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O Fazedor de Velhos

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Mais de uma década depois da publicação do aclamado O fazedor de velhos , Rodrigo Lacerda retoma a história de Pedro nesta sequência extraordinária. Um sensível e brilhante romance de formação. Prestes a completar cinquenta anos, parte da vida adulta de Pedro já se passou, e, como costuma acontecer, incluiu um punhado de tristezas e fracassos. Seu casamento com Mayumi não correu como o esperado, mas eles tiveram três Carlos, o mais velho, é também o mais problemático; Estela, a do meio, é uma estudante universitária, politicamente engajada e confrontada com um grande desafio de amadurecimento; e André, o caçula, é, nas palavras do pai, "uma mistura química de resultados imprevisíveis". A eles se juntam novos e incríveis personagens, como Filomena, uma milionária excêntrica, de coração ainda maior do que sua conta bancária; Rodolfinho "Puccini", um editor e colecionador de arte; e, por fim, José Roberto, o namorado de Estela, líder estudantil em um cenário político conturbado, que guarda ecos das manifestações de 2013 e de tudo que o Brasil viveu desde então. Embora este O Fazedor de Velhos 5.0 seja independente do livro anterior, o leitor terá a chance de constatar, não sem ternura, que a autodescoberta e o amadurecimento se dão em todas as idades. Nunca cessamos de aprender e de mudar — é o que parece nos dizer a todo momento este romance emocionante, escrito por um dos principais autores da literatura contemporânea brasileira.

136 pages, Paperback

First published May 1, 2012

14 people are currently reading
240 people want to read

About the author

Rodrigo Lacerda

55 books17 followers
Rodrigo Lacerda was born in 1969, in Rio de Janeiro. He has published the following books: The Mystery of The Rampant Lion (novel, 1995), The Dynamics of The Worms (novel, 1996), Tales to the 21st Century (children’s book, 1998), Tripod (short stories, 1999), An Image of Rio (novel, 2004) and The Maker of Old People (children’s book, 2007). Living in São Paulo, he worked as editor and publisher for some of the most important publishing houses in Brazil (The University of São Paulo Press, Nova Fronteira, Nova Aguilar, Cosac & Naify).

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Community Reviews

5 stars
200 (30%)
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238 (36%)
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161 (24%)
2 stars
45 (6%)
1 star
10 (1%)
Displaying 1 - 30 of 70 reviews
Profile Image for Helena Romera.
54 reviews16 followers
July 17, 2018
Passei boa parte do meu dia hoje lendo esse livro, do começo ao fim. Queria um livro curtinho, que desse para começar e terminar em um dia um tanto quanto tedioso. Já tinha ouvido falarem muito bem desse livro, que, no fim, foi uma escolha maravilhosa.
Eu gosto muito de pensar sobre o tempo. Sobre como sempre passa, sobre como nos muda enquanto tudo em volta continua meio igual e, ansiosa que sou, sobre o futuro. Acho que os livros que mais me marcaram falam, de alguma forma, sobre o tempo - "A montanha mágica", "a máquina de fazer espanhóis" e "sinfonia em branco".

O fazedor de velhos também fala sobre o tempo. Sobre como nos tornamos mais sábios (e velhos) quando pensamos sobre o tempo; sobre como "algumas coisas, aglumas pessoas, nos põem em contato com o passar do tempo, e que tudo o que nos emociona, tudo o que nos toca, é o tempo chegando e indo embora".

Também fala sobre a incerteza do futuro (a dúvida do protagonista sobre as suas escolhas profissionais, que se desenrola de forma muito bonita - através de exercícios propostos pelo professor e que o levam, bem naturalmente, à literatura como seu "destino" - ou vocação), sobre a amizade, sobre o amor (me emocionei demais com a história de Nabuco e Cecília - especialmente com a cena em que Pedro pergunta ao professor quando ela havia morrido, e ele responde: "Há um século. Mas também acabou de acontecer").

Terminei a leitura encantada, chorando, emocionada, triste, grata, tudo ao mesmo tempo. Acho que o livro me tocou tanto em razão do momento em que eu vivo (feliz, mas triste, tranquilo, mas ansioso - e brigando com o tempo, como eu sempre fiz). E, acima de tudo, terminei o livro com vontade de escrever, coisa que abandonei bastante neste ano.

