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La voz dormida

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Un grupo de mujeres, encarceladas en la madrileña prisión de Ventas, enarbola la bandera de la dignidad y el coraje como única arma posible para enfrentarse a la humillación, la tortura y la muerte.

Pocas novelas podemos calificar como imprescindibles. La voz dormida es una de ellas porque nos ayuda a bucear en el papel que las mujeres desempeñaron durante unos años decisivos para la historia de España. Relegadas al ámbito doméstico, decidieron asumir el protagonismo que la tradición les negaba para luchar por un mundo más justo. Unas en la retaguardia y las más osadas en la vanguardia armada de la guerrilla, donde dejaron la evidencia de su valentía y sacrificio.

390 pages, Paperback

First published January 1, 2002

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About the author

Dulce Chacón

17 books106 followers
Dulce Chacón Gutiérrez (Zafra, Badajoz, Spain, June 6, 1954 – Madrid, December 3, 2003) was a Spanish poet, novelist and playwright.
Born into a traditional family in the Extremadura region of Spain, her family moved to Madrid on her father's' death, when she was 12 years old.
In spite of growing up in a conservative family, Dulce Chacón soon became a progressive person, due to the victims caused by the Spanish dictatorship. Her motto towards this issue was “neither bitterness nor oblivion”.
She started writing at an early age even though she did not publish until 1992 when her first book of poetry, Querrán ponerle nombre, appeared. Two more books of poetry then followed: Las palabras de la piedra and Contra el desprestigio de la altura, in 1993 and 1995 respectively. The latter made her win her first award, the Ciudad de Irún Prize. In 1996 she published her first novel, Algún amor que no mate, which talks about a women abused by her husband. José Saramago described it as “harsh but necessary”.
Consequently, she involved herself in various progressive social and political activities. Her novel La voz dormida (spanish title for The sleeping voice), which gathers some testimonies of women who took part in the republican side during the Spanish Civil War, attracted widespread acclaim. In regards to the 2003 invasion of Iraq, Chacón joined a cultural movement against war. There she went along to read aloud, alongside Nobel prize winner José Saramago, the anti-war manifesto at the 15 March 2003 mass demonstration in Madrid against the war. She was also a member of an association for women against gender-based violence.
Her husband, Miguel Ángel Alcántara, would define her as a determined, leftist, agnostic woman, whose best weapons were words and writing.
She died suddenly in Madrid in December 2003 of cancer

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Displaying 1 - 30 of 943 reviews
Profile Image for Marisa Sicilia.
Author 13 books237 followers
September 24, 2018
Imposible leerla sin que se te haga un nudo en la garganta, son historias duras, pero contadas con tanta delicadeza, con tanta sencillez y tanta verdad que en ningún momento pesa la dureza, al contrario, despierta la necesidad de saber aún más de esas voces demasiado tiempo silenciadas.
Y quizá no debería decirlo, porque las comparaciones son odiosas, pero a riesgo de ser odiosa, diré que mientras la leía pensé varias veces en El ruiseñor de Kristin Hannah con la que comparte algunos puntos (dar protagonismo a las mujeres en tiempo de guerra, historias de amor tan difíciles y conmovedoras como las que suceden durante cualquier conflicto, sororidad en toda la extensión de la palabra), solo que además de tocarnos más de cerca, La voz dormida posee una autenticidad que eché de menos en El ruiseñor. También comentar que al principio me chocó un poco la reiteración de frases y expresiones, pero hasta eso acabó pareciéndome perfecto. Musical, familiar y cercano, como esa persona querida que te repite una y otra vez las mismas cosas, pero a la que nunca te cansarías de escuchar.
Profile Image for Paula Acedo.
51 reviews2,561 followers
May 22, 2021
Vaya libro!!!!!!!! La verdad es que tenía las expectativas muy altas ya que me lo recomendó mi madre y es uno de mis temas preferidos (mujeres + guerra civil española) lol. No me ha defraudado para nada, escrito de una manera preciosa me ha tenido toooodo el rato con el corazón en un puño. Lo he terminado llorando como una loca. Por Hortensia, Pepita, Sole, Tomasa, Elvira y por todas las mujeres que lucharon nuestra historia ❤️
Profile Image for Paula Mota.
1,662 reviews561 followers
July 21, 2024
A Voz Adormecida, versão portuguesa da Difel, 2004
#maioAGespanhol

Quando compro um livro usado, encontro todo o género de surpresas no seu interior, mas desta vez o achado foi tão perfeito que até me arrepiou: um postal da Fnac a comemorar o Dia Mundial da Poesia de 2004 com um poema de Federico García Lorca, também ele vítima mortal do Franquismo.

Dulce Chacón escreveu um livro que é um sufoco do início ao fim. Desde o primeiro capítulo...

O medo das mulheres que partilhavam o hábito de falar em voz baixa. O medo nas suas vozes. E o medo dos seus olhos fugidios, para não ver o sangue. Para não ver o medo, fugidio também, nos olhos dos seus familiares. Era dia de visita. A mulher que ia morrer não sabia que ia morrer.

...até à última página, a dos agradecimentos.

A José Amalia Villa, que presenciou o desespero de uma mulher de Granada que não reconhecia as suas filhas, e a dor insuportável de outra, o seu pranto dilacerante, porque não tinha filhos e lhe chegou a menopausa na prisão.

“A Voz Adormecida” é, pois, uma obra baseada em factos verídicos, redigida a partir de vários testemunhos de opositores ao regime de Franco e das suas famílias, inclusive com referências a pessoas que ficaram para a História de Espanha, como as Treze Rosas, 13 jovens mulheres pertencentes à Juventude Socialista Unificada.

Da janela, viu as Treze Rosas atravessar o pátio. Saíram da capela duas a duas, sem baixar a cabeça. Subiram-nas para camiões. Todas continuaram com a cabeça erguida. Algumas cantavam. Julita Conesa estava sempre a cantar. (...) Recordá-la, para que não se apague o seu nome. Não, o nome de Julita Conesa não se apagará na História. Não.

