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Nunca vi a chuva
Se todos acham que você tem a vida perfeita, como seria justamente você a discordar? De Stefano Volp, uma das vozes mais potentes e brilhantes da nova geração de autores nacionais, Nunca vi a chuva convida o leitor a entrar no diário e na mente de Lucas, um jovem em busca do próprio caminho em um mundo ao qual parece não pertencer, não importa o quanto tente.
Em teoria, Lucas parece ter a vida perfeita. Adotado por uma família rica, ele mora em Portugal, tem amigos e uma namorada que ama. Mas se não há nada do que reclamar, então de onde vem esse vazio que não consegue evitar sentir? Quando as brigas com os pais e uma desilusão amorosa o levam a um limite do qual já se aproximava a passos largos, o jovem decide que não há mais motivo para viver.
Prestes a tomar uma decisão da qual não há retorno, uma mensagem em seu celular o faz repensar tudo: um vídeo de alguém idêntico a ele, exceto pelo fato de ter uma deficiência visual. Incrédulo com essa reviravolta, Lucas resolve abandonar a vida em Portugal e partir rumo ao interior do Rio de Janeiro atrás de respostas sobre quem é o seu gêmeo e o que isso pode revelar sobre seu passado.
Escrito em forma de diário a partir do olhar e da narrativa inconfundíveis de Stefano Volp, um dos grandes novos nomes da literatura brasileira, Nunca vi a chuva é um relato intimista e profundo de um jovem descobrindo seu caminho e seu lugar no mundo.
Em teoria, Lucas parece ter a vida perfeita. Adotado por uma família rica, ele mora em Portugal, tem amigos e uma namorada que ama. Mas se não há nada do que reclamar, então de onde vem esse vazio que não consegue evitar sentir? Quando as brigas com os pais e uma desilusão amorosa o levam a um limite do qual já se aproximava a passos largos, o jovem decide que não há mais motivo para viver.
Prestes a tomar uma decisão da qual não há retorno, uma mensagem em seu celular o faz repensar tudo: um vídeo de alguém idêntico a ele, exceto pelo fato de ter uma deficiência visual. Incrédulo com essa reviravolta, Lucas resolve abandonar a vida em Portugal e partir rumo ao interior do Rio de Janeiro atrás de respostas sobre quem é o seu gêmeo e o que isso pode revelar sobre seu passado.
Escrito em forma de diário a partir do olhar e da narrativa inconfundíveis de Stefano Volp, um dos grandes novos nomes da literatura brasileira, Nunca vi a chuva é um relato intimista e profundo de um jovem descobrindo seu caminho e seu lugar no mundo.
225 pages, Paperback
First published March 13, 2017
40 people are currently reading
642 people want to read
About the author
Stefano Volp
26 books173 followersAutor de Homens Pretos (Não) Choram, O Segredo das Larvas e Nunca Vi a Chuva. Idealizador do Clube da Caixa Preta, organizador da antologia Mundo Invertido e roteirista formado pela Academia Internacional de Cinema.
Ratings & Reviews
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Community Reviews
Displaying 1 - 30 of 191 reviews
January 18, 2022
NOTA: 2.5
Considerando a grande fã de Sally Rooney que sou, fiquei decepcionada com esse personagem complexo...
Nunca vi a chuva era um livro que prometia pra mim, eu botei fé que eu ia amar esse livro. E nossa senhora não sei o que aconteceu. Quero começar dizendo que eu defendo fortemente a leitura desse livro, acho que precisa ser lido sim e é muito importante, mas tem ressalvas e algumas coisas que precisam ser abordadas com cautela.
O romance é em formato de diário, escrito por Lucas, o protagonista "insuportávelmente auto-centrado", que após conhecer Rafael, passa a questionar suas escolhas de vida. O livro promete, de cara, diversas representatividades (). No entanto, tudo acabou não concretizando seu potencial de impacto por causa de algumas escolhas feitas pelo autor.
