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Arrabalde
Panorama do maior bioma nacional, Arrabalde mistura relatos, entrevistas e pesquisas para retratar as variadas percepções da Amazônia por aqueles que se relacionam com ela num volume que atua em sua ampla defesa.
A Amazônia produz 20% da água doce do planeta e abriga por volta de 16 mil espécies de árvores. Maior floresta tropical do mundo, ainda encerra mistérios que instigam pesquisadores e leigos. Ao apurar a forma como o território vem sendo ocupado desde os anos 1960, João Moreira Salles evidencia a falta de curiosidade e afeto que pautou os modelos de exploração do bioma, o qual foi sendo devastado e reduzido à lógica das economias extrativistas.
Resultado da estadia de seis meses de Moreira Salles no Pará e tributário da literatura de viagens, Arrabalde nos convida a olhar atentamente para a floresta, em sua complexidade biológica e social, em sua desordem natural e potente, que alarmou a mentalidade racional de tantos homens que lá tentaram fazer empresa. Caleidoscópio das relações dos brasileiros com a Amazônia, este volume é uma defesa contundente de nosso maior patrimônio ambiental e um ensaio sobre seu presente e suas possibilidades de futuro.
A Amazônia produz 20% da água doce do planeta e abriga por volta de 16 mil espécies de árvores. Maior floresta tropical do mundo, ainda encerra mistérios que instigam pesquisadores e leigos. Ao apurar a forma como o território vem sendo ocupado desde os anos 1960, João Moreira Salles evidencia a falta de curiosidade e afeto que pautou os modelos de exploração do bioma, o qual foi sendo devastado e reduzido à lógica das economias extrativistas.
Resultado da estadia de seis meses de Moreira Salles no Pará e tributário da literatura de viagens, Arrabalde nos convida a olhar atentamente para a floresta, em sua complexidade biológica e social, em sua desordem natural e potente, que alarmou a mentalidade racional de tantos homens que lá tentaram fazer empresa. Caleidoscópio das relações dos brasileiros com a Amazônia, este volume é uma defesa contundente de nosso maior patrimônio ambiental e um ensaio sobre seu presente e suas possibilidades de futuro.
424 pages, Paperback
Published December 12, 2022
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Community Reviews
Displaying 1 - 17 of 17 reviews
January 1, 2024
Moreira Salles, uma das pessoas mais ricas do Brasil, herdeiro, junto com os seus irmãos, incluindo o cineasta Walter Moreira Salles, da fortuna do fundador do Banco Itaú, é conhecido também pelas suas inquietações sociais, que passam pela produção e realização de documentários e o financiamento de iniciativas culturais e de pesquisa, entre elas a criação, junto com a sua esposa Branca Vianna (conhecida por ser criadora do podcast Rádio Novelo) da fundação Serapilheira, a que doaram uma quantia milhorária para subsídio de diversas pesquisas.
Em 2019, impulsionado pela indignação produzida pelas rampantes queimadas na Amazónia e, de forma mais geral, pela desastrosa política ambiental do governo de Jair Bolsonaro, segundo ele afirma em algumas entrevistas, decidiu preencher o que ele considera uma grave falha na sua formação, e ir conhecer em primeira mão a Amazônia.
Utilizando os seus enormes recursos, e também a rede que lhe proporciona ser um dos fundadores da Revista Piauí, Moreria Salles conseguiu se instalar durante seis meses em Belém, capital do Pará, e entrar em contato com pesquisadores e pesquisadoras relevantes para fazer um diagnóstico da situação da Amazônia e, ao mesmo tempo, tentar explorar possíveis alternativas ao desmatamento que ameaça não apenas a integridade do bioma mais importante das Américas, mas também a frágil sustentabilidade climática do mundo.
O resultado foi uma série de grandes reportagens publicadas na Piauí, e que agora são organizadas e ampliadas num volume publicado pela Companhia das Letras.