“A Voz Adormecida” é sobre a repressão e o silenciamento dos contestatários, o silêncio que tanto se impõe na cadeia feminina de Ventas para punir e coagir as reclusas, como se exige aos guerrilheiros nas suas missões pela calada, já para não mencionar aquele que é o ponto de honra entre membros de uma rede clandestina, sobretudo quando capturados e torturados pelas autoridades. É, porém, sabido que a necessidade aguça o engenho, e surge todo o tipo de estratagemas para a realização de reuniões políticas na prisão, para o envio de mensagens e propaganda para o exterior, e até actos simbólicos que nem exigem palavras.

Caminhou de amarelo entre Tomasa e Reme, entre o casaquinho vermelho de uma e o roxo de outra. E passearam as três juntas, ostentando as cores da bandeira republicana.

Reme, Hortência, Elvira e Tomasa são quatro reclusas a aguardar julgamento ou já a cumprir pena por várias acusações. Reme, inocente, costurou uma bandeira republicana demasiado perto da janela; Hortência era guerrilheira nas montanhas e está no fim da gravidez; Elvira é irmã de um cabecilha da resistência, El Chaqueta Negra; e Tomasa faz do seu crime um segredo, limitando-se a perguntar enigmaticamente a todas as companheiras se já viram o mar. É inabalável o companheirismo entre as quatro mulheres, eclodindo num dos momentos mais bonitos e clamorosos desta obra que é uma ode à solidariedade e à amizade.

De pé, ó vítimas da fome.
E Elvira soergue-se meio acordada ao ouvir Reme, que começou a cantar a meia voz. (...)
De pé, famélicos da terra.
Reme tenta desviar a atenção de Mercedes, que voltou a levantar a mão contra Tomasa, mas Reme desafina. E Elvira entoa a melodia que tantas vezes ouviu cantar a Paulino. Hortênsia segue-a num sussurro mal perceptível. (...) O trio continua a cantar a meio-tom. Tomasa junta-se ao hino.

Para mim, esta obra de Dulce Chacón é a congénere feminina de um dos meus livros preferidos, “O Lápis do Carpinteiro” de Manuel Rivas. Não se expressando com a escrita preciosa desse autor galego, compensa pelo prolongamento do sofrimento no número de páginas e pelo grau de emotividade e agonia que se encontra em cada capítulo.

O desespero é uma forma de negar a verdade, quando assumi-la supõe aceitar uma dor insuportável. E o corpo nega-se, rebela-se. O sentimento ruge.

Não exagerarei se disser que perdi a conta às vezes que chorei com este livro, portanto, para quem se sentir com disposição para se adentrar nas monstruosidades e sevícias indiscriminadas do Franquismo que imperou de 1939 a 1976, quer o leiam no original, o procurem num alfarrabista ou o tragam da biblioteca, um pacote de lenços será o vosso melhor companheiro de leitura.

A primeira vez que a dona Celia foi ao cemitério do Este, repetiu a si mesma que não voltaria a fazê-lo. E foi chorando. Fê-lo por Almudena, porque dona Celia não teve a sorte de saber a tempo que iam fuzilar a sua filha. Ela não tinha podido sepultá-la, nem lhe tinha fechado os olhos, nem lhe tinha lavado a cara para lhe limpar o sangue antes de a entregar à terra.
Profile Image for Reyes.
372 reviews237 followers
November 11, 2018
Recomiendo absolutamente este libro que nos sumerge en la posguerra española y nos hace ver la vida q tuvieron muchas de nuestras familias, una vida totalmente diferente. Parece novela de ciencia ficción pero que es pura realidad, indescriptible! Tenéis que leerla!
Profile Image for eme.rues.
74 reviews43 followers
May 2, 2024
“lo único que no podrán quitarte será su recuerdo, y el dolor de su ausencia” UFFFF lo que he llorado 🥺🥺😭😭 +1000 estrellas
Profile Image for Carlota.
24 reviews6 followers
October 1, 2023
“Quizá el tiempo se mida en palabras. En las palabras que se dicen. Y en las que no se dicen.”

Qué triste y qué preciosidad. El homenaje a las 13 Rosas❤️‍🩹
Profile Image for bookstories_travels&#x1fa90;.
789 reviews1 follower
April 7, 2025
“-𝐻𝑎𝑦 𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒𝑣𝑖𝑣𝑖𝑟, 𝑐𝑎𝑚𝑎𝑟𝑎𝑑𝑎𝑠. 𝑆ó𝑙𝑜 𝑡𝑒𝑛𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑒𝑠𝑎 𝑜𝑏𝑙𝑖𝑔𝑎𝑐𝑖ó𝑛. 𝑆𝑜𝑏𝑟𝑒𝑣𝑖𝑣𝑖𝑟.
-𝑆𝑜𝑏𝑟𝑒𝑣𝑖𝑣𝑖𝑟, 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒𝑣𝑖𝑣𝑖𝑟, ¿𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑞𝑢é 𝑐𝑎𝑟𝑎𝑗𝑜 𝑞𝑢𝑒𝑟𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒𝑣𝑖𝑣𝑖𝑟?
-𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑎𝑟 𝑙𝑎 ℎ𝑖𝑠𝑡𝑜𝑟𝑖𝑎, 𝑇𝑜𝑚𝑎𝑠𝑎.
—¿ 𝑌 𝑙𝑎 𝑑𝑖𝑔𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑? ¿𝐴𝑙𝑔𝑢𝑖𝑒𝑛 𝑣𝑎 𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑎𝑟 𝑐ó𝑚𝑜 𝑝𝑒𝑟𝑑𝑖𝑚𝑜𝑠 𝑙𝑎 𝑑𝑖𝑔𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑?”

