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Boca do Inferno

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Salvador, final do século XVII. Nessa cidade de desmandos e devassidão desenrola-se a trama de Boca do Inferno, recriação de uma época turbulenta centrada na feroz luta pelo poder que opôs o governador Antonio de Souza Menezes, o temível Braço de Prata, à facção liderada por Bernardo Vieira Ravasco, da qual faziam parte o padre Antonio Vieira e o poeta Gregório de Matos. Com uma linguagem rica e precisa, e uma narrativa de extraordinária agilidade, Ana Miranda trabalha em filigrana os pontos de contato entre ficção e história, mostrando em todo o seu vigor a vida de homens e mulheres dilacerados entre o prazer e o pecado, o céu e o inferno.

308 pages, Paperback

First published August 14, 1989

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About the author

Ana Miranda

57 books24 followers
Voltada para a linguagem, dotada de um brasilianismo intenso, Ana Miranda realiza um trabalho de redescoberta e valorização do nosso tesouro literário, que a leva a dialogar com obras e autores de nossa literatura, numa época em que as culturas delicadas são ameaçadas pela força de uma cultura universal. Fundada em séria e vasta pesquisa, recria épocas e situações que se referem à história literária brasileira, mas, primordialmente, dá vida a linguagens perdidas no tempo. Sua obra tem sido matéria de estudos na área acadêmica, recebendo teses e monografias, geralmente ligadas a questões de literatura & história, barroco brasileiro, romantismo, ou pós-modernidade. Recebeu alguns prêmios, como Jabutis e da Academia Brasileira de Letras; teve sua obra traduzida em cerca de vinte países, e conquistou expressivo número de leitores, no Brasil. Ana Miranda consagrou-se igualmente pela inclusão de seu Boca do Inferno no cânon dos cem maiores romances em língua portuguesa do século 20, elaborado por estudiosos da literatura, brasileiros e portugueses (O Globo, 5/set/98). Seus principais romances são: Boca do Inferno, 1989; A última quimera, 1995; Desmundo, 1996; Amrik, 1998; Dias & Dias, 2002; Yuxin, 2009. Todos editados pela Companhia das Letras. Nasceu no Ceará, em 1951, onde vive atualmente, após cinquenta anos entre Rio, Brasília e São Paulo.

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Community Reviews

5 stars
67 (18%)
4 stars
118 (33%)
3 stars
112 (31%)
2 stars
46 (12%)
1 star
11 (3%)
Displaying 1 - 30 of 32 reviews
Profile Image for Ana.
62 reviews1 follower
September 3, 2013
Pareceu-me infinito este livro e me surpreende que sequer o tenha terminado; Ana Miranda tem a capacidade de me fazer não conseguir formar uma opinião sobre seus escritos, exatamente pelo fato de não serem ruins, mas não me cativarem.
Boca do Inferno tem um estilo de escrita até bastante bonito, uma trama que é interessante em essência, personagens diversos... Tudo para um bom livro, mas, por algum motivo, não conseguia prestar atenção no que lia; era como se as palavras que me entravam pelos olhos passassem automaticamente para a lixeira do meu cérebro e fossem de lá deletadas completamente sem sequer uma mensagem de confirmação.
Entediei-me horrivelmente e não aprendi nada, o que me faz profundamente triste, pois gostaria de apreciar a autora. Já é o segundo de seus romances que leio e sempre me acontece o mesmo: não consigo me entreter, porém não encontro nada que constitua um defeito concreto.
Particularmente, recomendo que leiam, ou ao menos tentem, pois é uma obra com muito conteúdo, que poderia ser aproveitada pelo leitor que a apreciasse como acredito merecer. Sei de pessoas que gostaram muito de Boca do Inferno, assim como conheço outras que passaram pelas mesmas dificuldades que eu, então o único modo de saber se vai gostar ou não é lendo.
Profile Image for Marcelo Borel.
4 reviews2 followers
July 24, 2017
Meio legal, meio cansativo. Meio interessante e meio chato.
Profile Image for Newton Nitro.
Author 6 books111 followers
June 5, 2016
Boca do Inferno - Ana Miranda | Companhia das Letras, 1989, 331 páginas | Lido de 03.06.16 a 05.06.16

