Bento XVI
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“As várias formas hodiernas de dissolução do matrimónio, como as uniões livres e o "matrimónio de prova", até ao pseudomatrimónio entre pessoas do mesmo sexo, são, pelo contrário, expressões de uma liberdade anárquica que se faz passar indevidamente por verdadeira libertação do homem. Uma tal pseudoliberdade funda-se numa banalização do corpo que inevitavelmente inclui a banalização do homem. O seu pressuposto é que o homem pode fazer de si o que quer: o seu corpo torna-se assim numa coisa secundária, manipulável sob o ponto de vista humano, a ser utilizado como se deseja. O libertinismo, que se faz passar por descoberta do corpo e do seu valor, é na realidade um dualismo que torna o corpo desprezível, colocando-o por assim dizer fora do ser autêntico e da dignidade da pessoa.”
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“A Igreja tem o dever primário de se aproximar dessas pessoas com amor e delicadeza, com solicitude e atenção materna, para anunciar a proximidade misericordiosa de Deus em Jesus Cristo. De facto é Ele, como ensinam os Padres, o verdadeiro Bom Samaritano, que Se fez nosso próximo, que derrama o óleo e o vinho sobre as nossas chagas e que nos conduz à estalagem, a Igreja, na qual nos faz curar, confiando-nos aos seus ministros e pagando pessoal e antecipadamente a nossa cura. Sim, o evangelho do amor e da vida é também sempre evangelho da misericórdia, que se dirige ao homem concreto e pecador que somos nós, para o levantar depois de qualquer queda, para o restabelecer de qualquer ferida.”
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