Em um romance policial intenso, Pablo Zorzi nos mostra a sombria realidade nas entrelinhas de uma misteriosa investigação no gelo, com múltiplas camadas de alta tensão”Ilana Casoy, criminóloga, escritora e roteirista“Uma trama viciante. Você não vai conseguir parar de ler enquanto não chegar ao ponto final.”Gustavo Ávila, autor de O Sorriso da HienaRiacho do Alce, Alasca.Dezembro de 1993.Em uma gélida madrugada de Natal, o atropelamento de uma jovem desaparecida há dez anos é apenas o início de uma sequência de crimes brutais. Nos dias que se seguiram, mulheres grávidas começam a desaparecer sem deixar vestígios, com seus corpos sempre sendo encontrados empalhados e posicionados em cenas teatrais montadas por um psicopata cruel, que todos passam a chamar de O Homem de Palha.Nesse cenário de conflito e tensão, caberá aos oficiais Gustavo Prado, um investigador local, e Allegra Green, a parceira que veio do sul do país, desvendar o mistério e encontrar o assassino que está espalhando terror por toda aquela região do Alasca.
O livro conta a história do Gustavo, uma policial do Alasca que recebe uma ligação informando um acidente na estrada e que ele precisa ir conferir. Ao chegar lá, ele se depara com uma cena muito estranha. Aconteceu um "suposto" atropelamento, onde a vítima estava nua e toda cortada e o motorista estava m0rto com um pequeno boneco de palha na boca. Após a autópsia no corpo da mulher, foi descoberto que, além de estar sem todos os órgãos, ela tinha um corte de cesárea, e dentro da barriga dela tinha um boneco de palha, com dentes de animais e olhos de vidro. Após esse caso, outras mulheres grávidas começam a desaparecer e serem encontradas com o modus operandi do assassino. Elas estavam m0rtas, empalhadas, com muitos cortes e o boneco de palha dentro da barriga.
Por mais que esse seja um livro de um autor nacional, a história se passa no Alasca, Estados Unidos, em 1993. Porém, o personagem principal, Gustavo Prado, é brasileiro. A explicação de como ele foi parar lá é muito interessante e eu curti demais isso.
Essa é o primeiro contato que tenho com a escrita do Pablo, e achei muito boa. É um tipo de escrita que te prende e flui demais. Além dos capítulos serem bem curtinhos, o livro conta com MUITAS reviravoltas.
O que acabou sendo um ponto "negativo" para mim, já que chegou um momento que teve tantas reviravoltas que ficou meio cansativo, previsível e conveniente. Foi legal para a história todos esses plots, pois me deixava mais curioso para continuar lendo, mas eu fiquei um pouco incomodado.
A investigação do caso aqui é muito boa. É aquele tipo de caso que você não sabe de quem desconfia, até certo ponto, e depois todo mundo começa a parecer suspeito. Fazia tempo que não lia um livro assim.
A maioria dos capítulos é pelo ponto de vista do Gustavo, mas tem alguns que mostra o ponto de vista do assassino e de outros personagens também. Além de ter momentos de flashback, especificamente de 7 anos antes, com o Gustavo e a Claire, ex-noiva. Gostei muito dessa divisão de pontos de vistas, mas teve momento que ia do Gustavo para o assassino que me deixavam confuso, já que não tinha nenhum tipo de sinalização da troca.
Os personagens são muito bem escritos, cada um tem seu traço de personalidade e gostei muito do Gustavo, da Lena (A MAIOR) e da Allegra.
Conforme ia lendo, suspeitava de muitas coisas que poderiam acontecer na história. O autor meio que vai abordando assuntos até que a gente fique "hmmm, por que ele falou disso aqui? Parece suspeito". Por incrível que pareça, a grande parte das coisas que imaginei, eu acertei. E tipo, isso não foi negativo, muito pelo contrário, fiquei ainda mais animado por ter acertado. Claro que teve pontos que nem imaginei, estavam lá e eu amei também.
O final é bem frenético. As coisas realmente se resolvem nos 90% do livro. Não achei corrido, achei que aconteceu tudo no tempo que tinha que ser. Mas eu acabei esperando um pouco mais de drama, não posso falar mais que isso pois seria spoiler. Mas é um final muito bom e que acontece muita coisa, então quando percebe já está no epílogo.
