A psicanálise como discurso crítico sistemático sobre a cultura e força transformadora da sociedade.Vencedor do Prêmio Jabuti 2013 – categoria Psicologia e Psicanálise – e do Prêmio Sergio Buarque de Hollanda, da Biblioteca Nacional, O sujeito na contemporaneidade trata de uma alteração fundamental, ocorrida da modernidade à atualidade, que aconteceu nas categorias constitutivas do sujeito, redirecionando as linhas de força do seu mal-estar.Cada um dos dez capítulos é parte de um quadro que traz a força do que é hoje a experiência subjetiva. Trabalhando dinamicamente, três pares interligados tecem a trama – espaço/tempo, dor/sofrimento, desalento/desamparo.Esta edição é adicionada de um posfácio do autor, em que reflete sobre o sujeito do exílio na atualidade. Texto de orelha de Regina Herzog.
“O sujeito na contemporaneidade - Espaço, dor e desalento na Atualidade”, de Joel Birman, passa por diversos tópicos que afligem negativamente a subjetividade contemporânea. Ao citar em vários momentos “O mal-estar na civilização” de Freud, ele compara os obstáculos do sujeito moderno com o do contemporâneo. Através de mini capítulos, ele inicia pelo mundo onírico, passando por uma análise psicanalítica do filme “De olhos bem fechados” de Kubrick até nos apresentar a posição solipsista do sujeito atual (solipsismo: doutrina em que o indivíduo restringe-se apenas a si mesmo) e todas as condições que o levam a este espaço de dor. É interessante como ele desenvolve a ideia de que o espaço sobrepõe-se ao tempo nos dias de hoje, assim como a distinção dos conceitos de sofrimento e dor - sendo o primeiro uma relação de alteridade, enquanto o segundo fecha sobre si. A cultura atual de drogas (lícitas e ilíticas) e outras compulsões; a exaltação pelo corpo em que nos sentimos sempre em dívida; a perda do valor de linguagem em uma sociedade saturada por imagens. A sociedade do agir, evidenciada pelos excessos/intensidades, que quando não eliminados, implodem o psiquismo.
o ensaio dele sobre drogas vícios e compulsão me fez lembrar mt do filme “requiem for a dream”!
gostei mt que logo num dos primeiros ensaios q fala sobre os desejos reprimidos e a identidade do sujeito ele faz a análise do filme “de olhos bem fechados” (que eu fui assistir só por conta deste livro e gostei bastante)
tenho que avançar nas disciplinas de psicanálise da faculdade para entender algumas coisas que ele traz aqui! não entendi nadinha quando ele relaciona lacan, principalmente aquela teoria do reflexo do espelho… e quando ele aborda outros autores tbm… mas td bem vou aprender aos poucos.