Há mais de 500 anos, uma Grande Guerra assolou Interion. Mulheres com poderes dominantes foram capturadas pela nação de Drutes para serem escravizadas e usadas na criação de crianças poderosas. Porém, seus filhos cresceram, rebelaram-se contra o sistema, e até hoje lutam para pôr fim a essa tirania.
Kyller é uma Feérica curandeira, descendente das procriadoras escravizadas, que à beira da morte foi salva pelo general Zion Voluz, durante um combate contra a nação inimiga. No entanto, ao chegar em Interion, Kyller precisou casar-se com o general para ser aceita entre seu povo, mas assim que o casamento foi formalizado no papel, Zion retornou à guerra, deixando Kyller sozinha.
5 anos depois, Zion retorna da missão nas fronteiras, e agora os dois se veem pegos em uma relação ele, professor da Academia Militar; ela, sua aluna. Enquanto sentimentos e desejos são descobertos, criaturas desconhecidas ameaçam as muralhas de Interion e ao lado de Zion, Kyller precisará desvendar a rede de mistérios interligadas a sua vida, ao mesmo tempo que enfrenta três provas para conquistar sua própria liberdade.
Com a sua coragem posta à prova, ela deverá se libertar das amarras de seu passado doloroso. Afinal, vencer depende apenas de uma única Kyller é um pilar ou um ponto de ruptura?
Ao seu próprio modo, Interion foi uma leitura bastante surpreendente. Antes de falar da história propriamente dita, preciso dizer que descobri esse livro no bookgram, onde vários influencers estavam lendo e divulgando sob a alcunha de “é tão bom quanto, ou melhor que, os livros da Sarah J. Mass e Jennifer L. Armentrout”. Em teoria, afirmações nesse sentido me afastariam do livro, pois: só li a trilogia de ACOTAR e achei divertido, mas nada demais, e o único livro de Armentrout que tentei ler abandonei antes da página 100… Mas, ainda assim, o que me pegou de verdade foi o aesthetic de Interion, então resolvi ler. Fiz todo esse preâmbulo porque, infelizmente, muito da minha leitura perpassou pela comparação entre a história de Patrícia Criado e ACOTAR.
O enredo de Interion é muito do que a gente já conhece em livros de fantasia jovem: a protagonista passa por situações traumáticas, vive um processo de autoconhecimento onde aprende a lutar e se defender sozinha, geralmente conhece seu interesse romântico nesse período, às vezes ele treina ela. Ela é a chave, a peça que faltava, a esperança ou a ruína, a heroína que aquele mundo precisava, uma guerra vai explodir por causa dela ou não vai explodir, ela vai se tornar uma guerreira… e o resto é história. Nesse sentido, o livro deveria se apresentar de forma bastante previsível, mas Patrícia Criado consegue criar situações inesperadas nesse contexto, consegue fugir do clichê em vários momentos, e quando cai nele, consegue desenvolver de uma maneira bem legal.
Outro acerto grandioso de Interion, em minha opinião o maior, é a protagonista. Kyller consegue ser o que precisa ser, sem cair em dramas chatíssimos ou em atitudes não condizentes com sua personalidade. Em um livro de 1224 páginas, só teve UM momento em que achei que a autora perdeu a mão da personalidade dela, quando aconteceu a cena no hospital com Kaori e as consequências disso. Ou seja, ela é uma protagonista muito consistente, você compra a sua história, torce para que ela consiga se desenvolver e que alcance sucesso no que se propõe. Já seu parceiro romântico, nosso querido Zion, é complicado… Ele me parece uma fusão entre Rhysand e Azriel. A personalidade lembra um pouco o Rhys, mas não chega a ter nem 30% do apelo que ele tem. Já o poder das sombras é igual ao do Azriel (pelo que li na trilogia de ACOTAR, se tiver algo gritantemente diferente deve estar nos outros dois livros que não li). Contudo, Zion vai desenvolvendo um protótipo de personalidade diferente a partir de uns 65-70% do livro. Mas em relação à construção do personagem, comparando com a construção de Kyller, ele ainda fica beeem abaixo dela. Outro personagem em que ela acerta muito é o Serguei. A construção dele é uma das melhores, .