De início, acredito que entender Lucas é essencial. Todos que leram com quem eu conversei o acharam insuportável e auto-centrado, etc. E tudo bem, é para sua mudança ser causada depois. Porém, sua evolução é muito brusca, rasa e embasada em pontos clichês, de forma que algumas explicações passam batidas só porque são "clichês". Além disso, uma questão muito forte é a forma como o autor escolheu retratar o personagem falando de seus sentimentos - o formato diário e algumas atitudes do personagem - acabaram por banalizar, ao meu ver, assuntos como suicídio e depressão, que ainda são mal-representados na mídia E na literatura e exigem um grau mais profundo de abordagem.
Para saber mais a fundo alguns pontos que me incomodaram sobre a escrita, além da sensação de superficialidade:
Como eu disse, é uma história cheia de representatividade, que deve ser lida. Muitos que conheço gostaram e não se incomodaram com alguns pontos que mencionei, além se verem representados ali em diversos aspectos. Só queria que um pouco mais de carinho tivesse sido tomado ao fazer certos personagens terem certas atitudes e ao escolher certas abordagens literárias, principalmente ao trazer uma história como essa. Mas o livro é interessante, merece destaque, gera debate e deve ser discutido, justamente para caminharmos em direção a uma melhora e uma nova representação. Acho que se o livro fosse mais longo ou em outro formato (não diário), isso se resolveria? Talvez. A pérola, o potencial, estava todo ali, fico feliz de quem consegue alcançá-lo e aproveitar.
Recomendo a leitura, desde que com cautela e atenção, e também pretendo ler o outro livro do autor, principalmente porque a amiga com quem fiz a LC deste livro, amou.
Considerando a grande fã de Sally Rooney que sou, fiquei decepcionada com esse personagem complexo...
Nunca vi a chuva era um livro que prometia pra mim, eu botei fé que eu ia amar esse livro. E nossa senhora não sei o que aconteceu. Quero começar dizendo que eu defendo fortemente a leitura desse livro, acho que precisa ser lido sim e é muito importante, mas tem ressalvas e algumas coisas que precisam ser abordadas com cautela.
O romance é em formato de diário, escrito por Lucas, o protagonista "insuportávelmente auto-centrado", que após conhecer Rafael, passa a questionar suas escolhas de vida. O livro promete, de cara, diversas representatividades (). No entanto, tudo acabou não concretizando seu potencial de impacto por causa de algumas escolhas feitas pelo autor.
De início, acredito que entender Lucas é essencial. Todos que leram com quem eu conversei o acharam insuportável e auto-centrado, etc. E tudo bem, é para sua mudança ser causada depois. Porém, sua evolução é muito brusca, rasa e embasada em pontos clichês, de forma que algumas explicações passam batidas só porque são "clichês". Além disso, uma questão muito forte é a forma como o autor escolheu retratar o personagem falando de seus sentimentos - o formato diário e algumas atitudes do personagem - acabaram por banalizar, ao meu ver, assuntos como suicídio e depressão, que ainda são mal-representados na mídia E na literatura e exigem um grau mais profundo de abordagem.
Para saber mais a fundo alguns pontos que me incomodaram sobre a escrita, além da sensação de superficialidade:
Como eu disse, é uma história cheia de representatividade, que deve ser lida. Muitos que conheço gostaram e não se incomodaram com alguns pontos que mencionei, além se verem representados ali em diversos aspectos. Só queria que um pouco mais de carinho tivesse sido tomado ao fazer certos personagens terem certas atitudes e ao escolher certas abordagens literárias, principalmente ao trazer uma história como essa. Mas o livro é interessante, merece destaque, gera debate e deve ser discutido, justamente para caminharmos em direção a uma melhora e uma nova representação. Acho que se o livro fosse mais longo ou em outro formato (não diário), isso se resolveria? Talvez. A pérola, o potencial, estava todo ali, fico feliz de quem consegue alcançá-lo e aproveitar.
Recomendo a leitura, desde que com cautela e atenção, e também pretendo ler o outro livro do autor, principalmente porque a amiga com quem fiz a LC deste livro, amou.
