Na cidadezinha isolada de Rio Vermelho, onde desaparecimentos e mortes são comuns, vampiros se escondem entre os humanos. Dentre eles, se destacam Verônica Lins e Agatha Santana, duas vampiras de famílias rivais que disputam desde crianças.
Quando o Festival do Sangue se aproxima e se faz necessário o consumo do sangue de uma pessoa virgem para a renovação de forças, Verônica e Agatha acabam escolhendo a mesma pessoa para sacrificar: O belo e atlético Rubens Iparis.
Com seus pais incentivando a rivalidade entre as duas e ambas querendo provar seu valor, elas acabam se aproximando e percebendo que, talvez, não precisem ser inimigas. Enquanto isso, mergulham nos segredos soterrados pelas famílias, deixando uma trilha de sangue para trás. Que a melhor mordida vença é um livro lésbico com vampiras transgênero, sobre amizade, relações familiares conturbadas, segredos que transcendem o tempo e, principalmente, que o amor pode ser muito mais gostoso do que sangue fresco.
Senta que lá vem história. Esse livro *deveria* ser sobre a rivalidade entre as personagens principais. Agatha e Verônica são ambas vampiras, de famílias rivais que se odeiam, e ambas estão no seu último ano do Festival (onde ambas terão que achar um sacrifício virgem), antes de entrarem pra faculdade. A história é sobre as semanas até o Festival e as preparações.
1) Rivalidade aonde: Tanto a capa, quanto o título, quanto a sinopse dão a entender que existiria uma rivalidade entre as duas personagens. A pergunta é: aonde? De acordo com o Dicionário Oxford 🤓☝ rivalidade é definido como "competição, concorrência, disputa, emulação". Elas não são descritas como competidoras em absolutamente nada. Não são rivais acadêmicas, não são rivais no esporte, nem na popularidade. Uma delas inclusive quase não fala com a outra!!!!! É completamente unilateral. Inclusive é dito que mesmo que a Verônica provoque a Agatha, ela não trata a garota mal. E a Agatha quase não responde as provocações da Verônica. Não tem dinâmica de rivalidade nenhuma!!! Tudo bem, as famílias se odeiam, mas é dito no próprio livro que elas 1) não sabem de início porque as famílias se odeiam 2) seriam amigas se não fosse pela proibição das mães e 3) a mãe de uma delas nem liga muito pra competição entre as famílias até aquele Festival específico. Poderia até ser uma competição saudável, onde as duas são amigas, mas a dinâmica delas é tão pobremente descrita, que fica apenas confuso.
2) Quero um personagem mal, mas sem ele fazer maldades: A quantidade de vezes que as personagens se contradizem é absurda. Verônica aparece pra apoiar um dos garotos que está sendo alvo do blog de fofoca e imediatamente depois da conversa entre eles, ela já pensa que ele pode ser o sacrifício. Depois ela se contradiz de novo, falando que é absurdo que ainda exista uma competição como essa no Festival????? É como se a pessoa que escreveu o livro quisesse personagens anti heróis ou vilões, mas não queria escrever esses personagens fazendo coisas ruins. Não tem nenhum momento de reflexão, que poderia fazer as contradições virarem apenas crescimento de personagem. Agatha diz que ama o dia de combate, que adora bater em pessoas sem motivo aparente, mas isso nunca é sustentado pela narrativa. Não tem cena dela praticando, não tem cena dela batendo em alguém sem motivo aparente, nada. O treinamento dela é apenas citado em texto, sem nenhuma cena real sendo descrita de que tipo de treinamento foi esse. As personagens estão competindo para matar primeiro um garoto virgem, mas depois falam que ficam com pena de machucar pessoas. Mas elas aparecem matando diversas pessoas pra se alimentar??????????? "Ai, elas só se alimentam de pessoas ruins" esse argumento é tão fraco. Tirar uma vida é algo tão violento e bruto, mesmo sendo uma pessoa ruim, ainda tem seu impacto na vida de alguém. E isso não é muito bem explorado. Parece que a pessoa que escreveu a história queria fazer personagens femininas fortes, mas não soube equilibrar ou explorar os sentimentos e crenças que fazem uma personagem ser forte, então só tacou várias cenas com diálogos dignos de fanfic s/n com cenas contraditórias de luta e esperou passar a mensagem.
