A neozelandesa Marguerite não podia então imaginar como estas palavras iam mudar a sua vida. Ela viajava pelo Médio Oriente com uma amiga quando conheceu o carismático Mohammad, na Jordânia. A paixão que sentiram um pelo outro foi imediata. Por amor, Marguerite trocou a abundância do seu país pela aridez do deserto. Corajosamente e de uma forma simples e tocante, ela relata o seu dia a dia a partir do momento em que casou com o jovem beduíno e deu à luz os seus três filhos. Assistimos à sua adaptação a um modo de vida totalmente novo, que vai desde habitar numa caverna, sem eletricidade ou água canalizada, a ter de ir de burro buscar água, lavar a roupa no rio, fazer pão e aprender a língua e os costumes de um povo primitivo. Assistimos ao choque cultural, linguístico e religioso, mas também à sua adaptação, por amor e grande entrega, a um povo que - embora primitivo e supersticioso - a recebeu e integrou como sendo uma deles.
Marguerite van Geldermalsen’s parents were from the Netherlands but she was born in New Zealand where she grew up on an orchard not far from Nelson. She graduated as a Registered Nurse in 1976.
She married Mohammad Abdallah two years later, living with him in a cave in Petra. She ran a small clinic for the local people while Mohammad sold souvenirs. A project to remove inhabitants from the site culminated in their move to a red brick settlement in 1985 where she settled into village life and their children went to school.
Mohammad’s health deteriorated and he died at the age of 50. Her children are grown and over the last couple of years she has had time to reminisce and work on the story of her unexpected life.