June 28, 2023
Adorei! A leitura flui muito bem, recomendaria mt pra alguem que tivesse numa ressaca literaria
March 1, 2024
+1 volp, +1 livro d dor & sofrimento
eu poderia passar HORAS falando sobre o quanto esse livro mexeu comigo ou sobre o quanto eu amo o volp e tudo o que ele é e escreve, mas isso seria chover no molhado
pra além de qualquer coisa, esse é um livro LINDO sobre família, amor, relação de irmão. sobre achar o seu lugar no mundo, sobre ser sua melhor versão, sobre perdão. essa história, num geral, me tocou em TANTOS lugares que eu não conseguiria dizer numa resenha d algumas linhas aqui no goodreads. uma coisa ou outra me incomodou na narrativa (quase todas relacionadas ao tanto que o rafael aparenta ser um ser d luz), mas nada que se compare a quantidade de vezes me identifiquei e me encontrei no lucas, d vdd
ah, eu amei muito a narrativa em forma d diário! lendo algumas das resenhas aqui, pude ver uma gALERA não curitu isso, mas, eu, particularmente achei uma ótima saída pra que a gente pudesse enxergar de verdade uma pessoa tão fechada e complicada quanto o lucas. adorei também certo Mistério™️ q foi deixado nas últimas páginas; já disse & repito: O LUGAR DO VOLP Eͪ NA CADEIAAA
obg, volp, por mais uma história q vai ficar marcada no meu coração pra sempre
eu poderia passar HORAS falando sobre o quanto esse livro mexeu comigo ou sobre o quanto eu amo o volp e tudo o que ele é e escreve, mas isso seria chover no molhado
pra além de qualquer coisa, esse é um livro LINDO sobre família, amor, relação de irmão. sobre achar o seu lugar no mundo, sobre ser sua melhor versão, sobre perdão. essa história, num geral, me tocou em TANTOS lugares que eu não conseguiria dizer numa resenha d algumas linhas aqui no goodreads. uma coisa ou outra me incomodou na narrativa (quase todas relacionadas ao tanto que o rafael aparenta ser um ser d luz), mas nada que se compare a quantidade de vezes me identifiquei e me encontrei no lucas, d vdd
ah, eu amei muito a narrativa em forma d diário! lendo algumas das resenhas aqui, pude ver uma gALERA não curitu isso, mas, eu, particularmente achei uma ótima saída pra que a gente pudesse enxergar de verdade uma pessoa tão fechada e complicada quanto o lucas. adorei também certo Mistério™️ q foi deixado nas últimas páginas; já disse & repito: O LUGAR DO VOLP Eͪ NA CADEIAAA
obg, volp, por mais uma história q vai ficar marcada no meu coração pra sempre
"No passado, pra mim, perdoar era conseguir a dádiva de apagar da memória e do coração aquilo que uma pessoa fez com você. Hoje compreendo de forma diferente. O perdão não é sobre isso. Ninguém apagará minha memória. Perdoar é'se lembrar muito bem daqulo que provocou suas cicatrizes, mas é também ter o coração livre ao saber que nada daquilo tem efeito algum sobre você.
December 12, 2020
Esse livro é INCRÍVEL. Eu adorei a construção (e a desconstrução) das personagens, principalmente o Lucas, narrador-protagonista. No começo, tem umas horas que dá vontade de dar uns tapas nele. Mas aí a gente se afeiçoa muito, porque ele é muito humano, e vai evoluindo a olhos vistos. Acho interessante como ele tem consciência de onde vêm alguns sentimentos negativos e a forma como aprende a lidar com eles depois de conhecer o Rafael. Adoro a personagem do Rafael, também. Ele e o Lucas têm uma dinâmica muito maravilhosa. E o Lucas com a mãe dele também, essa relação de não tolerar e admirar e se ressentir e sentir saudades. Muito real. A família do Rafa também é muito real, de um jeito complementar. Eu conheço gente dos dois tipoa e tenho a impressão de que poderia encontrar qualquer um deles (mas especialmente estes últimos) na esquina de casa!
Recomendo.
Recomendo.
September 18, 2023
"Não contei para você que há outras coisas que vejo sobre mim quando me olho no espelho. Sou uma pessoa egoísta e até tenho dificuldades de dar o braço a torcer. Juro que até tento entender o lado do outro, mas ele sempre parece ridículo diante do meu."