Boca do inferno - Ana Miranda

SINOPSE
Salvador, final do século XVII. Nessa cidade de desmandos e devassidão desenrola-se a trama de Boca do Inferno, recriação de uma época turbulenta centrada na feroz luta pelo poder que opôs o governador Antonio de Souza Menezes, o temível Braço de Prata, à facção liderada por Bernardo Vieira Ravasco, da qual faziam parte o padre Antonio Vieira e o poeta Gregório de Matos. Com uma linguagem rica e precisa, e uma narrativa de extraordinária agilidade, Ana Miranda trabalha em filigrana os pontos de contato entre ficção e história, mostrando em todo o seu vigor a vida de homens e mulheres dilacerados entre o prazer e o pecado, o céu e o inferno.

RESENHA

Meu primeiro contato com o trabalho de Ana Miranda, e, de cara, já vejo uma dedicatória ao Rubem Fonseca, o grande mestre Rubão. E dá para sentir a influência do Rubão na prosa de Ana Mirandas, que parece ter imbuído sua narrativa histórica com algo da crueldade e violência da obra de Fonseca.

É realmente um livro muito bom, merece a fama que tem, por tornar o que poderia ser um romance histórico em algo completamente relevante para o presente. É uma espécie de "O Nome da Rosa" brasileiro, a história de Gregório de Matos e do Padre Antônio Vieira, junto com o conturbado contexto histórico baiano do final do século XVII, serve como uma forma de comentar, compreender e criticar a eterna cultura da corrupção entre os poderosos brasileiros, com todas as peculiaridades da nossa forma tropical de fazer falcatruas.

A prosa é maravilhosa, a narrativa passeia por vários personagens, misturando momentos de exposição muito bem escritos com uma trama de conspiração e assassinato que deixa o livro bem gostoso de ler.

É um livro de pegada literária, com exploração de personagem, muita informação sobre o período, descrições magistrais do dia a dia baiano da época, cenas de violência e escatologia explícitas, talvez pela influência do mestre Rubem Fonseca, discussões filosóficas e teológicas da época.

Os temas abordados são também interessantíssimos; nesse livro conheci mais sobre o padre Antônio Vieira, uma figura muito avançada para a época. O drama dos judeus exilados no Brasil (e eu sou neto de judeus exilados nas Minas Gerais) é outro aspecto que me chamou atenção, quero até ler mais sobre isso.

Boca do Inferno tem também um vilão sensacional, o Antônio de Souza Menezes, o Braço de Prata (o cara teve o braço amputado em batalha, doidimais!), que é uma espécie de Poderoso Chefão do período. E, é claro, o figuraça do Gregório de Matos, um poeta PUNK pra caray, detonava os poderosos com seus versos, e se entregava totalmente para a vida boêmia e para o seu vício principal, as mulheres!

Curti muito e recomendo!

RECOMENDAÇÃO

Recomendo para quem:
Curte romances literários, com liguagem elaborada e foco na caracterização e na crítica social.

Queira conhecer mais sobre a história do Brasil, ver as raízes da podreira política em que estamos metidos atualmente.

Queira conhecer duas figuraças da nossa história, o Padre Antônio Vieira e o Gregório de Matos.

Quem curte literatura de alta qualidade, que mistura o romance histórico com uma literatura de pensamento e crítica social, e que, ainda de quebra, tem uma trama envolvente, com cenas de ação, conspirações, vilões, traições e temperada com a cultura de mutretagem dos poderosos brasileiros (e portugueses).