Já o worldbuilding é interessante, mas bastante confuso. Não do jeito confuso-bom, onde o leitor precisa montar o quebra-cabeça, que exige esforço e muita atenção, mas do jeito confuso-bagunçado. Acredito que histórias de alta fantasia PRECISAM ser bem estruturadas, precisam ser pensadas e racionalizadas, precisam de leis para reger o que foi criado. Se você se propõe a escrever alta fantasia e não leva isso em consideração, sua história vai ficar inconsistente, fajuta e conveniente. Não acho que o worldbuilding de Interion seja fajuto e inconsistente, mas ele é bastante conveniente e parece se esquecer, em momentos propícios, sobre coisas que já estavam estabelecidas. Para citar apenas um exemplo: . Talvez ele também seja um pouquinho inconsistente, mas para afirmar com certeza é preciso do segundo livro, porque muita coisa que ficou jogada de lado aqui pode ser explicada no próximo volume, então é preciso esperar.
Mas minhas apostas em melhora do worldbuilding não são altas, já existem falhas nesse livro e ele é o primeiro. Para o segundo livro ter uma melhora, na minha opinião, a autora vai precisar fazer uma revisão pesadíssima. Ela vai ter que desenvolver um domínio muito bom sobre o mundo vasto e complexo que criou, caso não queira que ele fique fragilizado. E são 1224 páginas de revisão detalhada. Mas sinceramente? Eu não cobro isso dela, a gente não cobra essas coisas dos autores gringos, não vamos impor perfeição aos nossos nacionais. Isso é só uma constatação. Histórias deste porte são complexas e difíceis de manter de forma constante, e ela não focou apenas no romance, muito pelo contrário, ela vai pra vários lugares ao mesmo tempo. É interessante, mas amarrar esse tanto de ponta solta vai ser trabalhoso, não há como negar.
Outro pontinho que me incomodou foram as questões políticas, que são contadas e não mostradas. E quando são mostradas, as cenas são tão rápidas que mal dá pra ter o gostinho da tensão e do perigo no ar.
Ah, uma coisa MUITO legal são as cenas de ação/luta, nessas aqui eu consegui ter apreensão e medo pelos personagens, porque são muito boas e sangrentas!
No geral foi um livro divertido, que me deixou entretida, gostei de acompanhar o crescimento da Kyller e quero saber como ela vai lidar com tudo que aconteceu no final do livro. Poderia pontuar várias outras coisas, afinal tem muitas, mas acho que isso é o suficiente. Espero que o próximo livro não demore muito e nem seja tão longo quanto o primeiro.
As bookredes me influenciaram a ler esse livro. Não foi uma experiência ruim, tirando alguns momentos. Primeiro de tudo: tem vários elementos do universo de acotar, vários mesmo, alguns meio forçados e colocados de uma maneira que não me convenceu muito. Depois que terminei a leitura percebi que tem grandes chances desse livro ser uma fanfic de acotar. Isso mesmo. Do azriel e Gwyn. Algumas coisas funcionam e são interessantes, outras acredito que se fosse tirado da história ficaria muito melhor.
Pontos positivos: a parte da fantasia é muito bem narrada e bastante complexa. A autora não joga as informações de uma vez, ela vai soltando aos poucos e vai se tornando mais complexo e foi isso que me fez ler o livro todo. A escrita da autora é boa, em alguns momentos acho que ela coloca expressões datadas ou faz diálogos que não soam tão naturais, mas acredito que seja mais pela situação que não foi tão bem construída do que pela escrita em si.
Pontos Negativos: O ROMANCE. Meu deus, a maior parte das cenas românticas é muito cringe, é forçado. A autora coloca elementos "romanticos" em momentos totalmente inadequados, fazendo com que algumas coisas que deveriam ter importância na cena não tenham. Tem alguns diálogos que considero forçados também. Há uma evolução no relacionamento dos protagonistas mas desde o inicio dá pra ver que a autora perde a mão em vários momentos. Tem uma cena específica que toda vez que me lembro fico com muita vergonha alheia. Se eu considerasse apenas o romance daria umas duas estrelas apenas.
Se você tem tolerância para cenas românticas que não convence,leia. A parte de construção de mundo e fantasia é bem interessante. A protagonista muitas vezes é songa monga e tem todo um estereótipo de moça boazinha, altruísta, virgem, pensa mais nos outros do que nela, etc etc, o que é muito chato, mas acredito que isso seja superado na sequência.