Espero ser muito breve nisso aqui, porque, sinceramente, após enviar diversos áudios em um grupo de amigas contando todas as minhas raivas com relação ao que foi esse livro, sinto que não me restou muita coisa a dizer além do básico: protagonista insuportável - que sabe que é exatamente dessa maneira - com um péssimo desenvolvimento, e uma visão misógina sobre qualquer mulher com a qual ele esbarra na história. Se eu tivesse um conselho que pudesse dar a esse autor, seria aprender a escrever mulheres. Não estou aqui dizendo que personagens femininas não podem ser traiçoeiras, antipáticas, controladoras, explosivas ou submissas, dentro de seus respectivos contextos, mas quando, pelo menos, 90% das personagens que compõem sua obra são dessa maneira, algo precisa ser revisto. Todas as mulheres aqui me incomodaram muito, principalmente a mãe biológica dos gêmeos, forçada a se deparar com duas pessoas que pariu, que ela havia deixado bem claro, desde o início, que não queria ver, e tendo, em suas presenças, o revolvimento de todos os seus antigos - e alguns atuais - traumas, sob a premissa de que ambos gostariam de ajudá-la. Simplesmente desnecessário.
O livro tem uma boa premissa, mas um péssimo desenvolvimento por todas as partes. A sensação que fiquei com relação ao mistério principal da obra, que foi a pessoa responsável por enviar um link do YouTube para Lucas, o principal, quando estava prestes a se jogar de um prédio, é que o autor simplesmente não soube o que fazer com esse plot, e, ao final, arranjou a desculpa de que não iria contar ao diário sobre quem foi, e que era possível "chutar" sua identidade. Por favor, viu? O leitor não é idiota. Não bastava todos os problemas femininos apresentados, a trama, durante todo o momento é rasa. Nenhuma tensão se sustenta, nenhum mistério vale a pena ao final. Decidi terminar minha leitura pela esperança de que o desfecho seria, ao menos, razoável, e me deparei, inclusive, com problemáticas extremamente vazias sobre saúde mental nas últimas páginas. Senti como se estivesse relendo "Midnight Library", com seu desfecho de conto de fadas. Não dá.
Espero ser muito breve nisso aqui, porque, sinceramente, após enviar diversos áudios em um grupo de amigas contando todas as minhas raivas com relação ao que foi esse livro, sinto que não me restou muita coisa a dizer além do básico: protagonista insuportável - que sabe que é exatamente dessa maneira - com um péssimo desenvolvimento, e uma visão misógina sobre qualquer mulher com a qual ele esbarra na história. Se eu tivesse um conselho que pudesse dar a esse autor, seria aprender a escrever mulheres. Não estou aqui dizendo que personagens femininas não podem ser traiçoeiras, antipáticas, controladoras, explosivas ou submissas, dentro de seus respectivos contextos, mas quando, pelo menos, 90% das personagens que compõem sua obra são dessa maneira, algo precisa ser revisto. Todas as mulheres aqui me incomodaram muito, principalmente a mãe biológica dos gêmeos, forçada a se deparar com duas pessoas que pariu, que ela havia deixado bem claro, desde o início, que não queria ver, e tendo, em suas presenças, o revolvimento de todos os seus antigos - e alguns atuais - traumas, sob a premissa de que ambos gostariam de ajudá-la. Simplesmente desnecessário.
O livro tem uma boa premissa, mas um péssimo desenvolvimento por todas as partes. A sensação que fiquei com relação ao mistério principal da obra, que foi a pessoa responsável por enviar um link do YouTube para Lucas, o principal, quando estava prestes a se jogar de um prédio, é que o autor simplesmente não soube o que fazer com esse plot, e, ao final, arranjou a desculpa de que não iria contar ao diário sobre quem foi, e que era possível "chutar" sua identidade. Por favor, viu? O leitor não é idiota. Não bastava todos os problemas femininos apresentados, a trama, durante todo o momento é rasa. Nenhuma tensão se sustenta, nenhum mistério vale a pena ao final. Decidi terminar minha leitura pela esperança de que o desfecho seria, ao menos, razoável, e me deparei, inclusive, com problemáticas extremamente vazias sobre saúde mental nas últimas páginas. Senti como se estivesse relendo "Midnight Library", com seu desfecho de conto de fadas. Não dá.
This entire review has been hidden because of spoilers.
