginar, é um tarado que caça mulheres. Agora sim este se assemelha com o sedento de sangue, com o detalhe de que seu lado vil ser humano assusta muito mais.
Profile Image for Dawersonn Varca.
52 reviews2 followers
March 2, 2025
Obra icônica de Dalton Trevisan, em que o autor apresenta uma série de contos com o personagem ‘Nelsinho’ e suas peripécias com as mulheres, em especial com prostitutas.

Obra indispensável para quem deseja conhecer o grande contista.
Profile Image for Michel Joia .
151 reviews1 follower
Read
June 21, 2025
7.5/10
Muito cancelável e icônico. Foi meu primeiro contato com a obra do Trevisan. Livro muito peculiar, mas Dalton sabe escrever muito bem(mesmo que a temática vá de engraçada pra medonho rapidamente kk).
Profile Image for Rafael Scaroni.
56 reviews5 followers
July 20, 2025
Comecei a me interessar pela obra do Dalton com o projeto da Todavia de reeditar toda a obra dele, com enorme influência do Caetano Galindo.

Escutei alguns podcasts com o Galindo, li alguns textos - principalmente na edição da Quatrocincoum especial sobre a obra do Dalton - e fiquei bem interessado em ler o que ele escreveu.

Resolvi começar pelo Vampiro de Curitiba por vários motivos, especialmente por ser a obra mais famosa do Dalton - mas o texto não funcionou muito bem por aqui.

Li no kindle a nova edição da Todavia e quem sabe uma releitura em outro momento funcione melhor.
Displaying 1 - 30 of 54 reviews

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