Héritier de l'universalisme de 1789 érigé de son vivant au rang de véritable légende, icône popularisée par un romantisme guerrier et sentimental, Giuseppe Garibaldi (1807-1882) fut un ardent partisan des indépendances nationales, pour lesquelles il privilégia la nécessité de solutions concrètes, non diplomatiques. Ses exploits militaires, sa réputation de bravoure, son patriotisme civique et anticlérical, son humanisme épris de justice et sa générosité, mais surtout son statut d'éveilleur de passions politiques et de condottiere invincible au service de plusieurs républiques lui valurent le qualificatif de "héros des deux mondes". Romanesques et émouvants, portés par la traduction pleine de verve d'Alexandre Dumas, ses Mémoires proposent un témoignage éclairant sur l'histoire mouvementée du Risorgimento.
Giuseppe Garibaldi was an Italian military and political figure. In his twenties, he joined the Carbonari Italian patriot revolutionaries, and fled Italy after a failed insurrection. Garibaldi took part in the War of the Farrapos and the Uruguayan Civil War leading the Italian Legion, and afterward returned to Italy as a commander in the conflicts of the Risorgimento. He has been dubbed the "Hero of the Two Worlds" in tribute to his military expeditions in both South America and Europe. He is considered an Italian national hero.
Am citit 180 de pagini şi am renunțat. Nu pot să citesc istorie pură, pur şi simplu îmi pierd interesul. Mă aşteptam la altceva, având în vedere faptul că textul este revăzut de Alexandre Dumas. Îmi pare rău de acest fiu al patriei italiene, de faptul că îşi pierde toți prietenii şi soția pe care o numeşte de atâtea ori curajoasă şi demnă. Războaiele sunt mult prea triste.
Ler esse livro foi como atravessar não só uma história, mas uma vida inteira. Não parece uma autobiografia comum e nem um romance histórico. É um encontro raro: de um lado, Garibaldi contando batalhas, fugas, dores e amores com simplicidade; do outro, Alexandre Dumas dando forma épica, ampliando os gestos, transformando o homem em mito.
O que mais me marcou é que Garibaldi quase não fala de si mesmo. Ele sempre coloca os outros na frente. São os companheiros que dançam sob as balas, o jovem Monfrini que volta ao campo de batalha só para fazer número, os que morrem sorrindo, os que acreditam até o fim. Garibaldi se apaga para que a coragem dos outros brilhe, e nisso ele se torna ainda mais imenso.
Já Dumas entra para completar os silêncios. Ele exagera, ele explica demais, mas sem ele o livro não teria essa força quase mítica. Onde Garibaldi só dá um traço, Dumas pinta o quadro inteiro. É por isso que a leitura parece às vezes ficção, e outras vezes um documento cru da realidade.
O ritmo é impressionante. Do nada ele está em Santa Catarina, depois em Montevidéu, de repente em Roma. A vida dele era um salto atrás do outro, sempre no fio da morte. É cansativo e fascinante ao mesmo tempo, porque você sente que tudo poderia acabar ali, em cada página, e não acaba.
E sempre volta Roma. Roma como lembrança e promessa. Eles gritavam Viva Roma e Viva Itália como quem chama de volta uma glória antiga. Para eles Roma não era passado, era futuro.
O último capítulo me derrubou. A voz do doutor Bertani, descrevendo cadáveres, perdas e juventudes sacrificadas, é dolorosa. E quando aparece o nome de Goffredo Mameli, morto aos 21 anos, autor do hino que Garibaldi cantava sem parar, tudo fecha com tristeza e grandeza. É impossível não se emocionar.
É verdade que falta uma segunda parte. A vida dele foi muito maior que esse livro. Mas talvez seja isso mesmo: esse volume já é suficiente para sentir a alma de um homem que viveu tudo, que arriscou tudo, e que nunca deixou de acreditar.
Eu termino a leitura com gratidão. Poucas vezes um livro me fez sentir tão perto de uma vida e de um ideal.
Garibaldi viveu. E, pelas mãos de Dumas, ele ainda vive.
Non è male, ma non è venuto fuori un gran libro. Dumas era pieno di debiti e lo scrisse per raggranellare soldi. Comunque si vede che stimava sinceramente Garibaldi, con cui del resto ha condiviso parecchie avventure. Dumas era anche a Palermo coi mille, e ha contribuito in parte alla missione.