Conocía la historia de “La Voz Dormida” de hace ya mucho tiempo, de cuando vi la película que el director Benito Zambrano filmó basada en ella, con Maria León e Inma Cuesta en los papeles principales. Pero eso fue hace muchos años, y creo que me he resistido a leer esta novela, como me ha pasado con muchas otras, hasta que se me olvidase un poco la trama. Así que cuando se me presentó la oportunidad de hacer una LC y leer de una vez este eterno pendiente, no lo dude. Aunque reconozco que por diferentes causas tuve mis dudas, ya que no sabía si este mes de agosto de 2004 era la fecha indicada para leer una historia, que ya sabía tan dura y brutal.

Madrid, finales de los años 30. En la cárcel de las Ventas las mujeres aprisionadas por pertenecer de alguna forma al bando republicano intentan sobrevivir con orgullo y dignidad a un escueto mundo de hacinamiento, condiciones higiénicas y sanitarias inexistentes, represión y apenas ver unos minutos por semana a sus familiares en el exterior. Y entre ellas se encuentra Hortensia, Tensi, embarazada, a la espera de su condena por haber sido guerrillera. y su alrededor se extiende una red de personajes que irán soplando las páginas de esta conmovedora novela. Están sus compañeras de prisión, la familia que ella ha elegido en las peores condiciones está su marido, Felipe, que junto a Paulino sigue luchando por la República y está su hermana, Pepa, que intenta sobrevivir entre el miedo, el hambre y la angustia. Su condena será la de tener que esperar a aquellos a quienes ama.

Si os pasa como a mí y habéis visto primero la película, debo deciros que, aunque lo que es el argumento se respeta muy fielmente, en la novela se da más importancia a muchos de los personajes que en el film tienen un papel meramente secundarios, creándose una obra mucho más coral y centrada en diferentes vivencias y situaciones.

Dulce Chacón nos trae una historia que nos habla de los autenticos perdedores de la guerra civil español, pero sin poner el ojo en los nombres republicanos más conocidos o en los grandes personajes. Los detractores de esta novela dirán que solo se ocupan de los horrores de una mitad de España, que solo pone su foco de atención en un único bando y que olvida que en una guerra el sufrimiento y la crueldad no son solo las prerrogativas de unos y otros. Y es verdad, ya que todo se centra en como el régimen nacional se cebo implacablemente con el republicano; tan solo se hace una somera mención a la masacre de Paracuellos del Jarama por parte de los republicanos. Es indudable que la novela solo cuenta una parte de la historia. Pero una que ni se debe olvidar. Las heridas que la guerra civil produjo en nuestro país son, y muchos aspectos, aún demasiado visibles para obviarlas, y es el deber de las personas que vivimos hoy en día, no olvidarlas y hacer un ejercicio más que necesario de memoria histórica. “La Voz Dormida” es una novela que nos habla de la gente de a pie, de personas de carne y hueso que fueron vejadas y humilladas en la derrota. Es una historia que nos lleva a los horrores de las prisiones en los primeros años del régimen franquista y el ensañamiento con los perdedores, a los fusilamientos indiscriminados y los juicios cruelmente previsibles, al hambre extenuante que padecía el pueblo llano, a la represión y al miedo feroz que empapo todos los planos de la vida cotidiana y la España de la postguerra y a los últimos coletazos de una República, herida de muerte que intentó hacer lo posible y lo imposible porque el sueño pudiera recuperarse, muchas veces con un optimismo que tenia más de febril y de utópico que de realista.

Una de las cosas que a nivel literario más me ha sorprendido gratamente de esta lectura es como cada uno de los personajes habla de una manera diferente según el lugar donde hayan nacido de la geografía española y su nivel económico y social. Eso consigue que la caracterización de cada uno de estos personajes resulte muy por lo creíble por lo individualizada que resulta, amenizada por como reproduce con mucha fidelidad como se hablaba en la España de la época, esa forma de expresarse que tenían nuestros abuelos y bisabuelos tan burbujeante y añeja, con un lirismo popular propio y llena de modismos y expresiones que cada vez se van perdiendo más en una sociedad en la que se aboga más por un lenguaje más directo, eficaz y ágil que cada vez va estandarizandose más y perdiendo muchas de sus raíces. Y eso da mucho color y encanto a una narración amena pero contundente, dura por las escenas que se dan entre su página y lo que cuenta y como lo hace. La prosa de Chacón es directa, pero a la vez tiene unos rasgos intimistas y líricas que ayudan a meterte en las duras condiciones de las cárceles de la España de la posguerra y sus terribles condiciones; en las calles de Madrid donde la gente se las traía y veía para lograr subsistir siempre con el ojo y el oído visor para no hacer o decir algo que pudiera traerles problemas; o en los bosques y montañas de la España profunda, donde las últimas guerrillas se afanaban por intentar construir algo parecido a un ejército que pudiera plantar cara al enemigo nacionalista, siempre a la espera de una ayuda al exterior que nunca se materializó. Y todo esto, unido a la brevedad de sus capítulos, hace que el libro se beba en un suspiro, de una manera sosegada y ágil. Quizás, cuando empecé a leer, hubo algo que no terminaba de convencerme, y era la manía de la autora de repetir la última palabra o palabras de la frase anterior para enfatizar lo que quería decir. Pero poco a poco, al ir sumergiéndome en su vibrante y demoledora pluma, acabe, perdonándole esa técnica que, realmente usada con tanta frecuencia como en este caso, no suele convencerme mucho.