3)Romance que sai do nada: Eu anotei pra ter certeza. 65% da história e elas nem se falavam direito. E ai, a partir de uns 85% uma delas já tá falando de se vestir bem pra outra notar. No final do livro, elas já estão falando que se amam (?????) E eu, no meio disso, me perguntando ONDE e QUANDO esse amor aconteceu. Eu sou ruivo de farmácia e posso falar que meu cabelo tem 100% mais química que as personagens principais.
4) Escrita: Essa parte é puramente gosto pessoal. Mas não gostei da escrita. Pareceu bastante infantil, imatura e mal trabalhada. Momentos importantes, como cenas de treinamento do personagem são completamente ignorados, tem muita descrição de roupa e aparência que me deram vibes de fanfic s/n e momentos de descrições meio absurdas. Exemplo: Tem um personagem que tem os olhos descritos como "castanhos como amêndoas da primavera" 🤨????????????????????
5) Representatividade: Mais uma questão pessoal. Mas eu, como pessoa trans, senti que a representatividade foi pouco explorada, por isso, acabou *pra mim* dando uma sensação de que a representatividade só foi "jogada" lá. Sem falar que tem um diálogo onde dois personagens lgbt+ falam que pessoas da Comunidade precisam se apoiar, a Verônica concorda, e imediatamente depois ela decide usar o garoto como sacrifício. Que apoio, hein.
6) pontos positivos A ideia do livro é boa, e a capa é LINDA. Mas ficou nisso mesmo. A execução da ideia é muito falha. Foi legal a inclusão de personagens lgbt+ e a ideia do Festival, se mais explorada, poderia ser interessante
7) conclusão Infelizmente um livro raso, com personagens fracos, representatividade rasa, contraditório, sem emoção e sem finalidade nenhuma. Não recomendo :/
Quantidade de vezes que eu fiquei com vergonha alheia: 6
Quantidade de vezes que eu usei "????????????" nas minhas anotações do kindle: 6
Isso aqui é só a minha opinião, 100% baseada na minha experiência com o livro. Recomendo que leia o livro e tire suas próprias conclusões.
É a primeira vez que leio algo da autora e não sabia o que esperar. Vou ser honesta e assumir que julguei o livro pela capa lindíssima e me interessei por causa disso (e por ser sáfico também), mas esperava que fosse melhor do que estava imaginando.
A escrita não é ruim. Precisa melhorar? Um pouco, mas não foi, nem de longe, uma das coisas que mais me incomodaram. Na verdade, foi suave de ler. Falta vocabulário e mais desenvolvimento do relacionamento das personagens. Ninguém merece ler que o sol ou a luz beijou a pele de um personagem umas 400mil vezes. Ou ver duas personagens que se odiava páginas atrás dizer que se amam. Achei muito repentino.
Outra coisa que me deixou xoxa foi a história ser meio norte americananizada. Se passa no Brasil, mas adolescentes têm carro e dirigem livremente como se tivessem carteira de motorista. A autora até brinca fazendo críticas ao fato de estarem no Brasil, mas a galera do ensino médio está meio que tentando parecer com o ensino médio dos filmes norte americanos. Não acho que a autocrítica funcionou muito bem porque a história inteira continua sendo como é, sem ironia. Tipo, Imogen Santos. Sério?
Enfim, o livro é cheio de representatividade e tem um plot legalzinho. Não é a melhor coisa que eu já li na minha vida, mas deu pra passar o tempo. Amo sáficas que têm final feliz 💕
Só terminei na força do ódio e porque fiquei curiosa com o que ia acontecer no ritual. Que escrita ruim, puta merda. Não aguentava mais ler que a luz beijou blá-blá-blá, descrições extremamente desnecessárias de coisas nada a ver. Toda vez que aparecia a escada, era a escada monumental de não sei o que, em dois parágrafos tinha duas descrições da água do lago, da luz, do vestido, da pele, da porta. Cheio de palavras rebuscadas, fluxo narrativo travado e anti natural. Meu Deus. Muito ruim mesmo. Parece que tinha uma meta de no mínimo x palavras ou páginas ou não teria livro, e nada pra preencher. Sem profundidade de personagens, sem bons diálogos, então vamos encher de palavras difíceis (e em grande parte utilizadas de forma errada), descrições desnecessárias e pronto, aí não precisa aprofundar personagens, detalhar o que aconteceu. Sei lá, que livro ruim. Parece fanfic de adolescente. E olha que a história tinha potencial! 🥴
A leitura foi boa, leve, rápida e envolvente. Mesmo assim, senti que faltou aprofundar alguns pontos, como o romance entre Verônica e Agatha. Além disso, esperava que o conflito inicial entre as famílias tivesse mais destaque.
