Veronica’s Comments (group member since Jan 23, 2016)

Veronica’s comments from the Our Shared Shelf - Brasil group.

Fico imensamente feliz em ver o grupo crescendo! Sejam todas bem vindas por aqui e, sintam-se à vontade para colaborar nas discussões :)

"Blogueiro ultramachista causa revolta com defesa de superioridade masculina - Criador de blog cancelou encontros de simpatizantes na Austrália após repercussão negativa, mas acabou ganhando popularidade com reações da mídia e de políticos."

http://g1.globo.com/mundo/noticia/201...

Já vou começar divulgando algo.

Existe um grupo no Facebook, que tem o mesmo nome deste aqui e que tem o mesmo objetivo, também.

Estão todas convidadas para participar ;)

https://www.facebook.com/groups/15157...

Oi, gente!

Criei este espaço aqui para divulgações. Você participa de algum projeto? Sabe de algum evento bacana, que envolva o Feminismo e que esteja para acontecer na sua cidade? Você tem um blog, uma página no Facebook, um grupo, qualquer coisa do tipo e que gostaria de divulgar? Aproveite este espaço e fique à vontade!

;)

Thabata wrote: "Estou achando esse livro bastante interessante, fico sempre pensando na distância entre a realidade norte americana e a dos negros no Brasil. Ainda que o preconceito em ambos os países tenha simila..."

Percebi isso, sim! Na verdade, estou ainda bem no início da narrativa, mas é possível, desde esse início perceber sim diferenças entre como os negros norte-americanos são e como se expressam, também. O fato de terem uma propriedade e etc.

É importante mesmo percebermos as diferenças culturais e como essas diferenças afetam a maneira como os negros são vistos e, também, como e o por quê de o preconceito se manter. Esta é uma das minhas maiores questões. Por quê ainda existe racismo?

Acredito que voltaremos nessa discussão, conforme o livro for se desenrolando ;) Btw, o livro é excelente!

Lá no tópico de apresentações, a Lara deixou um link bem bacana.

Para quem quiser acessar: http://www.dezeen.com/2016/02/01/barb...

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Oi, galera!

Sabe aquele artigo sobre questões Feministas? É, aquele mesmo que você leu e curtiu pra caramba? Então, visando a organização da página, decidi criar este espaço aqui com o propósito de compartilhamentos desse tipo.

Fiquem à vontade ;)

Assunto lotado de polêmica e muito controverso. Falar de aborto mexe com todas as nossas sensações, emoções e pensamentos. É totalmente compreensível os argumentos baseados na fé, porém, os mesmos não me parecem nada relevantes para convencer uma mulher, que foi violentada sexualmente, de que ela deva manter e criar aquela criança, fruto desse ato de violência, por exemplo.
Também não acho nada válido o argumento de que, com a legalização do aborto, haverão muitas mulheres praticando o ato sexual indiscriminadamente, para poder ter o amparo legal para abortar. Como se o aborto passasse então a ser como um tratamento estético, que a mulher escolhe quando e onde deseja fazer. Na boa? Não é possível que exista alguma mulher no mundo que sinta PRAZER em abortar. Se existe, ela deve ter algum motivo para tal, mesmo que seja insanidade mental.

Como disse, é um tema bastante controverso e muito complicado. Li todas as coisas que já foram expostas aqui e respeito MUITO todas as opiniões. Eu sou a favor do aborto, legalizado e seguro, com apoio psicológico para a mulher (e o homem, caso haja um parceiro envolvido) independente do motivo. Porém, sou a favor de, antes que tudo seja estabelecido, permitido e legalizado, que haja um debate profundo e consciente sobre as consequências do ato em si (UTOPIA? Talvez...). Educar para prevenir. Educar para que não haja necessidade de abortar.

Só queria dizer que... vocês me emocionam!!! Quanta coisa linda de se LER <3

Excelente tema para debate. Atualmente, muito se fala em sororidade, mas pouco se faz a respeito. Concordo com vocês duas. Como bem colocou a Lorrayne sobre a fala da Chimamanda no TED, não somos estimuladas, desde cedo, a competirmos para sermos boas em algum esporte, em alguma atividade intelectual... Somos educadas para sermos lindas (não como somos, mas de acordo com o padrão de beleza social) para os homens e para conquistarmos sempre os melhores, os mais bonitos, fortes e etc. É como se ainda estivéssemos perdidos na época das cavernas e, a seleção natural das espécies ainda fosse a premissa que norteia as nossas vidas. Isso precisa mudar! Nós precisamos mudar.

Amei a escolha do novo livro! Bom demais *-*

É maravilhoso chegar em uma página e dar de cara com discussões sensacionais, sobre questões tão complexas <3

Infelizmente, a hiperssexualização da mulher, me desculpem dizer, é culpa das mulheres e dos homens que acham que não há "problema algum" em mostrar o corpo, e que isso seria uma "celebração da beleza feminina" como li diversas mulheres dizerem por aí. Que deveríamos todas nos sentir "honradas". Mulheres estas que são as mesmas que dizem "Eu não preciso do Feminismo, pois eu fui criada, desde cedo, para ser mulher". Como se o Feminismo nos masculinizasse e tirasse de nós todos os hormônios femininos.

