A última vez que você fez uma visita ao supermercado, parou para observar a quantidade de produtos que são ofertados para cada categoria? Com quantas marcas de refrigerante você se deparou? E pastas de dente, quantos tipos diferentes estavam presentes na gôndola?
A premissa do livro é que além da marca da empresa, ostentada em seu cartão de visitas, é preciso que você mesmo seja uma marca, represente um diferencial. Uma metáfora “farmacêutica” usada pelo autor é boa: ou você é o medicamento de marca, ou é o genérico, que fica escondido nas prateleiras internas, atrás do balcão, e que só é comprado por causa do preço baixo. A função do personal branding é estabelecer estratégias para consolidar essa marca, e aproximar a imagem de marca (que os outros lhe atribuem) à identidade de marca (que você mesmo se atribui), criando o que Tom Peters chamava de “a marca você”. Reduzir a dissonância cognitiva que nos vê de modo diferente que o público nos vê e a função do personal branding. O primeiro passo é deixar claro qual é sua meta, seus objetivos, seus valores, seu diferencial: sem isso você não passa de um produto genérico, substituível por outro igual; sem isso você será um profissional à deriva, ou se sentirá órfão à medida que os outros progredirem na carreira e você não. Sem isso, em um mundo com excesso de informação, dificilmente uma marca se diferenciaria de outra. Só a diferença consistente importa, e é ela que é o que explica porque muitas vezes escolhemos um profissional mais caro que outro. E isso exige uma estratégia de longo prazo. Uma forma de conseguir poder para a marca pessoal é conquistando espaços vazios em organizações, empresas e no mercado em geral, mas não só: é preciso ser seletivo inclusive para se administrar o tempo livre para o crescimento pessoal. É preciso trabalhar de forma colaborativa pelo bem de todos (por isso uma característica das pessoas com sólida marca pessoal é que elas muitas vezes são menos remuneradas do que de fato valem). Além disso, ninguém pode ter uma marca consolidada Acho que o ponto alto do livro é o capítulo 8 (em que o autor estabelece uma estratégia para identificação da identidade – com perguntas como “O que lhe dá muito prazer?”, “Como você gosta de trabalhar?”, “De que forma (você gosta de trabalhar)?”, “Por que?” para se descobrir o DNA da marca pessoal) – talvez esse, juntamente com o capítulo 11 (em que estabelece 10 “leis” do marketing pessoal: 1 – O valor está na diferenças; 2 – Ser tudo é não ser nada; 3 – Cultive um defeito; 4 – Construa uma história; 5 – A imagem pessoal é apenas uma parte do processo; 6 – Entenda a lógica do seu mercado; 7 – Sinergia é vital em personal branding; 8 – Jamais subestime a audiências; 9 – Crie uma defesa como um porco espinho, que, diferentemente da raposa, que a cada dia tenta ataca-lo deum modo diferente, defende-se sempre do mesmo modo; e 10 – Faça alguma coisa da qual se orgulhe no futuro), sejam os mais úteis da obra. O capítulo 10 também tem alguma utilizada (pois mostra como o conceito de rede de contatos deve ser mais amplo do que geralmente se reconhece). Se o leitor quiser ler o livro mas estiver sem tempo, sugiro que se restrinja a esses três. Eu esperava um livro com uma teoria consistente, com estratégias muito bem definidas. Não encontrei isso (na maioria das vezes, o livro é construído com obviedades) e às vezes dá conselhos tão frívolos quanto a importância de um Mercedes Benz para sua imagem (a ideia de prestígio – pode ser apenas um exemplo, acredito que não, mas, mesmo assim, é um exemplo infeliz). Atribuo nota 2 em 5 ao livro.
A última vez que você fez uma visita ao supermercado, parou para observar a quantidade de produtos que são ofertados para cada categoria? Com quantas marcas de refrigerante você se deparou? E pastas de dente, quantos tipos diferentes estavam presentes na gôndola?
No mundo profissional o cenário é muito parecido. Milhares de pessoas disputam cargos e posições interessantes em empresas, e a maioria oferece os mesmos atributos: formação superior, duas línguas, especialização, experiência etc. Como se diferenciar nesse cenário tão competitivo?
Em Personal Branding: Construindo sua Marca Pessoal, o premiado publicitário Arthur Bender propõe uma discussão importante sobre a criação da sua marca pessoal. Com comparações práticas às regras do marketing, mostra que é possível a qualquer pessoa criar e fortalecer a sua marca pessoal, e tornar-se único em um mercado tão competitivo. Basta saber onde você quer chegar.
