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Olhando bem os textos que compõem este livro em sua unidade tão estrita quanto desatada não são contos, nem poemas em prosa, nem crônicas, nem ensaios, nem crítica, nem romance, nem autobiografia etc., sendo, no entanto, tudo isso e mais uma coisa incerta e não-sabida, que o leitor nomeará. Uma vasta fantasia antropológica? Uma crítica da percepção? Um De senectude precoce? Uma meditação sobre a ruína? Uma reflexão espectral da forma-mercadoria? O transe brasileiro no seu limite? Epifania negativa? Uma Carta ao pai, que dói e estala em todas as suas juntas? Uma tese de doutoramento impossível, apresentada a um Departamento de Filosofia do Além? De novo nenhuma dessas coisas e, ao mesmo tempo, todas elas e mais alguma etc.José Antonio Pasta

228 pages, Paperback

First published January 1, 2008

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About the author

Nuno Ramos

25 books10 followers
Nuno Ramos nasceu em 1960, em São Paulo, onde vive e trabalha. Formado em filosofia pela Universidade de São Paulo, é pintor, desenhista, escultor, escritor, cineasta, cenógrafo e compositor. Começou a pintar em 1984, quando passou a fazer parte do grupo de artistas do ateliê Casa 7. Desde então tem exposto regularmente no Brasil e no exterior. Participou da Bienal de Veneza de 1995, onde foi o artista representante do pavilhão brasileiro, e das Bienais Internacionais de São Paulo de 1985, 1989, 1994 e 2010. Em 2006, recebeu, pelo conjunto da obra, o Grant Award da Barnett and Annalee Newman Foundation.

Dente as exposições individuais que fez, destacam-se, em 2010, as produzidas na Gallery 32, em Londres, Inglaterra; no Galpão Fortes Vilaça, em São Paulo, Brasil; e no MAM - Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Brasil. Em 2009, apresenta Mar morto (Soap Opera 2) na Galeria Anita Schwartz, no Rio de Janeiro. Em 2008, participa do projeto Respiração, da Fundação Eva Klabin, no Rio de Janeiro, com a exposição Pergunte ao. No mesmo ano, Asa branca, Funarte, Belo Horizonte, Brasil; Fodasefoice, Galpão Fortes Vilaça; Bandeira branca, CCBB - Centro Cultural Banco do Brasil, Brasília, Brasil, e Galeria Bernardo Marques, Lisboa, Portugal. Em 2006, Ai de mim! , Galeria Fortes Vilaça, São Paulo; Vai, vai, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo. Em 2004, Morte das casas, CCBB, São Paulo e Pinacoteca do Estado de São Paulo. Em 2003, O que são as horas?, MAP - Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte. Em 2002, Luz negra, Galeria Fortes Vilaça, e Terra da sede, Centro Universitário Maria Antônia, São Paulo. Em 1999 e 2000, realizou a primeira retrospectiva de sua obra, apresentada no Centro de Artes Hélio Oiticica, Rio de Janeiro, e no MAM, São Paulo, respectivamente. Ainda em 2000, ParaGoeldi 2, Casa Vermelha, Curitiba, Brasil. Em 1996, As vezes, reconstrução da galeria da Universidade Federal do Espírito Santo, em Vitória, Brasil, com modelo 10% menor que o original e em seu próprio interior; e ParaGoeldi, AS Studio, São Paulo. Em 1995, 46ª Bienal de Veneza, Itália; Milky Way, Brooke Alexander Art Gallery, Nova York, EUA. Em 1994, Montes, Sesc Pompéia, São Paulo. No final de 1992, apresenta, na Casa de Cultura Mario Quintana, em Porto Alegre, 111, obra produzida sob o impacto do assassinato de 111 presidiários na invasão da Casa de Detenção do Carandiru, em São Paulo, ocorrida em outubro daquele ano. Também em 1992, expõe no Centro de Estudos Brasileiros, Assunção, Paraguai.

Nas exposições coletivas de que participou destacam-se, em 2010, a XXIX Bienal Internacional de São Paulo. Em 2008, De perto e de longe - Paralela 08, Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo; e God Is Design, Galpão Fortes Vilaça. Em 2005, 5ª Bienal do Mercosul, Porto Alegre, 29º Panorama de arte brasileira, MAM, São Paulo. Em 2004, Afinidades e diversidades, Projeto Carlton Encontro com Arte, São Paulo - exposição conjunta com o americano Frank Stella, influência importante em sua obra. Em 2003, Novas aquisições 2003 - Coleção Gilberto Chateubriand, MAM, Rio de Janeiro, e Marcantonio Vilaça - Passaporte contemporâneo, MAC/USP - Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo. Em 2000, O trabalho do artista, Instituto Itaú Cultural, São Paulo; e a exposição itinerante Ultrabaroque - Aspects of Post Latin American Art, Museum of Comtemporary Art, San Diego, EUA/Museu de Arte de Porto Rico, Porto Rico/Chicago Cultural Center, Chicago, EUA/Atarazanas, Valência, Espanha/Forth Worth Museum of Modern Art, São Francisco, EUA/Museum of Modern Art, Walker Art Center, Mineápolis, EUA. Em 1999, Por que Duchamp? , Paço das Artes, São Paulo. Em 1997, Fronteiras, Itaú Cultural, São Paulo. Em 1994, Mácula, XXII Bienal Internacional de São Paulo. Em 1992, Latin American Artists of the 20th Century, Sevilha, Espanha/Centre Pompidou, Paris, França/Colônia, Alemanha/MOMA - Museum of Modern Art, Nova York, EUA. Em 1989, XX Bienal Internacional de São Paulo. Em 1988, Brasil já

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Displaying 1 - 5 of 5 reviews
Profile Image for Pedro Adão.
43 reviews5 followers
May 26, 2021
Sinto que o absurdo da trama exige uma segunda leitura no futuro (ainda por definir).
Profile Image for Fernando Hisi.
647 reviews9 followers
May 25, 2020
O segundo episódio é muito muito bom, quando ele fala das tumbas. Tem um bocado de parágrafos muito bons e um último capítulo que poderia ser o primeiro de um livro devastador, mas tem algumas outras que dá vontade de parar de ler, que parecem mais crônicas semanais no jornal. Tipo quando ele começa a falar da cloaca das cachorras. Nem no mais poético sonho eu aceitaria um cachorro com cloaca. : /
Profile Image for Júlia Gomes.
53 reviews
September 24, 2024
Se tivesse como eu daria 3.5. Tem vários trechos ótimos e uma certa linearidade no tom que funciona durante o livro todo, mas as vezes nessa de pairar sobre tudo acaba não despertando a vontade de se engajar. daí fica chato.
Profile Image for Lua Limaverde.
159 reviews36 followers
June 10, 2011
Tinha uma expectativa boa quando comprei esse livro, mas apesar de ter gostado de 2 ou 3 capítulos, achei o texto bem chato, quase desisti de ler.
Displaying 1 - 5 of 5 reviews

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