Kunsten At Græde I Kor: Roman

by Erling Jepsen

Den 11-årige fortæller i KUNSTEN AT GRÆDE I KOR ved, hvordan man gør, når sorgen ruller.

Sammen med sin far går han til alle de begravelser, han kan komme til. Faderens taler tvinger nemlig uvægerligt tårerne frem i de efterladtes øjne, godt hjulpet på vej af sønnens sørgmodige blik, og da en god tale tillige hjælper på omsætningen i forældrenes lille købmandsbutik, er logikken i drengens øjne den enes død, den andens brød.

Men endnu vigtigere for drengen er det at holde sammen på sin familie, som ligger under for faderens "psykiske nerver" – især efter at hans storesøster er holdt op med at ligge sammen med faderen på sofaen om natten.

Genres: Fiction, Danish, Contemporary, Read For School, School, Adult, Realistic Fiction

213 pages, Paperback

First published January 1, 2002

About the author

Erling Jepsen er en dansk forfatter. Han startede som gymnasieelev med at skrive skolekomedier til sine skolekammerater og har siden skrevet mange høre- og skuespil og siden 1999 også romaner.

Reviews

[Manny · Rating 4 out of 5]

A few years ago, Not and I were having a discussion about whether rape jokes could ever be genuinely funny: there is, needless to say, an influential school of thought which holds that a funny rape joke is a contradiction in terms. But it only took us an hour of searching to convince ourselves that rape jokes could be hilarious, the winner being Amy Schumer's "Football Town Nights", a sketch about an unsuspecting football coach who tries to implement a no-rape policy for his team. The jocks simply don't understand why rape might be wrong: they keep trying to find loopholes ("Like, suppose we just filmed it on our phones?"), convinced that no one could really be making such absurd demands of them.

And, similarly, Kunsten at græde i kor is a genuinely funny book about child abuse, surely one of the grimmest subjects around. Well-meaning, naïve eleven year old Allan worships his father and simply doesn't understand what's wrong with him regularly sleeping with Allan's big sister. Dad always looks so much happier after one of their little sessions! Surely he can't be doing anything bad, even if Sanne is a bit weird about it? And when that's your moral starting point, things develop with their own logic.

Obviously it's a high-wire act, but Jepsen waves away the safety net and confidently strolls along fifty metres above the sawdust, cracking one hilarious incest joke after another in South Jutland dialect. He reaches the other end without even looking worried, then strolls back again cracking more jokes about murder, mental illness and suicide. The audience, tears running down their cheeks, clap until their hands hurt.

Why have I never even heard of this guy before? Danish authors are ridiculously underrated.

[António · Rating 4 out of 5]

Nesta obra de Erling Jepsen editada pela Cavalo de Ferro, a narrativa tem lugar numa comunidade rural do Sul da Dinamarca, nos anos 60. 0 contexto é o de uma família disfuncional composta por um casal e três filhos. O narrador é precisamente o mais novo deles, Allan de 11 anos. Pelos seus olhos ingénuos, mas sem filtro moral ou ético, vemos o dia a dia desta família, o quotidiano e as aberrações. Há muitos temas duros... maus tratos, doenças mentais, fanatismo. O resultado é um registo trágicomico inundado
de humor negro.

Há também uma forte crítica institucional... polícia, igreja, partidos políticos. Isto, para além do excelente retrato de uma comunidade rural deste tipo... as rivalidades mesquinhas, as amizades hipócritas ou os silêncios cúmplices. O tom é pleno de oralidade e o registo acessível e infaltil próprio de uma criança de 11 anos. A isso não será estranha a experiência do autor em teatro durante 20 anos.

Adorei este prato cheio de humor negro. Diria mais... em certos aspectos é brilhante. O humor negro tem pelo menos um dom. O de trazer à luz do dia certas monstruosidades impronunciáveis. Ao tornarmos os problemas mais acessíveis, também poderemos lidar
com eles e enfrenta-los.