June 16, 2023
Definitivamente esse livro não funcionou pra mim. Pontas soltas na história, contradições, umas coisas forçadas.. Fora que, no final, parece que o autor não soube como resolver uma situação que ele criou e jogou pra imaginação do leitor..
June 30, 2025
"No passado, pra mim, perdoar era conseguir a dádiva de apagar da memória e do coração aquilo que uma pessoa fez com você. Hoje compreendo de forma diferente. O perdão não é sobre isso. Ninguém irá apagar minha memória. Perdoar é se lembrar muito bem daquilo que provocou nossas cicatrizes, mas é também ter o coração livre ao saber que nada daquilo tem efeito algum sobre você."
February 23, 2023
Sem spoiler
Se eu pudesse dar menos 1, eu dava. O autor faz um bom mistério, motivo que me ajudou a chegar ao final. Mas o personagem principal é uma pessoa intragável, o formato de diário empobrece a história, mas entendo a escolha, já que a ideia é falar de mudanças internas. Mas o pior de tudo é como a pessoa com deficiência é a evoluída, a sensata e existe para ensinar os outros a valorizarem a própria vida. O personagem é colocado num estereótipo irritante e que não serve de nada a não ser alavancar a jornada de autoconhecimento do personagem principal. O PCD tem poucas camadas e conflitos que demostrem sua intimidade, sei que o foco não é ele, mas ele é muito importante e esta presente em quase todas as partes, e quando exposto ao estresse ou acontecimentos sempre reage da maneira mais calma e sabia possivel.
O livro quase não tem sentido, o objetivo pelo que está no final dito pelo escritor era falar do medo da mudança... péssima escolha, tantas formas pra se falar disso, pq justo dessa forma: um personagem babaca se torna um pouco menos babaca por ter uma visão capacitista sobre outro, reforçando a ideia de falta e ingratidão com a vida em comparação a pessoa PCD, e tudo por meio de anotações em um diário pessoal que deixa a historia rasa e fraca.
Foi meu primeiro livro do autor, espero q os outros sejam melhores pq vejo muitas pessoas falando, então farei outras tentativas.
Se eu pudesse dar menos 1, eu dava. O autor faz um bom mistério, motivo que me ajudou a chegar ao final. Mas o personagem principal é uma pessoa intragável, o formato de diário empobrece a história, mas entendo a escolha, já que a ideia é falar de mudanças internas. Mas o pior de tudo é como a pessoa com deficiência é a evoluída, a sensata e existe para ensinar os outros a valorizarem a própria vida. O personagem é colocado num estereótipo irritante e que não serve de nada a não ser alavancar a jornada de autoconhecimento do personagem principal. O PCD tem poucas camadas e conflitos que demostrem sua intimidade, sei que o foco não é ele, mas ele é muito importante e esta presente em quase todas as partes, e quando exposto ao estresse ou acontecimentos sempre reage da maneira mais calma e sabia possivel.
O livro quase não tem sentido, o objetivo pelo que está no final dito pelo escritor era falar do medo da mudança... péssima escolha, tantas formas pra se falar disso, pq justo dessa forma: um personagem babaca se torna um pouco menos babaca por ter uma visão capacitista sobre outro, reforçando a ideia de falta e ingratidão com a vida em comparação a pessoa PCD, e tudo por meio de anotações em um diário pessoal que deixa a historia rasa e fraca.
Foi meu primeiro livro do autor, espero q os outros sejam melhores pq vejo muitas pessoas falando, então farei outras tentativas.
August 4, 2023
gostei tanto da premissa mas achei que pecou muito na execução especialmente no final não sei se estou feliz
December 18, 2024
adorei que o livro é num formato diário, o que me lembrou bastante de um dos meus livros favoritos da vida que é “as vantagens de ser invisível”.
apesar de ter uma coisinha ou outra que me incomodou, eu gostei muito da leitura. é fluida, rapidinha, ótima pra te tirar de uma ressaca literária, apesar de ter algumas passagens mais sensíveis e pesadas.