"A escrita me deixava em paz com o passar do tempo".
Profile Image for aurora.
87 reviews2 followers
August 9, 2023
se o apanhador no campo de centeio fosse neurótico pra dentro e não pra fora
Profile Image for Marilia.
296 reviews25 followers
June 13, 2017
Esse é um dos poucos livros tipo coming-of-age que li feito por um escritor brasileiro. Gostei bastante mas queria voltar no tempo para ter lido com a idade de Pedro. Teria gostado mais e, de quebra, teria ajudado a lidar com questões semelhantes. Não pude deixar de me ver naquele rapaz em diversos momentos (classe-média-branca-universitária).
Hoje, ainda que tocada e feliz com a leitura, penso que algumas coisas poderiam ser diferentes e que preferia que o livro terminasse em outro ponto. Talvez um pouco antes. Mas aí não sei se seria tão encaixável nesse gênero de "livro de formação" (existe isso?).
Enfim, leitura rápida, gostosa, com personagens bem divertidos. Vale a pena dedicar uns dias a ele.
Profile Image for Fátima Salinas.
30 reviews
March 8, 2023
"Van a descubrir, en carne propia, que sentir esta vida es sentir el desvanecimiento del tiempo".
Profile Image for Paula Cruz.
Author 17 books244 followers
September 11, 2016
Um livro fininho, que dá pra ler em um dia, mas que te toca de jeito :~ Esse é um livro que daqui pra frente vou recomendar a todos que estão no final da adolescência, ou começo da faculdade. Entretanto, é uma história tão bonita que fala com todas as idades. É sobre crescer (ou seria melhor falar "envelhecer"?), sobre amizade, sobre autoconhecimento. Tudo escrito sem pretensão, de um jeito suave.

No mais, dois comentários que pra mim são as melhores partes do livro:
1) As passagens do Pedro comentando sobre livros são maravilhosaaaaaas!! Eu não ficaria chateada se o livro fosse só isso, e confesso que alguns autores que eu odeio (vide josé de alencar) soarem bem mais interessantes!
2) O final é de acabar com o coração, que coisa mais triste :c
Profile Image for Gabriela.
169 reviews17 followers
December 17, 2017
me sinto o Pedro em muitas coisas na vida.
amei esse livro um tanto que não dá para escrever. <3

Profile Image for Kennedy Menezes.
10 reviews1 follower
March 4, 2023
É um livro tão gostoso como comer mousse de maracujá.

Eu esperava um pouco mais do livro, mas mesmo assim foi bom.

Eu gostaria muito de ler uma história assim, só que mais densa de alguma forma.

O final me emocionou um pouco, mas algumas coisas pareciam muito "certinhas" e que aconteciam na hora certa ou na hora que o leitor espera. Ainda assim um bom livro.
Profile Image for Andrea Motta.
43 reviews
January 3, 2018
Gostei da escrita do Rodrigo Lacerda, mais do que do enredo bem cliché.
Profile Image for Dulcinea Silva.
193 reviews
June 24, 2025
Pedro, um jovem, ingressa na faculdade de História com a esperança de se encontrar, mas logo percebe que está à deriva. As aulas não fazem sentido, os colegas parecem viver em outra frequência, e a própria ideia de futuro começa a se desmanchar. Sem direção, ele se aproxima do professor Nabuco, figura excêntrica e solitária que lhe dá uma missão. Dessa convivência nasce uma relação tensa, ambígua, e um processo de amadurecimento involuntário e doloroso. O Fazedor de Velhos, de Rodrigo Lacerda, é um romance que trata do momento exato em que a juventude cede lugar a algo mais sombrio: a consciência de que crescer é também aprender a perder.


Publicado em 2008, o romance recebeu o Prêmio da Biblioteca Nacional na categoria Juvenil, mas está longe de ser apenas um livro para jovens. É um texto denso, melancólico, escrito com rigor e delicadeza, e que mergulha na complexidade emocional de um protagonista em crise. Narrado em primeira pessoa, o romance nos coloca dentro da mente de Pedro: suas hesitações, julgamentos precipitados, desorientação e desejo de se agarrar a alguma forma de sentido.