Vou levar um tempo pra me recuperar do final, quem sabe quando sair o 2 livro eu já tenha saído da fase do luto !!! Como é gostoso encontrar uma fantasia nacional que é melhor que muita fantasia gringa...
Eu fui ler esse livro porque eu queria ler uma Romantasia que me trouxesse algo meio Feyre e Rhysand porque eu tava com saudade/vontade de ler algo assim e eu tinha cáido num reels sobre o plot desse livro e vi que tinha no K.U. então resolvi ler. O ponto positivo vai pra escrita da autora, ela escreve bem, eu senti que ela sabia o que ela tava fazendo e fazia boas descrições do ambiente, o problema é que ela descrevia >demais<, passei páginas e páginas aprendendo como a energia funcionava, como ela fazia uma cirugia usando o dom da cura dela, como que a tecnologia funcionava, e qdo eu digo páginas eu quero REALMENTE dizer mtas páginas destinadas a uma explicação que podia ser feita na metade do tempo. E eu entendo que esse livro é uma romantasia, mas pra mim acabou sendo um romance com um pouquinho de fantasia, porque passei os primeiros 70% do livro esperando que alguma coisa realmente relevante acontecesse e nada, o teste dela vai acontece lá pro cápitulo 60 e antes disso é só ela e o Zion se encrispando um com o outro e quando realmente ela me deu o romance que eu queria já acabou. Outro ponto que fiquei pensando sobre é como ela tenta falar de coisas importantes como o suicidi* ou estupr*, mas ela só pincela as coisas e passa por cima delas e é isso, o capítulo acabou o assunto acabou também, como pro exemplo quando a Adele rouba os frascos de morfina no hospital e o Ambrose acha que foi a Kyller pra se mat*r, depois que ela nega nunca mais se toca no assunto de novo. O mesmo vale para a situação da Adele, senti que foi só pra abordar o tema e depois que foi resolvido, não se fala mais nisso. Outra coisa que me incomodou é como ela nunca leva as situações de risco pros personagens até o fim, exemplo: a Kyller expulsa o Zion de casa com a barreira de proteção dela dizendo que ele só pode entrar se for pra ficar, o que representaria uma ameaça pro nosso casal e faria com que ficássemos apreensivos por eles, mas na página seguinte ele já arrebenta a barreira pq ela ta menstruada e precisa dele e fim, não tem mais ameaça, ela não faz mais nada e a história segue. O mesmo vale para a briga deles, ela faz "uma coisa horrível demais" que é morder ele, eles jantam com o Serguei que troca farpas com eles, depois tem o enterro dos soldados e pronto, ela pede desculpas e problema resolvido. Passei o livro todo sem sentir qualquer tipo de medo por eles se separarem pq chegou um ponto que eu sabia que ela ia remediar tudo na página seguinte. Dito tudo isso, acho válido e é mais um ponto positvo o esforço para arrematar tudo que ela tentou fazer nos últimos 30%, ela escreveu boas cenas de ação e mesmo que a coisa toda fosse caótica eu consegui visualizar as coisas que a Kiara e a Kyller faziam durante a batalha. O maior problema é que esse é um livro longo DEMAIS, ele podia ter facilmente umas 400 páginas a menos, cheguei um ponto em que precisava fazer leitura dinâmica pra conseguir e cada vez que eu virava a página e tinha mais um capitulo eu rolava meu olho. Ainda não sei se vou ler a continuação porque consigo prever o que pode acontecer e não sei se quero ler mais do mesmo, mas acredito que esse livro vá funcionar muito bem pra quem a) ama um romance slow burn mas bem sloooow e b) pra quem não liga muito pra parte da fantasia do romantasia ou que não seja exigente com wordlbuind ou a lore do universo.