MAS GENTE, A ÚLTIMA FRASE DESSE LIVRO EU FIQUEI LITERALMENTE ASSIM: "???????????????????????". Preciso de uma explicação! (Não foi final que da gancho pra outro livro, mas aconteceu uma coisa muito 'WHAT?')
Recomendo demais esse livro, principalmente para quem for fã de thriller policial, isso é um prato cheio pra você!
Eu gostei do livro mas fiquei muito incomodada com algumas coisas. O lado positivo sobre a absurda quantidade de plots twist é que te ajuda a continuar na leitura. Mas as vezes só parece que o Pablo Zorzi queria colocar a maior quantidade possível de reviravoltas. Concordo com o camarada abaixo que falou que começa muito frenético e tal mas da metade pro final tem uma esfriada. Achei o final xoxo, capenga, manco, anêmico, frágil e inconsistente. Simplesmente parece que o autor chegou em um ponto que percebeu que o livro tava ficando longo demais e resolveu acabar de qualquer jeito. Futuramente pode ser que uma adaptação da netflix resolva esses probleminhas da narração. Um grande beijo para minhas queridas: Lena e Allegra. No final das contas sou grata ao livro pois me tirou de uma ressaca literária (uma maré de livros meio chatos).
O livro começa de forma promissora, com uma trama cheia de mistério e reviravoltas que me prenderam logo de início. A premissa do "Homem de Palha" como figura central de um jogo psicológico entre o investigador Gustavo Prado e o assassino Dimitri parecia prometer uma narrativa inteligente e bem amarrada. Contudo, à medida que a história avança, ela se perde completamente, deixando várias perguntas sem resposta e tramas mal desenvolvidas.
As cartas com siglas, que deveriam ser uma peça-chave no mistério, nunca têm sua importância ou significado explicados. O momento em que o chefe de Gustavo atira nele é outro ponto crucial que carece de contexto ou justificativa. E o desfecho, com a polícia identificando Dimitri como o culpado e ligando-o ao "Homem de Palha", simplesmente acontece sem que o leitor entenda como chegaram a essa conclusão.
O maior desapontamento é a sensação de o livro foi escrito por pessoas diferentes, uma comecou e putra terminou. A frase derradeira, com o porteiro perguntando sobre o encanamento, não faz sentido no contexto da história e parece um elemento desconexo inserido sem propósito. O livro, que começou tão bem, acaba deixando um gosto amargo de decepção, como se o autor tivesse desistido de resolver os mistérios que ele mesmo criou.
Em resumo, O Homem de Palha teve um enorme potencial, mas falhou em sua execução, deixando pontas soltas e um final que não faz jus ao início promissor. Uma leitura que começou intrigante, mas terminou frustrante.
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Livro é muito envolvente e deixa mesmo a gente agoniado do início ao fim. Surpreende mas não taaaaaanto assim. Rolam uns clichês mas nada que atrapalhe a história. É super interessante. Recomendo!
A história e a investigação até são bem criativas, e tbm descrições do clima, que contribuem bem pra história, e ao contrário de várias avaliações, eu gostei bastante de todo o desenrolar do assassino. Mas pelo amor de Deus, que protagonistas sem carisma algum! Chegam a ser risíveis os diálogos do Gustavo e da Allegra (ela "rindo" de algumas coisas que ele respondia etc), a coisa mais mal construída que já vi, amadora e RUIM mesmo. Os dois não cativam, não são espirituosos, nem legais, nem ranzinzas, nem queridos, nada. E penso sinceramente que a construção de um personagem como o detetive principal é fundamental pra um livro como esse.
A coisa é tão mal feita que em determinado momento ele e a Lena (até boa personagem) estão conversando sobre uma substância encontrada em determinado cadáver e ela fala 'THC', ao que ele meio que faz um gesto como quem pergunta o que é isso, ao que ela responde: Maconha... Um detetive que não sabe o que é THC, que vergonha alheia..ruim demais.
Que livro! Não achei que encontraria algum livro que me marcasse tanto e fosse tão bom quanto O Vilarejo (Raphael Montes) e O Galinheiro (Amaurício Lopes), mas aqui está ele...