O título, O Fazedor de Velhos, aponta para esse gesto simbólico que Nabuco realiza, não intencionalmente, mas como consequência de sua presença na vida de Pedro. Ele é o “fazedor” porque acelera um processo de envelhecimento interior no jovem: não de rugas ou anos, mas de consciência. Ao conviver com Nabuco, Pedro entra em contato com uma forma de viver marcada pelo isolamento, pela recusa do mundo exterior e pela busca incessante por profundidade, mas também por um certo desespero encoberto.


É nesse ambiente que os livros surgem como linguagem e como espelho. Pedro se deixa guiar, principalmente, por duas grandes figuras: Eça de Queirós e Shakespeare. Em Eça, encontra a crítica sutil e ferina às aparências sociais, à hipocrisia familiar, às promessas não cumpridas. Em Shakespeare, mergulha na tragédia da velhice, da decadência, da ruptura entre pais e filhos, da loucura e da perda. Essas leituras não servem como consolo, mas como lentes através das quais Pedro começa a enxergar o próprio desconcerto. Os clássicos aqui não são uma fuga: são parte do desconforto.


A relação com Nabuco, que se inicia como admiração. Nabuco é um homem envolto pelo mistério e por um passado que Pedro quer descobrir. Ele inspira, mas também aprisiona. Há algo de Lear nele, um tipo de realeza solitária, altiva e vulnerável. Pedro, por sua vez, oscila entre o fascínio e o medo. Deseja compreender Nabuco, talvez até ser como ele, mas ao mesmo tempo intui que esse caminho pode significar o fim da leveza, da juventude, da esperança.


É nesse ponto que surge Mayumi, a afilhada de Nabuco, uma jovem que estuda neurologia na França. O encontro entre ela e Pedro, embora breve, é crucial. Mayumi é tudo o que Pedro não é: centrada, serena, distante e autônoma. Ela representa outra forma de amadurecimento: não a que vem pela dor e pelo isolamento, mas pela conquista de um lugar no mundo. Seu olhar firme e a clareza de sua fala desestabilizam Pedro, que, diante dela, sente-se ainda mais imaturo. Mayumi não tenta ensiná-lo nada, mas sua presença marca uma ruptura. É como se ela dissesse, sem dizer, que há outras formas de envelhecer, menos trágicas, mais silenciosas.


Mais do que um encontro pontual, a relação entre Pedro e Mayumi se desenvolve num amor marcado pela espera e pela intensidade contida. Esse amor não se apresenta em formas exuberantes ou idealizadas; ele pulsa no silêncio dos gestos e na tensão das ausências. Mayumi representa para Pedro um horizonte de possibilidades afetivas e emocionais que ainda lhe são inalcançáveis, mas profundamente desejadas. A espera, que permeia esse relacionamento, é ao mesmo tempo uma forma de crescimento e uma dor. Esse amor reflete a complexidade do amadurecer, um processo lento, cheio de hesitações, mas também de esperança.


Por outro lado, a narrativa, que se inicia envolvente e vibrante graças à paixão de Pedro pelos livros e pelo conhecimento, vai gradualmente esfriando à medida que a realidade invade seu mundo. A doença de Nabuco, lenta e silenciosa, imprime uma atmosfera de decadência e impotência, que se reflete no próprio ritmo do texto e nas emoções do protagonista. Quando Pedro finalmente se reconhece no futuro que escolheu, que não é o da História, sua faculdade; o impacto narrativo diminui. A constatação da escolha de um caminho diferente, apesar de crucial para a trama, não traz uma sensação clara de transformação ou de resolução, reforçando a sensação de que o amadurecimento pode ser uma experiência frustrante, ambígua e incompleta. Essa fratura entre a narrativa idealizada do amor aos livros e o choque da vivência concreta é uma das marcas mais humanas do romance.


Rodrigo Lacerda escreve com contenção e precisão. Sua prosa é elegante, sem ornamentos desnecessários, e respeita o tempo subjetivo do personagem. Nada acontece rapidamente em O Fazedor de Velhos: o livro avança como avança o pensamento, cheio de voltas, hesitações, atalhos. A linguagem reflete o processo de Pedro: há uma constante tentativa de nomear o indizível, de compreender o que escapa.


O amadurecimento aqui não tem glamour. Não há grandes conquistas nem epifanias. Há, isso sim, perdas. Pedro perde certezas, perde vínculos, perde ilusões. Lacerda retrata essas perdas com delicadeza, sem sentimentalismo, mas com um peso real. A morte atravessa o romance, não apenas como fim biológico, mas como experiência simbólica: morrer para quem se foi, para o que se acreditava, para as versões que não servem mais.