Voltando ao " A Arte de Chorar em Coro", admito que não é um livro para todos. Se quando vêm um meme da Maddie ou da Igreja Católica pensam que os autores deviam levar 20 vergastadas, então é melhor passarem à frente. Se pelo contrário, não deixam de esboçar um sorriso, então podem juntar-se a este coro sem qualquer timidez na voz.

[Teresa · Rating 2 out of 5]

"Não há absolutamente nada para rir no original thriller caseiro de Erling Jepsen. Simplesmente, não se consegue evitar."
Lise Garsdal, in Politiken

Não sei se haverá algum autor que me faça rir com uma história de família que inclui maus tratos, assassínio, suicídio e incesto. Se há, não é Erling Jepsen.

José Riço Direitinho, numa crítica publicada no jornal Público - daquelas muito profissionais que começam por revelar todo o enredo e terminam com umas frases bonitas que se podem aplicar a qualquer obra (https://www.publico.pt/culturaipsilon...) - , classifica este livro com cinco estrelas e refere que “…é uma crítica ferocíssima a um mundo pervertido, à hipocrisia e à violência que por vezes, dissimuladas sob diferentes formas, incluindo a de ritos religiosos, se escondem na seriedade da instituição familiar."

Por muita boa vontade que tenha não vejo crítica alguma neste livro, apenas uma pretensa paródia, narrada por uma ingénua criança de onze anos, que escreve como se tivesse trinta e raciocina como se tivesse cinco.

[João Carlos · Rating 5 out of 5]

“A Arte de Chorar em Coro” (2002), escrito pelo dinamarquês Erling Jepsen (n. 1956), é uma novela que tem como protagonista Allan, um rapaz de onze anos de idade, que vive numa pequena vila rural no sul da Dinamarca, nos finais dos anos sessenta.
Allan – o narrador – apresenta-nos uma visão infantil e ingénua da sua vida familiar (pai, mãe, o irmão mais velho Asger e a irmã mais velha Sanne), que oscila entre a banalidade e a ambiguidade de comportamentos desviantes, numa conjugação de relatos dramáticos ou irónicos, em que a moralidade dos comportamentos disfuncionais, como, relações incestuosas, loucura e assassínio, são descritos de uma forma emocionada e perturbadora.
O pai de Allan, merceeiro de profissão, é especialista em fazer discursos fúnebres – mesmo não tendo relação ou intimidade com o falecido – sublinhando de uma forma magistral as suas qualidades humanas, acentuando a tristeza e a dor da sua ausência, utilizando uma retórica que amplia os lamentos e as lágrimas compulsivas dos familiares e dos amigos presentes.
Allan que tem como heróis o Tarzan e o arcanjo Gabriel, pretende que o seu pai seja feliz, que se liberte de uma apatia doentia, "nervos psíquicos" – para isso é indispensável a existência de mortos – fazendo uma lista de pessoas a matar para que se mantenha a dinâmica dos discursos fúnebres. Allan acaba por se incluir nessa lista, mas facilmente compreende não poderia assistir ao sucesso do pai se fosse assassinado.
Erling Jepsen escreve de uma forma eficaz, com credibilidade e sem contemplações, as observações e vivências perturbadoras de uma família aparentemente normal.
“Arte de Chorar em Coro” revela-se como um dos livros mais originais e perturbadores – promovendo uma estranheza bizarra e irónica - num turbilhão de emoções contraditórias.

[Rita · Rating 5 out of 5]

Já tanto se disse sobre este livro que é difícil escapar ao óbvio. O olhar de uma criança que percorre preversidades e estranhezas, e que, com a sua imensa inocência e generosidade, as devolve a um lugar de normalidade que nos desconcerta. Perturbador e ao mesmo tempo cheio de um humor comovente. Simultaneamente repulsivo e belo. Extremamente bem esccrito e bem traduzido.

[Dos · Rating 5 out of 5]

This book is hard to read because it is dealing with a serious topic, but it is so capturing and fast read becasue it is so well-written. As a reader, you are both amused and repulsed because the main character is very humorous (I think you have to read it in Danish to understand this, unless it is really well translated) but the events are hard-breaking and revolting. I strongly recommend this book.

