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Ovelhas Negras

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Coletânea de contos coligidos pelo autor. Vinte e cinco textos que compõem a paisagem do ofício de escrever de um grande escritor do século XX no Brasil. 'Ovelhas negras' oferece uma esplêndida oportunidade de perscrutar as variadas trilhas literárias experimentais pelo autor de 'Morangos Mofados'. Caio reuniu suas ovelhas desgarradas no percurso que o levou da incipiência infantil (o primeiro conto do livro é de 1962) à maturidade condimentada por um talento excepcional. Ele entreabre as cancelas que guardam o campo da sua intimidade, dos seus sentimentos, e deixa o leitor caminhar muito perto das fronteiras mais sensíveis da sua espiritualidade.

258 pages, Paperback

First published January 1, 1995

14 people are currently reading
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About the author

Caio Fernando Abreu

59 books234 followers
Caio Fernando Loureiro de Abreu nasceu no dia 12 de setembro de 1948, em Santiago, no Rio Grande do Sul. Jovem ainda mudou-se para Porto Alegre onde publicou seus primeiros contos. Cursou Letras na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, depois Artes Dramáticas, mas abandonou ambos para dedicar-se ao trabalho jornalístico no Centro e Sul do país, em revistas como Pop, Nova, Veja e Manchete, foi editor de Leia Livros e colaborou nos jornais Correio do Povo, Zero Hora, O Estado de São Paulo e Folha de São Paulo.

No ano de 1968 — em plena ditadura militar — foi perseguido pelo DOPS (Departamento de Ordem Política e Social), tendo se refugiado no sítio da escritora e amiga Hilda Hilst, na periferia de Campinas, São Paulo.

Considerado um dos principais contistas do Brasil, sua ficção se desenvolveu acima dos convencionalismos de qualquer ordem, evidenciando uma temática própria, juntamente com uma linguagem fora dos padrões normais.

Em 1973, querendo deixar tudo para trás, viajou para a Europa. Primeiro andou pela Espanha, transferiu-se para Estocolmo, depois Amsterdã, Londres — onde escreveu Ovelhas Negras — e Paris. Retornou a Porto Alegre em fins de 1974, sem parecer caber mais na rotina do Brasil dos militares: tinha os cabelos pintados de vermelho, usava brincos imensos nas duas orelhas e se vestia com batas de veludo cobertas de pequenos espelhos. Assim andava calmamente pela Rua da Praia, centro nervoso da capital gaúcha.

Em 1983 transferiu-se para o Rio de Janeiro e em 1985 passou a residir novamente em São Paulo. Volta à França em 1994, a convite da Casa dos Escritores Estrangeiros. Lá escreveu Bien Loin de Marienbad.

Ao saber-se portador do vírus da AIDS, em setembro de 1994, Caio Fernando Abreu retorna a Porto Alegre, onde volta a viver com seus pais. Põe-se a cuidar de roseiras, encontrando um sentido mais delicado para a vida. Foi internado no Hospital Menino Deus, onde posteriormente veio à falecer.

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2 (<1%)
Displaying 1 - 5 of 5 reviews
Profile Image for Rodrigo.
22 reviews4 followers
November 13, 2009
Um b-sides ou talvez nem tão b assim, de Caio. Lido em 5 dias, intenso, às vezes estranho, às vezes repulsivo, na maior parte do tempo incrível.
Profile Image for alice.
444 reviews107 followers
June 28, 2021
4,5 estrelas

Conto que mais gostei: Lixo e purpurina

Conto que menos gostei: Por uma tarde de junho
Profile Image for laura.
130 reviews28 followers
October 18, 2023
como pode um gay que ja morreu me entender tanto…
Profile Image for Moab Lopes.
19 reviews
December 5, 2016
Achei que seria, no início, meu primeiro Caio Fernando indigno de 5 estrelas. Foi um engano.
Profile Image for Cleo Gil.
9 reviews1 follower
October 29, 2020
A leitura desse livro é como abrir um álbum de fotos da escrita de Caio, acompanhar sua evolução e amor pela escrita.
Displaying 1 - 5 of 5 reviews

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