El discurso del método histórico, los diferentes modos de escribir la historia, las escuelas -sucesivas o concurrentes- y la evolución de la producción histórica de la Antigüedad a nuestros días, constituyen el tema de este libro de intención predominantemente pedagógica. En él se expone, con claridad y espíritu de síntesis, la evolución de la producción histórica de la Antigüedad a nuestros días, pero su estudio no se resume en una simple bibliografía. Deteniéndose en las principales aproximaciones (la práctica) y teorías (la epistemología) de la disciplina histórica, en el texto se encuentra cuando es preciso saber sobre la "escuela de los Annales" y la "Nueva Historia", sobre las relaciones que mantiene Clío con el marxismo y el estructuralismo o sobre el estado de la reflexión crítica contemporánea en Marrou, Veyne, de Certeau y otros autores.
Lido como parte do estudo. Acho que se encaixa na perfeição na descrição de um professor meu sobre os pseudointlectuais dos tempos modernos que, "se preocupam em utilizar uma linguagem obscurantista para constatar factos óbvios aos mais leigos, mas parecem inteligentes e logo têm mais burros a utiliza-los como base para esconderem a sua ignorância".
O livro esta mal escrito e é por vezes confuso, querendo dar uma ideia de imparcialidade mas mostrando uma muito óbvia linha politica. Apenas é de dar reconhecimento ao resumo das escolas e historiadores, e mesmo esta esta incompleta e muito limitada.
É um trabalho satisfatório. Inicialmente acredito que o historiador conseguiu, com algum sucesso, explicar como é que fenómenos e correntes de pensamento que contribuiram para a profissionalização autónoma da historiografia. Nesse contexto, falar de pensadores individuais, como Hegel, Augusto Comte ou até Voltaire foi fundamental, até porque o conceito de «academia» não estava totalmente desenvolvido, de maneira que era muito mais proeminente o pensamento individual.
No entanto, assim que as correntes historiográficas se autonomizaram, acredito que os autores não foram bem sucedidos ao explicarem as diferentes «escolas». Apesar de ter apreciado o capítulo dos Annales, que foi efetivamente bem conseguido, outros, como o do marxismo, focam-se muito mais em Marx do que na historiografia, o que não parecia ser o propósito do mesmo.
Por fim, quero ainda salientar o que me fez dar uma avalição mais negativa à obra foi o capítulo da «Nova História» - ao invés de caracterizar a escola como haviam vindo a fazer, os autores procederam a fazer um apanhado crítico geral à corrente, mostrando uma parcialidade clara contra a corrente, sendo que para isso acabou por aferir aspetos de historiadores como Bloch e Febvre que são naturalmente falsos (dizer que um historiador que foi FUZILADO PELOS NAZIS foi privilegiado na corrente que ajudou a fundar é negligente e um atentado à própria historiografia). O problema não é a opinião dos autores, que não é de todo inválida, mas expô-la daquela maneira numa obra cujo intuito era apresentar ao leitor as diferenças fundamentais das «Escolas Históricas» acaba por ser completamente inapropriado.
Posto isso, por essas razões, acaba por ser uma obra razoável, mas que não atingiu o seu potencial.