TRECHOS DOIDIMAIS

"Estive pensando em fazer um concurso de conas", disse Gregório de Matos.
"Meretrizes, senhoras casadas, donzelas arrependidas, mulheres nervosas, solitárias, ingênuas, desesperadas, interesseiras, mulheres casadas com cornos, insatisfeitas, todas podem participar. Depois escolheremos a rainha das putas. A melhor na fornicação. Examinarei todas as putanas, rascoas, cadelas, cós, ancas, traseiros, ah, ainda vou escrever sobre isso. É o único mote merecedor de uma poesia. Ode à urina, soneto aos eus, poema às eriças, romance às gretas, elegia à porra."

"Ora, tu não estás falando sério!", disse Gonçalo Ravasco.

"Não? Então lê isto." Gregório de Matos tirou um papel do bolso.

Gonçalo Ravasco leu.

"Meu Deus", disse depois Gonçalo Ravasco, "foi para isso que estudaste tanto?"

"Foi. Estudei para ir direto para o inferno", disse Gregório de Matos. "Ah, esqueci-me que tu achas que inferno não existe. Isso te leva, no final de tudo, ao mesmo lugar que a mim."

"Não existe inferno depois da vida", disse Gonçalo Ravasco.

Boca do Inferno - Ana Miranda

Gordo o seguia à distância. Sentiu fome. Gostava de comprar cachos inteiros de bananas d"ouro, que comia a caminho de casa ou do trabalho, jogando as cascas por sobre os ombros.

Meteu a mão na algibeira, tirou um pedaço de rapadura de engenho e comeu-o, não chupando os pedaços como se costumava fazer, mas mastigando com seus dentes miúdos e redondos, muito juntos e enegrecidos. Depois retirou uma laranja, descascou-a com o punhal deixando a pele branca e comeu os pedaços, cuspindo os caroços para os lados.

Trazia sempre consigo cartuchos com carne assada e farinha de mandioca pisada no pilão e quando sentia fome tirava uma porção e a enfiava na boca, sem interromper o que estivesse ocupando-o no momento. Os cartuchos iam se esvaziando durante o dia e o Gordo ia jogando-os no chão.

Se alguém o procurasse, seguiria facilmente seu rastro através dos resíduos que ia atirando à rua: sobras de gergelim pilado, cascas de noz de Pachira, amêndoas de palmeiras, espinhas de peixinhos salpresos, talos de pimenta, vértebras de animaizinhos caçados, nervos do aferventado de bode, o saquitel de bolachas, a folha que enrolava a farinha com manteiga. Quando avisado, dizia não acreditar nas consequências mágicas que esses resíduos poderiam atrair se caíssem nas mãos de inimigos e se esses inimigos fossem conhecedores de ritos de magia.

Almoçava peixe, cabrito, vaca, carneiro, galinha, aves, caça, o que fosse possível trazer-se à mesa. Nunca se sentia empanturrado, empachado, enfartado; nunca sentia os rins, o estômago, nem cólicas, ou distúrbios.

Parecia ter uma saúde tão boa como a dos anjos do céu. Nunca tinha coceiras, esquentamento, brotoejas, dor no fígado, diarreias, moléstias de pele, tosse, indigestão.

Ignorava os conselhos de não tomar banho após uma farta refeição. Tomava leite com manga, água depois do café, comia bolo quente, fruta de vez, melancia quente, jaca dura, peixe de couro, caroço de limão, comida requentada, banhas de carne de vaca, pele de galinha tostada, e dizia que seu segredo era cortar tudo com um púcaro de aguardente de engenho. Só temia a Deus e aos santos. E ao demônio.