Ao final, Pedro não se transforma em um adulto resolvido. Mas algo nele se desloca. Ele já não é o mesmo, não porque aprendeu uma lição, mas porque passou por aquilo que o fez se ver com outros olhos. Foi “envelhecido” pelas circunstâncias, pela literatura, pelos afetos interrompidos, pelo silêncio. E talvez por isso se torne alguém mais real.


O Fazedor de Velhos é um romance que fala com sutileza e inteligência sobre um rito de passagem sem cerimônia. Crescer, aqui, é aceitar que nem tudo se resolve, que o tempo não responde, que os livros iluminam, mas não salvam. Não foi uma leitura apaixonante, mas reconheço nele, um livro maduro sobre a juventude, e sobre o peso bonito e brutal de olhar o mundo com olhos menos novos.


O Fazedor de Velhos de Rodrigo Lacerda. São Paulo: Cosac Naify, 2008. 136p.
Profile Image for Rafaela.
136 reviews25 followers
January 7, 2021
Esse livro tinha tudo para ser perfeito, mas acredito que alguns trechos desse livro são problemáticos sem que seja necessário para a história.

O que eu gostei? Fiquei envolvida rapidamente com o livro, achei que iria ler em uma sentada pq a escrita é tão gostosinha. É um livro sobre alguém que ama livros, William Shakespeare mas que principalmente ama viver e desfrutar de todas as emoções possíveis em uma vida.

O que eu não gostei? Quando Pedro começa a se relacionar com Mayumi uma mulher asiatica brasileira é que as coisas desadaram muito para mim. Ele chama ela de vários adjetivos esteriotipatos e problemáticos, como gueixa e princesa asiática. Sem contar uma hora que eu gargalhei quando ele disse "Ela era a fusão perfeita dos dois mundos que eu imaginava absolutamente incompatíveis: o cientificismo e a feminilidade." Não sei se relevo pq na epoca de escrita e publicação desse livro eu não sei como estavam sendo feitas essas discussões, mas acho que para livros futuros do autor espero que ele não escreva mulheres da forma que fez nesse livro.
6 reviews
November 23, 2017
Me gusta la forma en que se desarrolla la historia, la evolución en el personaje del Maestro Nabuco hacia Pedro desde ser súper serio hasta ser cariñoso. La evolución de la forma de pensar de Pedro desde que inicia a convivir con el profesor y el gran cambio que implica Mayumi dentro de la vida de ambos.

Es la segunda vez que lo leo y es como si nunca lo hubiera hecho, me sorprendió igual o más que la primera vez.

