O maior medo de Freya é ser escolhida para morar na capital, onde supostamente viveria uma vida melhor. Afinal, nada do que vem da capital deve ser coisa boa. O segredo das larvas, de Stefano Volp, autor de Nunca vi a chuva, apresenta uma distopia intrigante com referências afrofuturistas.
Em um futuro não tão distante, Freya mora em uma colônia onde pessoas de pele negra são confinadas. Lá, além de lidar com os transtornos mentais da mãe, ela vive constantemente assombrada pela Filtragem, o programa da metrópole que promete selecionar as garotas mais belas para passarem o restante de suas vidas em Éden, desfrutando dos privilégios da capital tão desejada.
Apesar de não conhecer o mundo do outro lado da cerca, Freya se recusa a acreditar nessas promessas. Ela tem certeza de que a convocação é um disfarce para os piores pesadelos. Algo terrível acontece nas beiras do mundo e as garotas filtradas correm perigo. Freya sabe de tudo isso porque sua própria mãe foi uma Filtrada. A única que retornou...
Chegou novamente o período da Filtragem e só o que resta a fazer é escapar. Só que agora, nada será igual e Freya precisará decidir até onde está disposta a ir para não mais apenas sobreviver, mas finalmente se vingar.
O segredo das larvas é a eletrizante e brutal estreia de Stefano Volp na distopia. Ao revisitar o passado para imaginar o futuro, Volp esmiúça um tema que as distopias costumam evitar: raça.
Autor de Homens Pretos (Não) Choram, O Segredo das Larvas e Nunca Vi a Chuva. Idealizador do Clube da Caixa Preta, organizador da antologia Mundo Invertido e roteirista formado pela Academia Internacional de Cinema.
Ponho muita fé nesse autor, de verdade! Tenho certeza que ainda lerei grandes livros vindo do Stefano porque ele escreve muito bem. Contudo, apesar das discussões tão importantes que se preocupou em trazer na obra (obrigada!), não foi nesse livro que ele me pegou.
A protagonista é confusa, não consegui me conectar com os personagens, falta de nexo em diversas passagens, a semelhança quase descarada com outras distopias... Tudo isso me fez pensar muito na importância de um livro passar pela revisão de um editor, coisa que "O Segredo Das Larvas" não teve.
Um diamante que não foi lapidado: Pensei nessa expressão muitas vezes ao longo da leitura.
Enfim, sei que vai ser melhor na próxima. Estou contando com isso. Tô te seguindo, Stefano!
não sei bem o que dizer. a escrita é incrivel, isso é um fato. a forma como ele abordou, apesar de se passar 200 anos a frente, é tão atual que dói. não consegui seguir o cronograma do pamdle, foi tão pesado que decidi ler de uma vez. muito foda.
A impressão que eu tive ao ler O segredo das larvas é de que é um livro que tinha absolutamente TUDO para dar certo. A premissa da história é incrível, e a promessa de (finalmente) ter uma distopia que trate de questões raciais era tudo o que estava faltando. (Afinal, a gente lê o tempo inteiro histórias onde se acentua a relação de raça e desigualdade social, utilizando-se dessas marcações nos personagens, mas sem jamais explicar ou abordar essas nuances no texto). E, de fato, no início da história, é exatamente por esse caminho que o Volp começa a tratar do assunto.
Freya, a protagonista, possui o tom de pele mais claro que as pessoas na colônia onde ela vive e isso fez com que a vivência particular dela fosse distinta das outras pessoas da sua região. A questão é que, para mim, houve uma tentativa de abordar muitos problemas sociais ao mesmo tempo na mesma história e pouco tempo para desenvolvê-los.
E aí é que começam os problemas, na minha concepção. Nos deparamos com personagens bastante contraditórios e resoluções rápidas demais dos problemas apresentados que deixam o leitor confuso e com certo pé atrás com o desenvolvimento do enredo e dos personagens. Sobretudo, o que mais me incomodou na leitura foi a maneira tanto como as questões de misoginia foram tratadas, bem como a abordagem de personagens LGBTQIA+ ao longo da narrativa.
