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A Casa-Comboio

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Uma família indo-portuguesa. Um século de história. Quatro gerações que evocam 450 anos de aventura mítica, nos quais a Índia longínqua era portuguesa. Em pano de fundo, a partida, o acaso e a sorte de quem se vê constantemente obrigado a fazer as malas, o desenraizamento, a inquietação, o inesperado, a imprevisibilidade dos destinos que se cruzam. A imagem dada pelo título é uma casa em movimento. Uma beleza poética singular. Uma verdadeira revelação.

Paperback

First published January 1, 2010

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About the author

Raquel Ochoa

19 books27 followers
Raquel Ochoa nasceu em 1980, em Lisboa.
Tem dedicado grande parte do seu tempo a viajar e a escrever. Na sequência de uma viagem de vários meses pela América Central e do Sul, editou O Vento dos Outros, em 2008. No mesmo ano publicou Bana – uma Vida a Cantar Cabo Verde, a biografia de um mais populares músicos africanos.
Em 2009 venceu o Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís, com o romance A Casa- Comboio, a saga de uma família indo-portuguesa ao longo de quatro gerações.
A Infanta Rebelde, a biografia de D. Maria Adelaide de Bragança, é a sua primeira obra publicada pela Oficina do Livro em 2011.

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1 star
7 (7%)
Displaying 1 - 15 of 15 reviews
Profile Image for Maria João (A Biblioteca da João).
1,385 reviews247 followers
February 12, 2020
7,5 de 10*

Acompanho as (muitas) viagens de Raquel Ochoa há bastante tempo e tinha muita vontade de ler os seus livros. Ainda não se tinha proporcionado, mas graças ao projecto que tenho em conjunto com a Maria João Covas (canal Livros?Gosto), “O que é PORTUGUÊS é BOM”, onde pretendemos ler e incentivar a leitura de autores portugueses, finalmente li um livro da autora.

Comentário completo em:
https://abibliotecadajoao.blogspot.co...
Profile Image for Márcia Balsas.
Author 5 books107 followers
July 9, 2016
Li A Casa-comboio há uns dois meses. Fui adiando este texto, e as memórias desta história foram ficando no fundo das histórias com que vivo todos os dias. Não que tenha esquecido, não se esquecem os livros de que se gosta, e muito menos os que ensinam, preenchendo os espaços para tudo o que temos a aprender.
Não tenho presente os nomes de todas as personagens, nem todos os pormenores desta história, mas não vou esquecer a saga da família Carcomo e o seu percurso pelo mundo.
Este não será um texto brilhante, em grande medida pelas partidas da minha memória, mas é importante (para mim) dizer a quem não leu A Casa-comboio, que o deve fazer.
É, possivelmente, o livro mais conhecido de Raquel Ochoa (o meu exemplar é da sétima edição), que lhe valeu o Prémio Literário Revelação Agustina Bessa Luís. Gosto da escrita fluída e simples, atenta nos detalhes mas não demasiado elaborada, que permite uma leitura veloz, mantendo o interesse na narrativa e dando o alento necessário para prosseguir, página após página, com redobrado entusiasmo.
Gosto de livros que, como este, me levam para lugares e épocas que não conheci e me deixam o bichinho de querer saber mais. Admito o meu conhecimento superficial sobre a tomada, pela Índia, dos territórios portugueses de Goa, Damão, Diu, Dadrá e Nagar- Aveli, e muito agradeço à família Carcomo por me ter deixado entrar na sua casa-comboio e nas suas vidas, e me ter deixado sentir um pouco a dor da perda e do “regresso” a um país que nunca foi o seu. Mas agradeço também o cheiro das comidas e o exotismo das paisagens. E as histórias dentro das histórias só possíveis numa família grande e, por isso, carregadinha das memórias de um passado que tem de ser contado. Agradeço à Raquel por ter contado esta história.
Recomendo que leiam A Casa-comboio. Este livro tem tudo para gostarem dele.
“- A casa-comboio é o ecossistema da nossa família – cientificava Honorato, brincando às frases sérias. Uma casa rectangular, muito comprida, que progredia ao longo de um corredor, com uma pequena sala de visitas à entrada, dando logo acesso a uma cozinha do lado esquerdo, com grandes bancadas de mármore branco onde se podia esventrar javalis e cabras, e uma casa de jantar enorme do lado direito, onde os lugares vagos pediam o crescimento da família. Depois passava-se à ala dos quartos, novamente divididos pelo corredor, dois de cada lado. Por fim, uma divisão já com um varandim, com um espaço utilizado como lavadouro e dois bancos de mármore corridos, frente a frente.” (Pág. 74);
“- Devíamos ter uma vida para ler todos os livros que quiséssemos, outra para escrever tudo o que entendêssemos, uma vida para ouvir música, outra vida para fazer filhos e cuidar deles, outra para viajar.” (Pág. 330);
http://planetamarcia.blogs.sapo.pt/a-...
2 reviews
March 26, 2015
O romance 'A Casa-Comboio' narra os dramas de uma família oriunda do Estado Português da Índia ao longo de várias gerações, desde finais do século XIX até ao período após a queda do Império. A narrativa procura centrar-se no quotidiano dos muitos que, ao longo de vários séculos, debateram-se com a experiência de viver num Portugal que, na verdade, não passava de um horizonte longínquo que se conhecia através de livros e histórias - é, no fundo, a problemática de uma identidade nacional difícil de definir.