11:06 p.m.
Profile Image for Morghana.
1 review
September 28, 2012
Minha professora de Português Rosana, me indicou o livro pois achou que eu me identificaria... E acertou. Desde a primeira frase do livro: "Eu não lembro direito quando meu pai e minha mãe começaram a me enfiar livros garganta abaixo. Mas foi cedo." Com uma linguagem simples, relata fatos de forma clara e divertida. Vale muito a pena ler... Eu amei.
Profile Image for laura conde.
13 reviews1 follower
May 16, 2022
acho que esse é um dos meus livros favoritos da minha vida inteira. me vi mil vezes no personagem principal e chorei absurdos.
a dificuldade de aceitar a passagem do tempo e as mudanças, o jeito que guardar e apreciar e se apegar as memórias, o jeito de contar as histórias. juro perfeito do início ao fim!! se eu fosse colocar os melhores quotes ia ter que por o livro inteiro
Profile Image for Victor Muniz.
22 reviews10 followers
December 21, 2022
For this book, which I read a long time ago, and back then, represented all my hopes and fears in one single tale, I think it's sufficient to say that it feels very different to read it after so long, but it still feels the same.
Profile Image for Ana Ramos.
127 reviews14 followers
November 16, 2017
Um livro sobre livros e leituras e, sobretudo, sobre o processo de construção (e descoberta) do escritor. Um elogio à literatura, essa máquina do tempo, onde cabe toda a vida e cabem também todas as vidas. Este livro é a prova de que precisamos de conhecer mais autores brasileiros em Portugal...
Profile Image for Tamir Einhorn Salem.
55 reviews1 follower
July 16, 2023
Recebi esse livro há no mínimo dez anos, e fiquei anos com ele semi esquecido ali na estante. É possível que esse tenha sido um erro. Esse é claramente um romance de formação que serve muito bem para essa fase da vida ali no começo da faculdade, e talvez tivesse sido bem mais útil lá do que agora? Não chego a dizer que esse é o livro que mudaria a vida de alguém, mas sim que ele toca nos pontos e nas feridas que, na época, eram muito mais problemáticos pra mim.
O Fazedor de Velhos é um livro curtinho, daqueles que dava pra ler num fôlego só, 1-2 dias no máximo. Arrastei por uma semana, com quase uma data de validade, por estar doente mas ao mesmo tempo querer iniciar uma nova leitura em francês quando fosse viajar com a firma. Sabe-se lá por que gosto que meus hobbies façam parte ativa da minha divisão do tempo.
Estivesse eu em melhor saúde (ficar doente beirando uma viagem é foda, ainda mais quase seguido), acho que esse livro teria me embalado na onda semi transcendental que entrei depois de uma produtiva sessão de terapia. Pedro é um jovem que sai em busca de si, com o auxílio do misterioso e rabugento Nabuco, o titular ‘Fazedor de Velhos’. Perdido em sua faculdade, recebe a instrução de consultar essa figura com a qual já se havia deparado duas outras vezes, quase que por acaso. Nabuco o ilude com missões acadêmicas que na verdade eram testes complexos, e faz com que Pedro por fim se encontre, em seu carinho pelo velho e em sua recém formada paixão pela afilhada de Nabuco, Mayumi.
É um livro sobre a passagem do tempo, como o sentir é necessariamente o sentir da passagem do tempo, e a inspiração que Pedro acaba tomando por tornar-se escritor, viver sua vida, ler para sentir, me tocaram e quiça me tocariam mais na sensação de joie de vivre, de querer viver e voltar ao eu aventureiro que um dia fui nos idos tempos de 2019 não fosse essa maldita gripe. Não obstante, porém, talvez tenha sido parte de um longo wake up call que eu estava precisando, por mais que eu não esteja perdido no mesmo sentido que o protagonista. Bom livro, boa escrita e tocante.

This entire review has been hidden because of spoilers.
Profile Image for Natália Del Ducca.
41 reviews1 follower
November 7, 2023
2.5 Gostei do começo, mas sinceramente, acho que para um livro que passa grande parte falando sobre clássicos e a arte de descrever cenas e personagens de forma a transmitir sentimentos, as descrições dos momentos chave do livro foram um pouco decepcionantes; como exemplo, um trecho de quando sua namorada volta ao Brasil, evento de grande importância para o protagonista:
O dia de sua chegada, para quem tinha ficado, foi equivalente a um feriado nacional incomparavelmente feliz, uma data cívica pra valer, tipo vitória na final da Copa ou sábado de carnaval.

As descrições da Mayumi, a sua namorada asiática, me deixaram com um gosto ruim na boca. O protagonista tem seus defeitos intencionais, mas não vi nenhuma introspecção significativa sobre o jeito que ele vê mulheres, ou como ele pensa que tudo gira em torno dele, etc.
Acho que fui um pouco dura nesses pontos, mas é que realmente me incomodaram. Por outro lado é uma boa representação da dúvida sobre o que ser/fazer pro resto da vida, a relação do professor e do protagonista é bonita e tiveram muitos momentos e frases bons.
Profile Image for Gláucia Renata.
1,305 reviews41 followers
July 4, 2021
Sempre que posso (e posso sempre), leio os livros que são dados como leitura obrigatória na escola de meus filhos. Isso os estimula e me faz ler coisas que não leria normalmente.
Essa leitura é bastante fluida e trata de um tema interessante para jovens estudantes: vocação, escolha da carreira. E fala da paixão pelos livros incutida no protagonista Pedro desde a infância por seus pais. Isso faz com que nós leitores nos identifiquemos com sua família.
Estava gostando muito até a metade mas daí em diante caiu um pouco pra mim, especialmente pela forma fácil e rápida como tudo acabou, tipo "e viveram felizes para sempre". Sem falar de alguns clichets que tornaram tudo muito previsível. Mesmo assim uma leitura agradável que não desmerece a obra.