No primeiro caso, achei as cenas que abordam violência de gênero um tanto quanto agressivas e fiquei me questionando da real necessidade das mesmas. Tenho para mim que existem formas mais eficientes de mostrar um problema de tal magnitude acontecendo sem precisar mostrar tais abordagens violentas dessa maneira.
No segundo, como pessoal bissexual, me senti bastante incomodada com a maneira como a principal personagem LGBTQIA+ foi construída ao longo da narrativa. Não conseguimos chegar a uma conclusão clara se trata-se de uma personagem homo ou bi, o que não seria exatamente um problema se a personagem também estivesse confusa a respeito da própria sexualidade. Entretanto, nos é apresentada uma pessoa supostamente segura e consciente das suas atrações enquanto a própria narrativa contradiz essa verdade.
Para além disso, também me incomodou bastante a dúvida recorrente das personagens sobre se um certo personagem seria gay sendo que não houve qualquer motivo para gerar essa dúvida? E tratando-se de um livro narrado em primeira pessoa onde tais questões poderiam estar passando pela ótica da protagonista, entendo que poderia se tratar de opiniões avessas e preconceituosas da própria. Se foi esse o caso, entretanto, não ficou claro para mim.
Ademais, a discussão de classe é interessante. Não fosse a sensação de estar diante de discussões que foram desenvolvidas de maneira um pouco rasa, talvez eu fosse capaz de apreciar um pouco mais o livro.
O autor é um bom narrador, apesar de tudo. A escrita dele nos envolve e só não o faz melhor por conta do desenvolvimento das personagens. Deixa-me triste dar uma avaliação tão baixa para a história, principalmente porque a sinopse me conquistou e porque eu tenho a impressão de que o autor é sim capaz de desenvolver o plot com maior desenvoltura. Talvez um tempo a mais de distanciamento antes de sentar para a reescrita da história teria permitido uma narrativa mais fechadinha e bem estruturada.
Torço para a carreira e desenvolvimento do autor em seu trabalho. A estrelinha dessa história está doida pra brilhar.
Decidi esperar um tempo para digerir a história e poder dar uma opinião um pouco melhor sobre a classificação e, agora que cresceram em número, acho que não vou estar dando um impacto tão grande no final de contas. Esse livro não funcionou pra mim. O que foi triste considerando que no começo as discussões levantadas estavam muito boas. Acredito que após a primeira virada da história as coisas se perderam.
Quando digo falta de desenvolvimento é bastante geral. A narrativa se perde, os personagens são rasos, as respostas muito rápidas e entregues com muita facilidade, as discussões do início parecem ser apagadas em vez de aprofundas e a própria protagonista é contraditória demais para levar a sério a vontade de mudar o mundo que é o comum em distopias. Infelizmente, O Segredo das Larvas bebe da fonte de TANTA coisa que não aborda nada com profundidade. Achei que até mesmo a parte mais "brasileira" do livro, levantada com força nos primeiros capítulos, se perdeu por conta de ter trechos e passagens muito parecidas com outras distopias internacionais.
A representatividade LGBTQ+ foi uma falha terrível, na minha opinião, já que eu considero bastante essa questão porque é a minoria da qual faço parte.
No mais, a parte que me convenceu foi o início em que as decisões estavam coerentes e as discussões estavam incríveis. Não tiro o mérito de que o autor tem um ritmo bom na escrita, o que torna fácil a leitura, mas parece que essa história falhou na etapa de edição e na velocidade da narrativa.