A tese central do livro é que o modelo de ocupação da Amazônia, especialmente a partir do século XX, centrou-se no desmatamento, seguido da adoção de uma agricultura ou pequária, dependendo dos casos, extremamente improdutivas, que foram deixando ao seu passo um rastro de terras degradadas, cidades violentas e empobrecidas, povos indígenas dicimados e deslocados, entre muitas outras misérias.
O autor aponta como origem dessa devastação a incapacidade do Brasil. historicamente, de criar uma identificação cultural com a Amazônia, pois seria mais fácil destruir aquilo que não se ama porque se ignora. Frente a isto, por meio de entrevistas com atores relevantes no território, emergem soluções possíveis, exemplos e casos do que deu certo e do que não deu certo. Especial atenção merece a análise das políticas governamentais, que evidencia o sucesso do primeiro período de Marina Silva como ministra do Meio Ambiente, entre 2003 e 2008, e também a proposta de colocar a Amazônia como centro das estratégias futuras do Brasil, considerando não o seu valor econômico, mas o seu potencial cultural e identitário e o seu valor estratégico para o papel do Brasil num cenário global movido pela procura de soluções para emergência climática.
O livro é uma leitura necessária para compreender o Brasil atual e para se posicionar em relação a um dos debates políticos contemporâneos mais tensos. O texto complementa bem outras leituras como Banzeiro Okoto, de Eliane Brum, ou os trabalhos de Ailton Krenak sobre assuntos semelhantes, mas ficou devendo, do meu ponto de vista, na incorporação de vozes dos movimentos indigenas que há décadas defendem argumentos de defesa de uma convivência sustentável com a floresta Amazônica e com os seus habitantes humanos e não humanos.
Em 2019, impulsionado pela indignação produzida pelas rampantes queimadas na Amazónia e, de forma mais geral, pela desastrosa política ambiental do governo de Jair Bolsonaro, segundo ele afirma em algumas entrevistas, decidiu preencher o que ele considera uma grave falha na sua formação, e ir conhecer em primeira mão a Amazônia.
Utilizando os seus enormes recursos, e também a rede que lhe proporciona ser um dos fundadores da Revista Piauí, Moreria Salles conseguiu se instalar durante seis meses em Belém, capital do Pará, e entrar em contato com pesquisadores e pesquisadoras relevantes para fazer um diagnóstico da situação da Amazônia e, ao mesmo tempo, tentar explorar possíveis alternativas ao desmatamento que ameaça não apenas a integridade do bioma mais importante das Américas, mas também a frágil sustentabilidade climática do mundo.
O resultado foi uma série de grandes reportagens publicadas na Piauí, e que agora são organizadas e ampliadas num volume publicado pela Companhia das Letras.
A tese central do livro é que o modelo de ocupação da Amazônia, especialmente a partir do século XX, centrou-se no desmatamento, seguido da adoção de uma agricultura ou pequária, dependendo dos casos, extremamente improdutivas, que foram deixando ao seu passo um rastro de terras degradadas, cidades violentas e empobrecidas, povos indígenas dicimados e deslocados, entre muitas outras misérias.
O autor aponta como origem dessa devastação a incapacidade do Brasil. historicamente, de criar uma identificação cultural com a Amazônia, pois seria mais fácil destruir aquilo que não se ama porque se ignora. Frente a isto, por meio de entrevistas com atores relevantes no território, emergem soluções possíveis, exemplos e casos do que deu certo e do que não deu certo. Especial atenção merece a análise das políticas governamentais, que evidencia o sucesso do primeiro período de Marina Silva como ministra do Meio Ambiente, entre 2003 e 2008, e também a proposta de colocar a Amazônia como centro das estratégias futuras do Brasil, considerando não o seu valor econômico, mas o seu potencial cultural e identitário e o seu valor estratégico para o papel do Brasil num cenário global movido pela procura de soluções para emergência climática.
