O livro vencedor do 1º Prêmio Geek de Literatura, uma iniciativa Amazon, Pipoca & Nanquim e Omelete!
A jovem Agnes tem uma vida mundana. Entre ter de lidar com os dilemas da adolescência e com a dificuldade de crescer com sua mãe internada em uma instituição, ela estuda para os exames do colégio, se diverte com um grupo de amigos e sonha com sua festa de quinze anos de idade.
Exceto que Agnes está longe de ser mundana. E que o indígena Guaraci, seu amigo imaginário, talvez não seja tão imaginário assim. E que as tradições judaicas de sua família provavelmente vão além de meras cerimônias religiosas e envolvem a poderosa magia da cabala.
Quando um brutal e misterioso assassino começa a matar adolescentes na cidade de Belo Horizonte, Agnes se vê no epicentro de uma trama contundente que envolve magia, multiverso, criaturas mitológicas, outras realidades e uma instituição mística que luta para salvar o mundo das garras do mal.
Com influências de J.K. Rowling, Terry Pratchett e Rick Riordan, A Polícia Secreta Para Crimes Mágicos é uma eletrizante aventura de crime e mistério, ambientada em um mundo onde a magia dos povos antigos se funde à realidade do mundo contemporâneo.
É aquela máxima: ideia boa, mas mal executada. Vários conceitos interessantes, que poderia ter sido explorado melhor. Outras partes que poderia ter sido só uma passagem, perde-se capítulos.
Acontece bastante coisa e há vários elementos na história (do ponto de eu pessoalmente ter achado desnecessário misturar TANTOS elementos - mitologia, história, política, magia, etc), mas mesmo assim o desenvolvimento pareceu arrastado e a protagonista possui pouquíssimo envolvimento no enredo.
Mesmo no final, ela é apenas uma expectadora do que acontece, ao invés de ter algum peso em solucionar o problema.
Como falei, a ideia é boa e tem um potencial enorme. Tem algo muito promissor aqui, só precisa de uma lapidada. Certamente vou conferir os próximos volumes da saga.
Outro ponto que preciso salientar: Durante uma cena do livro, é mencionado que a capital da Turquia é Istambul. Isto está incorreto. A capital é Ankara. Istambul é apenas a maior cidade. É a mesma coisa de um gringo achar que São Paulo é a capital do Brasil. É um erro comum e compreensível que muitas pessoas cometem, mas vale a pena corrigir em edições futuras.
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Eu gostei demais desse livro. É uma sensação incrível ler um livro de fantasia que se passa no seu país e que mistura elementos de diversas culturas: judaicos, de matriz africana e indígenas. A escrita é ótima e estou ansiosa pela continuação!
Um dos motivos pelos quais adorei esse livro é porque ele me tirou de uma ressaca literária das bravas. Foi uma leitura muito divertida, os temas e os personagens me ganharam muito rápido.
Isso tudo me ajudou demais a voltar a ler com mais constância.
A história do livro é interessante, por ser nacional, nós que aqui nascemos, crescemos e vivemos percebemos alguns costumes culturais mais facilmente e a identificação é rápida.
Mas ainda assim o autor explora o folclore e a mitologia brasileira (algo que eu particularmente gostaria que tivesse mais no livro, principalmente sobre as entidades) e também tudo o que formou nossa cultura em termos de tradição religiosa como as de ascendência africana.
Somos apresentados à Agnes, uma adolescente que está enfrentando os dilemas de sua idade, convive com seu tio-avô Marcílio que tem como base o judaísmo como religião. Mas tudo muda quando crimes brutais contra jovens começam a acontecer na Cidade de Belo Horizonte. E qual o motivo da Agnes ter ligação com tudo isso?
Livro excelente, mas tomara que tenha mais volumes, essa história precisa de mais espaço e desenvolvimento.
Comprei esse livro porque nunca tinha visto um infanto-juvenil com uma protagonista judia, e queria me sentir representada em um livro de ficção. Além disso, a premissa é incrível, e eu queria finalmente ler uma ficção centrada no folclore riquíssimo que temos no Brasil.
Porém, não consegui terminar de ler. Achei os diálogos do começo MUITO ruins, bem estilo da novela Malhação: os personagens contam para nós o que precisamos saber, ao invés de ser uma conversa entre eles. Além disso, o ritmo da história é todo esquisito, muito parado, aí acontecem várias coisas seguidas, e nada se encaixa. Já estava pra lá da metade do livro e os arcos ainda não tinham se encontrado.
Além disso, a forma como a comunidade judaica foi representada me deixou com um gosto amargo na boca. Pode ser que eu esteja errada, e que isso seja corrigido mais para o final, mas eu sinceramente não vou continuar lendo. Simplesmente não me conectei com os personagens, nem com a trama.
Recomendado para qualquer um que goste de mistério, ficção e folclore. Depois que você se situa no ambiente e na história do livro é muito difícil de parar de ler. Gostaria apenas de saber do destino de alguns personagens que são deixados em aberto no livro. Sei que é um volumo único, mas gostaria de uma continuação. Caso não seja possível, Emanoel Ferreira, se estiver lendo isso, por favor, faça um tuíte, um post no instagram ou no facebook, lhe imploro que nos revele esses mistérios. No geral, super recomendado.
mais pra três estrelas e meia. acho que o maior problema seja a ausência de pausas, dava para ter uma respirada melhor entre os pontos mais importantes da trama. ainda assim, toda a ambientação é MUITO boa, e é impressionante como o autor conseguiu fazer um recorte tão específico do brasil com as comunidades judaicas, do candomblé e dos povos originários. é bom demais ler uma fantasia nacional que realmente abraça várias facetas da brasilidade fora do eixo rio/são paulo. definitivamente quero ler a continuação.
Eu me encantei com esse livro por diversas razões. Uma é a produção gráfica: a Pipoca & Nanquim caprichou muito no desenho da capa, nas ilustrações no interior, na capa dura, tudo é muito lindo e bem feito. Outra razão é ser uma fantasia brasileira que explora uma ideia e tropo comum na fantasia atual, mas de maneira muito única, bem desenvolvida, e trazida para o Brasil.
O autor conseguiu incluir elementos diferentes e inesperados na obra, que a torna surpreende. O foco na comunidade judaica brasileira, a inclusão da história do genocídio armênio - tão esquecido e ignorado - a ideia de “intercâmbio religioso” e aprendizado através do respeito e combate ao racismo religioso.
Um livro adolescente com lições e reflexões importantes para jovens e para adultos, achei a narrativa com um ritmo excelente, leitura fluida e rápida, e ótimos personagens. Contudo, queria um pouco mais de emoção e tensão nas batalhas - ou devo dizer na batalha, já que só acontece uma?
De toda maneira, é um livro excelente que vale muito a pena ser lido - e presenteado para quem tiver filhos, sobrinhos, netos, ou qualquer amante de leitura de qualquer idade. Inclusive, sinto cheiro de continuação no ar?