[Vasco Simões · Rating 4 out of 5]

Aviso à navegação: Novela negra e com um humor peculiar. As piores tragédias familiares podem sempre ter um lado cómico e essa nota é posta por um miúdo de 11 anos que por acaso é o narrador. Com ele vamos percebendo a trama da história e os episódios dramáticos mas com uma inocência tal que chega a ser cómico se por acaso não fosse tão mau. Gostei deste romance talvez porque gosto do humor negro e algo de muito "noir" neste livro de Jepsen.

[Hanneke · Rating 4 out of 5]

Ik vond 'Huilen' een humoristisch en ontroerend boek. Echt heel knap hoe Jepsen ons op luchtige toon laat kennis maken met het gezin van een dorpskruidenier op het platteland van Zuid Denemarken bij monde van de 11-jarige zoon. Door zijn onschuldige opmerkingen realiseer je in eerste instantie niet dat het gezin behoorlijk lijdt onder het hysterische en kwaadaardige gedrag van de vader. Ook het gedrag van de moeder is verwerpelijk. Zij verdwijnt naar het washok als het te heet onder haar voeten wordt. Allan (zo heet de jongen blijkbaar) adoreert zijn vader en ziet het als zijn grote taak de man rustig te houden. In zijn onschuld is hij bereid daar ver in te gaan. Tot het einde van het boek heeft Allan nog steeds niet begrepen waarom zijn zus uit huis geplaatst werd. Hij voelt dat er iets niet klopt, maar legt liever de schuld bij zichzelf dan bij zijn vader. Het is echt beklemmend te lezen hoe misbruik in een gezin door allerlei omstandigheden mogelijk wordt gemaakt en kan voortduren. De benepen dorpsgemeenschap zit erbij en kijkt ernaar.

[Miguel · Rating 4 out of 5]

É muito divertido, do início ao fim. Perversamente divertido.

Não consegui ao longo do livro compreender de que forma havia patente alguma crítica. Mas acho que o final fez dissipar as minhas dúvidas.

Não me parece, contudo, que seja um livro que suscite a reflexão. Mas posso dizer que me diverti muito. Tem algo de viciante.

[Ana Lúcia · Rating 5 out of 5]

Uma criança de onze anos, apresenta-nos a vida da sua completamente disfuncional família, com um maravilhoso toque de ingenuidade e normalidade.
Ler este fantástico livro, assegura-nos uma viagem de emoções fortes e contraditórias!
Um livro absolutamente divertido, se não fosse tão triste…

[Raquel Oliveira · Rating 5 out of 5]

Maravilhoso!

[Nathalie · Rating 5 out of 5]

Dit is het eerste boek dat ik lees van deze schrijver. En met recht en reden: dit is weer zo'n roman die mij echt aan het nadenken zet!
Het boek schetst eigenlijk het verhaal van een traditioneel vrij religieus gezin in Jutland, en dit uit de ogen van het 11-jarige jongetje, Allan. En wat Allan vertelt uit zijn perspectief, komt bepaald niet overeen met de barre werkelijkheid van wat er zich afspeelt binnen het gezin. Net dit verschil in waarnemingen van de verteller en wat er echt gebeurt, vind ik een wat bevreemdend, maar daarom niet minder sterk effect hebben. Dat perspectief werkt zo goed, omdat je op deze manier op een humoristische en tegelijkertijd naïeve manier wordt meegezogen in het familiedrama dat zich aan het ontrollen is, als het ware zoals in een kinder- of een jeugdboek. Allan is een fantasievol jongetje en onderdrukt waarschijnlijk onbewust vanwege de beschuldigende vreemde sfeer bij hem thuis wat er echt gebeurt. Het jongetje is nog dezelfde op het einde van het boek, maar de harde realiteit begint toch meer en meer tot hem door te dringen.
Met het vorderen van het boek word je je als lezer meer en meer bewust van wat er echt aan de hand is in het gezin: een drama dat men in een kleine christelijke gemeenschap in de jaren '60 met alle macht voor zich wilt houden, en waar schuld, schaamte en angst de boventoon voeren.
Na wat opzoekwerk, blijkt een groot deel van dit verhaal te berusten op ervaringen die de auteur zich herinnert van toen hij 11 was. Dit geeft er dan zeker nog eens een extra dimensie aan.
Een zwartgallige humor en een zeer scherpe pen om situaties trefzeker mee te beschrijven maken het af.