O machismo cega, mata, assola e denigre, tanto a feminilidade quanto a masculinidade. Muitas mães criaram os seus filhos para serem "machos", pois "homem não chora", já que possivelmente é um ser sub-humano, desprovido de emoção e suas lágrimas foram colhidas assim que nasceram, para nunca mais brotarem de seus olhos, já que isso é coisa do "sexo frágil". Para a sociedade patriarcal e machista, é fragilidade ter emoção e sensibilidade, dois pecados que, cometidos por machos, os trará à ruína.

O machismo também diz que "lugar de mulher é no tanque" e que "mulher que não tem filho é figueira amaldiçoada", em alusão a um dos versículos do Novo Testamento que afirma que "a árvore que não dá frutos, será cortada e lançada no fogo". Tratam isto como uma especie de aviso de condenação ao inferno de danação para qualquer mulher que "desafie a natureza" e decida não parir. E, o machismo vai além... ditam que "a mulher tem que satisfazer o seu homem" e, desta satisfação surge à lascívia masculina e a necessidade da exposição dos corpos nus das mulheres, a fim de brincarmos com o imaginário dos machos e dar-lhes prazer. Afinal de contas, é o prazer deles que é importante. O nosso? Que prazer? E, não. Estou falando de discussões com conterrâneos, aqueles que compartilham comigo a possibilidade de viverem em pleno séc. XXI, não da sociedade da Idade Média.

O Carnaval é apenas uma festa, assim como as comemorações juninas, por exemplo. Exaltam o nosso folclore, a nossa cultura. Já a hiperssexualização da mulher negra é algo nojento, desnecessário, vergonhoso e absurdo. Porém, ao dizer isso, sou logo taxada de chata, antiquada e "defensora dos fracos e oprimidos". Até porque, para a sociedade machista e patriarcal, mulher não sabe de nada, não deveria nem abrir a boca, quanto mais dar opinião sobre qualquer coisa que seja.

Enquanto não houver mudança de mentalidade, reeducação e desconstrução dessas, e de muitas outras coisas em nossa sociedade, continuaremos a ver a "mulata Globeleza" sambando nos intervalos da novela das 9.

Ainda bem que existem pessoas se levantando contra tudo isso <3 Não tardará até que a "Globeleza" se aposente. Que assim seja!

Sejam todxs muito bem vindxs!!! <3

Lorraine wrote: "Vivemos em uma época em que se há liberdade e grandes meios para se discutir as diversas ideias que nos vem em mente, mas se formos refletir bem sobre o mundo globalizado, essa variedade de informa..."

Não poderia concordar mais contigo e com todas as demais exposições acima. A intolerância tem sido, de fato, um dos maiores entraves para a construção e a desconstrução, tão necessárias. E, digo isto não apenas em relação ao nosso país, mas ao mundo como um todo. Respeito também é algo que falta. Todo mundo quer falar, quer ter voz, quer ter opinião e, na realidade, todos têm o direito de se expressar, porém, todos temos também o dever de ouvirmos o que o outro tem a dizer. Ele também tem o mesmo direito que nós. Uma pena que muitos, ao lutar pelos seus direitos e gritar para que os mesmos sejam respeitados, se esqueçam dos direitos do ser humano ao lado dele, muitas vezes, daquele que luta a mesma luta.

Para quem não conseguiu ler o livro ainda, aqui está o link para download da versão em PDF (em inglês).

https://www.mediafire.com/?soebkddd2h...

Concordo plenamente com o que foi exposto por todas vocês, até o momento.

Existe muita falácia e falta de informação sobre o que, de fato, é o Feminismo. Acredito que haja a necessidade de estudar o movimento em suas raízes. Compreender as suas transformações ao longo da história e entender que foram aparadas arestas e, muita coisa que era fato em épocas passadas já não se aplica mais ao nosso contexto social.

O Feminismo Radical parece ter se estabelecido na mentalidade da população em geral. Todo mundo parece apenas conhecer a face do movimento que prega ódio aos homens, os pêlos enormes na região das axilas e a queima de sutiãs. Existe todo um contexto histórico nessas manifestações de ideias e é um erro condicionar o Feminismo apenas à elas.

Enfim, é preciso uma reeducação e uma desconstrução de paradigmas e, mesmo assim, ainda haverão pessoas que são contrárias ao Feminismo. O problema não é ser contrário. O problema é justificar isto de maneira incoerente.

Olá, gente! Eu sou a Veronica. Sou carioca, tenho 35 anos, sou formada em Marketing e sou feminista há pelo menos duas décadas. Feminismo interseccional é a minha praia, pois acredito em um movimento plural, dentro de uma sociedade plural e com necessidades igualmente diversas. Estou apaixonada pela ideia de uma estante de livros coletiva aqui no GoodReads e sou fã da Emma desde sempre. É genial que possamos ler, aprender e discutir ideias Feministas com pessoas de todo o mundo. Amei a ideia do grupo em português, também! Já terminei de ler o livro da Gloria (li em inglês) e mal posso esperar pela troca de ideias à respeito. Aguardo excelentes discussões por aqui. Beijos

Olá!

Terminei de ler o livro há mais ou menos 4 dias e amei. Foi o primeiro livro da Gloria Steinem que tive a oportunidade de ler e me surpreendi positivamente. Ela é incrível!

Ah! Eu também li em inglês. Acredito que não hajam cópias em Português ainda. Espero que o próximo livro seja mais fácil pra todo mundo achar em suas próprias línguas. Nem todo mundo consegue ler em inglês e tal e eu compreendo que seja frustrante querer participar e não poder :(