A obra ditou o lançamento de Raquel Ochoa e foi galardoada com o prémio Agustina Bessa-Luís, e embora não se possa recusar o facto de se tratar de uma escritora jovem, a falta de maturidade literária é evidente e levanta várias reticências. Penso que o grande problema da narrativa está no facto de a autora não se ter revelado capaz de harmonizar dois registos tão distintos como o são a escrita literária e a escrita historiográfica, acabando A Casa-Comboio por não ser nem uma coisa nem outra. Os eventos ficcionais vão-se alternando com os eventos históricos de uma forma fria e quase sempre paralela, e as próprias tentativas de cruzamento através dos diálogos entre as personagem saem com uma carência de naturalidade que só acentua esta deficiência narrativa.

O facto de os intervenientes da história alterarem constantemente ao sabor da sucessão de gerações também pouco favorece o bom desenvolvimento dos mesmos, e o resultado é um conjunto de personagens com personalidades pouco definidas, genéricas ou simplesmente vazias. As intrigas resolvem-se quase tão depressa quanto surgem, as expectativas criadas convergem rapidamente para aquilo que se espera, perdendo-se o sentido de intriga que prende um leitor à obra.

No fundo, a ideia que fica é que Raquel Ochoa procurou a coisa certa, mas seguiu os caminhos errados. A finalidade da obra está lá e consegue ser respeitada do primeiro ao último momento, mas os meios usados não se revelam à altura. A Casa-Comboio pretende ser um romance histórico, mas não chega a ser nem um romance nem um livro de História. Ainda assim há que reconhecer o valor instrutivo que o livro acaba por ter, fazendo o leitor, se não revisitar, pelo menos aprender algo sobre nós próprios enquanto portugueses, em particular sobre o moribundo legado que Portugal deixou nesse longínquo e impressionante país que é a Índia - Goa, Damão, Diu, Dadrá, Nagar-Haveli.
Profile Image for Filipa.
1,860 reviews307 followers
January 31, 2018
Não fiquei de todo agradada com o livro. Não me senti encantada com a escrita, apesar de sentir alguma curiosidade pela parte cultural que o livro retrata. Fiquei desiludida porque estava à espera de um livro, de uma história e de um retrato de diversas gerações mais impactante.
Profile Image for Ricardo Ribeiro.
222 reviews11 followers
November 13, 2017
A temática era aliciante, especialmente para mim, que tenho uma a India portuguesa relativamente alta na minha lista de viagens a fazer. Mas a partir daí, quase tudo me decepcionou. Especialmente, e de longe, uma imensa, enorme, abismal, incapacidade de conferir profundidade às personagens, que entram e saem da estória como se fossem figurantes de segunda linha. E com isto, vai-se lendo e espera-se até se perceber que nunca vai suceder pelo adensar da trama, pela chegada da figura central da narrativa. E depois, há aquelas estranhezas históricas como... aviões a bombardear soldados portugueses na Guiné em 1966!?
Profile Image for Rita Melo.
10 reviews
September 26, 2023
Sou descendente de uma família indo-portuguesa de modo que foi delicioso voltar a este mundo contado pelos meus avós e sentido nos cheiros e sabores da sua casa.

As descrições da autora são uma janela para a Índia Portuguesa no início do século passado. É exímia na descrição do sentimento de pertença do cidadão indo-portugues.
Profile Image for Afonso Loureiro.
Author 10 books
September 29, 2022
Todos se apaixonam à primeira vista. A história é demasiado ambiciosa para o tamanho do livro. As personagens são abandonadas assim que se começam a tornar interessantes e substituídas pela geração seguinte.