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Cara, que surpresa boa foi esse livro. Comecei como quem não queria nada, foi me cativando aos poucos e quando dei por mim já tava completamente envolvida. É um livro loooongo, mas que em nenhum momento senti ficar arrastado sabe, e quando vai chegando pro final vai acontecendo uma coisa atrás da outra, bate o desespero, acontece umas coisas, você descobre outras, sofre com os personagens e daí o livro acaba e você já tá completamente envolvido implorando pelo próximo. A sinopse parece clichê e nada novo e realmente bebe de várias fontes de fantasias conhecidas, mas eu posso dizer a mesma coisa de A Quarta Asa por exemplo, e é outro que apesar dos clichês dos clichês, eu gostei. E digo mais, esse aqui ainda gostei mais.
AMEII!!! Incrível como a autora desenvolveu os personagens, inseriu diversas citações e criou um mundo fantástico incrível. Confesso que me irritei em alguns momentos com a Killer kkkk Me encontro nesse momento me recuperando de uma baita ressaca literária! E aguardando ansiosamente o segundo livro.
É uma leitura para corações fortes! Existe uma sensibilidade e um amadurecimento de personagens que é único. O tanto que eu surtei, emocionei e ri com esse livro é sem dúvidas umas das melhores memórias literárias desse janeiro de 2023. Mal posso esperar para o segundo livro.
Eu gostei do plot, mas no final ficou muito confuso! A autora escreve mto bem, tem claras alusões ao mundo de acotar, mas o que me pegou foram os nomes dos personagens, uma salada de origens q nao fazia mto sentido.
Começar o ano com uma fantasia nacional capaz de te arrancar lágrimas é, sem dúvida, um excelente presságio. No final de 2024, decidi sair de uma bolha na qual acreditava que apenas fantasias estrangeiras eram boas. Foi graças ao grupo de leitura DB (não tente descobrir o que significa) que minha curiosidade por obras nacionais se intensificou, e mergulhar nesse universo foi uma das melhores escolhas que fiz. Não me arrependo nem por um segundo.
"Interion" me surpreendeu de forma extremamente positiva. Apesar de ser um livro volumoso, a leitura é fluida e envolvente. Na verdade, ao terminar, fiquei com aquela sensação de que queria mais, muito mais. A autora equilibra magistralmente elementos de alta fantasia com um cenário tecnológico impressionante, conectando as diversas camadas da narrativa com habilidade. As explicações sobre anjos, quimeras e dons são claras e bem fundamentadas, a ponto de nos fazer acreditar que as possibilidades apresentadas vão além do imaginado.
Embora algumas situações sejam previsíveis, isso não tira a qualidade ou o prazer da leitura. Porém, o romance entre os protagonistas, Zion e Kyller, me incomodou no início. A ligação entre eles – o “laço” que os une – não é completamente explicada, o que faz parecer abrupto o modo como Zion rapidamente reconhece Kyller como sua parceira. Mesmo assim, ao longo da leitura, com os dons que ambos possuem, é possível deduzir as razões por trás dessa conexão. No entanto, o “laço” como justificativa para a relação deles parece, em muitos momentos, superficial. Eu adoraria ter visto o amor entre eles surgir de forma mais orgânica, sem que fosse impulsionado unicamente pelo vínculo mágico. Apesar disso, não posso negar que o casal conquistou meu coração. As interações entre Zion e Kyller são repletas de momentos fofos e emocionantes, o que me faz torcer para que o próximo livro aprofunde esse relacionamento, explorando mais da conexão deles além do laço.
E então temos o Serguei, um dos feéricos mais fascinantes da trama. Com seu humor ácido, uma sede insaciável por conhecimento e traumas profundos o suficiente para desequilibrar qualquer pessoa, ele se destacou como um dos personagens mais interessantes da história. Espero que a autora continue explorando a complexidade de sua mente nos próximos livros. Além disso, Kiara, a quimera tão essencial quanto carismática, é outra personagem que conquistou meu coração. Forte, inteligente e amorosa, ela quase o despedaçou em certos momentos.
As cenas de ação são simplesmente eletrizantes. A sensação de perigo iminente é tão palpável que me senti caminhando em uma corda bamba sobre um abismo, completamente imersa em cada página. É o tipo de narrativa que te faz prender a respiração e viver uma verdadeira montanha-russa de emoções.