Histórico de leitura
08/06/2021

"Eu não lembro direito quando meu pai e minha mãe começaram a me enfiar livros garganta abaixo. Mas foi cedo."



Profile Image for mai.
1 review
August 1, 2022
a escrita desse livro é bem gostosa e envolvente, admito que demorei para engatar de verdade na história porque sabia que talvez não estava no “momento certo” para ler e, com certeza, acho que esperar tenha sido a melhor coisa que eu fiz!
tô passando exatamente por esse momento e nada como um coming of age gostosinho para me acompanhar nessa fase tão difícil que é descobrir o que realmente quer, não só profissionalmente mas descobrir quem é você mesmo, seus gostos e suas particularidades.
adoro os trechos do rei lear na história, a origem do “fazedor de velhos” e a reflexão do pedro no começo de “moscas e meninos travessos”, essas partes em específico me fizeram pensar bastante…
em suma, a obra foi bem interessante e bem proveitosa de acompanhar apesar de ter certas partes bem orientalistas e machistas da parte do pedro quando ele descreve sobre a mayumi 💀
This entire review has been hidden because of spoilers.
Profile Image for Anna Paganini.
53 reviews
September 14, 2024
Um livro mediano, eu diria.
Após ler a sinopse, acabei criando uma expectativa em cima do livro, e no fim acabou não atendendo-a, infelizmente.
No começo estava me divertindo com a forma da narrativa, mas conforme a trama foi avançando, pouco percebia que algo realmente ia para frente.
Não consegui criar empatia pelo o que ele sentia, mas é uma dificuldade pessoal minha em criar vínculos com narradores masculinos.
A única parte que realmente me incomodou foi a descrição da Mayumi, um fetichismo pela etnia dela do começo ao fim, que não quero nem comentar.

P.S. Eu adoro Rei Lear, mas chegou um momento que não aguentava mais ler partes de outros livros e só queria que acabasse logo kkk
Profile Image for pivfgj.
5 reviews
August 28, 2025
Bom, o livro “ O Fazedor de Velhos”, escito por Rodrigo Lacerda, trouxe realmente pontos importantes sobre a vida, principalmente quando você está iniciando uma, como no meu caso, que tenho 20 anos. O livro começa meio parado e logo de cara é difícil entender quando as lições de vida irão chegar, porém ao passar da leitura as coisas vão se encaixando e eu consegui perceber ensinamentos muito bonitos. Me vi muito em Pedro, e gostei muito da trama amorosa com Mayumi é muito bonito e emocionante, um amor raro e uma demonstração de paciência. Recomendo a todos que queiram ler algo rápido e simples. O motivo de eu dar 4 estrelas e não 5, é que acredito que o livro poderia ter acabado um pouco antes, não quero dar spoiler portanto não irei me aprofundar nisso.
37 reviews
February 3, 2025
Li esse livro em poucas horas num fim de semana. Estava ansioso por ler um livro leve após ter lido dois livros densos.
O Fazedor de Velhos cumpriu sua missão. Com um português simples e bem escrito, o livro me fez voltar à época em que eu também tinha de decidir sobre meu futuro na faculdade, mas sobretudo me fez reacender meus desejos, já depois de quase duas décadas, que até hoje não estou seguro de que o que faço é o que gostaria fazer. Minha esperança é poder concluir em algum momento que essa minha busca constante, possa, ter valido a pena também.
Profile Image for Guilherme Tourinho.
164 reviews
July 28, 2023
Fazia um certo tempo que não lia um livro em menos de duas horas, e esse aqui foi contemplado com esse feito. Um livro incrível. Estava com saudades de ler um livro que conectasse intimamente comigo. Acho que todo jovem merece ler esse livro, na atual fase da minha vida, fez muito sentido. Fiquei com vontade de ler a continuação quando estiver com 50 anos, para ver se o sentido ainda se mantem. Todos deveria ter um Professor Nabuco em sua vida.
64 reviews
September 22, 2025
la verdad fue un mejor libro de lo que pude haber considerado fue increíble principio a fin sinceramente poco libros puedo decir que captan la necesidad de alguien que es más sentimental que lógico pero que vive atrapado en su lógica la manera en cómo juegan los roles cada personaje sus deseos sus anhelos al final de cuentas es verdad que hay quienes somos fabricante de edades y hay quienes necesitábamos leer este libro fue espectacular en todos sentidos
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