PRIMEIRO LIVRO DE ENSAIOS DE ALBERTO MANGUEL ESCRITOS INTEIRAMENTE EM PORTUGAL
Guia de Um Perplexo em Portugal é a primeira reunião de ensaios «portugueses» de Alberto Manguel, publicados ou escritos por cá desde que o escritor, pensador e bibliófilo se instalou em Lisboa com a sua biblioteca. Aos seus temas de sempre — Dante, Quixote e tantas outras leituras — junta‑se a forma como em Portugal «Cronos mastiga com deliberada moderação, reflectindo entre cada garfada», ganhando tempo para conversas numa língua que se demora mais do que a francesa ou a italiana, ou um certo modo de ser que transforma não só a forma como se lê, mas a própria identidade dos livros. E há também, acima de qualquer geografia, a aguda consciência do presente, e do corpo que, de página em página, de cidade em cidade, reclama atenção e rotinas enquanto envelhece.
«A Lisboa que se espreguiça à minha janela como um gato sonolento não é a cidade chuvosa de Saramago nem a cidade inquieta de Tabucchi. A atmosfera é outra. E, contudo, algumas coisas estão iguais.»
Alberto Manguel (born 1948 in Buenos Aires) is an Argentine-born writer, translator, and editor. He is the author of numerous non-fiction books such as The Dictionary of Imaginary Places (co-written with Gianni Guadalupi in 1980) and A History of Reading (1996) The Library at Night (2007) and Homer's Iliad and Odyssey: A Biography (2008), and novels such as News From a Foreign Country Came (1991).
Manguel believes in the central importance of the book in societies of the written word where, in recent times, the intellectual act has lost most of its prestige. Libraries (the reservoirs of collective memory) should be our essential symbol, not banks. Humans can be defined as reading animals, come into the world to decipher it and themselves.
um bom livro para ter quando precisamos de algumas palavras sábias para manter a esperança na Humanidade. É bom saber que mais alguém anda por aí com pensamentos interessantes, mas a falta de cultura literária pode prejudicar a leitura de alguns dos textos.
Alberto Manguel fala de livros, sobretudo de clássicos portugueses, e cruza as suas histórias ou autores, com textos da actualidade portuguesa. O resultado é uma combinação estranha, com momentos interessantes, mas que no global não me fascinou