Si hay algo que me con sorprendió mucho encontrarme en este libro cuando lo empecé fue lo estupendamente bien que fluye la voz narrativa de la fallecida Dulce Chacón. El ritmo de la novela es ágil y saltarín, pasa de una manera orgánica y nada abrupto de un personaje a otro. Y la forma de narrar es profundamente intimista y aunque directa, también es muy delicada. Como las aguas de un río penetra poquito a poco en ese suelo rocoso que es el interior de los personajes, consiguiendo que el guiar al lector por una corriente que le lleva a conocer todos los recovecos de los personajes, sus claroscuros, sus intimidades, aquello que esconden en lo más remoto de su ser; pero no por ello deja de herirles, de moverse en su interior como un animal enjaulado, que les empuja a actuar y a luchar incluso cuando todo este perdido. A ser “𝘗𝘢𝘭𝘢𝘣𝘳𝘢𝘴 𝘲𝘶𝘦 𝘦𝘴𝘵𝘶𝘷𝘪𝘦𝘳𝘰𝘯 𝘴𝘪𝘦𝘮𝘱𝘳𝘦 𝘢𝘩í, 𝘢𝘭 𝘭𝘢𝘥𝘰, 𝘥𝘪𝘴𝘱𝘶𝘦𝘴𝘵𝘢𝘴. 𝘓𝘢 𝘷𝘰𝘻 𝘥𝘰𝘳𝘮𝘪𝘥𝘢 𝘢𝘭 𝘭𝘢𝘥𝘰 𝘥𝘦 𝘭𝘢 𝘣𝘰𝘤𝘢. 𝘓𝘢 𝘷𝘰𝘻 𝘲𝘶𝘦 𝘯𝘰 𝘲𝘶𝘪𝘴𝘰 𝘤𝘰𝘯𝘵𝘢𝘳 𝘲𝘶𝘦 𝘵𝘰𝘥𝘰𝘴 𝘩𝘢𝘣í𝘢𝘯 𝘮𝘶𝘦𝘳𝘵𝘰.”

Las duras condiciones de las cárceles femeninas de la posguerra y la bonita amistad que se forja a hierro y fuego entre un grupo de mujeres que tratan de subsistir al horror, el miedo y la crueldad con valor y dignidad, siempre fieles a sus principios y a su amistad, será el punto de partida que nos guiará, como los hilos de la tela de una araña, a conocer otras realidades fuera de los muros de la prisión. Y nos presentara a toda una galería de personajes con unas biografías que representan a una España famélica y temerosa, entrelazadas unas con otras como las telas de un tapiz. En este entramado habrá pequeños adornos a modo de cuentas en forma de diferentes menciones a episodios y personajes de la época, como las 13 rosas (los jóvenes que también estuvieron encarceladas en Las Ventas y que fueron fusiladas de forma oculta y cobarde una noche de agosto) o la destrucción del pueblo de Belite , entre otros varios episodios. Y que sazonarán un argumento plagado de juicios sumarios, los terribles paseillos, fusilamientos a la luz de la luna entre tinieblas, cárceles, que, como animales sangrientos abren sus bocas para tragarte y nunca dejar que huyas, y familiares que no podrán enterrar a sus muertos porque nadie se digna a decirles donde están. Y ese medio de ese horror donde brillan los pequeños actos de generosidad y de amor, los que hacen que “La Voz Dormida” sea , al final, una novela sobre el amor y el compromiso hacia tus creencias y hacia uno mismo y a los que quiere, por encima de la política, el miedo y los odios. Del amor que se forja en los pequeños detalles y las grandes soledades y las enormes distancias. De cómo cisas tan pequeñas como una simple carta o el retazo de la tela del vestido de tus muertos pueden dar consuelo en los momentos más oscuros.

Y eso se ve con claridad en la que para mi ha sido la gran protagonista de la obra, y el personaje que más me ha marcado. Pepa, Pepita, es imposible que no enternezcas a nadie mientras lee sobre tus avatares y sufrimientos, sobre tus fugaces pero eternos amores, sobre como te mueves en una corriente de silencio, miedo y soledad que va en tu contra siempre firme, dispuesta a seguir adelante por quienes amas. Por como cuidas y eres sostén incluso aunque el miedo no deje de agarrarte las tripas como un puño de hierro. Por como te esfuerzas y sacrificas y luchas para llevarte un bocado de pan, cuando no dárselo a alguien tuyo. Y sobre todo por como esperas. Ya sea haciendo horas y horas de pie en la cola para entrar en la cárcel a ver a tu hermana o para ir a la puerta todos los días a preguntar por ella sabiendo que un día te darán la respuesta que no quieres oír. O yendo una vez al año a la desangelada Burgos para ver a la persona a la que esperas con paciencia, confiando en que un día las rejas entre vosotros desaparecerán. Pepa se ha convertido en uno de esos personajes que me obsesionan, en los que no he dejado de pensar después de haber cerrado el libro y que se van a esa galería, donde guardo, cual colección a aquellos que de alguna forma más me han llegado. Es un personaje con el que lloras mucho, que con el que más te implicas y a la vez el que te saca la sonrisa o incluso la carcajada en medio de tanto horror por su inocencia y su sencillez. Pepa es la voz de toda esa España, que solo quería vivir en paz, con salud y trabajo, a la que la política y los ideales le quedaban muy grande, que solo quería ser feliz y tener a los suyos cerca. Y por todo ello es un personaje entrañable y luminoso, tan real como la vida misma. Ella será el nexo para todas esas historias entrelazadas donde el pivote principal es el papel de la mujer en los años de la posguerra, la forma en que ellas se dejaban la vida por cuidar de sus familias, o la manera en que si eran del bando incorrecto fueron represaliadas, encarceladas, oprimidas y humilladas cuando no asesinadas a sangre fría. Y en este sentido, la importancia que tiene la sororidad femenina, la resiliencia y el orgullo y dignidad propios, como armas contra la incomprensión y la maldad.