O livro é uma leitura necessária para compreender o Brasil atual e para se posicionar em relação a um dos debates políticos contemporâneos mais tensos. O texto complementa bem outras leituras como Banzeiro Okoto, de Eliane Brum, ou os trabalhos de Ailton Krenak sobre assuntos semelhantes, mas ficou devendo, do meu ponto de vista, na incorporação de vozes dos movimentos indigenas que há décadas defendem argumentos de defesa de uma convivência sustentável com a floresta Amazônica e com os seus habitantes humanos e não humanos.
April 25, 2023
Livro excelente e necessário para todos os brasileiros pensarem, se questionarem, entenderem e criarem um imaginário real e contemporâneo da floresta amazônica.
June 3, 2025
Leitura indiscutivelmente obrigatória
December 15, 2022
Publicado originalmente em seis partes na revista Piauí – artigos que foram expandidas neste livro –, Arrabalde é um excelente livro-reportagem sobre a Amazônia paraense. João Moreira Salles, fundador da Piauí, morou seis meses no Pará para desenvolver sua pesquisa. O resultado foi uma grande reportagem sobre a história da ocupação da Amazônia paraense a partir da segunda metade do século XX, onde vemos como boas intenções frequentemente dão errado e a miséria resultante entre em um ciclo de retroalimentação.
Também conhecemos histórias e personagens contemporâneos – aqueles que desmatam a floresta, os que seguem a reboque do “progresso” e os que tentam proteger a floresta, assim como quais são os resultados sociais do desmatamento, da recuperação e da manutenção da floresta quando associada a um ciclo econômico sustentável. Por fim, há muito conhecimento científico de ponta sobre o fenômeno do desmatamento, quando o autor entrevista pesquisadores e faz resumos de argumentos científicos sobre como ocorre o avanço do desmatamento e quais são as suas consequências.
João Moreira Salles é um escritor inteligente e de mão cheia, que facilmente prende a atenção do leitor, o que transforma Arrabalde em leitura obrigatória para todos que quiserem saber mais sobre a questão do desmatamento da Amazônia.
Também conhecemos histórias e personagens contemporâneos – aqueles que desmatam a floresta, os que seguem a reboque do “progresso” e os que tentam proteger a floresta, assim como quais são os resultados sociais do desmatamento, da recuperação e da manutenção da floresta quando associada a um ciclo econômico sustentável. Por fim, há muito conhecimento científico de ponta sobre o fenômeno do desmatamento, quando o autor entrevista pesquisadores e faz resumos de argumentos científicos sobre como ocorre o avanço do desmatamento e quais são as suas consequências.
João Moreira Salles é um escritor inteligente e de mão cheia, que facilmente prende a atenção do leitor, o que transforma Arrabalde em leitura obrigatória para todos que quiserem saber mais sobre a questão do desmatamento da Amazônia.
January 15, 2025
João Moreira Salles é mais conhecido por seus documentários carregados de empatia com seus personagens (Nelson Freire, Entreatos) ou de nostalgia (Santiago, No Intenso Agora), mas sempre apresentados por uma câmera invisível e isenta. No caso do livro Arrabalde, João Salles, após se debruçar intensamente por seis meses nas histórias e desafios da Amazônia paraense, em uma vasta investigação apoiada por cientistas, historiadores, políticos locais, pioneiros do processo de desmatamento, agricultores, em suma, abordagens por todos os ângulos do que se passou nessa região e de suas perspectivas não muito otimistas, abre mão do distanciamento e abraça com paixão a causa da salvação da floresta. O livro, apesar das inevitáveis tintas pessimistas, ainda mais por ter sido escrito durante o governo anterior e, em boa parte, no auge da pandemia, apresenta caminhos possíveis para se tentar reverter esse processo degenerativo, deixando claro que a floresta em pé é muito mais valiosa que uma economia predatória de baixíssima eficiência, que não se sustentará por muito tempo e deixará um saldo de terra arrasada e pobreza. Ao final, fica um sopro de esperança ao se constatar os vários esforços de pessoas e instituições sérias, mas muita preocupação que o caos e o banditismo vençam essa batalha.