UAU, o que foram esses capítulos finais?? Que livro incrível. Eu fiquei impressionada com a sociedade distópica brasileira intrigante e sensacional que o Volp apresentou. Tem reflexões e certas frases que nos colocam do avesso. É angustiante acompanhar a trajetória da Freya, e a leitura me fez pensar várias vezes sobre como alguns pontos se aproximam assustadoramente da nossa realidade. Eu fiquei nervosa e bem surtada nas partes tensas do livro, tem bastante ação e momentos que te deixam totalmente apreensivo. (prendi a respiração várias vezes e só percebi depois haha)
Por outro lado, a maneira como algumas partes do livro foram se apresentando me deixaram um pouco confusa e as reviravoltas me geraram dúvidas se não houve ali alguns "furos", sabe? A construção da protagonista e suas motivações poderiam ter sido melhor desenvolvidas também. A protagonista é impulsiva, tem uma personalidade complicada mas isso eu até gostei (nem sempre a gente gosta de todos os personagens, e tá tudo bem, um livro não se torna automaticamente ruim por isso kkk). Só achei que muita coisa em relação à Freya foi meio "do nada", ou seja, aconteceram muito rápido e um pouco fácil demais. Foram poucas coisas que me incomodaram, mas no geral o livro é muito bom e vale a pena ser lido.
Uma temática promissora com uma história que eu gostaria muito de ter gostado mas não foi pra mim. Achei difícil me conectar com a maioria dos personagens e no final ficaram muitas pontas soltas, mesmo o livro prevendo uma continuação, pra mim ficou muito aberto, como se o livro estivesse incompleto. Pontos que gostei: a construção do mundo distópico foi bem interessante, gostei das "explicações" sobre como o planeta chegou naquele ponto, leria um livro inteiro sobre o Breu. Achei interessante o modo brasileiro contemporâneo aparecendo de forma tão natural na narrativa, mesmo com toques de "futuro". A importância do mundo distópico em nós fazer analisar a realidade presente fica muito clara nesse livro e valeu a leitura por essa reflexão. Enfim, não sei se fiquei instigada para ler uma continuação mas gostei dos temas abordados e da delicadeza com que eles foram abordados. Que a gente continue valorizando a literatura nacional contemporânea, mesmo que nem tudo nos agrade, é importante a discussão. Obrigada ao Pamdle por me apresentar ao autor e à essa obra.
Estava com tanta saudade de uma distopia e, com certeza, O Segredo Das Larvas foi perfeito para meu retorno!
Sempre me apego muito aos universos das distopias e não foi diferente com esse livro (imaginar a ambientação é uma das minhas partes favoritas), principalmente por ser em território nacional. Gostei muito do cenário e de como tudo é organizado.
Mas, com certeza, o que me fez amar esse livro e admirar o autor, sendo essa história o meu primeiro contato com o Volp, foram as metáforas com o mundo real. A forma como a ficção tem uma pitada genial de verossimilhança é impecável e o senso crítico do livro é posto de forma altamente inteligente.
Quanto aos personagens, confesso que ainda não me apeguei a nenhum. Gosto da Freya e de seus amigos, mas nada honroso. Ainda sinto que conheço pouco da personagem. Talvez por ser o primeiro se uma trilogia, essa área seja mais abordada em outro livros - esse é um dos motivos para não fechar 5 estrelas! -
No mais, quero muito finalizar a leitura e comprovar se minhas teorias estão certas. Gostei demais!
Demorei cerca de uma semana a ler e, infelizmente, não adorei. Custou-me imenso avançar neste livro achei que ia a algo completamente diferente.
Quando vi que o livro no Goodreads estava como sendo de uma série fui pesquisar, e tudo aquilo que encontrei diz que este livro pode ser lido sozinho, portanto avancei (porque já não gosto de ler séries incompletas, se gostar vou querer ler os outros, não esperar).
Bem, venho dizer-vos que, para mim, não se pode ler este livro e ter uma história completa. Não há aqui princípio, meio e fim, ficam quase todas as questões em aberto e o livro acaba num "cliffhanger" do tamanho de uma montanha, mesmo a meio da ação.
Fiquei muito triste porque a capa é lindíssima e a sinopse deixou-me muito curiosa. Achei a escrita e a história confusa. Honestamente, tinha tudo para dar certo, levantou discussões e pontos muito relevantes, mas não os levou a lado nenhum. Uma crítica social de frases soltas sem fio condutor.