Boca do Inferno - Ana Miranda
Profile Image for Julia Letti.
11 reviews
June 9, 2022
Ganhou uma estrela a mais só pelos xingamentos e pelos diálogos que o Gregório de Matos tem
Profile Image for Ligia.
104 reviews14 followers
March 24, 2019
Though it has the mysterious appeal of historical fiction, with its quirky characters, revenge plots and caustic intrigue, Boca do Inferno didn't do anything for me.
The book had just begun and I already couldn't take the whole 'yes, Gregorio fucks every single woman in town' thing, which was repeated to exhaustion. All of his traits seem to serve the sole purpose of reinforcing his masculinity - which would make sense in the context of the story.
Still, the third-person narrator could at least have tried to focus on the plot for a while, but it insists on describing how sexy a 13 year old looks, or how innately horny black women are. There's no justifiable reason for that.
Its themes are very martian (war, blood and desire are recurrent in the story), but all this energy seems blocked - it is, after all, depicting the barroque scene in Brazil, with its pessimistic views on a corrupt society.
It reminded me of Kubrick's Barry Lyndon because of that - these empty-headed, ugly, weak men using violence to impose their will onto others.
There's definitely a contraposition of brains × guns - the illiterate sees the great thinkers as hypocrites, and simple people as the only ones really conscious of their ignorance.
The people, in ignorance and misery, allow space for social injustice, resigning their power to tirants.
The great poets and thinkers are inherently flawed - are they the only ones capable of creating change in society or are they really just indulging in hypocrisy?
Such questions are still relevant, though I don't think the book explored them satisfactorily.
Profile Image for Suellen Rubira.
954 reviews89 followers
March 30, 2012
Como disse uma professora certa vez, Ana Miranda é uma boa contadora de histórias. Nota: boa e contadora de histórias. Na linha de romance histórico, acho que a autora se preocupa única e exclusivamente com isso, recontar a história do jeito que lhe cabe. Sei que cada autor tem seu estilo, mas, puxando a sardinha para o lado gaúcho, Assis Brasil além de ser um ótimo contador de histórias, aplica outros elementos da teoria literária que deixam seus romances muito mais instigantes. Por essa razão: duas estrelinhas para Ana Miranda.
Profile Image for Camilla Paulino Da Silva.
2 reviews
May 2, 2021
Livro de leitura agradável e fácil, com bom trabalho de contextualização histórica. Porém senti falta de aspectos que poderiam trazer profundidade, creio que falta complexidade às personagens, poderia haver uma construção melhor delas e de suas histórias. Os movimentos ocorreram de maneira apressada e a contextualização por vezes parece apressada, muito de fundo e pouco imiscuída na trama. Também fico com agonia da caracterização de Gregório de Mattos como se fosse um poeta romântico. Mas vale a pena a leitura, principalmente para os que curtem romances históricos fáceis
Profile Image for Fernando Araujo.
2 reviews
September 7, 2016
Este é um livro com uma linguagem digna dos grandes autores e com uma excelente narrativa histórica que retrata a vida social da Bahia do século XVII. A história é enriquecida com os ilustres personagens Gregório de Matos e padre Antônio Vieira o que nos faz conhecer um pouco mais de suas vidas. Na trama podemos observar as diferenças sociais, os seus conflitos e entender o atavismo da corrupção em nossa sociedade. E para quem mora na Bahia e no Recôncavo este livro tem um atrativo especial.
Profile Image for Carolina.
59 reviews
July 26, 2023
Os protagonistas do livro cometem um crime e depois ficam indignados por sofrerem as consequências, alegando ser inocentes (oq eles não eram.) Eu tava torcendo p braço de prata mesmo pq os protagonistas eram mto metidos
Profile Image for Monica.
122 reviews14 followers
August 22, 2021
Este é um livro surpreendente, que me encantou a cada página, tanto pela sólida pesquisa dos fatos históricos ocorridos na Bahia do século 17, em torno de grandes personagens da política e da literatura - especialmente o flamejante Gregório de Matos -, como pela criação laboriosa de uma linguagem única, cheia de referências e termos típicos daquela época do Brasil colonial. Por tudo isso, aqui tiro meu chapéu para a premiada escritora cearense Ana Miranda.

Através do Boca do Inferno, me senti rapidamente transportada àqueles anos conturbados, corruptos, mal cheirosos, repletos de crimes e de intrigas palacianas que formaram os alicerces da nossa história como país. É muito impactante ver de perto as brigas pelo poder político entre o clero (sobretudo os jesuítas) e a “elite” nomeada pela coroa portuguesa, a partir da distante e frequentemente mal informada Lisboa. A participação nesta narrativa da figura histórica do Padre Antonio Vieira, já idoso, é para mim um dos pontos altos do livro.