[Marisolera · Rating 3 out of 5]

Allan es un niño de once años que vive en un pueblo danés o noruego, ahora mismo no recuerdo. Su familia es peculiar y su vida es peculiar. Nos relata su vida desde el punto de vista inocente de un niño de once años y aunque lo que cuenta es atroz, nos hace reír.

Allan vive con sus padres y su hermana Sanne. Su hermano mayor estudia en la gran ciudad. Su padre tiene una pequeña tienda de comida, pero su gran aficción, lo que realmente le gusta, es dar discursos en los funerales. Entonces se crece y es feliz, y "si papá está feliz, todo va bien en casa". Pero claro, en el pequeño pueblo en el que viven no se muere tanta gente como a uno le gustaría... La madre es un ser insulso, que prefiere no saber y esconde la cabeza debajo del ala como un avestruz cada vez que hay un problema. Su hermana Sanne sufre los abusos de su padre. Cuando el hermano mayor descubre tales abusos, Sanne es sometida a tratamientos psiquiátricos y farmacológicos; el padre se hunde; y Allan, para que su padre sea feliz, empieza a maquinar muertes de familiares y amigos. Todo ello en tono tragicómico que hace que las cosas más atroces te hagan sonreír por cómo lo cuenta el niño. La crianza de conejos para matarlos posteriormente es otro capítulo más de la normalización de la violencia que sufre Allan.

Y luego hay cosas profundamente cómicas, como el convencimiento de Allan de que Jesucristo se reencarnó en Tarzán, o su forma de ganar dinero para comer mostrando a su hermana drogada; o con el miedo a que ver la tele más de una hora (hablamos de principios de los setenta) produjera ceguera y dolores de cabeza.

Vamos, que la vida de Allan no es precisamente un jardín de rosas, pero su forma de verla nos hace sonreír más que llorar. Como cuando espía, junto con una amiguita, al teniente de alcalde en el momento de liarse con una colega y en medio del fragor se lían a discutir en por qué dos adultos se estaban desnudando el uno al otro y por qué se desnudan solos cuando tienen hijos.

—¿No saben desnudarse solos? —pregunta Mette.
—Se quieren —le explico—, y cuando la gente se quiere lo hace así.
—Mi madre y mi padre no.
—Eso es porque están casados, hija, mi madre y mi padre tampoco lo hacen.
—¿Por qué? ¿La gente que está casada no se quiere?
—Sí, pero como tienen hijos no les queda más remedio que demostrarles que saben vestirse y desnudarse ellos solos, si no los hijos no aprenden nunca.
—Ya, pero ¿y cuando los hijos no están mirando?
—Ahí nunca se sabe lo que hacen.

[João Moura · Rating 3 out of 5]

Todo o enredo é contado por um miúdo de 11 anos que adora o seu pai. Este, com o apoio do filho, ganhou o hábito de falar sobre os mortos em funerais e vai ganhando a simpatia da sua terra rural algures no sul da Dinamarca.
Contudo, os comportamentos do pai e a família disfuncional vão colocar em alvoroço a vida do pequeno rapaz que nunca deixa de olhar com admiração para o seu pai.
É um livro cheio de tragédia mas que é vista com inocência e positivismo, num mundo onde não só uma família como toda a gente pode chorar em coro.
3,5 estrelas!

[Francisca Prieto · Rating 3 out of 5]

É um livro curioso, de um país sobre o qual não estamos habituados a ler - a Dinamarca. A história é contada por uma criança de 11 anos e por isso, os temas mais agrestes são adoçados, mas é uma história meia louca, com muitos pormenores deliciosos, mas nem sempre agradável.
Bem escrito, evidentemente.