Fiquei presa na história do início ao fim, sofri em todos os momentos que precisei fazer uma pausa.
Achei perfeito, extremamente envolvente e inteligente. Com personagens incríveis e cativantes, e reviravoltas difíceis de prever.
Dividida em capítulos curtos, a história se desenrola de uma forma dinâmica e muito interessante. A cada nova pista, uma ansiedade nova.
Me sensibilizei pela dor do Gustavo, e o que acontece perto do final... Sem palavras...
Fiquei um pouco incomodada com o epílogo, mas já vi que vai ter continuação, então tudo bem.
Nos últimos dias, o que mais fiz foi recomendar esse livro. Apenas leiam!
Um bom thriller, mas esperava mais do final. Acho que poderia ter havido um embate final entre o homem da palha e o Gustavo, cara a cara, não apenas pelo telefone ou cartas. Para um psicopata que nem ele, acho que faltou um final mais elaborado, o suicídio foi uma coisa muito simples, incoerente com a sua personalidade. Acho que a relação dele com o pai poderia ter sido mais trabalhada, já que é uma das causas que criam esse novo "alter ego".
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como boa apreciadora de livros com temática de investigação policial, não pude deixar de conferir "o homem de palha" assim que ele entrou no meu radar, e que surpresa agradável. com capítulos curtos, muitas reviravoltas e perspectivas de vários personagens, acompanhamos a busca pelo assassino que está atormentando o Alasca. desde o primeiro capítulo fui surpreendida com reviravoltas nessa trama que me deixou apreensiva do inicio ao fim. foi muito interessante e divertido montar o quebra cabeça com as pistas deixadas pelo autor durante a narrativa e ainda melhor chegar na conclusão muito bem amarrada e perceber como tudo se encaixou. se você curte suspenses investigativos com tramas complexas e cheias de reviravoltas, recomendo muito "o homem de palha". agora fico na torcida para mais livros acompanhando Prado e companhia (lena, você foi gigante <3) 4.5/5
Se você procurar no YouTube, vai achar muitas resenhas deste livro, a quase totalidade*resenhas pagas*, seja pelo autor seja pela editora, isso sempre descredibiliza a opinião, mas é um fato q o livro é muito bem escrito, prende o leitor nas suas quase 400 páginas, embora tenha problemas e não seja a maravilha q booktubers dizem.
Eu li algumas críticas sobre o livro reclamando q o autor, brasileiro, deveria escrever um romance policial no Brasil e não nos EUA, mais especificamente no Alaska, mas eu não vejo problema nenhum nisso. Se o autor tem conhecimento de qualquer parte do mundo e quer fazer sua história se passar lá, não há problema nenhum pra mim. E escrever thrillers policiais em locais de neve já é quase um subgênero da literatura policial. Tem aos montes no mercado eu gosto da maioria q já li.
Sem mais delongas, trata-se de um serial killer q sequestra mulheres grávidas, rouba seus filhos e as mata. Ele sempre deixa um boneco de neve no ventre das mulheres onde estaria o bebê. Somando-se a isso, outras mortes de homens, além das grávidas, começam a ocorrer e também é deixado um boneco de neve no corpo.
Este é o panorama, tudo ocorre no Alaska, conforme já dito, e o policial local, um brasileiro q imigrou com a família pros EUA, é convocado por seu chefe a conduzir o caso, pelo Riacho do Alce (a cidadezinha onde moram e onde o ocorreu o primeiro crime q aparece no livro) e posteriormente o caso é transferido para Anchorage, onde uma outra investigadora esta no comando e ele se torna auxiliar dela.
E sobre o enredo, não falo mais.
Vi um defeito no desenrolar da história q me desagradou um pouco, pois se trata de algo irreal de ocorrer na vida real, mas não posso citar porque seria spoiler. Entretanto o maior problema pra mim, sem dúvida, foi o final. Estava na iminência de dar uma nota 9,5 na minha contagem (e na duvida entre 4 e 5* no Goodreads), mas o final derrubou esta nota pra 7,5 (e 3* no Goodreads). Eu achei o final tão vagabundo e preguiçoso q eu só não baixei mais a nota porque até chegar ao final o livro realmente estava muito bom e prendendo a atenção, o que é importante neste tipo de livro. Infelizmente, também é importante neste tipo de livro um final condizente com a qualidade demonstrada no decorrer da leitura e ela não veio.