sei que a visão nesse livro é pelo lucas, mas adoraria muito ver uma versão do rafael também <3
“No passado, pra mim, perdoar era conseguir a dádiva de apagar da memória e do coração aquilo que uma pessoa fez com você. Hoje compreendo de forma diferente. O perdão não é sobre isso. Ninguém apagará minha memória. Perdoar é se lembrar muito bem daquilo que provocou suas cicatrizes, mas é também ter o coração livre ao saber que nada daquilo tem efeito algum sobre você.”
apesar de ter uma coisinha ou outra que me incomodou, eu gostei muito da leitura. é fluida, rapidinha, ótima pra te tirar de uma ressaca literária, apesar de ter algumas passagens mais sensíveis e pesadas.
sei que a visão nesse livro é pelo lucas, mas adoraria muito ver uma versão do rafael também <3
“No passado, pra mim, perdoar era conseguir a dádiva de apagar da memória e do coração aquilo que uma pessoa fez com você. Hoje compreendo de forma diferente. O perdão não é sobre isso. Ninguém apagará minha memória. Perdoar é se lembrar muito bem daquilo que provocou suas cicatrizes, mas é também ter o coração livre ao saber que nada daquilo tem efeito algum sobre você.”
November 11, 2024
#Gatilho# Deficiência Visual, Depressão/Suicídio e Adoção/abandono parental.
Os primeiros 10% são pesados, dps a história vai desenrolando e o final é soco no estômago! Muito bonito como a história finaliza!
Os primeiros 10% são pesados, dps a história vai desenrolando e o final é soco no estômago! Muito bonito como a história finaliza!
November 21, 2023
2,5 estrelas
January 2, 2025
Nunca vi a chuva, de Stefano Volp, nos convida a entrar no diário de Lucas, um jovem que, apesar de ter tudo o que muitos considerariam uma vida perfeita, se sente desconectado e vazio. Adotado por uma família rica, vivendo em Portugal, com amigos e uma namorada que o ama, Lucas deveria estar feliz, mas as brigas familiares, uma desilusão amorosa e uma saúde mental fragilizada o levam ao limite. Prestes a desistir de tudo, ele recebe um vídeo que muda completamente sua perspectiva: descobre que tem um irmão gêmeo, Rafa, que vive no interior do Rio de Janeiro e é cego.
Essa revelação dá início a uma jornada de autodescoberta e reconexão. Eu adorei o formato de diário, que me lembrou As Vantagens de Ser Invisível, um dos meus livros favoritos. A escrita é fluida e envolvente, perfeita para sair de uma ressaca literária, mesmo com passagens mais pesadas e sensíveis. Apesar de não me conectar tanto com Lucas, me vi tocado por sua busca por identidade, pertencimento e pelo contraste entre o ideal e o real. Rafa, seu irmão, traz uma perspectiva de vida que ensina e transforma. É um livro que nos faz refletir sobre quem somos e como as respostas nem sempre estão onde imaginamos.
Nota: 3 ★
Essa revelação dá início a uma jornada de autodescoberta e reconexão. Eu adorei o formato de diário, que me lembrou As Vantagens de Ser Invisível, um dos meus livros favoritos. A escrita é fluida e envolvente, perfeita para sair de uma ressaca literária, mesmo com passagens mais pesadas e sensíveis. Apesar de não me conectar tanto com Lucas, me vi tocado por sua busca por identidade, pertencimento e pelo contraste entre o ideal e o real. Rafa, seu irmão, traz uma perspectiva de vida que ensina e transforma. É um livro que nos faz refletir sobre quem somos e como as respostas nem sempre estão onde imaginamos.
Nota: 3 ★
March 8, 2021
O que dizer desse livro? Eu realmente admiro o Stefano e a forma como ele faz as coisas.
Eu adorei a forma como ele trabalhou as personagens e a linha narrativa da história em si, e principalmente o final. Calma, não o final da história, mas o final literal do livro, onde ele retoma uma dúvida no começo da história, mas que ao longo, pelo menos pra mim, perdeu um pouco do destaque de tudo que estava acontecendo, mas que foi gostoso relembra ali nos últimos paragrafos.
Obs: eu acho que real daria um ótimo enredo para uma temporada de Malhação, fica a dica.