Achei difícil decidir qual foi minha opinião final sobre o livro. Mas tenho que dizer que algumas coisas saltaram. Ao mesmo tempo que gostei do enrendo, da complexidade da história e das críticas feitas, fiquei perdida em inúmeros momentos com a personagem principal muito volátil e o ritmo extremamente rápido.
Existem partes que ocupam um espaço questionável, as vezes detalhes demais e conversas inúteis. Como também, momentos que parecem curtos e simples para as mensagens que tentam passar. Senti que o livro só pegou ritmo da metade para frente.
Não é minha história favorita sobre distopias, mas não retiro o mérito da criatividade. Enfim, gostei, mas é complicado.
Logo na primeira frase do livro você é fisgado para a história, Volp conte comigo pra tudo! Li "O Segredo das Larvas" no ano passado e eu estava tendo problemas em achar uma distopia BOA/ÓTIMA depois do boom "Jogos Vorazes" e "Divergente", Volp conseguiu curar a minha ressaca. A escrita de Volp nesse livro é bem mais madura em comparação ao primeiro livro que li do autor (Inverno Negro), não só pelo amadurecimento do Volp como escritor, mas também pelo tom que a história precisou para nos conectar com os conflitos de Freya nesse futuro distópico. A construção distópica no Brasil foi bem imersivo, por mais que tenha algumas semelhanças com outras distopias que já li, ela é ao mesmo tempo original - aqui o que separa a socidade é a cor da pele, então sim, o racismo é o tema principal da distopia e a negritude é a voz da revolução. Se você gosta do gênero, indico com todo o meu coração "O Segredo das Larvas" não só pelo enredo bem desenvolvido mas também para você conhecer um autor nacional incrível e talentoso!
Fiquei bem animada pra ler uma distopia nacional! O início é eletrizante e a leitura flui super bem. A vontade é de ler o tempo todo. Ao longo do livro, a história fica mais pesada, trazendo alguns gatilhos sobre exploração e abuso sexual, racismo, abuso policial, etc. Foram necessárias algumas pausas pra digerir o que li, principalmente a relação com a nossa realidade atual. É incrível perceber como aspectos da nossa sociedade atual foram descritas numa sociedade 200 anos a frente. E também desesperador encarar o destino do caminho que estamos trilhando atualmente. O livro deixa algumas pontas soltas, que eu espero que sejam resolvidas nos próximos livros. O final fica aberto, o que pode ser um problema pra quem não está disposto a ler a série. Não é o meu caso. Já estou super ansiosa pra ler os próximos livros! Recomendo muito a leitura pra qualquer um que goste de distopias ou que queira dar uma chance aos autores nacionais.
3,5 uma distopia nacional que me fez refletir muito! a escrita é envolvente e a história é assustadoramente próxima da realidade. o livro trouxe muitas discussões importantíssimas, tanto mais escancaradas, como sobre racismo, sexualizaçao dos corpos negros, escravidão e desigualdade, como mais 'sutis' (se podemos assim dizer, porque ainda são bem intensas), sobre meritocracia, capitalismo, controle governamental, etc. o que me fez tirar 1 ponto e meio foi que senti pouco desenvolvimento nos personagens, e a protagonista me irritou em vários momentos. além disso, não consegui ver muito a motivação por trás de algumas ações dela, e a importância que é atribuída a ela não me convenceu tanto. estou muito animada pra sequência, vejo muito potencial nessa obra!
gente eu juro que fui ler sem nem saber da história e eu estou saindo agora sem reação, doida pela continuação (que eu nem sabia que não era livro único) e doida de raiva odio e esperança?!?!?!!!!!!!!!!!!
Comecei o livro e não conseguia parar mais, a história é muito envolvente e a ideia do Stêfano é incrível. Como disse em um dos históricos de leitura, me lembrou muito Jogos Vorazes e 3%, acho que por isso me prendeu tanto. Entretanto, em alguns momentos parecia que a personagem principal se perdia, as vezes era muito decidida e dona de si, as vezes parecia que não fazia ideia de onde estava e sua importância. Gostei da experiência e acho que com um pouco mais de atenção e cuidado na produção se tornaria um favorito. Ainda não decidi se quero ler uma continuação.
