In this radical and illuminating book, eloquent historian of ideas Eduardo Giannetti uncovers the truth about lies. Inclined to lie to ourselves—to believe our powers are greater and impulses are purer than they are—we are masters of our own self-deception. Giannetti looks to clues in the natural world and into our cultural and natural histories, offering a brilliantly engaging and provocative analysis of our favorite subject—ourselves.
Nasceu em Belo Horizonte, em 1957. Formou-se em economia e ciências sociais na USP e obteve o PhD na Universidade de Cambridge. Já recebeu dois prêmios Jabuti, por Vícios privados, benefícios públicos? e As partes e o todo.
O livro defende uma tese interessante: a plena consciência é algo bastante pesado para se carregar. Ou seja, muitas vezes, precisamos enganar a nós mesmos para tornar a vida possível, para aproveitá-la melhor.
O autor mescla várias disciplinas como biologia, filosofia, história e economia para analisar no homem e em outros animais de que maneira a mentira é algo proveitoso ou destrutivo.
Ser sincero demais pode causar sérios problemas para alguém, na vida pessoal, no trabalho, em sociedade. Assim como ser um mentiroso compulsivo.
This is very clever. It's all about the lies we live by and their inevitability. Dr Gianetti suggests that the key to self-help is self-deception. Part of me wants to say well done and cheer over it, the other half wants to say, 'well duh'. There's nothing in here that comes as a surprise but it is beautifully written (and translated - I read the English version entitled 'Lies We Live By'. Either way, I loved it.
O livro Auto-engano é um daqueles achados maravilhosos. É um livro que mostra muito bem o que a mente de um autor perspicaz pode fazer: pegar um assunto considerado simples, até mesmo demasiadamente óbvio e destrinchá-la de tal forma que nos leva a pensar no assunto de forma diferente. É a sensação satisfatória de se ter uma ideia expandindo em nossa mente. Mas nesse quesito, permita-me usar as palavras do autor, que descreve de forma cirúrgica a troca de ideias entre o leitor e autor em seu prefácio: “Mais que uma simples troca intelectual entre autor e leitor, a leitura é o enredo de dois solilóquios silenciosos e separados no tempo: o diálogo interno do autor com ele mesmo enquanto concebe e escreve o que lhe vai pela mente absorta; e o diálogo interno do leitor consigo próprio enquanto lê, interpreta, assimila e recorda o que leu.”
Nesta pequena obra, o autor Eduardo Giannetti busca uma explicação do fenômeno do auto-engano e o problema da lógica do ser humano que consegue mentir para si mesmo e acreditar nesta mentira. O autor já nos adverte no prefácio que um trabalho como este é exploratório e incompleto, já que somos incapazes de entendendê-lo de forma clara e satisfatória, afinal, como conseguimos desvender todos os mistérios do interior do homem? Mas não há como negar que este pequeno, porém, profundo livro é um trabalho criativo, filosófico e permeado de referências notáveis. Eduardo Giannetti explora o tema com uma linguagem poética e fluida, que nos envolve e nos indaga as problemáticas ao auto-engano nas diversas esferas da nossa vida. Aqui não temos fórmulas e respostas prontas sobre o assunto, mas sim uma reflexão perspicaz e profunda sobre as contradições da mente humana.
O livro tem ensinamentos importantes sobre auto-conhecimento, porém não tem uma narrativa linear, muitas vezes com digressões longas e que acabam por ser cansativas.
Rivelatorio, illuminante, profondo, affascinante... e inquietante.
Perché tutti vorremmo credere di essere nel giusto ed avere certezze, ma molto spesso siamo vittime di inganni... i primi dei quali, provengono proprio da noi stessi. Un libro che ha cambiato la mia visione del mondo e della realtà.
Consigliato a tutti quelli che diffidano dalle illusioni, per quanto piacevoli.