Ok, eu queria iniciar dizendo que comprei esse livro junto com Doce como Sangue, o qual eu li primeiro, creio que essa leitura tenha colocado as minhas expectativas no topo, no final, vejo que isso pode ter sido um erro meu.
A questão principal é que tudo me levou à ideia de que este livro seria um rivals to lovers, mas no fundo a história não é sobre isso. Quando se lê a sinopse com mais atenção, pode notar que essa rivalidade está sempre colocada na família ou nos pais de Agatha e Verônica e isso se confirma no livro, nenhuma delas possuía desejo de permanecer neste conflito, a relação entre as duas se encaixa muito mais em um romance proibido do que rivals to lovers.
Entretanto, ainda tem alguns pontos que desgostei no decorrer da história. Sinto que o desenvolvimento do romance acabou se tornando muito raso no sentido de que faltou mais cenas e momentos e explorem as maneiras que os sentimentos, já bem colocados em certos momentos, florescerão. O interesse mutuo de conhecer a outra estava ali e era reciproco, mas então repentinamente isso evolui muito rápido, como se elas pulassem etapas.
Sinto que, sobretudo, também houve um medo da autora em explorar a natureza cruel e terrível desses vampiros. As mortes eram sempre justificadas por algo cruel que a pessoa teria feito, ou mesmo extensos pensamentos de Agatha sobre como aquilo era necessário para sua sobrevivência. Mas, tratando-se de vampiros, imagina-se que os leitores estariam esperando esse tipo de ação sem a necessidade de desculpas constantes e tentativas de "aliviar" tais atos.
Também não gostei muito de toda a lore em volta desse dia do combate, só me pareceu algo muito deslocado da história. O evento foi citado um ou dois capítulos antes de ocorrer, me pareceu muito apenas um artificio narrativo, em vez de algo que de fato compõe aquele universo.
A história tem potencial, trata-se de uma ideia interessante que pode se expandir para um enredo viciante e complexo, possui uma representatividade extremamente importante que gostei de testemunhar enquanto lia e, além disso, personagens criativos. Mas algo se perdeu na composição, no final de tudo acabei não gostando tanto quanto achei que gostaria.
Gosto da escolha que a autora faz de não descrever vampiros com super força/velocidade, isso tornaria a história muito conveniente em certos pontos. Agatha e Verônica são filhas adolescentes de famílias rivais que enfrentam desafios (acadêmicos, pessoais e familiares) como qualquer outra pessoa de sua idade, só tirando o fato de que com certa frequência elas precisam se alimentar de sangue humano kkkk. Gosto também da premissa da rivalidade entre as famílias e da vida e dos eventos secretos dos vampiros, mas senti que os elementos poderiam ter sido mais bem trabalhados na história.
As interações das protagonistas com os núcleos familiar e escolar são interessantes, mas comecei a leitura esperando que a rivalidade entre elas fosse ser mais expressiva, se desfazendo no decorrer do livro, conforme elas percebessem que não precisavam comprar uma briga que nunca foi delas. Além de que, gostaria de ter me sentido mais envolvida pelo romance, que poderia ter sido desenvolvido com mais calma e profundidade. Ainda sim, me diverti com a história, torcendo a favor de alguns personagens e contra outros (isso mesmo Ângela Lins, estou falando de você!).
Não deixo de citar a representatividade presente no livro, que é colocada naturalmente na história e que nos leva a refletir sobre determinadas situações expostas pelas vivências dos personagens. Ficarei de olho em outras, e futuras, obras da autora!
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"Talvez quisesse ter ela" Um romance vibes meninas malvadas de vampiras, com o festival de sangue se aproximando, Verônica e Agatha lutam pelo mesmo sacrifício e para trazer orgulho a suas famílias. Inimigos a mais de cem anos e com um segredo horrível por traz de toda essa rivalidade.
Com dois pontos de vista e protagonismos lésbicos, transgêneros e negros, a autora nos entrega cenários fantasiosos e sangrentos com uma aquela boa dose de provacações e beijos, acompanhamos as personagens (adolescentes no último ano escolar) se conhecendo e desenvolvendo sentimentos proibidos. além de uma pitada de suspense.