Sobre as comparações com ACOTAR, é importante deixar claro: não é ACOTAR. E, sinceramente, nem precisa ser. "Interion" tem sua própria identidade e brilha por méritos próprios. É motivo de orgulho ver uma obra brasileira alcançando um nível tão extraordinário. O último livro que conseguiu me emocionar tanto foi da série Trono de Vidro, e esta leitura conseguiu o mesmo efeito, arrancando lágrimas inesperadas e me fazendo lidar com sentimentos que eu não estava pronta para enfrentar. Essa história é um lembrete poderoso de que a fantasia nacional pode ser tão rica e envolvente quanto qualquer bestseller internacional.
Cada página valeu a pena. Cada segundo foi bem gasto. "Interion" já é, sem sombra de dúvida, um dos melhores livros que li neste ano, e mal posso esperar para descobrir o que mais está por vir nessa jornada. 🌟
Se você está em busca de uma fantasia nacional incrível, "Interion" merece sua atenção. E para quem ainda está preso na bolha dos títulos estrangeiros, essa é a oportunidade perfeita para expandir seus horizontes.
Isto hoje não vai ser fácil porque há tantas coisas que queria falar sobre este livro e é tão pouco o que posso dizer sem dar spoilers.
Mas vamos do início, este livro conquistou-me logo pela sinopse e achei que prometia mas foi muito mais do que pensei, esta história entregou tudo. É daquelas histórias em que quando achamos que estamos a entender tudo, a autora resolve dar uma volta de 180 graus e o que achámos que sabíamos já não sabemos nada.
E os plot twist … isto sim são plot twist para estoirar 🤯 com a cabeça de qualquer um. A pergunta que se coloca, se descobri algum plot twist? Não amigos, não descobri um único … nada do que aconteceu alguma vez me passou pela cabeça.
É uma fantasia de ritmo alucinante mas nos capítulos finais eu achei que ia ter um enfarto com o ritmo e com os acontecimentos. E sim, amigos … eu chorei, não tem como não chorar com as cenas que vão acontecendo a partir dos 80% do livro.
Mas vamos lá contar um bocadinho da história e dos personagens.
Killer é uma escrava que vive prisioneira na floresta e quando já nada mais lhe resta senão morrer, é capturado pelo General das sombras, Zion. Quase morta é levada pelo General mais temido de todos os reinos Júpiter, sem entender muito bem o porquê de ele a salvar.
Alguns tempos mais tarde vamos nos apercebendo do porquê de o General a salvá-la.
Killer é a nossa protagonista, uma jovem muito assustada e medrosa que tem o dom da cura, e por isso mesmo ela é estagiária no Hospital de Interion, ela estuda para se tornar uma elmedica. No entanto, ela é uma Drutes e os Drutes são odiados na cidade e são sistematicamente atacados. Killer sofre esses ataques sem nunca revidar por medo. O crescimento e transformação desta personagem ao longo do livro é incrível e um dos pontos altos da história.
Zion, o temido General das Sombras, é o General do Esquadrão da Noite que protege Interion. Nas suas patrulhas pela selva, para combater os Drutes, encontrou Killer á beira da morte e o que ele menos esperava aconteceu … ele descobriu que um laço os unia e que ela era a sua parceira para a vida (esta passagem fez-me lembrar da lenda chinesa Akai Ito). Numa primeira fase da história, Zion é descrito como vilão mas vamos nos apercebendo que ele não é vilão mas sim um herói. E agora, a minha pergunta para autora … onde é que eu encontro um Zion para mim 😍
E depois temos uma Quimera, a Kiara, que é só a coisa mais fofa e desbocada deste Mundo! A Kiara é o “animal” de estimação de Zion e claro da Killer, também.
E por fim, mas não menos importante vem o Serguei, o meu personagem personagem preferido. Serguei é como ele próprio se intitula, excêntrico e ao mesmo tempo fascinante. O responsável por Interion estar como está, ele foi determinante na história de Interion, é um homem frio, manipulador, insinuoso e incapaz de amar!
Mas há muito outros personagens marcantes mas é impossível falar de todos numa resenha.
Mas será que ele é mesmo incapaz de amar?
É um livro grande e bastante denso, pela história e pelos acontecimentos mas é uma leitura muito prazerosa, que nos faz rir, sonhar, sentir raiva, dor, amor e tristeza … e sim é mais um para a coleção dos favoritos de 2024!