Comecei a ler o livro com muitas expectativas pois foi recomendado. Fiquei um pouco frustrada. Não que o livro em si seja ruim. O problema é com a maneira como ele aborda a questão do marketing pessoal... achei um pouco enrolado, repetitivo e muito focado só em um aspecto da vida: o profissional.
Algumas reflexões são muito válidas, mas muitas são óbvias, muito genéricas ou "mais do mesmo".
Acho que não entrega tudo o que promete, apesar de ser relevante.
🌟 Como se destacar em um mercado competitivo e ser escolhido pelo cliente? No livro 'Personal Brandig - Construindo sua Marca Pessoal', Artur Bender ensina que uma marca pessoal com DNA 🧬 bem estruturado e harmônico servirá como critério de diferenciação entre você e a sua concorrência.
🌂 De acordo com o autor, a proposta do livro "É incentivar os profissionais de qualquer área a ativar os mecanismos de alavancagem, reposicionamento e gerenciamento eficaz de sua própria marca. Chamamos isso de personal branding, ou seja: você controla a gestão de sua marca".
☂️ Além de expor sobre a importância da marca pessoal para o sucesso profissional, o autor, que é publicitário, apresenta ferramentas práticas para a criação da identidade de marca e para o fortalecimento da imagem dessa marca. A qualidade dos sinais que o profissional emite 📶, fundados em reputação, confiança, conhecimento, autenticidade, comunicação e individuação geram a percepção de valor que o público alvo terá dessa marca, e podem torná-la memorável.
📖 Escrito em 2009, quando a superexposição por meio das redes sociais não era como hoje, a temática do livro permanece atual (e necessária). Além disso, a leitura flui muito bem: a escrita é clara, o assunto é explicado de maneira simples e o tom do livro é de uma conversa com o autor. Também gostei dos subtítulos nos capítulos, que facilitam a leitura, destacam o tema e deixam o conteúdo bem organizado.👏🏻
🤩 Preciso dizer que abri muito bem as leituras do ano com esse livro! Levou-me a realizar uma autocrítica, e as estratégias apresentadas pelo autor me motivaram a realizar algumas mudanças pessoais. Achei inspirador! ✨
Foi então que as industrias se deram conta de que fazer coisas já não era mais seu "core business". Suas marcas, esse era o negócio. A produção foi empurrada para os cantos mais pobres do planeta, onde a mão de obra é abundante e a legislação perniciosa. E as marcas se espiritualizaram. Consumo, logo existo. As marcas viraram deuses. Foi uma era de excessos: excesso de marca, excesso de destruição, excesso de publicidade. Entre o final dos anos 90 e o começo do séculos as pessoas começaram a reagir negativamente à publicidade. A maneira de vender o seu produto, mudou. Porque o mundo pós pandemia, também mudou. O consumo, desacelerou. Essa é a chave da publicidade hoje. Estruturar novas formas de consumo. Não se concentre em convencer e promover para vender. Em vez disso, pense em habilitar e capacitar a experiência. Assim, novas marcas surgirão. Em um cenário totalmente diferente.
Um livro tristinho. Queria teorias sobre construção de marca pessoal e algum tipo de direcionamento nesse sentido. Encontrei obviedades e uma espécie de auto ajuda profissional, um gênero literário cuja existência até então eu desconhecia.
Me ajudou em um momento específico da minha vida, fornecendo insights que me fizeram refletir sobre minhas capacidades, e como demonstrá-las e aplicá-las da melhor maneira.
Por muitos anos eu achei que Personal Branding era balela e que imagem deveria ser algo secundário na vida profissional de uma pessoa. Achava uma chatisse enorme aquelas autopromoções de LinkedIn que as pessoas faziam, pensava que aquilo não passava de uma competição, um modo de amaciar o ego e passar a imagem de ser uma pessoa importante. Mas esse livro veio para me fazer mudar de ideia.
Uma comparação muito bacana feita no livro é sobre profissionais e produtos em supermercado. Existem vários tipos de produto, aqueles na promoção, alguns com prazo de validade vencidos, existem os que ficam na parte inferior da gôndola escondidos e existem aqueles vistosos à altura dos olhos, que realmente são desejados. A maneira que você se comunica com o público, a sua imagem, as suas interações, o seu comportamento vão indicar qual desses produtos você é. Ou seja, cada pessoa deve ser a sua imagem como a marca de sua própria empresa e zelar por ela.
O livro estimula boas reflexões, principalmente no início. No entanto, torna-se muito repetitivo e aproxima-se muito de livros de auto-ajuda, com alguns clichês. Poderia ser editado com 1/3 das páginas.