Apesar de ser uma distopia ambientada centenas de anos no futuro, é impossível não ver as semelhanças com a nossa realidade atual.
O livro apresenta um Brasil pós-apocalíptico onde existe um sistema que seleciona “as meninas negras mais bonitas” para irem para a capital, sendo que é apenas uma fachada para a exploração brutal dessas meninas.
Comecei a leitura sem imaginar o sofrimento que esta personagem enfrentaria. E, apesar de algumas inconsistências, vejo como um livro importante de se ler e refletir.
Quero ler mais obras deste autor e aguardo com muita expectativa pela continuação.
3.5 - adorei a construção de mundo e a Freya como personagem, o que me fez tirar as estrelas foram os elementos clichês que, pra mim, tornaram uma escrita meio genérica, mas de maneira nenhuma é uma história genérica. Esse livro PRECISA e MERECE ser lido e o impacto que esse livro teve em mim foi enorme.
3,5 Gostei da experiência de leitura e a construção do mundo. Tem defeitos? Claro, achei que faltou trabalhar mais no crescimento dos personagens e o livro foi bem corrido, mas acho que vale a pena a leitura por conter vários momentos de reflexão com a nossa realidade. É bem difícil ver esse estilo de livro no BR. Fiquei na vontade de ler a continuação.
3,5 ⭐️ A premissa é genial e a primeira parte é excelente. Mas, infelizmente, sinto que a história se foi perdendo ao longo. Ainda assim, adoraria ver uma adaptação cinematográfica bem BR desse universo.
Ok, vamos la. De todos os livros que o meu clube do livro indicou, esse foi o que mais demorei pra terminar. Levei uns 15 dias em uma leitura que normalmente levaria no máximo 7.
Por partes: o enredo é muito bom e extremamente necessário, como a divisão de um país por raça. Acho que nunca tinha visto nada igual, ainda mais sendo um livro brasileiro, o que torna mais assustador e próximo da realidade. Me fez questionar o que poderia acontecer se alguma concessão afetasse o nosso país. Como nos dividiríamos? Acredito que (infelizmente) a resposta está no livro.
Apesar de muitas pautas importantes, duas coisas me incomodaram bastante no livro: Enquanto o início é bem desenvolvido e chega até a ser muito lento, a partir do terceiro ato tudo fica muito apressado. Muitas pautas soltas, espero que se expliquem nos próximos livros (aparentemente vai virar trilogia).
Meu outro incômodo é que THT pareceu comédia perto desse. É de uma tortura sem fim, que não deixa o leitor respirar. Não precisa ser tudo feliz, mas é tanta informação, é tanta crueldade, que é preciso de tempo para digerir tudo o que acontece.
Meu questionamento é, a que ponto a violência com grupos sociais marginalizados é necessária?
Em conclusão, é um otimo livro para fãs de distopia que nos faz pensar enquanto sociedade. Não recomendo com quem tem gatilho com violência.
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Não gosto de distopias porque elas me desesperam, mas não resisto a um livro brasileiro. Ainda bem que não. A experiência de ler essa obra foi inigualável. A criação do universo é muito bem feita, personagens igualmente, com motivações muito humanas, muito reais. Esperando ansiosamente o próximo livro!
Que livro, meus amigos. Que livro! A narrativa é maravilhosa, os personagens também, muitos deles irritam, mas faz parte. A história é muito boa, sem contar que algumas chega bem perto a nossa realidade. O que é uma pena! Recomendo!!
Definitivamente, não me convenceu. O autor foi ambicioso demais na elaboração da caótica carpintaria dessa distopia. Parodiando Nelson Rodrigues, tive a impressão de quem se depara com um hieróglifo chinês de cabeça para baixo.