Um livro que comecei sem muitas expectativas e foi lindamente surpreendente. Uma leitura maravilhosa desde o seu começo, é aquele tipo de livro que quando você se dá conta passou a madrugada lendo.
Cada capítulo passava uma sensação diferente, não havendo parte entediante ou enrolada, tudo foi muito bem pensado para envolver o leitor e instiga-lo a continuar. O universo é rico em detalhes, as tramas são tão bem pensadas que te faz desconfiar de tudo e todos, criar mil teorias e surtar com cada revelação e pontos se ligando. Você fica ansiosa, curiosa, angustiada e sofrendo a cada passo que os personagens dão tamanho sentimentos que você cria por eles.
O casal principal é tudo. Como eu amei a Kyller, amei conhecer sua história, crescer com a personagem, entender suas complexidades e ficar brava com ela depois querer dar um abraço apertado. O Zion é outro ser apaixonante, primeiramente ele te irrita muito, mas conforme ele vai se abrindo você se vê mais rendida. A dinâmica deles como casal é muito boa e a evolução deles acontece na medida certa.
O que dizer de Kiara? Ela logo te conquista e te arranca muitas risadas, morri de rir com as conversas dela com o Zion e quando tivemos o pov dela eu sofri, como queria guardar ela em um potinho e nunca mais soltar. Serguei foi outra surpresa, me fez ficar desconfiada, acha-lo um desgraçado, mas logo virou um dos meus protegidos e me fez passar todos os panos possíveis.
Os outros personagens são tão bem construídos que é impossível não gostar deles, mesmo pelo pouco que alguns são mostrados. Ambrose, Breno, Hiro, Aish e Lorenzo ja são meus queridos.
É um livro grande, mas como disse anteriormente você devora que nem vê o tempo passar e quer cada vez mais continuar desbravando como tudo vai se desenrolar, cada referência e plot é um combustível para isso, sem citar a complexidade do mundo, do jogo político, da mitologia, religião, história e arquitetura que são tão cuidadosamente pensados. As nações são espetaculares e suas crenças, costumes, particularidades te deixam maravilhada, depois que a autora postou no Instagram um spoiler delas fiquei mais ainda.
Eu terminei o livro faz algumas horas e tive que tirar um tempo para digerir e vir aqui fazer a resenha, por que sai destruída depois de tantos acontecimentos. Simplesmente não consigo acreditar no que aconteceu e só vou quando tiver na última página do próximo livro 😭, a qual eu vou aguardar morrendo de ansiedade!!
fantasia nacional com sangue, personagens complexos e magia!
eu adoro livros de high fantasy (alta fantasia) e esse livro tem um mundo completamente novo e inventado pela autora, a protagonista (Kyller), desde muito nova, passou por várias situações aterrorizantes, no começo do livro ela é uma escrava da nação Drutes – a sua própria terra –, e é muito encantador a forma com que ela consegue se reerguer com a ajuda do parceiro e seus amigos depois de tantas batalhas.
o livro contém partes de extrema violência e que doem ao ser lidas, possui personagens bem construídos, que encantam o leitor e o fazem querer continuar acompanhando a leitura, é um prato cheio pra quem gosta de livros de fantasia como crescent city (mundo bastante rico em personagens e seres), jogos vorazes (governos totalitários, opressão, teste de sobrevivência) e the poppy war (com enredo de nações poderosas, academia militar e universo de deuses e monstros).
a razão pela qual não dei 5 estrelas foi pq a história começou a perder força nos 50%, caindo em uma narração sem muitas surpresas ou ação, o livro tem bastante informação ao mesmo tempo, então quando comecei a ler os capítulos finais me senti perdida e confusa com os acontecimentos e, algumas vezes tive que voltar em outros capítulos pra tentar entender as situações em que os personagens se encontravam... apesar disso, foi uma ótima leitura e eu adorei muito o epílogo.
“Coisas ruins precisam acontecer para que coisas boas se concretizem. Não há vitórias sem sacrifícios.”
