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Assassinatos na Academia Brasileira de Letras

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A cidade é o Rio de Janeiro, o ano, 1924. O senador Belizário Bezerra acaba de se tornar o mais recente membro da Academia Brasileira de Letras, mas é assassinado no dia de tomada de posse. O crime repete-se uma série de vezes, e sempre da mesma por envenenamento. Os «Crimes do Penacho», como a imprensa os apelida, vão parar às mãos do comissário Machado Machado, que tenta decifrar estes estranhos assassinatos em série. Ao longo da investigação, o comissário faz diversas incursões pelo mundo carioca, visitando locais habitualmente frequentados por intelectuais e altas figuras da sociedade. Mas as dúvidas quanto ao serial killer subsistem, já que as peças deste confuso e envenenado puzzle não parecem ter ligação entre si... Um delicioso romance policial, que combina humor, suspense, fantasia e sensualidade.
Nº de Pá 192

190 pages, Unknown Binding

First published January 1, 2005

17 people are currently reading
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About the author

Jô Soares

15 books112 followers
José Eugênio Soares, mais conhecido como Jô Soares, foi um humorista, apresentador de televisão, escritor, artista plástico, diretor teatral e ator brasileiro.Nasceu em 16 de janeiro de 1938, no Rio de Janeiro. Filho do empresário paraibano Orlando Soares e da dona-de-casa Mercedes Leal, Jô queria ser diplomata quando criança. Estudou no Colégio São Bento do Rio de Janeiro e em Lausanne na Suíça, no Lycée Jaccard, com este objetivo. Porém, percebeu que o senso de humor apurado e a criatividade inatas apontavam-no para outra direção. Começou a trabalhar na TV Rio em 1958 e na TV Excelsior e TV Record na década de 1960, em São Paulo. Na década seguinte (1970-80), foi co-autor e ator nos seguintes programas humorísticos de televisão: Faça Humor, Não Faça Guerra; Satiricon; O Planeta dos Homens e Viva o Gordo, na Rede Globo, e Veja o Gordo, no SBT. Entre 1988 e 1996, foi apresentador do programa Jô Soares, Onze e Meia, no SBT, tendo retornado à Rede Globo em seguida. Em 1995, Jô se enveredou no mundo dos best-sellers. Já tinha escrito dois livros anteriores, mas com os romances O Xangô de Baker Street (1995) e O Homem que Matou Getúlio Vargas: Biografia de um Anarquista (1998), traduzidos para o inglês, francês, italiano e espanhol que o escritor figurou na lista dos mais vendidos. Seu mais recente livro, Assassinatos na Academia Brasileira de Letras (2005), foi lançado pela editora Companhia das Letras numa tiragem de 100 mil exemplares.

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1 star
27 (2%)
Displaying 1 - 30 of 39 reviews
Profile Image for Ana.
596 reviews66 followers
October 22, 2015
Na Academia Brasileira de Letras os “Imortais” começam a ser assassinados e cabe ao Comissário Machado Machado fazer a investigação. Com a ajuda do médico-legista e da sua namorada vai deslindar as pistas que são deixadas pelo homicida. Os personagens têm muitos apontamentos cómicos e o humor vai servindo de ferramenta para reflectir sobre todos os acontecimentos.
Profile Image for Harvey Hênio.
626 reviews2 followers
August 28, 2022
Rio de Janeiro, Brasil, 1924. Num Brasil recém saído da impactante “Semana de arte Moderna” (SP/1922) e das polêmicas comemorações do centenário da independência e em meio ao governo do autoritário presidente Artur Bernardes, das agitações tenentistas e do início da “crise dos anos 20” que poria fim, oito anos mais tarde, à “República Velha”, a população da então capital de “República dos Estados Unidos do Brasil” está estarrecida diante da impiedosa atuação de um serial killer muito peculiar. Ele só mata membros da vetusta “Academia Brasileira de Letras” e sempre por envenenamento. Quem seria o tão cruel assassino? Quais seriam as suas motivações? Quem seria o próximo? Poderia alguém detê-lo?
Sob pressão da opinião pública e de seus superiores lança-se no encalço da “nêmesis” da ABL o intrépido comissário Machado Machado (isso mesmo, Machado Machado, pois seu pai, admirador incondicional do “Bruxo do Cosme Velho” e fundador da ABL, Machado de Assis, resolve homenageá-lo no nome e no sobrenome do filho) que, ao lado de seu amigo e médico legista Dr. Gilberto de Pena Monteiro, buscam esclarecer o mistério em torno do assassino e dos assassinatos.
Este é o primeiro romance do já saudoso José Eugênio Soares, mais conhecido pela alcunha Jô Soares (1938/2022) – humorista, roteirista, diretor, ator, escritor, dramaturgo, músico – um dos maiores multi talentos da cultura brasileira das últimas décadas.
“Assassinatos na academia Brasileira de Letras” é divertido, bem estruturado e resulta de uma boa pesquisa que, por sua vez, possibilitou uma ótima reconstituição histórica do Rio de Janeiro de 1924.
No entanto dá para perceber que o autor ainda estava “pegando o jeito” em seu primeiro livro, cuja trama, ainda que “bem amarrada” é um tanto esquemática em alguns momentos e algo simplista em outros. Jô fez bem melhor nos seus posteriores romances (“O Xangô de Baker Street”, “O homem que matou Getúlio Vargas” e “As esganadas”).
Ótimo entretenimento.
Profile Image for Lucas Mota.
Author 8 books138 followers
April 12, 2022
O investigador Machado Machado é designado para o caso batizado de "crimes do penacho". Supostamente há um serial killer matando imortais da Academia Brasileira de Letras.
O livro segue o formato dos outros trabalhos de Jô Soares, somando trama policial, comédia e romance histórico. O brilho adicional aqui está no fato da trama girar em torno da ABL e isso permitir uma riqueza de referências literárias que são um agrado a qualquer leitor mais atento.
Uma prosa elegante e personagens que flertam com a caricatura sem nunca se tornarem desinteressantes e um cenário muito bem relembrado através de referências históricas. Há também a presença da mais famosa crítica a ABL: a instituição está mais interessada em vaidade e política do que em literatura.
Assassinatos na Academia brasileira de letras é uma leitura leve e divertida que deixará qualquer leitor com um sorriso no rosto.
Profile Image for Guilherme Passos.
Author 2 books32 followers
May 2, 2020
É o primeiro livro que leio do Jô e quero ler vários outros, porque ele é muito bom com ritmo de narrativa.

