Manuais de etiqueta há muitos por aí. Nenhum deles, no entanto, teve o impacto deste Na sala com Danuza, lançado originalmente em 1992. O livro passou meses na lista dos mais vendidos — assim como o livro de memórias da autora, "QuaseTudo" —, e a explicação é aqui não se encontram regras dogmáticas, exageros, modismos. O que Danuza apresenta é quase uma crônica da vida em os pequenos gestos que melhoram nosso dia-a-dia, o detalhe que faltavapara um jantar perfeito entre amigos, a gafe que podemos evitar. E é justo esse tom que dá atualidade ao enquanto uma regra pode cair em desuso, enquanto a moda quase sempre caduca, certas coisas permanecem. Basta saber observá-las.
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eu diria que dois terços do livro vem com muitas "dicas" interessantes, ainda mais sem cometer anacronismo e retirando mentalmente tudo o que não se é mais viável mais de 20 anos depois (praticamente tudo o que se diz sobre telefone é para se lembrar de como o mundo mudou e tão rápido) mas a última parte onde ela entra em relacionamentos, morar junto, casamento, mãe&filhos, é um absurdo e remete a superficialidade que se espera da vida e principalmente do esforço extra que se exige das mulheres para manter essa ilusão
Curiosamente, esse é o primeiro livro que terminei esse ano, no banheiro, pois claro que leio no banheiro, para além de todos os outros cômodos da casa. Tem alguns livros específicos que vão parar no banheiro da minha casa e muitos deles, sem grandes explicações, são de boas maneiras. O que é muito curioso entender um livro de quase 30 anos atrás como um livro de boas maneiras, já que hoje muitas das coisas escritas não fazem sentido, estão datadas ou nem existem mais. Acho que um grande exemplo é fumar. Tem uma parte do livro em que ela fala de como é inadequado mulheres fumarem na rua. A começar que em 2021, já é bastante mal visto fumar, seja por quem, porém ao ar livre é um dos poucos lugares públicos que ainda pode e sem distinção do gênero. Em outros momentos, o livro me fez dar muita risada e rir enquanto sentado na privada, já é algo engraçado por si só. Também tiveram coisas que concordei profundamente, por exemplo, privacidade, seja para quem quer que seja o individuo, quando compartilha uma casa com alguém, privacidade é algo fundamental e o espaço individual precisa ser respeitado. Algumas partes queria compartilhar com certas pessoas seja por eu acreditar ser verdade ou por achar absurdo ou completamente sem contexto na atualidade.
De maneira geral, considerei uma boa leitura de banheiro. Uma janela para um outro século visto de determinada perspectiva.
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