A narrativa também apresenta muitas questões familiares, principalmente a tecla de mãe narcisista e senti muita raiva com aquela mulher, porém, como antagonista, ela foi muito bem criada. Foi minha primeira leitura da Dan e a escrita é realmente incrível! O desenvolvimento do casal e da força da Verônica para ser ela mesma foram ótimas de acompanhar e ainda sendo uma história bem curta não tem motivo para não dar uma chance.
Mais raso que um pires. Rivalidade quase inexistente, Agatha não bate de frente o suficiente com Veronica para considerar as duas rivais.
Verônica tinha a essência de mean girl porém não achei tão bem explorado, ela só agia na mente dela "aí preciso relembrar eles quem manda" "aí porque eu sou perfeita"
Perdi a paciência nas descrições dos personagens, totalmente repetitivas e desnecessárias. Além de não ter engolido toda a estética norte-americana da coisa, se eu pego um livro na nacional sobre vampiros e que se passa no Brasil eu quero poder viver a imersão de imaginar brasileiros sanguessugas, vampiros estadunidences eu já conheço demais.
Enfim 2/5 pela representatividade e porque a ideia em si é bacana, o motivo da rivalidade não foi surpreendente mas gostei porque achei realista, só poderia ter um algo a mais.
Custa fazer adaptação para cinema/tv dessa obra de arte?
Não existe nada mais lindo do que ver uma história tão autêntica, sendo contada do início ao fim. Todas as vezes que eu pensei que o livro já tinha me surpreendido, fui surpreendida mais vezes e mais vezes. Ágata e Verônica são duas personagens extremamente cativantes, não poupo palavras.
O ambiente escolar, apesar de não ser o meu favorito, simplesmente foi a cereja do bolo nessa história. Teve treta, flerte, amizades, saídas do armário, tudo tão bem acolhedor para ês leitores.
Não vou dar spoiler, então se você gosta de história de vampiras lésbicas com mommy issues que se apaixonam, simplesmente leiam Que a Melhor Mordida Vença.
Finalmente li!! Esse livro já tava um tempo no meu kindle, e eu tinha ficado muito feliz por ter pego gratuito. A história é ótima, pela sinopse você já tem uma ideia. Sempre gostei muito de fantasia, já vampiro nunca me pegou muito, mas recentemente eu li uns livros que me fez ficar interessado, e lembrei desse. Gostei muito dos personagens, gostei de como foi tratado "o universo dos vampiros" (gostaria de mais informações porque algumas coisas me deixaram confuso), mas nada que afetasse minha leitura. Recomendo muito!
é um livro bom, rápido, com uma premissa muito boa e cativante e escrita fluída, mas......... achei tudo MUITO rápido! principalmente na reta final :( acho que não teria problema nenhum em ter bem mais páginas aprofundando melhor o universo, a história, os personagens e enfim, o final mesmo que foi muito corrido. é um plot bom mas que eu senti que foi um tanto mal aproveitado, o que é uma pena pq a escrita é boa, as personagens são interessantes, e tinha tudo pra dar muito certo (e até que deu, mas poderia ter sido MUITO MELHOR) mas enfim, num geral, eu recomendo
Gostei da escrita, mas não consegui me conectar com as personagens e achei o relacionamento delas um pouco apressada. Também achei que algumas das referências à cultura pop quebravam o ritmo do livro e pareciam um pouco "forçadas". Apesar disso, a construção de mundo é interessante e os personagens secundários se destacam bastante, algo que sempre gosto.
3,5 ⭐ acho que eu esperava um pouco mais, mas eu realmente gostei do livro, da história e dos personagens, so imagino que seria melhor se fosse um pouco mais longo ou detalhado! mas eu me diverti muito lendo, é algo bem levinho para passar tempo :) e adoro histórias onde lésbicas são felizes, de toda forma :))
Coloquei muito hipe e acabei quebrando a cara. A história não me prendeu, achei meio chatinha e arrastada, fora que o suspense que o autor colocou no livro não me pegou, achei meio chatinho. Gostei muito da história por trás do vampirismo, achei bem diferente de tudo
Um romance sáfico sólido com detalhes vampirescos e atmosfera sobrenatural. Possui um fim que se resolve rápido demais, porém gostei do plot famílias que se odeiam e das personagens principais.