Se eu indico? Tenho dúvidas. O final me frustrou e certamente pode frustrar mais gente, mas a experiência de leitura até lá é muito boa. Então, com as explicações postas aqui, cada um decide se quer ou não ler.
Este livro constitui uma obra de destaque no gênero thriller psicológico e romance policial, apresentando uma narrativa envolvente que prende a atenção do leitor desde a primeira até a última página. A trama centra-se no personagem policial Gustavo Prado, um brasileiro que reside no remoto e gélido Alasca, e sua parceira, Alegra Green, enquanto desvendam uma série de assassinatos de mulheres grávidas — um tema que aborda de forma brutal e impactante o feminicídio, expondo suas nuances mais cruéis e sombrias.
A narrativa se diferencia pela profunda construção psicológica dos personagens, permitindo que o leitor mergulhe em suas mentes e motivações, além de criar uma ambientação que reforça o contraste entre o clima inóspito do Alasca e a complexidade emocional de seus protagonistas. Esse cenário gélido serve como um espelho da frieza e do distanciamento emocional presentes na mente do assassino, o que confere uma perspectiva única ao gênero, elevando a obra a um patamar de singularidade.
O autor utiliza uma linguagem envolvente e habilidosa, alternando habilmente entre o cotidiano de Gustavo e os pensamentos perturbadores do serial killer. Essa alternância cria uma tensão constante, alimentando a dúvida sobre a verdadeira identidade do criminoso e suas motivações, que incluem ações chocantes, como a retirada forçada de crianças de suas mães. Cada capítulo é uma peça fundamental na construção da narrativa, repleto de reviravoltas que surpreendem o leitor e mantêm uma atmosfera de suspense contínuo.
Premiada com o prestigioso Prêmio Ruben Fonseca em 2022, a obra também propõe uma reflexão profunda sobre a natureza humana e os limites morais que separam o bem do mal. Ao explorar as histórias e os conflitos internos dos personagens, o autor convida o leitor a refletir sobre a complexidade da condição humana e as motivações obscuras que podem levar alguém a cometer atos extremos.
Antes que pensem que essa resenha será negativa, saibam que dei 5 estrelas para esse livro. Descobri recentemente que eu deveria confiar em meu 6° sentido e comprar aqueles livros com capas que me chamam atenção. Esse foi o terceiro que escolhi assim e, como em todos os outros casos, se tornou um dos meus favoritos. Desse ano, talvez o melhor que li. Se conferir meu perfil vai perceber que sou muito fã de romances policiais/investigativos, e ?Homem de Palha? se tornou um dos melhores que li. Foi mais uma prova de que autores nacionais escrevem, talvez, as melhores histórias desse gênero. Já li alguns e tenho um próximo na fila que comprei para o Kindle.
Sobre a história, pode até parecer previsível e você pode até pensar que sabe quem foi o assassino. Eu mesma acertei um ponto principal revelado apenas no final da história, mas definitivamente errei seu nome. Cada coisa que acontece serve para te deixar tenso, e você fica. As narrações na visão do criminoso davam pistas discretas sobre sua história, mas nada que te ajudasse a definir quem infernos é o homem de palha. Quando mais próximo ao fim do livro, mais misteriosa essa figura se torna.
Se tiver uma sequência ficarei mais do que feliz em ler. Que livro bom 🤬 #$%!&
Eu gostei muito do livro, me prendeu desde o início. Achei muito bem escrito e com personagens cativantes e bem desenvolvidos.
Pra mim, não tem problema nenhum o livro ser escrito por um brasileiro e se passar no Alaska, mas algumas vezes eu acho que o autor força algumas referências desnecessárias que podem não fazer sentido pro público alvo (nós, brasileiros). Como usar como exemplo a imagem representada numa nota de 50 dólares (nunca vi) ou citar o dia da independência dos EUA apenas como o "quatro de julho". Entendo que são as referências do personagem, mas achei forçado e desnecessário.
Agora uma coisa que pra mim não fez sentido e não teve explicação:
Mas no geral achei muito envolvente, bem pensado e coerente. Vou atrás da sequência pra ler.