“La Voz Dormida” es la narración de aquellos que no solo han perdido las guerras y su futuro, y que no comprenden que ya todo sea ha perdido irremediablemente y que tan solo queda intentar sobrevivir con los restos del naufragio y buscar la paz con los tuyos . Luchan por una causa que ya está muerta y enterrada para todos, aunque para ellos no. Y esta es la gran tragedia de la historia, la forma cruel y abrupta en que el sueño que fue la segunda República murió por una guerra fraticida “𝘗𝘰𝘳𝘲𝘶𝘦 𝘭𝘢 𝘨𝘶𝘦𝘳𝘳𝘢 𝘴𝘦 𝘩𝘢 𝘢𝘤𝘢𝘣𝘢𝘥𝘰, 𝘱𝘰𝘳 𝘮𝘶𝘤𝘩𝘰 𝘦𝘮𝘱𝘦ñ𝘰 𝘲𝘶𝘦 𝘱𝘰𝘯𝘨𝘢𝘯 𝘶𝘴𝘵𝘦𝘥𝘦𝘴, 𝘺 𝘢𝘲𝘶í 𝘯𝘢𝘥𝘪𝘦 𝘵𝘪𝘦𝘯𝘦 𝘨𝘢𝘯𝘢𝘴 𝘥𝘦 𝘮á𝘴 𝘨𝘶𝘦𝘳𝘳𝘢. 𝘌𝘴𝘵𝘢𝘮𝘰𝘴 𝘮á𝘴 𝘮𝘶𝘦𝘳𝘵𝘰𝘴 𝘲𝘶𝘦 𝘷𝘪𝘷𝘰𝘴. 𝘌𝘴𝘵𝘢𝘮𝘰𝘴 𝘵𝘰𝘥𝘰𝘴 𝘮𝘶𝘦𝘳𝘵𝘰𝘴. 𝘠 𝘴𝘰𝘭𝘰𝘴. 𝘌𝘴𝘵𝘢𝘮𝘰𝘴 𝘴𝘰𝘭𝘰𝘴. 𝘚𝘦 𝘢𝘤𝘢𝘣ó. 𝘗𝘶𝘯𝘵𝘰 𝘺 𝘧𝘪𝘯𝘢𝘭.𝘕𝘢𝘥𝘪𝘦 𝘷𝘢 𝘢 𝘷𝘦𝘯𝘪𝘳 𝘢 𝘳𝘦𝘴𝘤𝘢𝘵𝘢𝘳𝘯𝘰𝘴. 𝘕𝘢𝘥𝘪𝘦.” Se dice con crudeza en un momento de la lectura. Pero es ahí, en esa debacle, donde resplandece el amor, la resiliencia y la amistad, como estrellas que iluminan los tiempos oscuros en una belleza descarnada que en este libro se muestra con una delicadeza y una sensibilidad que atrapa.
Profile Image for Abril Camino.
Author 32 books1,853 followers
August 7, 2018
Increíble cómo puede ser tan bonito algo que te hace sufrir tanto. Desgarrador. Perfecto.
Profile Image for María.
193 reviews28 followers
March 23, 2017
Este libro me ha dejado sin palabras.
Me ha gustado mucho y creo que es uno de esos libros que debería leer todo el mundo. La historia nos presenta las situaciones que tuvieron que vivir algunas familias después de la guerra civil española.
Ha sido muy triste leerlo y alguna que otra vez se me han saltado las lágrimas.
No tengo nada malo que sacarle a este libro. Es cierto que algunas veces me perdía, ya que había muchos personajes y encima algunos se cambiaban los nombres, pero tampoco es nada destacable.
Sé que es una opinión muy corta, pero como dije más arriba es un libro que me ha dejado sin palabras, así que no sé que más decir.
Le doy 4 estrellas.
Profile Image for Louzbookish.
146 reviews293 followers
September 9, 2023
Escribo esto con lágrimas cayendo aún de mis ojos.

“Lucha, hija mía, lucha siempre, como lucha tu madre, como lucha tu padre, que es nuestro deber, aunque nos cueste la vida.”
Profile Image for Emocionaria.
365 reviews87 followers
August 14, 2021
La voz dormida ✊🏽


Da igual la cantidad de libros de ficción, biografías o ensayos que hayas leído sobre la guerra civil y la posguerra. Nada te inmuniza contra las atrocidades que se cometieron a manos del fascismo. Aunque el libro es un relato de ficción, no deja de reflejar lo vivido por tantas mujeres en este periodo. Su lectura no me provoca tristeza, sino una rabia infinita, porque todo lo que se relata nunca debió haber ocurrido.

Este libro es un homenaje a las mujeres de dentro y fuera de las cárceles franquistas, escrito con una prosa cuidada y bonita que en ningún caso adorna ni suaviza la desgarradora historia que cuenta.

1. Las mujeres de dentro: durante la posguerra, las cárceles se llenaron de presas políticas, detenidas de forma arbitraria, y hacinadas en condiciones insalubres. Lejos de desmoralizarse, el libro refleja la fortaleza de esas mujeres, su resistencia, su organización militante dentro de la cárcel. También el importante papel de la sororidad y el apoyo mutuo, formándose vínculos semejantes a los de una gran familia. La única familia que a muchas les quedaba.

2. Las mujeres de fuera: el personaje de Pepita encarna a esas mujeres que esperaban horas de pie en la cola para poder ver durante unos minutos a su familiar presa. Esa figura que cuidaba, que servía de apoyo moral, que renunciaba a todo para poder llevar un trozo de jabón o un poco de pan. Pero también a las que sirven de intermediarias, de enlaces entre las células de fuera y las presas para ayudarlas en lo posible y colaborar en la organización política dentro de las cárceles. Imprescindibles tanto en lo material como en lo emocional.

La voz dormida es la voz de todas esas personas anónimas que han sido borradas de los archivos, que fueron perseguidas, torturadas y asesinadas por el fascismo y que hoy despierta. Por todas esas historias, como esta, que deben ser contadas para no caer en el olvido.