O motivo pelo qual decidi dar quatro (e não cinco) estrelas a este livro é o fato dele não ter conseguido me emocionar tanto quanto eu esperava - e gostaria. Apesar das inúmeras peripécias romântico-sexuais do Gregório de Matos, dos muitos crimes cometidos, das perseguições políticas e das tragédias nas “enxovias” (prisões), senti uma certa frieza neste trabalho excepcionalmente bem feito, difícil de se explicar.

Mas gostei demais de ter lido este primeiro livro da Ana Miranda e o recomendo vivamente a todos os que apreciam o gênero literário dos romances históricos.
Profile Image for Leila Silva Terlinchamp.
98 reviews2 followers
Read
February 20, 2022
BOCA DO INFERNO, Ana Miranda, 1989.

Boca do Inferno é um romance histórico baseado em fatos acontecidos no final do século XVII na Bahia envolvendo o poeta Gregório de Matos, O padre jesuíta Antônio Vieira, o governador Antônio de Souza Menezes conhecido como Braço de Prata. O crime em questão é o assassinato do alcaide-mor por motivações políticas e, em seguida, a perseguição aos envolvidos ou pessoas ligadas a eles.
Boca do Inferno era o apelido de Gregório de Matos assim conhecido pelas críticas ácidas que fazia à sociedade.
Não achei uma leitura muito fácil, não é muito fluida, a autora tenta usar um vocabulário da época, o que é bastante interessante, mas não nos facilita a tarefa, de vez em quando é preciso recorrer ao dicionário. Gregório de Matos não é tampouco um personagem muito simpático, é mostrado como alguém extremamente mulherengo.
É um livro que eu planejava ler já há algum tempo, é bem construído, é dinâmico, o leitor precisa ficar atento à história pois há muitos personagens e muitos eventos se sucedendo.
A autora recebeu em 1990 o prêmio Jabuti por esse que foi seu primeiro livro.
Profile Image for Mateus Odilon.
68 reviews1 follower
August 29, 2024
Sou um pouco suspeito para falar de ficção histórica, me pega demais. Mas achei que esse livro demorou muito pra conseguir fazer isso.

A linguagem complicada e citações em latim sem tradução – que agregam pouco para a histórica – prejudicam o ritmo do livro no início e também o próprio enredo demora umas boas páginas pra ficar empolgante. Pelo lado positivo, ainda na linguagem vale destacar as interessantes metáforas das características do Barroco na vivência dos personagens e, além disso, uma pesquisa histórica ampla e bem feita sobre a cidade de Salvador e personagens marcantes do século XVII, como Gregório de Matos e Pe. Antônio Vieira.

No geral achei um começo ruim e um final bom. Vai levar um 3, mas sem nenhum arrependimento de ter lido.
Profile Image for Alice(in wonderland) 💟.
65 reviews
June 28, 2023
A very well written book, but I have to confess that I took a while to read it because of the very far-fetched language it has, but the reviews in this book are very well constructed, and I think the author mixes fiction and reality very well! I even got sick of the reality of colonial Brazil, especially with enslaved people and women... and I got angry with the characters in this book who thought they were superior but were all from the same bag (yes Gregório de Matos and Antônio Vieira, that was for you) brazilian literature is simply amazing!
Profile Image for Yury Jefse.
99 reviews4 followers
April 26, 2018
É muito bom ver que um livro dessa qualidade é nacional (sim, tinha preconceito de livros nacionais). Uma história que envolve alguns personagens históricos como Gregório de Matos (que quem deu origem ao nome do livro), e padre Antonio Vieira; em situações fictícias no período colonial. A trama é sobre uma conspiração contra o governador geral envolvendo algumas famílias influentes naquela época.
Profile Image for Maria do Socorro Baptista.
Author 1 book27 followers
October 17, 2022
A vida romanceada do poeta Gregório de Matos, que se confunde com períodos bastante turbulentos da história do Brasil. Um excelente trabalho de pesquisa, um excelente livro para discutir as forte relação entre literatura e história, além de questões pós-coloniais, relações de gênero, ou intolerância religiosa. Recomendo muito.
Profile Image for maria luísa.
10 reviews
September 15, 2023
não sei como as avaliações são tão médias/ruins e como podem achar esse livro cansativo. talvez eu tenha achado muito bom pois estava lendo livros bem maçantes na época, não sei. mas adorei a obra, aprendi bastante sobre o brasil da época e me diverti ainda mais com gregório de matos e seus diálogos. recomendei para amigos meus que na verdade terão que lê-lo para uma prova.
Profile Image for Diogo Silva.
Author 15 books1 follower
August 19, 2024
no geral, é um livro bem legalzinho.
Ana Miranda me parece ser uma ótima historiadora mas uma contadora de histórias mediana.
O mérito maior desse livro é esse aspecto de historiadora dela e por ter transformado as figuras do Vieira e do Gregório de Matos em personagens palpáveis.