Eu adorei a forma como ele trabalhou as personagens e a linha narrativa da história em si, e principalmente o final. Calma, não o final da história, mas o final literal do livro, onde ele retoma uma dúvida no começo da história, mas que ao longo, pelo menos pra mim, perdeu um pouco do destaque de tudo que estava acontecendo, mas que foi gostoso relembra ali nos últimos paragrafos.
Obs: eu acho que real daria um ótimo enredo para uma temporada de Malhação, fica a dica.
August 4, 2024
"Nunca me esquecerei dela.
E nunca esquecerei de quem eu não quero ser."
"Nunca vi a chuva" é o segundo livro do Stefano Volp que leio, e que agora posso dizer com todas as letras: a escrita de Volp é novela dos anos 2000 purinha! Eu consegui visualizar tantas cenas, tantos semblantes... A imersão na história é sempre garantida!
Confesso que nas últimas histórias que tenho lido (infelizmente, poucas), eu acabo tendo uma certa apatia, e até mesmo asco com os personagens principais. Aqui não foi diferente: Lucas é um personagem que peguei ranço, rs. Me conectei com ele em diversas formas, e metade dessas formas, foi no ódio, rs.
Apesar de não curtir tanto o personagem principal - que é o narrador da história, através de um diário -, eu me simpatizei com ele em muitos aspectos: o sentimento de não-lugar, a saúde mental, estrutura familiar (ideal x real), e principalmente: identidade.
Rafa é um personagem que me ensinou bastante no decorrer dessa história! A simplicidade, o silêncio necessário, a solitude, tudo me conectando com uma realidade que não é minha, mas que tive contato em boa parte da minha vida.
Mais uma confissão: acho que eu ainda não estou tão preparado para liberar/aceitar perdão, mas a vida é um processo. Um dia chego lá.
"Libertar de mim mesmo", como o Lucas para o diário, e como bem diz a canção "Labirinto" do Jair Oliveira.
Praticamente, eu também sou um pouco Lucas e um pouco Rafa.
O meu próximo contato com a escrita do Volp vai ser "O beijo do rio". Até lá!
4,5 de 5,0.
E nunca esquecerei de quem eu não quero ser."
"Nunca vi a chuva" é o segundo livro do Stefano Volp que leio, e que agora posso dizer com todas as letras: a escrita de Volp é novela dos anos 2000 purinha! Eu consegui visualizar tantas cenas, tantos semblantes... A imersão na história é sempre garantida!
Confesso que nas últimas histórias que tenho lido (infelizmente, poucas), eu acabo tendo uma certa apatia, e até mesmo asco com os personagens principais. Aqui não foi diferente: Lucas é um personagem que peguei ranço, rs. Me conectei com ele em diversas formas, e metade dessas formas, foi no ódio, rs.
Apesar de não curtir tanto o personagem principal - que é o narrador da história, através de um diário -, eu me simpatizei com ele em muitos aspectos: o sentimento de não-lugar, a saúde mental, estrutura familiar (ideal x real), e principalmente: identidade.
Rafa é um personagem que me ensinou bastante no decorrer dessa história! A simplicidade, o silêncio necessário, a solitude, tudo me conectando com uma realidade que não é minha, mas que tive contato em boa parte da minha vida.
Mais uma confissão: acho que eu ainda não estou tão preparado para liberar/aceitar perdão, mas a vida é um processo. Um dia chego lá.
"Libertar de mim mesmo", como o Lucas para o diário, e como bem diz a canção "Labirinto" do Jair Oliveira.
Praticamente, eu também sou um pouco Lucas e um pouco Rafa.
O meu próximo contato com a escrita do Volp vai ser "O beijo do rio". Até lá!
4,5 de 5,0.
December 27, 2023
Ótimo livro pra se ler agora na virada do ano ou no início de ano e começar o ano bem leve, cheio de bons sentimentos.
Read
February 5, 2024Foi uma leitura de janeiro, que esqueci de marcar por aqui, mas que adorei
October 15, 2023
3.5 ⭐️
October 3, 2023
Leitura leve, personagens bem construídos, bem escrito. Foi uma boa surpresa!