El mejor recuerdo, continuar su lucha.
Profile Image for Malena Vives.
49 reviews3 followers
January 8, 2023
He acabado llorando y queriéndolas tanto que no quería que acabara para no separarme de ellas. Buenísimo!!!
Profile Image for Irene Alva.
265 reviews904 followers
August 11, 2021
“Quizá el tiempo se mida en palabras. En las palabras que se dicen. Y en las que no se dicen.”

En 1939, con el fin de la Guerra Civil, las cárceles españolas se llenaron de presos que eran contrarios al régimen dictatorial y represor que se había instalado en España. Algunos tuvieron la suerte de ser condenados a más de 30, 40 o 50 años. Los que no tuvieron esa suerte, fueron fusilados y arrojados a una fosa común. Todavía es hoy el día en que muchos de ellos siguen en esas fosas, desconocidos, sin un lugar digno, con unas familias que no se rinden y que están dispuestos a encontrarlos y enterrarlos como se merecen.

Me faltan años, experiencia y conocimientos para poder reseñar un libro como “La voz dormida”. Al lado de la historia que se cuenta, no soy nada. Mi vida ha sido un camino de rosas, y dudo que algo de lo que haga merezca alguna vez reconocimiento. Pero si algo sé, es que la historia que aquí se cuenta no debe quedarse dormida en ningún libro. Es una historia que todos debemos conocer.

El 18 de julio de 1936 hubo un levantamiento militar contra el gobierno republicano español, levantamiento que dio inicio a una guerra. Un golpe de estado en toda regla. No hubo ganadores, pero sí perdedores. Porque cuando enfrentas a familias, ¿quién gana? Nadie.

“La voz dormida” es la historia que nunca nos contaron de las mujeres que lucharon y fueron encarceladas. Esas mujeres valientes y poderosas que en un momento tan difícil supieron estar a la altura. Mujeres que fueron encarceladas y fusiladas. Por pensar diferente, y por defender su país.

Este libro es la historia de todas esas mujeres cuyas voces han sido silenciadas a lo largo de la historia. Aquellas que alzaron el puño y se unieron a la lucha. Las que nunca se rindieron. Las que prefirieron vivir de pie antes que morir de rodillas.

Quisiera estar a la altura, encontrar las palabras, decir lo que se merece esta historia. La historia de ellas. La historia de Pepita. De mujeres que aprendieron a perdonar, pero no olvidaron.


“Hemos perdido la guerra. Pero humanamente, no estoy tan seguro… Quizá la hemos ganado”.

Esta es la historia de Pepita Patiño, que nació en Córdoba en 1925, y murió en esa misma ciudad en 2015. A todas las Pepitas que enterraron a sus hermanos, que esperaron a sus maridos, y que vivieron para recordarnos que la Historia no se debe olvidar.
Profile Image for Marta Antelo.
134 reviews44 followers
February 6, 2022
El otro día comentábamos Ona y yo sobre los libros leídos únicamente en los viajes de metro. Y tiene toda la razón al afirmar que es una pena leer un gran libro sólo durante esos minutos robados. Aprovechas el tiempo, si, pero no lo disfrutas igual. Me ha pasado con este libro: tenía que esperar al siguiente viaje de metro para poder seguir la historia, que se iba fragmentando a través de mis días laborales.
De todas formas, esta sigue siendo una gran, gran historia. Me enganchó desde el principio con sus frases enigmáticas, sus historias contadas a medias y sus saltos en el tiempo. La prosa es exquisita y las metáforas están súper bien construidas. En ningún momento se hace pesado y siempre tienes ganas de más. Los capítulos son tan cortitos que siempre saben a poco, por lo que tienes que seguir leyendo hasta que una causa de fuerza mayor (como tener que bajar del metro) te impida continuar.
Me ha parecido un libro profundamente triste a veces (he tenido que retener las lágrimas un par de veces antes de ponerme a llorar delante de todo el vagón) pero increíblemente esperanzador otras. Las cuestiones del tiempo, de la esperanza y de la fe me ha parecido que se tratan de una forma muy sutil, pero el mensaje se queda contigo.
Si antes ya me gustaban las narrativas con temática bélica, gracias a este libro todavía más.
Profile Image for Lucia Nieto Navarro.
1,386 reviews362 followers
October 4, 2021
1.5


Empecé esta novela con muchas ganas, por la gran cantidad de buenas criticas que tiene, y la decepción que me he llevado ha sido muy grande.
La novela narra la crudeza de la vida de varias mujeres en la cárcel durante la Guerra civil. Muchas historias, muchos personajes y se supone que todo entrelazados. Sabiendo como es la trama te apetece leerla y mas gustándote este genero.
Pero cuando empecé a leerla, la pluma se me ha hecho muy muy compleja, las frase en un castellano antiguo, la forma de narrar de la autora, la repetición de las frases..
Como ya he dicho hay muchos personajes, y creo que para mi gusto hay varios que sobran, hay muchos innecesarios, he empatizado tan poco que no sabría decir un personajes favorito o alguno que destacar.
Algunas de las frases de la narración, eran spoiler de lo que iba a ocurrir mas adelante, no se si es la forma de escribir de la autora o que pero no lograba centrarme en la historia…
Si algo bueno tiene es que los capítulos son muy muy cortos y eso para el lector siempre viene bien.
Me ha costado muchísimo acabar el libro únicamente por la forma de narrar, y sintiéndolo mucho no ha sido un libro para mi.
Profile Image for Luciérnagas En un Tarro.
143 reviews193 followers
March 7, 2022
Necesario. Así de sencillo.

La voz dormida es la historia de una porción de las pequeñas vidas que conforman la realidad de la posguerra española. La lucha silenciona de personas que fueron unas más de tantas, que plantaban cara al franquismo desde las montañas, o desde la prisión, o bien cosiendo banderas o comprando provisiones y haciendo oídos sordos por no delatar a sus vecinos o familiares.