[Luis Correia · Rating 5 out of 5]

Com uma esctita fascinante e cativante, O autor descortina uma realidade cruel de abuso familiar com um certo humor.
É um livro muito interessante que retrata uma familia disfuncional através dos olhos do filho mais novo que idólatra o pai e, no ceio do seu ambiente familiar, presenciando os abusos do pai sobre a mãe e irmã, assim como o percurso do pai para subir o seu estatuto social.

[Zonzon · Rating 3 out of 5]

It took me a while to understand the humor but halfway through the book I actually laughed out loud. The story is written from the perspective of a rather strange pre-teen in the sixties or seventies.

[Lis Agerbæk]

Tiden er løbet fra den type indhold, selvom handlingen er gennemført og stilsikkert skrevet.

Jeg har læst bogen, fordi den var valgt af min læsegruppe. Kunne genkende første bid, som jeg må have læst for måske 15 år siden, hvor jeg droppede resten, fordi stilen og indholdet ikke tiltalte mig.

"Grum realisme, humoristisk, fabelagtigt godt gået" skrev aviserne i 2002, da bogen udkom. Den har været populær - jeg læste 5. udgave 1. oplag, som er fra 2009 - og mange var vist glade for filmatiseringen. Den er en karikeret fremstilling af et lillesamfund i Sønderjylland.

Fortælleren er en 11-årig dreng, gammelklog og snusfornuftig. Han har en far, en ynkelig figur. En lille, men i egne øjne stor, mand, smålig, storskrydende, opblæst og i sine følelsers vold. Moren i familien viger for konflikter, går ned i kælderen, når det brænder på, og lader som om hun ikke ved, at datteren sover med sin far på sofaen, når han er ked af det, for så bliver han i godt humør. Suk.

Behøver jeg nævne, at drengens søster ødelægges i det spil?

Bogen er hurtigt læst. Hvis jeg skal være venlig, kan jeg sige, at den er underholdende, hvis man køber præmissen og kan goutere onkelhumor.

Men er der noget på spil ud over at servere en "sjov" historie?

[Martin Riexinger · Rating 2 out of 5]

Hvorfor denne bog blev til en klassiker er helt ærligt uforståeligt for mig. Ok, fortællingen bygger på hans familiehistorie, men alligevel er den stort set et sammensurium af provinsklichéer. Protagonisten er alt for barnlig for en 11-årig (når børn er faktisk ret fornuftige).
I den sidste tredjedel findes nogle sjove scener og ordspil, men de formår dog ikke at redde bogen.

[Pascale · Rating 2 out of 5]

It's always a challenge for an author to write in the voice of a pre-pubescent child, and I'm not sure Jepsen has entirely succeeded. At times I felt like I was reading one of those breezy capers the Scandinavians have suddenly turned into a cottage industry, and at other times the comedy seemed a coy way to mention the unmentionable, namely a situation where where a mother condones the incest between her husband and her daughter. But maybe this is meant to reflect the narrator's own ambiguity. A born appeaser, Allan is the kind of little boy who is forever trying to fix his family's problems, even if it means killing off an aged relative or 2 (or at least planning to). Although he understands that Sanne's depression is connected to his father, he refuses to see his father as the enemy and, in a sense, is also complicit in the crime.

[diario_de_um_leitor_pjv · Rating 5 out of 5]

Autor dinamarquês traduzido pela primeira vez em Portugal numa pequena editora entretanto desaparecida (?). Uma história divertida e meio louca sobre funerais e os sonhos/vivências de infância. Só esta mistura basta para a curiosidade da leitura.
“Um rapaz de 11 anos levado por uma grande admiração e amor cego pelo pai, o qual «sabe tudo sobre palavras» e nos funerais «é capaz de chegar ao coração das pessoas», narra com ingenuidade (e perturbante humor) os acontecimentos da sua vida familiar, inserida numa comunidade rural da Dinamarca em finais da década de 60, sem se aperceber das monstruosidades que vai descrevendo à sua volta, as quais acontecem perante o silêncio cúmplice dos adultos.”
Uma nota: a obra foi reeditada em 2016 pela Cavalo de Ferro.