Não está mal escrito, mas sabe a pouco.
Profile Image for Jorge.
370 reviews9 followers
December 17, 2017
The story of a family from Portuguese India spanning over one century.
Profile Image for Alda  Delicado.
736 reviews7 followers
December 23, 2021
A história de uma família passada na Índia nos últimos anos do domínio português. Gostei muito do contexto histórico que conhecia mal.
Profile Image for Jose Garrido.
Author 2 books21 followers
October 19, 2021
Gostei.
Deu-me uma perspectiva de Damão e de Diu que não tinha, em absoluto.
Como uma estória, faltou qualquer coisa...
2 reviews
September 28, 2018
Romance histórico fantástico que me transportou para as antigas colónias na Índia.
Recomendo a leitura.
Profile Image for Lia.
139 reviews5 followers
December 19, 2014
Honorato de Oliveira Carcomo è un uomo di grande temperamento, ha terminato i suoi studi a Goa, e a questo punto è già adulto. Rientrato nella nativa Damão – adesso più intraprendente – desidera migliorare la sua provincia e la vita di quella popolazione. Carcomo è il notaio designato come segretario della Fazenda e retto, rispettoso e responsabile è pronto a porsi al servizio dell’India e del Portogallo. Dotato di grande dialettica, e tuttavia per niente incline ai pettegolezzi o agli intrighi, è abile nell’ambito delle sue competenze ma impacciato negli affari privati. Honorato è stato promesso a Maria Grácia. Il tema del matrimonio, per l’appunto, può metterlo di malumore a meno che l’idea non sia trattata con razionalità e mai con frivolezza. La sua opinione, del resto, è che il matrimonio altro non sia se non una condizione di ordine sociale. Honorato non si era «mai innamorato di nessuno e, non aveva dubbi, non si sarebbe innamorato mai». Ma mentre la sposa Maria affoga il sentimento e il desiderio, la splendida e brillante Ana Joaquina – dagli «occhi tristi ma diretti, verdi come i centimetri intorno ad un raggio di luce che trafigge il mare» – attrae Honorato arrivando a fargli provare un’imprevedibile perdita di controllo, e da lì tutto cambierà…
Vincitore del Prémio Revelação Agustina Bessa-Luís nel 2009, La casa-convoglio di Raquel Ochoa mette in mostra le sue qualità di scrittrice attenta e appassionata, capace di rendere cara al lettore la casa-convoglio della famiglia Carcomo – una casa sempre in movimento. In primo luogo, mirabile è il ritratto delle quattro generazioni dei Carcomo; l’insieme di elementi storici e avventure personali; i sentimenti e il coraggio di questa stirpe di portoghesi. E ancora, indimenticabile l’accurata rappresentazione dell’India portoghese; il legame storico inscindibile fra il Portogallo e la “Perla d’Oriente”; il tema del viaggio e l’apertura nei confronti di un territorio e di una cultura d’oltremare. Raquel Ochoa riesce magistralmente a riunire nello stesso romanzo lo sconvolgimento delle proprie radici e nel contempo l’attesa di un nuovo inizio. Gli eventi che travolgeranno Honorato de Oliveira Carcomo, Rudolfo, Baltazar e Clara, nonché il misterioso senso della vita che pervaderà le loro diverse esistenze, unito alla provvisorietà delle loro certezze, saranno temperati dalla solidità degli affetti e dal loro amore per l’avventura, e proprio in virtù delle loro stesse storie questi inconfondibili personaggi conquisteranno la tendenza a sostituire alle radici grandi orizzonti.
http://www.mangialibri.com/node/10719
Profile Image for Raquel Curvacheiro.
257 reviews3 followers
June 17, 2012
Esta é a história da família Carcomo, do final do século XIX até ao início do século XXI. Á História de homens e mulheres que formaram um país a milhares de quilómetros de distância. De homens e mulheres que traziam no peito e na alma um País que, sendo seu, não conheciam. É, também, uma história de amores, de encontros, de política e de esperança.
Gostei!
Gostei tanto, que gostaria de lhe dar um 4... mas não posso. A autora escreve, por entre a história dos Carcomo, partes da História de Portugal (para situar o leitor na época; para explicar acções/reacções das personagens; ou, apenas, para emprestar colorido à história). E é aí, na minha opinião, que o livro perde um pouco. Não que não ache importante essa parte. Considero-a, até, essencial (não só porque Portugal acaba por ser mais uma personagem do livro, mas também porque gerações mais jovens - e aqui me incluo, descaradamente - não têm, muitas vezes, a noção do que era a realidade nacional durante grande parte do século passado). O que me "entristeceu" (à falta de melhor palavra), foi o facto da abordagem ter sido tão díspare do restante tom do livro.

(pode ler a crítica na sua totalidade em: http://www.notadepagina.blogspot.pt/2...)
Displaying 1 - 15 of 15 reviews

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