Mas, de resto, o ritmo é meio truncado. Gostei, mas acho que não lerei de novo, e isso diz muito.
Profile Image for Cintia Teixeira.
86 reviews
November 16, 2022
Li aos 20 e adorei. Li novamente agora, aos 40, e UAU, absolutamente incrível. Vou fazer vestibular este ano e o livro (leitura recomendada pela Ufsc) já entrega de bandeja um intensivão em história do Brasil.
Profile Image for Thales Baruffi.
Author 2 books4 followers
September 17, 2020
Um tributo à história brasileira, sua riqueza e contradições, excelente romance histórico.
Profile Image for Sarah Magalhaes.
105 reviews
January 30, 2021
Passei metade do livro achando que Boca do Inferno era a cidade, não o Gregório. Talvez seja os dois.
4 reviews
April 15, 2021
Muito bom romance histórico ambientado na Bahia do século XVII. Interessante para conhecer um pouco da história de Gregório de Matos e de padre Antonio Vieira.
49 reviews1 follower
July 3, 2022
Livro muito dinâmico, num contexto interessante de um Brasil Colônia. O livro que me introduziu um interesse À Padre Vieira, comprei um livro com uma seleção de seus sermões.
Profile Image for Ilany Regia.
13 reviews
February 28, 2023
As vezes eu até começava a gostar e ai ficava chato e desinteressante. No final eu ja tava 100% foda-se pra todos os personagens, só queria terminar.
Profile Image for Pedro Lucas de Azevedo.
43 reviews
December 23, 2024
Escrita bonita, foi interessante a forma com que a autora abordou ficção e história (história essa que eu não conhecia e que gostei muito de conhecer!)
Profile Image for dearest love.
2 reviews
February 8, 2025
Livro bastante rebuscado. A leitura torna-se, por vezes, lenta e pouco fluída. Decerto, um tesouro para aqueles que apreciam a descoberta de vocábulos pouco usuais de nossa língua, bem como de interessantes arcaísmos; a alguns não encontramos uma menção que só na internet. A escolha linguística é artifício que confere verossimilhança à obra, situando-a no espaço temporal da trama: o século XVII. Percebe-se que a autora fez uma extensa e riquíssima pesquisa para escrever o livro, inclusive na escolha vocabular. Recomendo-o, principalmente, para pessoas que apreciam este tipo de linguagem, do contrário será difícil entender o que se passa na trama e aproveitar a leitura.
Profile Image for Thiago.
4 reviews4 followers
March 14, 2009
BOCA DO INFERNO by ANA MIRANDA (1995)
Profile Image for Gláucia Renata.
1,305 reviews41 followers
October 14, 2014
Gosto de livros que misturam ficção e história. O protagonista é o poeta português Gregório de Mattos, o Boca do Inferno e traz as intrigas e crimes do Reino no século XVII.
Displaying 1 - 30 of 32 reviews

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