January 12, 2024
Arrabalde nos apresenta a Amazônia na complexidade de sua da trama social, ecológica e até estética. As observações sobre a precariedade do imaginário brasileiro sobre o território amazônico mexeram bastante comigo, embora eu não compre totalmente a ideia do João Moreira Salles.
O argumento é mais ou menos assim: apesar das viagens e dos relatos de escritores sobre a Amazônia, como os de Euclides da Cunha e Mário de Andrade, o Brasil não foi capaz de produzir um imaginário – ainda que mítico – sobre a Amazônia e seu processo de ocupação. O autor contrasta esse vácuo imaginativo com as figuras do velho-oeste americano, com seus pioneiros, diligências e cowboys.
Não sei dizer se João Moreira Salles tem razão ou não. Penso em filmes como Bye Bye, Brasil, ou nas fotografias de Luiz Braga e Sebastião Salgado, por exemplo. Mas essa ideia me botou pra pensar na construção imagética da memória deste bioma que ocupa mais de 50% do território brasileiro – e me fez pensar também em sua destruição, seu esquecimento.
O argumento é mais ou menos assim: apesar das viagens e dos relatos de escritores sobre a Amazônia, como os de Euclides da Cunha e Mário de Andrade, o Brasil não foi capaz de produzir um imaginário – ainda que mítico – sobre a Amazônia e seu processo de ocupação. O autor contrasta esse vácuo imaginativo com as figuras do velho-oeste americano, com seus pioneiros, diligências e cowboys.
Não sei dizer se João Moreira Salles tem razão ou não. Penso em filmes como Bye Bye, Brasil, ou nas fotografias de Luiz Braga e Sebastião Salgado, por exemplo. Mas essa ideia me botou pra pensar na construção imagética da memória deste bioma que ocupa mais de 50% do território brasileiro – e me fez pensar também em sua destruição, seu esquecimento.
February 17, 2025
Confesso ter sido preconceituoso cm o autor ao ver o tema tratado no livro. Cheguei a me perguntar: "o que um herdeiro teria a ensinar sobre a Amazônia ".
Ainda que no início do livro tenha sido um pouco difícil engatar na leitura, a partir do segundo capítulo não podia mais parar de ler.
De fato, João Moreira Sales, fez uma boa pesquisa sobre o histórico e soube narrar os fracassos e sucessos no processo de desenvolvimento da região. Hora olhando sob o prisma das políticas públicas, hora aon a ótica aqueles que as personificaram no território, que seguiam a risca a visão predatória e aqueles que souberam escutar a floresta.
Gostei a recomendo àqueles que se interessam pela região/bioma, história, desenvolvimento social, ambiental, restauração, etc.
Ainda que no início do livro tenha sido um pouco difícil engatar na leitura, a partir do segundo capítulo não podia mais parar de ler.
De fato, João Moreira Sales, fez uma boa pesquisa sobre o histórico e soube narrar os fracassos e sucessos no processo de desenvolvimento da região. Hora olhando sob o prisma das políticas públicas, hora aon a ótica aqueles que as personificaram no território, que seguiam a risca a visão predatória e aqueles que souberam escutar a floresta.
Gostei a recomendo àqueles que se interessam pela região/bioma, história, desenvolvimento social, ambiental, restauração, etc.
August 14, 2024
Li esse livro com aquela sensação de vergonha. Por ter que reconhecer que conheço tão pouco sobre a Amazônia. Não refresca nada saber que faço parte de pelo menos 99% dos brasileiros que também sabem muito pouco sobre a Amazônia. A despeito de algum viés ideológico inevitável em um livro sobre problemas ambientais e ecológicos, o autor conseguiu passar a mensagem adequada: ao final do livro, a consciência do leitor muda, os problemas tomam outra dimensão. O entendimento sobre os problemas melhora demais. É um material muito rico, merece ser lido por todos nós brasileiros, pelo menos. Certamente cresci em sensibilidade ambiental, e culturalmente nem comento.