Tenho que começar dizendo que é um dos melhores thrillers nacionais que já li. Já gostei de muitos outros thrillers brasileiros, mas esse elevou o nível do gênero. A escrita é fluída, os capítulos são curtos e instigantes e revezam entre o ponto de vista do assassino, investigação no presente e acontecimentos do passado, o que desperta ainda mais a curiosidade. Além disso a maioria dos capítulos ainda termina com um plot twist. Li esse livro em uma leitura coletiva e acho que o fato de seguir o cronograma e ir lendo poucos capítulos por dia intensificou ainda mais a experiência de leitura pra mim, inclusive recomendo não devorar tudo de uma vez. Fiquei criando inúmeras teorias na cabeça e no final não cheguei nem perto de prever o plot. Não é aquela investigação bem amarrada em que tudo se conecta perfeitamente, são várias ramificações que nos fazem duvidar até da própria sombra. Esse livro é material para uma boa série de TV. No aguardo da sequência.
Quem era o encanador? Gostei bastante da ambientação desse livro, o fato de ser no Alasca no final do ano, com muito frio e gelo, o isolamento de cidade pequena, montanhas etc, o fato de ser no começo dos anos 90 também eu adoro, como as coisas eram mais complicadas, demorava para chegar a informação, etc. Tudo isso me agradou muito. Eu recém saí de uma leitura de suspense (A Última Casa da Rua Needless) que eu achei meia bomba mas esse se saiu um pouco melhor (eles tem uma temática em comum mas não vou dizer porque seria spoiler de ambos os livros). A única coisa que não me agradou (e que me fez tirar uma estrela) foi todo o plot envolvendo a Claire, porque acredito que o autor não desenvolveu a relação entre o Gustavo e o Fulano pra que esse plot tivesse sentido, pra mim ficou parecendo que ele queria chocar e então achei bem qualquer coisa. Mas foi um sólido 4 estrelas, recomendo a leitura pra quem quer um suspense que seja difícil de largar.
As reviravoltas, além de nos incentivar a continuar lendo, é condizente com uma investigação real, já que detetives seguem pistas e suspeitos que no fim não levam à lugar nenhum. Confesso que aconteceu tanta coisa, e a história conta com tantos personagens que se ficou alguma ponta solta ou incoerência, eu nem lembro.
Queria apenas que o livro tivesse se aprofundado mais na vida e nos sentimentos dos personagens, para que eu conseguisse me conectar e me importar mais com eles. Só um ‘cadin’ mais de drama.
Mas é o bom livro, interessante, a história é bem diferente, me surpreendi várias vezes na medida que a trama se desenrolava. Em alguns momentos, minhas desconfianças foram confirmadas, pois consegui resolver os enigmas que o autor espelhou pelo livro, em outros, com falei acima, me perdi completamente.
Não o livro conhecia, nem o autor. Estava descontraída na sessão de suspense da Leitura e o vendedor me recomendou, li só o texto da contracapa e levei. Não me arrependo!
Pablo consegue prender a gente de forma que a leitura passa a ser frenética, afinal os acontecimentos mesclados em passado e presente vão nos dando peças do quebra-cabeças que o autor criou. Na mesma hora que achamos saber quem é o assassino, a trama dá uma reviravolta e vemos que não sabemos nada. As mortes vão acontecendo e a gente vai ficando pasma com os diálogos entre o assassino e as vítimas. Gustavo e Allegra, são os investigadores e a forma a qual o autor os desenvolve, nos faz participar do crescimento profissional de cada um, assim como a gente vai se afeiçoando a cada informação da vida pessoal deles que nos é apresentada. Os personagens secundários não estão jogados na trama, fazendo jus as suas aparições. De forma geral, o livro é maravilhoso, sendo um dos melhores thrillers que li neste ano.
Foi um bom livro,mas os capítulos alternando acontecimentos impactantes do presente,passado e assassino tudo de uma vez deixou um pouco confuso.
Fora que esse final foi sem sal.Não fez sentido nenhum falarem que a Claire estava viva pra matarem ela de novo,tipo???
O plot das personalidades me desapontou um pouco,mas fez sentido no final.Saber do dimitri foi bem inesperado.
