Escrita pelo Padre Fábio de Melo, esta obra aborda algumas questões sobre as dificuldades das relações humanas. É um livro bastante profundo, que apresenta uma linguagem poética e leve para falar de coisas tão importantes em nossa vida. Por meio de reflexões filosóficas, textos poéticos e histórias reais, o autor toca nosso entendimento e nossas emoções, convidando-nos a um mergulho em nossa subjetividade, afim de nos fazer conhecer a nós mesmos e a descobrir como viver e conviver melhor não só com as pessoas que nos cercam, mas com todos que passam pelo nosso caminho.
Um dos livros mais marcantes do meu processo de autoconhecimento. Uma obra que instiga a reflexão a respeito da individualidade, da subjetividade e da plenitude. Uma leitura para quem realmente busca a liberdade de dentro para fora.
"Muitas doenças nascem da consciência infeliz, da dura necessidade de ter de assumir a nós mesmos, que a vida foi covardemente desperdiçada [...] Não corremos atrás dos sonhos que eram nossos, e que trocamos nossas esperanças por expectativas alheias".
"Há pessoas que nos roubam. Há pessoas que nos devolvem".
Espiritualidade e autoconhecimento. O livro aborda o tema da subjetividade e do papel que cada um tem em construir sua própria vida e da consciência necessária ao participar da vida do outro. Apesar de ser escrito por um padre, não faz citações religiosas.
Sera que já estivemos em um cativeiro? Será que já aprisionamos alguém? Esse sequestro é da subjetividade, o que nós faz ser nós mesmos. Ja deixamos de ser nós mesmos quando estivemos com alguém? Ou já fazemos isso com alguém? Vivemos uma vida de sequestrados e sequestradores. Vivemos em constante evolução e o desafio é estar em "nós" sem deixar de ser "eu". Um livro bastante reflexivo que nos faz pensar na vida e nas pessoas que passaram por nossa vida e como elas nos impactaram positivamente ou negativamente. Gratidão por enxergar verdades que estavam ocultas, vale a pena ler.
Um livro incrível, não somente pra quem vive em sequestros, mas para as pessoas que ainda precisam se encontrar e entender que constantemente estamos em processo de construção!
Eu inicialmente achava que este livro iria ser religioso e me surpreendi, porque envolve questões profundas e psicológicas sobre as relações humanas. O autor aborda o sequestro como algo que fazemos sem ao menos perceber em nossas relações ao roubar a subjetividade da outra pessoa ou seja roubar a essência e quem a pessoa é, porque queremos moldar o outro à nossa maneira e o autor diz nos que o sequestro do corpo é diferente do sequestro da subjetividade, o do corpo sentimos fisicamente e da subjetividade nos cegamos e nem enxergamos muitas vezes tal violência. "Não há pessoas sem a solidão do eu, tampouco há pessoas sem a intenção do plural." "Há sempre o risco de querer que o outro seja a medida de nosso desejo. Por uma insatisfação pessoal, projetamos no outro uma perfeição que gostaríamos de encontrar em nós mesmos."
Um dos livros que mais me ajudou no meu processo de psicoterapia. Me trouxe para mais perto de mim mesma, e me fez identificar muito do que é meu e do que não é. Superou minhas expectativas, pois eu achei que teria muita referência religiosa (por o autor se tratar de um padre), mas não. Recomendo a todos que conheço.
"Sejam quais forem as respostas, não tenha medo delas. Mais vale uma verdade amarga que tenha o poder de nos fazer crescer do que uma mentira adocicada que nos mantenha acorrentados no cativeiro da ignorância. Hoje é dia de resgate. A porta já foi aberta. É só sair".
Cumpriu sua função de me fazer refletir sobre a vida e seus relacionamentos. O padre é didático e alterna a linha narrativa com reflexões, exemplos/histórias e poemas, chegando a ser superficial ao tratar de alguns conceitos mais específicos sem perder o fio da meada por isso.
Aprendi imenso com este livro . Revi algumas noções que já tinha em mim mas dei por mim a dizer várias vezes Wow ou ah! Pois a prosa é tão linda e explica tão bem como somos sequestradores e sequestrados nas nossas vidas! Meu livro favorito até agora.
uma grata surpresa! conceitos filosoficos, psicologicos e teologicos, o Padra Fábio de Melo conduz com excelência uma reflexão sobre autoconhecimento e as relações com o outro. trouxe muita clareza em várias ideias, é profundo sem ser amargo.
"Não importa onde estamos. O que importa é aonde podemos chegar. Não importa o que fizemos até agora, mas sim o que podemos fazer com tudo o que fizemos até agora."
No começo me pareceu meio lento, chato na verdade. Mas lá pelos seus 40%, o livro da um bela virada. Toca em diversos pontos que provocam reflexão. Esta segunda parte parece ser escrita tanto com profundidade quanto com sutileza. Tratar do sequestro da subjetividade , ou sequestro do EU, não me parece ser tema fácil.Entretanto, o autro o faz com delicadeza e através de exemplos sem deixar de recorrer, na doze apropriada, a filosofia e psicologia.
Escrito de forma muito confusa, com as ideias jogadas de forma embaralhada. Muitas vezes um parágrafo não faz sentido até que se leia o próximo e se consiga fazer um apanhado do conceito que o autor está querendo passar. O tema acaba se tornando repetitivo em muitos trechos, e poderia ser passado da mesma forma em um livro da metade do tamanho.
Em poucas palavras, a leitura nos conduz à uma refexão sobre a forma como agimos e tratamos os relacionamentos seja no amor, no social e no trabalho. Quantas vezes esquecemos de nós em detrimento dos outros? O que deixamos de fazer? Me ajudou a pensar a maneira como vivo, rever minhas atitudes e tentar ser uma pessoa melhor pra mim mesma e depois para os outros.
Primeiro leitura do ano concluída! Escolhido no aeroporto como leitura pra viagem de volta das férias... Muito boa escolha! Esse homem é de uma sabedoria simples e profunda. Alguns pontos do livro de fato nos fazem pensar sobre o tipo de pessoa que somos (para nós mesmos e para com os outros). Recomendo!
Ótima reflexão, recomendo para qualquer pessoa, e principalmete as que estejam passando por problemas no relacionamento, ou consigo mesmo, que vive uma vida infeliz...