A história se passa no início do século XX, velha república, Brasil mal era um país e muito de uma colônia europeia ainda fazia parte de seu cotidiano. A influência cultural no mundo que hoje é dada pelo oriente (principalmente Coreia e Japão), antes pelos EUA, naquela época era a França. Nos cabarés, nas garotas de programa, na culinária, modo de se vestir, idioma, tudo que a aristocracia gostava era francês e Jô Soares consegue passar isso com uma imersão sem igual.

O nosso protagonista, Machado Machado, é um investigador que precisa lidar com assassinatos contra imortais da Academia Brasileira de Letras. Essa trama nos faz viajar pelo Rio de Janeiro e pela literatura nacional, tudo de forma muito sutil e orgânica. O nome dese investigador é por conta de Machado de Assis e, muito convenientemente, apesar de um oficial da polícia, ele é um apaixonado por livros.

Como falei no início, a maior qualidade da escrita aqui é o ritmo. Em dados momentos parece que eu tava lendo poesia, ou algo com substantivos e adjetivos muito bem pensados para encaixar em algo quase musical. As descrições são rápidas e belas, o famoso "falou pouco, mas falou bonito". Toda essa estética faz com que a leitura seja muito prazerosa e rápida. E pra fechar com chave de ouro, os mistérios se misturam à conspirações e seitas secretas que remontam aos templários, alquimia e uma parada meio Dan Brown ou Arthur Conan Doyle.
Profile Image for Thiago Ramos.
Author 10 books5 followers
March 7, 2015
Profile Image for adri patamoma.
225 reviews7 followers
April 12, 2012
o jô é legal, e escreve com ótimo senso de humor (adoro!), mas no geral este livro não é tão legal quanto achei que seria, e talvez isso se deva ao fato das minhas expectativas estarem mais altas do que deveriam. achei a história muuuito parecida com a do xangô, que acabei de reler no mês passado, e isso tb foi meio decepcionante. mas o senso de humor faz com que a leitura valha a pena!
93 reviews1 follower
September 19, 2024
Já tinha lido esse livro e não lembrava, mas logo na página 18 já lembrei que tinha lido e quem era o assassino rsrs
Reli para confirmar se a minha lembrança estava certa e para tentar entender pq esqueci que tinha lido
E entendi: a estória é boazinha, mas sem grandes surpresas. Logo no início já dá para saber quem é o assassino e as pistas são muito fraquinhas
O mais gostoso do livro são as referências aos desconhecidos de 1924 e hj famosos, além das alusões a lugares e costumes da época. As reportagens dos jornais colocadas em alguns capítulos tb são interessantes
Mas fora isso, é uma leitura boa, mas facilmente esquecível.
This entire review has been hidden because of spoilers.
Profile Image for Rita.
60 reviews3 followers
February 21, 2020
Muito engraçado, com um tom sarcástico característico do autor e uma narrativa que chega a ser nostálgica. É um livro cheio de referências culturais e históricas simplesmente incríveis, atestando a verdadeira intelectualidade do Jô Soares, que vai inserindo essas informações de maneira natural, sem querer “se mostrar”, e às vezes até as explicando para que todos possam compreender.
Além disso, (re)constrói o Rio de Janeiro dos anos 20 de forma que me fez querer visitar a cidade só pra poder ir nos cafés que ele menciona hahaha
Algo muito interessante é o modo como ele trata com ironia e sarcasmo as figuras intelectuais, especialmente os da Academia, em um tom jocoso e crítico sobre a self-importance e o ego que a maioria têm.
Ainda que trate de assassinatos, consegue ser leve, engraçado e educativo (!), sendo uma leitura ótima! Já quero ler mais obras do Jô Soares :D
Profile Image for Mila.
178 reviews5 followers
January 26, 2020
sem me prolongar muito, mas:
• amei a descrição dos personagens, o humor leve me fez rir no ônibus várias e várias vezes, fazendo total diferença como ver os personagens
• MUITO OBRIGADA pai do machadinho por ser viciado em Machado e nos ter dado Machado Machado do jeitinho que ele é, citando Machado quando lhe convém
• mistura ficção com fatos (e pessoas) históricos e isso dá um tom legal para a história, principalmente mais pro final, que fica tudo mais engraçado
• por vezes me esqueci que estava ambientado na década de 20 e "o paiz" fazia questão de me lembrar, incrível o detalhe do português da época que fez total diferença na leitura
• o ponto é que esperava um pouquinho mais do início da resolução do crime, forma meio clichê de encontro do assassino, mas que conseguiu deixar o final legal.

