Homero Homem de Siqueira Cavalcanti (Canguaretama, 5 de janeiro de 1921 – Rio de Janeiro, 17 de julho de 1991) foi um escritor brasileiro.
Nasceu no Engenho Catu, de propriedade de seu pai, em Canguaretama, no Rio Grande do Norte.
Pelo número de edições dos seus livros constata-se que Homero Homem é o mais lido de todos os ficcionistas norte-rio-grandenses. É também o único com livro traduzido ("Gente delle Rocas", versão italiana de "Cabra das Rocas", por Laura Draghi e Danuza Garcez Ourique - Editora Giunti Marzocco, Florença, 1977).
Entre os poetas modernos brasileiros, Homero Homem pode ser definido como neo-romântico, pós-Geração 45.[1]
A descrição de Homero Homem do contexto social do Bairro de Rocas - Natal (RN) - de antigamente é sensível, triste e nostálgica, principalmente para os leitores que vivem/viveram em paisagens e contextos semelhantes. Uma história linda de superação. A descrição de um povo sofrido em um bairro periférico de uma Natal da primeira metade do século XX, mas cheio de esperanças e força de viver. Todo potiguar deveria ler esse livro; aliás, todos deveriam ler.
Uma história simples de um garoto chamado João que tinha o sonho de estudar ao invés de seguir os passo de pescador do seu pai. O livro apresentou o cenário de uma "comunidade" do Rio Grande do Norte e o seu cotidiano. As palavras usadas remetem muito ao típico nordestino. Mostra muito a desigualdade social também no aspecto da pobreza como no aspecto intelectual. Um bom livro para refletir sobre o cenário sociocultural brasileiro.