Es una historia de vidas, cargada de detalles crudos por su sencillez y sin embargo su significado. Porque en esta historia el mar significa más que agua, una jaula abierta puede ser una persona, el día de recibir correo puede suponer pavor y hay familia que no comparte sangre y no por ello es menos verdadera por ser de mentirijilla.

Este libro es un regalo. De tapas azules. Algo que no deberíamos olvidar; que los números no son números solo, que los nombres son personas y que la historia de un país la conforman miles de historias corrientes y sencillas.

La pluma de Dulce Chacón es sencilla, dura, certera. Poética, humana y sutil.
Profile Image for Sandra Miret.
Author 2 books1,027 followers
June 1, 2022
Increíble. Simplemente leedlo, por favor.

Guerra y post guerra bajo la mirada de algunas mujeres.
La historia de nombres, familias, amores, esperas, muertes, duelos y silencios. La voz dormida que despierta Chacón tiene que ser leída por todo el mundo.

Es un libro que engancha, entretiene, te atraviesa, te enamora, te rompe, te reconstruye y te abraza.

Cuánto he llorado leyéndolo. Ojalá olvidarlo para volver a leerlo.

Envidio a quienes tenéis la suerte de no haberlo leído aún. A quiénes tenéis la oportunidad de entrar a ciegas en esta historia que se quedará con vosotrxs para siempre. Estoy segura.

La voz dormida se quedará siempre conmigo.
Profile Image for Mercedes.
55 reviews30 followers
July 9, 2023
"Pepita mira a Jaime. Y Jaime no deja de mirarla." ❤️

Con el corazón en un puño!! Tan bonito... Todos los personajes me han conquistado, es increíble. Siempre recordaré a Elvira, Hortensia, Tomasa, Reme, doña Celia, Felipe, Tensi, Paulino y sobre todo a Pepita, la mejor!! 🥹🥹🥹
Me ha encantado, y es precioso como refleja que las mujeres son lo más fuerte que hay 💔
Profile Image for Aïda Vefe.
178 reviews26 followers
February 22, 2022
Me ha dejado el corazón encogido, y el hecho de saber que está basado en hechos reales y no muy lejanos de nuestra historia, le da un plus de sentimiento.

Es una lectura que no te deja indiferente. Quizás al principio el estilo de la autora pueda ser un poco confuso (y por eso no le doy las 5 estrellas), pero en serio, seguid leyendo y no os arrepentireis! ❤
Profile Image for Claudia.
94 reviews7 followers
February 22, 2022
No tengo palabras para describir lo bonito y duro que es este libro. He tenido el corazón encogido y un nudo en el estómago desde el principio hasta el final.

La autora tiene un estilo peculiar que a mí, personalmente, me ha encantado. Al contrario que a muchas personas, su forma de narrar me sirvió para meterme de lleno en la historia y sentí que estaba totalmente adecuado al contexto.

Llevaba mucho tiempo con ganas de leer este libro y, a la vez, me daba algo de miedo porque es un género totalmente fuera de mi zona de confort. Pero ha sido una experiencia muy satisfactoria y recomiendo este libro a cualquiera, por lo necesario que es y porque debería ser una lectura obligatoria en algún momento de nuestra vida.

💜
Profile Image for Laura.
59 reviews15 followers
January 25, 2024
Lo he devorado. Me ha encantado todo. El ritmo de la historia y que los capítulos sean tan cortitos, hacen que no quieras soltar el libro ni un momento. Los personajes son todos increíbles, mención especial a las mujeres de esta historia y a las voces que nunca se escuchan. La forma en que se entrelazan las historias de las diferentes familias. Todo. Un rotundo sí.
Profile Image for Andrea Felip.
4 reviews
December 8, 2025
Qué fuerte este libro. Qué bien escrito está, con qué delicadeza y realidad cuenta todo. Me ha encantado la manera en que está escrito, separando cada frase y cada pensamiento de los personajes en puntos. Lo estudié hace unos años jajaj (qué friki) es un estilo telegráfico o de parataxis, que lo que busca es que de la impresión de urgencia, de un pensamiento directo y doloroso, sin adornos.

No sé por qué cuento esto jajaja, pero no dejaba de llamarme la atención esta manera de escribir que sabía que tenía un nombre, y me ha encantado.

Qué fuerte que pese al dolor y todo lo que se vivía en esos tiempos, el miedo, la impotencia, el sufrimiento, la tensión... aún hubiera gente que creyera en el amor en tiempos tan difíciles, sobre la dignidad de la persona...
Mi Pepita, qué bonica y cuánta valentía, pese a que no te posicionaras, ni quisieras entrar en esos royos de política que sólo traen que disgustos y más disgustos, todo por amor a los tuyos. Y Elvirita, otra valiente junto a su hermano Paulino y Felipe, y las demás, por supuesto.

En fin, me ha encantado.

Y al abrirlo, una carta cae al suelo.
«Querida hermana, queridísima mía:»
—¡Es para mí! ¡Hortensia me ha escrito también a mí!
... escribió la carta que vencerá el pudor de Pepita.
Profile Image for Tània.
57 reviews2 followers
May 16, 2024
Pffff qué libro… gracias Elvira, Pepita, Sole, Hortensia, Reme y Tomasa, os quiero mucho❤️‍🩹
Profile Image for Raquel.
60 reviews25 followers
October 1, 2020
Dulce Chacón nos regaló esta historia y debemos estarle agradecidos. Supo transmitir la angustia, la rabia, el dolor y la fuerza que tuvieron muchas mujeres que lucharon durante la guerra y, sobre todo, después de ella.