May 12, 2025
Nunca Vi a Chuva, Stefano Volp, 224p., Galera, 2023
Esse livro é narrado por Lucas em forma de diário e nessas folhas vemos ele se abrir de forma sincera e profunda sobre as questões que ele não consegue conversar com ninguém. Nosso protagonista sabe que tem uma vida regada de privilégios, mas mesmo assim ele sente um vazio imenso dentro de si que ele não consegue evitar. E quando tudo aquilo de bom que tinha começa a se transformar em situações ruins, ele se vê sem saída na beira do precipício. E é nesse momento que o destino lhe faz ver uma mensagem recomendando um vídeo. Ele assiste a um menino cantando perfeitamente, mas esse jovem é idêntico a ele e a partir daí temos o desenrolar da nossa trama.
O livro vai abordar temas como depressão, suicídio, abandono parental, deficiência física e drama familiar. O autor busca ter uma familiaridade com os assuntos e consegue costurar a narrativa envolta deles com personagens cativantes
Esse livro é narrado por Lucas em forma de diário e nessas folhas vemos ele se abrir de forma sincera e profunda sobre as questões que ele não consegue conversar com ninguém. Nosso protagonista sabe que tem uma vida regada de privilégios, mas mesmo assim ele sente um vazio imenso dentro de si que ele não consegue evitar. E quando tudo aquilo de bom que tinha começa a se transformar em situações ruins, ele se vê sem saída na beira do precipício. E é nesse momento que o destino lhe faz ver uma mensagem recomendando um vídeo. Ele assiste a um menino cantando perfeitamente, mas esse jovem é idêntico a ele e a partir daí temos o desenrolar da nossa trama.
O livro vai abordar temas como depressão, suicídio, abandono parental, deficiência física e drama familiar. O autor busca ter uma familiaridade com os assuntos e consegue costurar a narrativa envolta deles com personagens cativantes
April 18, 2024
Terminei o livro só para classificar com uma estrela.
A premissa é boa, mas a concepção da história e das personagens, a forma da escrita, a forçação de barra para emocionar... tudo muito ruim. Com todo respeito ao autor, porém é um livro bobo. E ruim.
(Mas sei lá, vai ver faça sentido para um público infanto-juvenil).
A premissa é boa, mas a concepção da história e das personagens, a forma da escrita, a forçação de barra para emocionar... tudo muito ruim. Com todo respeito ao autor, porém é um livro bobo. E ruim.
(Mas sei lá, vai ver faça sentido para um público infanto-juvenil).
January 14, 2024
boa premissa, mas, apesar de ter sido uma leitura prazerosa, pecou muito na execução
September 13, 2022
Sem dúvidas uma das melhores leituras do ano.
Volp mais uma vez trouxe um livro que aborda pontos sensíveis de forma brilhante.
Achei que a forma de contar a história em diário podia ser bastante clichê, mas me deu na verdade uma maior proximidade com a história. Tinha horas que eu tinha a sensação de estar de fato conversando com o Lucas.
Recomendo muito a leitura!
A cada livro do Volp que leio, fico com mais vontade de ler mais livros dele.
Volp mais uma vez trouxe um livro que aborda pontos sensíveis de forma brilhante.
Achei que a forma de contar a história em diário podia ser bastante clichê, mas me deu na verdade uma maior proximidade com a história. Tinha horas que eu tinha a sensação de estar de fato conversando com o Lucas.
Recomendo muito a leitura!
A cada livro do Volp que leio, fico com mais vontade de ler mais livros dele.
December 30, 2021
3,5 estrelas
October 10, 2023
Ué gente, o homi trocou de nome?
Não sou muito fã de livro em formato de diário mas curti a história, o Rafael é um querido
Não sou muito fã de livro em formato de diário mas curti a história, o Rafael é um querido
October 27, 2023
*4,5
O livro me cativou desde o começo, mas achei o final decepcionante... Parece que o fim interrompeu a história, como se devesse ter continuação.
O livro me cativou desde o começo, mas achei o final decepcionante... Parece que o fim interrompeu a história, como se devesse ter continuação.
March 19, 2024
maravilhoso!!
May 15, 2024
Esse livro da de 10 a 0 em tudo é rio mas vcs n estão preparados pra essa conversa e nem eu com tempo de discorrer rsssss aenas LEIAM
June 1, 2024
A fast paced and emotional read
Displaying 1 - 30 of 191 reviews