Jump to ratings and reviews
Rate this book

Peter Maynard #3

Mulher e Arma com Guitarra Espanhola

Rate this book
A Phala #36

Este Matt West nunca existiu. É apenas mais uma das invenções de Dinis Machado para ajudar a vender o cámone, e seu irmão gémeo, Dennis McShade. Contudo, e apesar desta credibilidade acrescida de um suposto crítico estrangeiro, a censura estranhou o assunto e a linguagem deste Mulher e Arma Com Guitarra Espanhola. E foi preciso convencer, com um fabuloso passe de peito, o senhor Major da Censura Prévia que este era o último livro que tinham traduzido de um incomum autor americano de policiais de bolso. Aquele, parecendo levar à letra o culto sistemático do absurdo de que fala Dinis Machado na nota de editor introdutória, acreditou nesta improvisada patranha e o livro lá saiu sem rasuras nem cortes.
Passava-se isto em 1968 e Dinis Machado, então director da colecção Rififi, não se coibiu de teorizar, na tal nota de editor - não falso, mas neste caso em causa própria - sobre este grande género menor que é o policial negro: "as mortas e respeitáveis receitas são isso mesmo: mortas e estimáveis". Como se, inconsciente mas muito determinado, Dinis Machado soubesse que, se os dois primeiros eram o prelúdio do monumental O Que Diz Molero, este Mulher e Arma Com Guitarra Espanhola seria a preparação para o seu testamento literário - o perturbante e visceral Blackpot.

159 pages, Paperback

First published January 1, 1968

1 person is currently reading
37 people want to read

About the author

Dennis McShade

4 books18 followers
(English)
For a long time, Dinis Machado hid behind the shadow of an american pseudonym, invented for the Rififi collection, that directed at the invitation of Roussado Pinto, a trilogy of crime stories with a bourgeois hero, a professional assassin, with philosophical worries, prone to monologues and literary citations and that always acted alone, named Peter Maynard, a reference to Pierre Ménard, the Borges character that tried to replicate Dom Quixote. Mão Direita do Diabo, Requiem Para D.Quixote and Mulher e Arma com Guitarra Espanhola we're written in a period of one year, when the author needed 100 euros for the occasion of his daughter's birth.

Pseudonym of Dinis Machado.

(Português)
Durante muito tempo, Dinis Machado refugiou-se à sombra de um pseudónimo americano, inventado para fazer sair na colecção Rififi, que dirigia a convite de Roussado Pinto, uma trilogia de romances policiais com um herói borgesiano, um assassino profissional, com preocupações filosóficas, dado aos monólogos e às citações literárias e que age sempre sozinho, com o nome de Peter Maynard, referência a Pierre Ménard, a personagem de Borges que tentava reproduzir o Dom Quixote. Mão Direita do Diabo, Requiem Para D.Quixote e Mulher e Arma com Guitarra Espanhola foram escritos no período de um ano, quando o autor precisava de angariar 20 contos por ocasião do nascimento da filha.

Pseudónimo de Dinis Machado.

Ratings & Reviews

What do you think?
Rate this book

Friends & Following

Create a free account to discover what your friends think of this book!

Community Reviews

5 stars
21 (25%)
4 stars
31 (37%)
3 stars
26 (31%)
2 stars
4 (4%)
1 star
0 (0%)
Displaying 1 - 4 of 4 reviews
Profile Image for Lia Bruno.
90 reviews3 followers
September 16, 2020
Achei este livro o pior conseguido da saga do Peter Maynard.
O ritmo da escrita dos livros anteriores mantém-se, mas penso que lhe ficou a faltar alguma complexidade da narrativa.
Profile Image for Paulo Teixeira.
917 reviews15 followers
April 10, 2019
(PT) "Mulher e Arma com Guitarra Espanhola" é o terceiro livro de Dennis McShade com a personagem Peter Maynard. Desta vez, Maynard vai ter de cumprir um contrato, a troco de dez mil dólares, para saber onde anda uma pessoa, que também faz a mesma coisa que ele, pois desapareceu a caminho de um trabalho. E pelo meio, um grupo de sul americanos, um bar fora do normal, um homem de navalha e a John Birch Society.

Este terceiro livro de Dennis McShade (pseudómimo de Dinis Machado) escrito em 1968, é talvez o menos conseguido dos três. Se os primeiros foram escritos de uma maneira clara e precisa, este último tornou-se mais complexa, com partes que eram escusadas, digamos assim. A politica a entrar no meio desta história complicou mais que facilitou, e houve mais pontas soltas que foram rapidamente coladas no final, para ter alguma consistência.

Em suma, este foi menos conseguido que os outros dois. E fica-se com um certo amargo de boca.
Profile Image for Paulo F. Oliveira.
31 reviews1 follower
June 13, 2011
Most probably the best of the Peter Maynard series of Dennis McShade books (many years would go by until Blackpot would be published and to me it wasn't really up to my expectations...).

In this all new adventure, Peter has to face a new bigger and more powerful enemy, after what the Syndicate and the Mafia had represented to him. It's the climax of his adventures. Everything happens in this book and his monologues are even more present, his sense of humor is even more refined. And new characters are presented that may represent fellows of Peter or rather mortal enemies.

There is a love story that ends with a special McShade twist at the end, and there's unexpected confusion in the book as Peter sees himself involved in something he'd rather not.

There is also a bar, a bar by the name of "The Grapes of Wrath" (ring a bell?) and wonderful things happen inside that bar, Peter's humor reaches a whole new level and his peers aren't that bad either. It's hilarious, and all through this we get to know Johnny a little better, sympathize with him but after meeting him I would surely place him in the same category has Cassino, a bit smarter probably, but no Maynard.

There are huge Maynard monologues (I love those) and there's more philosophy and psychology than in previous books. All in all, the best of the Maynard series... I'll surely miss Peter until we meet again in that imaginary New York of his.
Profile Image for Cat.
1,161 reviews145 followers
October 15, 2013
Neste terceiro livro de policiais de Dennis McShade, Peter Maynard aceita ajudar um conhecido de longa data, que acredita estar metido num sarilho. Mas quem se vai meter em sarilhos é o próprio Maynard.

Vá lá que era um livro pequeno! Achei a história um bocado confusa, e capítulos inteiros a descrever sonhos e alucinações de Maynard não dá para mim.
Displaying 1 - 4 of 4 reviews

Can't find what you're looking for?

Get help and learn more about the design.