poderia falar mais, mas não quero me prolongar.
Profile Image for Adriana Fogaça.
560 reviews6 followers
July 4, 2013
Assassinato na Academia Brasileira de Letras.
Jô Soares.
Companhia das Letras
2005.

Bela homenagem a cidade do Rio de Janeiro da primeira metade da década de 20. Nos revelando lugares que hoje são referencias da cidade. Mas que naquele período eram novidades, pois acabavam de ser inauguradas, se é que em determinadas situações posso usar o termo “inaugurar”...rs

Já vou avisando não sou especialista em Nelson Rodrigues, mas consegui identificar em duas passagens, que Jô, faz uma singela homenagem a Nelson. Não posso descrever-las, porque senão perderia totalmente a graça e o contexto que elas são inseridas no texto. Agora se alguém, alguma vez, leu um livro de Nelson Rodrigues vai conseguir identificar as ditas passagens, porque são características básicas dos textos de Nelson.

Jô faz menções a vários personagens reais que viveram naquela época. E além disso, homenageia autores da literatura brasileira, colocando seus nomes em personagens fictícios.

É o livro tão Brasil, que nos trás, certo conforto. Talvez tenha lido muita literatura estrangeira nos últimos meses. E agora, enquanto lia me senti orgulhosa da estória e da brasilidade do texto. Parece loucura da minha parte, mas é a verdade.

Ok!!! Depois dos meus sentimentos verde e amarelo. Vamos realmente ao que interessa. Fiquei chocada com a armadilha que me fez cair ingenuamente. Porque de cara suspeitei do assassino, mas com maestria o autor nos faz descartar essa possibilidade.

Ainda assim, fico bravíssima comigo mesma, porque uma leitora assídua dos livros do magnífico Sir Arthur Conan Doyle, onde meu personagem preferido Sherlock Holmes, sempre diz que não devemos subestimar o adversário. E não só subestimei o assassino como a inteligência do autor.

E para me jogar tudo isso na cara. O comissário Machado Machado, recita uma frase clássica de Holmes: “Quando você eliminou o impossível, o que resta, por mais improvável que pareça, tem que ser a verdade.”

Com isso encerro minhas divagações.

Ótimo livro, estória deliciosa, brasilidade a toda prova.

ADORO!!!