[Anna-Sofie · Rating 3 out of 5]

Åh, altså...det er bare på alle måder en svær bog at anmelde - ikke mindst på grund af de selvbiografiske aspekter.
Der er ingen tvivl om, at bogen er velskrevet. Erling Jepsen kan virkelig male med sine ord.
Jeg har det svært med humor-delen...jeg er godt klar over, at den skulle få den barokke og forfærdelige familie-historie til at glide lettere ned, men for mig virkede det nærmest modsat.
På den anden side er jeg ikke sikker på, jeg overhovedet ville have læst bogen, hvis det ikke var for den underfundige tone.

[Kovaxka · Rating 4 out of 5]

Beteg ez a világ, de a skandinávok legalább hajlandók beszélni róla. Sokáig nem tudtam hová tenni a regényt: elég lassan bontakozott ki, de már a kezdetektől taszított. A 11 éves elbeszélőt nem tudtam hogyan értékelni: ilyen naiv vajon, vagy kicsit terhelt is? Néha szinte felnőttként viselkedik, néha meg egy ötéves gyerek is érettebb nála. Olvastam már hasonló tartalmú és szemszögű történetet, ez különleges volt, de számomra nem sírva-röhögős. Valószínűleg elérte a célját, mert eléggé le vagyok taglózva. Több részt nem kérek ebből a diszfunkcionális családból, köszönöm.

[Joke · Rating 3 out of 5]

Gruwelijk tragisch
Bij het begin ergerde ik mij een beetje aan het licht infantiele toontje, het boek wordt verteld door de elfjarige Alan, maar gaandeweg zorgt deze toon voor een zeer ongemakkelijk gevoel.
Wat voor een elfjarige jongen de normaalste zaak van de wereld is, is dat voor de lezer helemaal niet, integendeel. Of over hoe uw blik gekleurd wordt door datgene wat je gewend bent.
Lézen!

[Carlota Portugal · Rating 5 out of 5]

Acho que foi o melhor livro que li este ano, até agora. A crítica de José Riço, do Público, faz uma ótima reflexão sobre a mensagem do livro:

"Este brilhante romance do dinamarquês Erling Japsen, (...) é uma crítica ferocíssima a um mundo pervertido, à hipocrisia e à violência que, por vezes, dissimuladas sob diferentes formas, incluindo a de ritos religiosos, se escondem na seriedade da instituição familiar".

[Ulla · Rating 3 out of 5]

Bogen er velskrevet og sine steder morsom (men ikke saa man griner hoejt). Jeg er dog usikker paa om genren passer til emnet, eller om jeg efterhaanden er blevet saa uendeligt traet af incesthistorier, at jeg bare ikke kan tage mere. Jeg synes den litteraere facination af dette emne er overdrevet og bekymrende i disse dage.

[Frank Muilman · Rating 5 out of 5]

En velfortalt historie fra perspektivet af en ung, naiv dreng i et hyklerisk religiøst Jyllands miljø i 60'erne. Nu og da er bogen ret undertrykkende, men perspektivet gør denne bog endda sjovt at læse. Stærkt anbefalet.

Erling Jespen er en af Danmarks bedste forfattere, og sine bøger er lette at læse på dansk.

[Touloulou · Rating 4 out of 5]

When you read such a book, you start laughing because the point of view of this little boy on the grown-up world is funny, but soon awkwardness takes over. You feel that something's wrong, but can't really put your finger on it, until gradually it becomes clear.
I really liked it!

[Rita · Rating 4 out of 5]

Aandoenlijk, meedogenloos, ontroerend. Een vreselijk verhaal wordt prachtig verhaald. Mooie en sobere taal.

[un viejo que no leía reseñas · Rating 4 out of 5]

“A veces es difícil sacarles una respuesta clara a los mayores, es como si siempre hubiera cierta inseguridad en todo lo que dicen…”