June 6, 2023
Acho que este é o livro mais importante que eu já li. Impossível ser brasileira e não se agitar ao ver nossa história e nossa relação com a Amazônia. Os fatos e dados são duros mas a leitura é agradável e a visão que o autor pinta sobre o que a Amazônia pode representar para nós e para o mundo é inspiradora. Recomendo para todo mundo!
March 13, 2025
Nesta leitura leve e informativa, os mistérios e nebulosos processos do desmatamento, grilagem, garimpo e destruiçãonda rica biodiversidade da amazônia são revelados.
É interessante como as diversas camadas são removidas explicando os processos históricos e sociais que nos levam a abrir mão de nossas matas por vazios.
É interessante como as diversas camadas são removidas explicando os processos históricos e sociais que nos levam a abrir mão de nossas matas por vazios.
March 6, 2023
O livro é uma compilação de matérias da revista piauí sobre o tema mas se conectam muito bem. várias histórias interessantes e se aprende bastante. muito bom.
September 3, 2024
Lindo. Forte. Me senti triste e inquieta por achar que estou fazendo tão pouco :(
December 30, 2024
Este é um livro necessário para todos os brasileiros.
August 1, 2023
JMS traz um olhar atento sobre o bioma que o Brasil negligência há anos. A frase repetida diversas vezes “quando eu cheguei, aqui não tinha nada” ao longo do livro traz o contraste brilhante entre a floresta em pé, considerada nada, e a ocupação humana do território para trazer o “tudo”, monotemático e vazio em sua essência. Quer dizer, uma história que ignora a riqueza da floresta em pé, sua fauna, flora, biodiversidade e povos originais, em detrimento da monocultura das commodities e da pobreza do pasto degradado de baixíssima produtividade - menos de um boi por hectare (campo de futebol) que é considerado “economicamente desejável”.
O final do livro traz um aglutinado da pesquisa econômica ambiental de ponta no Brasil que vem sendo realizada pelos melhores pesquisadores da área, mostrando que mesmo economicamente os moldes da exploração da floresta tampouco fazem sentido, nem para o Brasil, e nem para o mundo, contribuindo para as mudanças climáticas e se aproximando cada vez mais de um ponto de não retorno. Leitura obrigatória pra qualquer um que se interesse pelo tema, com a classe e estilo jornalístico literário que só o fundador da Piauí poderia entregar.
O final do livro traz um aglutinado da pesquisa econômica ambiental de ponta no Brasil que vem sendo realizada pelos melhores pesquisadores da área, mostrando que mesmo economicamente os moldes da exploração da floresta tampouco fazem sentido, nem para o Brasil, e nem para o mundo, contribuindo para as mudanças climáticas e se aproximando cada vez mais de um ponto de não retorno. Leitura obrigatória pra qualquer um que se interesse pelo tema, com a classe e estilo jornalístico literário que só o fundador da Piauí poderia entregar.
September 16, 2025
Livro maravilhoso!! Mas é assustadora a história da trajetória da nossa maior floresta! Como os governos ao longo da história do Brasil foram incentivando a destruição da mesma. O povoamento do Pará, os gaúchos que foram para lá com o objetivo de explorar as terras, as grilagens, enfim. Tudo errado desde tempo imemoriais.
Moreira Salles em seus 6 meses em que viveu no Pará fez uma profunda pesquisa, e deixa um relato obrigatório para quem luta pela manutenção de um dos maiores ativos da humanidade. Que tenhamos sabedoria em preservar esse bioma fundamental à nossa existência.
Moreira Salles em seus 6 meses em que viveu no Pará fez uma profunda pesquisa, e deixa um relato obrigatório para quem luta pela manutenção de um dos maiores ativos da humanidade. Que tenhamos sabedoria em preservar esse bioma fundamental à nossa existência.
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February 28, 2023A partir da entrevista que João Moreira Salles deu à Ilustríssima, em fev/23, falando da crise epistêmica ao se deparar com a Amazônia - análise antropológica e artística deste espaço brasileiro
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February 7, 2024
Ótimo, porém triste. Necessário para a gente que tenta entender melhor o país.
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