RECOMENDADÍSSIMO!!!
Profile Image for Isadora Casagrande.
99 reviews2 followers
December 4, 2023
Infelizmente não posso dar zero estrelas, mas essa era a vontade. Para além do intelecto do Jô Soares que é, sem discussão, brilhante, esse livro é o pior que li esse ano. Amontoado de excentricidades, frases em latim e francês, além de diálogos e acontecimentos que jamais teriam espaço na vida real, mesmo em 1924, o que faz da história um conto da cachorrinha mesmo, não um mistério policial. Nenhum personagem é interessante e carismático, o mistério não é o suficiente para prender o leitor, até porque facilmente se descobre (além de não ter motivo factível e tratar do criminoso como um personagem de ficção científica). O desfecho do livro é mal escrito e apressado e fiquei repugnada com como Jo Soares rapidamente tratou todas as mulheres do livro como objetos sexuais. Ruim até dizer chega (e eu disse várias vezes).
Profile Image for Trajano Lima.
82 reviews
July 23, 2020
O que estaria acontecendo no seleto círculo da Academia Brasileira de Letras no início do século XX, com o assassinato dos imortais? Com humor irreverente, personagens, locais e eventos históricos, e uma dispensável dose de pornografia, essa estória de mistério foi o terceiro e o melhor livro do Jô Soares que eu li. O texto conseguiu me prender do começo ao fim, sempre aumentando o interesse pelo desenrolar dos eventos. Algumas vezes previsível, mas sem perder a emoção, Assassinatos na Academia Brasileira de Letras é uma obra descontraída e divertida, que merece ser lida. Boa leitura!
Profile Image for Erikson Ribeiro.
108 reviews4 followers
January 30, 2018
No começo da leitura achei estranho a forma da escrita (português antigo) e o uso do latim ao longo dela, mas é algo que acostumei e não a atrapalhou.
Gostei muito da forma em que os personagens são apresentados e descritos, como o cenário do Rio de Janeiro é descrito na época. E a trama realmente me prendeu e a todo momento tentava descobrir que era o assassino.
Achei muito interessante a forma que o Jô empregou o preconceito/bullying aos anões, caracterizando um personagem nessa condição e as formas de bullying que eram feitas por impulso de uma "mania".
Profile Image for Fanja Evers.
543 reviews18 followers
October 2, 2022
Un bon 3,5/5 étoiles qui tend vers le 4. Très bon moment de lecture avec ce polar brésilien bien sympathique et rafraîchissant, plein d'ironie et de malice, assaisonné de littérature, de poésie, d'humour et d'anecdotes historiques entre fictives et réels, et qui donne beaucoup plus de fil à retordre qu'on ne s'y attendrait.
Profile Image for Gescilam Uchôa.
43 reviews
October 3, 2023
Eu gosto muito do Jô como apresentador. Assim, estava esperando por um ótimo livro, no entanto, encontrei um livro ok. O enredo é até interessante, porém o uso excessivo de outras línguas me parece pedante. As cenas de caráter sexual parecem muito caricatas. Por outro lado, o uso do humor como crítica política me faz querer ler os outros livros do autor.
Profile Image for Dounia Zed.
235 reviews54 followers
November 6, 2019
Style Sherlock Holmes au Brésil, un très bon moment......
Profile Image for Becky.
Author 9 books3 followers
December 30, 2019
Gostei bastante. Achei divertido, leve, engraçado... Não é um livro genial mas vale a leitura.
Profile Image for AnaMejzr.
159 reviews
January 11, 2022
Li-o em português e há muitos anos. A leitura é envolvente, sem contudo ser tão contagiante como a outra obra do mesmo autor, "O homem que matou Getúlio Vargas".
Profile Image for Paula Pane.
2 reviews
September 26, 2025
Divertidinho mas formula batida e previsível. Fiquei chocada com o nível de sexualização de todas as mulheres da trama, parece que só existiam ali para o protagonista ser garanhão.
Profile Image for Lara.
207 reviews7 followers
November 10, 2020
3,5.
Nunca tinha lido nada do autor e o livro chegou ate mim por acaso. A narrativa e os detalhes dão a história um tom de Sherlock Holmes e Hércule Poirot.
Achei algumas cenas desnecessárias. Esperava um final um pouco mais surpreendente, com explicações melhor detalhadas.
8 reviews
February 11, 2024
Pegada sherlock com Dan Brown, romance, comédia e muita história. Um ótimo livro sobre o RJ
Profile Image for Delphine.
292 reviews26 followers
January 23, 2009
Je viens de lire Meurtres à l'Académie de Jô Soares (Editions des Deux Terres, 2008), un petit polar sympathique, croquant assez férocement le cursus honorum dans le milieu littéraire.

Rio de Janeiro, 1924.

Des Académiciens brésiliens sont assassinés les uns après les autres. Les places libres sont convoitées par un certain nombre d'écrivains, plus ou moins talentueux.

Machado Machado, commissaire passionné par le monde des lettres, mène l'enquête dans le milieu littéraire à la mode. Tâche difficile qui lui permettra de rencontrer des personnages assez imprévisibles et beaucoup moins civilisés et policés que l'on eût pu le croire.

Un petit roman assez méchant, mais juste un petit roman que je pense avoir oublié dans quelques mois
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