Incrédula com os acontecimentos desse livro, de longe creio que é a melhor fantasia nacional que li neste ano de 2023. Apesar de ver muitas pessoas reclamando sobre a quantidade de páginas, entendo que foi necessário para a introdução ao universo literário e aos personagens. Este primeiro livro focou mais na relação do laço entre Zion e Keyller, e no amadurecimento de ambos. Amei ver a proximidade entre Serguei e Keyller, e adorei ver a vulnerabilidade e a profundidade desse anti-herói... no fim, somos todos Serguei, falhamos tentando acertar
Uma coisa que não curti no livro foi a forma como foram abordadas as vestimentas das yonserianas, remetendo-se às vestimentas usadas pelas mulheres muçulmanas. Achei um problemático a abordagem, visto que a problemática não é elas usarem as vestimentas, mas sim quando são OBRIGADAS a usá-las. Enfim, poderia ter sido abordada outra forma de opressão contra as mulheres, já que infelizmente isso não falta.
Concluindo, amei a leitura. Espero que na continuação haja um aprofundamento nos personagens secundários e, claro, que as pontas que ficaram abertas sejam finalmente emendadas.
"- Use sua cabeça, como eu lhe ensinei, mas, acima de tudo, viva pelo desejo em seu coração. Proteja nosso povo. Proteja nossa Kyller"
A história é ótima, gostei bastante do jeito que a autora escreve. Tem similiaridades com acotar, e talvez se você não gosta da saga, esse livro não vai te agradar também.
Gostei bastante dos personagens, de como a autora tem a atenção de dar uma história a todos eles e não só jogar um monte de nome aleátorio aqui e ali.
Agora a única coisa que realmente me incomodou nesse livro é o tamanho deles, 1200 páginas é coisa demais…. Eu comecei a ler o livro em dezembro e terminei hoje pq simplesmente chegava uma hora que eu ficava cansada da história e ainda tinha 600/700 páginas…. Isso me desanimava um pouco, além de também me fazer esquecer alguns detalhes que foram comentados no começo do livro. Particularmente, eu teria aproveitado mais a história se esse primeiro livro tivesse virado 2 ou 3 volumes. Acho que uma média de 400 páginas pra fantasia é ótimo. Eu quero muito continuar a acompanhar a história, mas se for outro livro de mais de 1000 páginas, talvez eu não tenha muita força de vontade pra ler, infelizmente.
Fora isso, o universo é bem construido, os personagens também, e a escrita da autora é excelente.
Esse livro me destruiu e esse é um dos motivos dele ter sido favoritado.
Fazia um tempo que eu não lia uma fantasia e a última que me abalou tanto assim eu li em janeiro, então imagem a saudade que eu estava. Esse livro me fez lembrar o por quê de eu amar tanto fantasia.
A escrita é magnífica, no começo pensei que iria ser tedioso por quê como todo livro de fantasia o primeiro livro é mais um introdução do mundo, mas logo eu me surpreendi e percebi que ferrei com a minha rotina de sono já que depois de umas 100 páginas eu pisquei e já era manhã e isso só mostra o quão f*da é esse livro.
A história me prendeu muito, toda a construção do mundo, evolução da relação dos personagens principais, a evolução da protagonista, as revelações... tudo me prendeu de uma forma viciante.
Os personagens são extremamente cativantes, amei a maioria, mas o Serguei roubou tudo de mim!! eu estou completamente obcecada por ele, e estarei pensando nele pelo resto do ano.
Na verdade eu não finalizei o livro, a história é bem bacana, o universo é interessante, me prendeu bastante no início e por isso botei as duas estrelas mas do meio pro final eu comecei a não aguentar mais a protagonista e o par romântico dela…sinceramente são dois insuportáveis imaturos. Por parte dela eu até entendo a imaturidade e pensamentos e acoes irritantes mas ele? Um homem com várias centenas de anos nas costas? Por favor né. Além disso, a razão do desentendimento deles poderia ser resolvido tão facilmente que chega a ser agoniante de ler um homem, general de guerra, não conseguir pensar minimamente nem em uma desculpa para dar a parceira por ter sumido durante anos mas enfim …sinto que se tivesse lido esse livro com 14/15 anos teria gostado bastante mas, atualmente, os protagonistas realmente acabaram com a minha vontade de terminar o livro.