Las historias de estas mujeres fueron una realidad que merece ser recordada para que no muera con ellas. Porque su lucha valió la pena, a pesar de todo.
Profile Image for Tamara.
232 reviews225 followers
July 22, 2022
Una novela dura, con unos personajes increíbles, muy bien ambientada y documentada. Aunque me costó conectar con la forma de narrar de la autora una vez entras es difícil salir.
Profile Image for Ana.
753 reviews173 followers
May 5, 2018
Se não me lembro como “tropecei” com a obra que li antes desta, o mesmo não posso dizer de La voz dormida, já que quem ma apresentou (e emprestou) foi a minha querida e muito amiga Nancy!
Li-a pela primeira vez há muitos anos, ainda o meu espanhol gatinhava e precisava constantemente de um andarilho chamado dicionário! Contudo, esses conhecimentos rudimentares da língua espanhola não me impediram de entrar na obra e de me apaixonar pela sua narrativa e pelas suas personagens.
La voz dormida está habitada por mulheres e por alguns homens, mas são elas que tomam as rédeas da trama. Regressei (uma vez mais) à Madrid dos anos quarenta e à prisão feminina de Ventas, aquela que albergou um número infindável de mulheres condenadas frequentemente à morte apenas porque acreditaram nos ideais de igualdade e liberdade proclamados pelos partidos que lideraram a República espanhola dos anos 30. Esta não foi, como é óbvio, a primeira vez que franqueei os portões da famigerada prisão da qual hoje em dia não resta nada, absolutamente nada. Fi-lo pela última vez com a obra Si a los tres años no he vuelto e sei que não me ficarei por aqui, tal é a minha (mais do que conhecida) obsessão pela Guerra Civil espanhola e pelos anos tortuosos que lhe seguiram.
A referida obsessão tem-me dotado de uma bagagem considerável que, por sua vez, me obriga a ser cada vez mais exigente com as leituras que abordam o tema. Assim sendo e comparando, por exemplo, La voz dormida com a que se lhe antecedeu, tenho que destacar a obra de Dulce Chacón e reconhecer que, quando uma narrativa é emocional, quando as suas personagens nos agarram de forma quase visceral, isso é prova mais do que evidentes de que a bagagem ocupa um lugar secundário e que eu me arrepio e me comovo como o fiz quando li, pela primeira vez, uma obra lindíssima sobre esses anos que mancharam a História recente de Espanha.
Hortensia, Elvira, Reme, Tomasa partilham um espaço diminuto de uma sala a abarrotar de mulheres presas. Hortensia está grávida de oito meses, Elvira é a mais nova do grupo, Reme a mais velha e Tomasa a mais revoltada, a que não verga e se recusa a fazer o que seja de trabalhos manuais que venham a ser vendidos ou a ajudar o inimigo. Do lado de fora dos portões, vamos acompanhando Pepita, irmã de Hortensia, Javier, avô de Elvira, Doña Celia, dona da pensão onde mora Pepita, Paulino, irmão de Elvira e Felipe, marido de Hortensia. A vida de todos está umbilicalmente ligada a Ventas e à tentativa de continuar a lutar contra uma ditadura nacionalista e fascista que abafa da forma mais hedionda possível qualquer tentativa de rebelião. Todos comungam da vontade de ter uma vida digna, livre e justa, seja ela associada ao partido comunista ou não.
“La mujer que iba a morir se llamaba Hortensia”. Esta frase dramática abre a narrativa e a mim abriu-me uma torrente de emoções – sofrimento, incredulidade, terror e, ao mesmo tempo, orgulho. Orgulho e até vaidade de ser mulher, de comprovar o quanto as mulheres são tenazes, são estoicas e merecedoras da mais absoluta admiração. Hortensia, Reme, Elvira, Tomasa, Pepita e Doña Celia são mulheres simples, trabalhadoras, honestas. Viram as suas vidas perder o norte, perderam pais, filhos, cônjuges e até famílias inteiras, estão a perder anos encarceradas física ou psicologicamente, mas não desistem, apoiam-se mutuamente, tratam umas das outras e dos seus familiares e sobretudo deixam um testemunho crucial – lutar pela vida, pela liberdade e pela justiça. Agora e sempre. Porque as suas vozes podem ser silenciadas, podem ser amordaçadas, mas a liberdade que agora lhes é negada não está morta, está apenas adormecida e voltará a acordar se todos lutarem por isso.
Foi, por tudo o que disse (e muito mais poderia dizer), uma leitura muito especial. Senti ainda mais orgulho em ser mulher, gostei imenso de regressar às letras de Dulce Chacón e adorei todas as emoções que vivenciei. Despeço-me dela sorrindo novamente para a sua capa e para a jovem mulher que me retribui o sorriso e que transmite no olhar o quanto devemos defender a felicidade de sermos livres.
Termino fazendo uma referência incontornável a um grupo de mulheres, conhecidas como as “13 rosas” e que no dia 05 de agosto de 1939 foram barbaramente executadas. Mais de metade delas eram menores de 21 anos e nenhuma delas havia cometido nenhum delito grave. Apenas estavam ou filiadas no Partido Comunista ou haviam ajudado algum elemento do referido partido. São várias vezes referidas em La voz dormida e comparadas às personagens femininas que, tal como elas, perdem a vida ou muitos anos atrás das grades apenas porque defenderam ideais.
¡Una novela imprescindible!

NOTA – 9,5/10 (Faltou-lhe um pouquinho de força no final)
Profile Image for La Churri.
292 reviews28 followers
December 28, 2024
"La soledad se descubre a menudo en la necesidad de un abrazo"

Sabes que todo fue real, que aunque lees una ficción es nuestro pasado lo que se narra aquí, pero cuando llegas al final, cuando toca agradecer y Chacón agradece todas las historias que le han cedido para crear esta novela, es como si te dieran una hostia con la mano abierta. Porque sus personajes cobran vida, sus personajes pasan a ser de carne y hueso. Y ella supo hacerlo tan bien, que aunque estés en la mierda, no podrás parar de leer. Si la historia se hubiera contado así en el cole, yo habría sacado matrícula de honor 🤍
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