Mas no final a gente percebe que ele era alguém inofensivo na sua personalidade comum.Alguem só com o ego ferido mesmo.
Tinha potencial pra fazer um final mais encaixadinho,mais bem feito.Mas não foi de todo ruim.O lance da Corinne e do cachorrinho foi fofo.Agora,aquela tentativa de final marcante com a frase dos encanadores foi ossoKKKKKKKKK poderia ter inventado algo melhor
Se a história não tivesse os fatos confusos e esse final morno,seria um favorito em potencial,mas infelizmente não rolou.
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Talvez a escolha de formato que escolhi para conhecer a obra (audiobook) pode ter afetado na experiência um tanto quanto confusa, já que temos muito pontos de vista e mudança de épocas. A história em si tem um enredo bem construído e o que senti de "ponta solta" creio que seja "costurada" na continuação. Achei que foi uma obra com muito detalhe pra um fechamento tão... sem graça, digamos assim. A proposta é boa, o potencial é grande, mas o plot twist final não me cativou (talvez porque tenham vários durante todo o livro). Não é um livro ruim, mas acho que talvez eu pudesse aproveitado melhor se tivesse optado por ebook ou físico, já que poderia voltar com maior facilidade nas partes que me confundiram. Enfim, pelo menos para mim, no momento, não foi uma obra que me cativou, mas pretendo dar uma chance para a continuação.
A escrita acabou sendo fluida, gostei dos detalhes da investigação. Ainda mais a certa dificuldade de algumas coisas por conta do ano em que se passa a historia, visto que em 1993, nao tinhamos celulares e a Internet nao era tão otimizada quanto hoje.
Gosto de capítulos curtos, porém são muitas quebras e o deslocamento de narrativa acabou me incomodando. Acabei não gostando tanto dos plots continuos, já que chegou um momento que teve tantas reviravoltas que ficou meio cansativo, previsível e conveniente.
Achei o final apressado, passando por cima de coisas que seria relevantes para um desfecho muito melhor. Além disso ficou coisas em aberto, que nem era lembrada.
Ps: não entendi o significado da última frase do livro (no epílogo)
Oi minha geeeeente! Finalizei mais uma leitura no finalzinho de Abril e vou dizer pra vocês: que livro!
Estou falando de O Homem de Palha do Pablo Zorzi. Um thriller/horror nacional de muitíssimo respeito!
Li por indicação do meu amigo @leitor_oculto e não me arrependi em nenhum momento.
A escrita do autor prende a gente desde a primeira frase e durante a leitura a gente vai experimentando tantos sentimentos… eu chorei, fiquei angustiada, chocada, triste, com ódio e depois triste de novo.
Enfim, sabe esses livros que fazem a gente ficar querendo sempre saber o que vai acontecer na próxima página? Esse é um deles.
E a reviravolta no final? O que foi aquilo? Sério, vocês precisam ler esse livro!
A escrita desse autor é muito boa. A premissa do livro é interessante, o mistério construído no começo prende a atenção do leitor imediatamente. O personagem do detetive Gustavo Prado é bem construído e as personagens policiais femininas, Allegra e Lena, nos causam simpatia logo de cara. No entanto, me pareceu que tantas reviravoltas fez com que o autor se perdesse. Ele utilizou um recurso nada criativo para explicar o assassino Isso foi decepcionante. A frase do final que deixa um "gancho" para um próximo livro foi totalmente desnecessário.
Começou bem, tinha potencial, mas foi se perdendo do meio até o final.
Comecei a leitura com muitas boas indicações do livro. Já me decepcionei quando vi um autor nacional fazer o livro se passar nos EUA. A partir da metade, ficou meio maçante. O final me decepcionou. O criminoso que era tão articulado, que estava sempre à frente da polícia e dedicou sua vida em construir esse castelo de horror, simplesmente desiste e larga tudo? Final corrido demais, sem graça demais. Além disso, tem tanto plot twist que você é obrigado a terminar só porque o autor faz você se sentir muito burro (Agatha Christie já ensinou há muito tempo que o leitor precisa estar na média, e não se sentir um otário). Sem contar que é mais uma obra que ajuda a estigmatizar transtornos.
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