Eu amei o desenvolvimento da história. A forma como a autora trabalha os temas de abuso, violência, escravidão, luto e suicídio me emocionou e não achei desnecessário, mas bem trabalhado para o desenvolvimento de toda a trama. Interion é um lugar parecido, mas, ao mesmo tempo, diferente de muitas coisas que havia lido. Desbravar esse território e conhecer as pessoas e suas histórias foi maravilhoso. O que tornou essa leitura mais especial foi poder participar de um grupo de discussão com várias pessoas e a própria autora. Patricia Criado, você arrasou. Parabéns e ansiosa pelos próximos volumes dessa história.
Livro incrível, de uma autora que merece mais reconhecimento! Nunca abri nenhuma review, mas por achar que autoras brasileiras merecem um lugar de destaque, venho aqui dizer apenas que LEIAM.
Não julguei com os mesmos olhos que julgo as escritoras gringas pq já são bem consolidadas no mercado e possuem MUITO mais bagagem. De toda forma, para um debut, achei que entregou tudo.
É um livro super grande e talvez você ache que fique um pouco arrastado. Eu particularmente gosto porque da tempo p desenvolvimento dos personagens e nos da mais detalhes sobre a construção do universo.
gostei bastante do quanto esse único livro desenvolveu o universo e abriu um leque pro que vai acontecer no próximo, eu tô muito ansiosa pra ver os arcanjos e como a kyller e o zion vão precisar salvar a porra do mundo, mas eu fiquei extremamente confusa com a história do livro preto, em relação a todas as espécies que foram mencionadas e por isso eu dei 4/5, acho que foi muita informação sem ter como criar entendimento pra aquele ponto na história então isso me atrapalhou um pouco a leitura, porém é uma grande construção então ainda é um livro muito bom, incrível
Eu nunca escrevo reviews dos livros, mas esse eu realmente não consegui me segurar! Achei o universo super rico em detalhes, os personagens são muito bem desenvolvidos (não apenas os protagonistas, mas todos ao redor deles também!), a química do casal é incrível e a escrita da autora embrulha tudo com perfeição! Enfim, fiquei encantada com cada detalhe 😍 Ah, e não se deixe assustar pelo número de páginas, eu nem senti elas passando e terminei ele já ansiosa pelo próximo livro
Quer acabar com todas as suas idéias de que autor brasileiro não escreve fantasia que preste? Leia esse livro. Interion é um livro extremamente bem escrito, com um enredo que te prende por suas 1200 páginas. Você não quer largar o livro e cada página lida é um deleite. Personagens cativantes, que fazem você se apaixonar e um universo tão bem construído que deixa você sem acreditar. Parabéns, Patrícia Criado, por esse livro tão incrível. Mal posso esperar pelo segundo!
PERFEIÇÃO É A PALAVRA PARA DESCREVER ESSE LIVRO MEU DEUS!!!!!! SE VOCÊ QUER UM ROMANCE AVASSALADOR COM UM GOSTOSO QUE SABE O QUE QUER UMA PROTAGONISTA FODA MUITO HUMANA E FODODA VOCÊ ESTÁ NO LIGAR CERTOO!!!! ESTOU APAIXONADA E JÁ QUERO O LIVRO DOIS PELO AMOR DE DEUS COMO VIVEREI???? QUE FANTASIA INCRÍVEL QUE ROMANCE GOSTOSO DE SE LER MEO DEOS ALGUÉM ME BELISCA POIS ESTOU DESDE FEVEREIRO SIMPLESMENTE APAIXONADA❤️❤️❤️🥹🥹🥹❤️🥹❤️🥹❤️🥹🥹❤️🥹🥹🥹🥹🥹🥹
Gebteee que livro f@da, perfeito e sensacional, apenas isso, LEIAM. Se voce gosta de high fantasy esse livro vai te fazer ficar de joelhos, juro! Ja quero o próximo, terminei chorando e ja quero a vingança!!!! Ela faz a gente se apaixonar até por personagens que julgamos ser péssimos no início, me vi envolvida demais nessa história, tudo tao bem feito e tao gostoso de acompanhar que te faz perder a noção de horário.
Simplesmente uma das melhores fantasias da vida! Com personagens complexos e cenário completo (bem diverso), a leitura é um prato cheio pra quem ama elementos fantásticos (e um romance gostosinho também). É um orgulho para a literatura nacional! Amo demais e mal consigo esperar pela continuação! ❤️ Super indico, leiam sem medo!!!