Raquel’s Comments (group member since Sep 17, 2015)

Raquel’s comments from the Nerds & Encrenqueiros group.

Bruno wrote: "O que estão lendo em Agosto de 2022? kkkk Abraços!"

Nossa, quanto tempo!! Eu estou relendo Golden Son, o segundo livro da trilogia Red Rising. Eu li a trilogia na epoca que saiu, mas não li o 4o e 5o livros que saíram recentemente. Ainda estou gostando pra caramba. E você?

Comecei lendo um livro excelente, The Galaxy, and the Ground Within, da Becky Chambers. Eu amo TODOS os livros da dela, mas nenhum tinha ultrapassado o amor que eu tinha pelo primeiro livro dessa serie de companions ainda (série = Wayfarers, primeiro livro = A Longa Viagem a um Pequeno Planeta Hostil: A ficção científica independente que está conquistando o universo). Esse ultrapassou! Não sei se ele conversou muito com o momento que eu estou passando, se ele dizia exatamente o que eu precisava ouvir, ou o que, mas foi um dos favoritos do ano com certeza. Pra quem nunca leu Becky Chambers, é muito mais sobre os personagens, e a comunhão cultural entre espécies completamente diversas, do que sobre enredo. Não são livros com plot twists ou muita ação, mas são incrivelmente humanos. Recomendo demais.

Vou ler Fugitive Telemetry, da Martha Wells, que eu tinha feito pre-order. Murderbot é me personagem favorite da vida!

E vou tentar ler o livro do mês também, mas não tem no scribd nem na biblioteca, então não sei se vai rolar... queria muito!

Estava louca pra ler esse livro! Vou ver se consigo encaixar nas minhas leituras do mês :)

Amanda wrote: "Oie! No momento estou lendo "A longa viagem a um pequeno planeta hostil", de Becky Chambers, é o primeiro livro dela que leio, o início está meio lento, mas é bem diferentão, achei interessante. Ta..."

Amo de paixão A longa viagem a um pequeno planeta hostil! Espero que tu tenhas gostado também. Eu gosto dos subsequentes, porque acho que a Becky Chambers tem o dom de escrever Sci-fi cotidiano como ninguém, mas o primeiro foi meu favorito- acho uma pena que ela não volta tanto para os mesmos personagens, apesar de voltar para o mesmo mundo. Tem um novo saindo esse ano, e dizem que vai ser o último dessa série.

E Warbreaker? Vai rolar em Abril?

Eu gostei bastante desse livro. Ele é poético e dinâmico na medida, sem muitas novidades em termos de sistemas de magia ou de enredo, mas bem gostoso de ler e interessante até o final.

Apesar de eu ter lido várias pessoas falando sobre esse ser um livro esperançoso, eu fiquei quase o livro todo morrendo de medo que um certo personagem morresse (view spoiler)[ livros que matam o cachorro são imperdoáveis para mim. Ainda bem que o Bad estava vivo todas aquelas vezes que parecia que ele não tava. Nem me incomodei que ele foi usado como alavanca emocional, e que muitas vezes ele estar vivo não fazia sentido. Eu só fiquei feliz por ele não morrer. SÓ! (hide spoiler)]

Acho que o forte do livro realmente é a conexão emocional, e não a construção de mundo ou de enredo. Houveram alguns furinhos aqui e ali, mas honestamente eu nem percebi tanto, porque estava completamente engajada na história e investida no futuro dos personagens.

Reli essa série toda, e estou lendo Winterkeep neste momento. Eu queria dizer que eu continuo adorando Graceling, mas com toda a certeza os livros vão ficando melhores e com temas mais adultos a cada um que passa. Se você gostou um pouco de Graceling, mas gostaria de ter aprofundado mais nos temas complexos, te garanto que você vai adorar Fire, e amar Bitterblue.

Se você leu o livro, você sabe quem é a Bitterblue, e a maneira como o livro lida com Estresse pós-traumático, individualmente e em massa, é muito especial. E Fire é o começo da história do Leck, mas é muito mais do que isso. É uma discussão complexa sobre o que significa falar a verdade e manipular, sobre como a maneira que escolhemos usar as características que nasceram com a gente faz toda a diferença sobre quem somos. É sobre o que poder realmente significa, e sobre como o poder que domina o outro é não só destrutivo, mas também é vazio.

Recomendo muito!

Eu reli Warbraker, e como fiz bem! Gente, adorei esse livro mais ainda na releitura. Primeiro porque é oficialmente o meu sistema de magia favorito que o Sanderson criou - alomancy e feruchemy, os sistemas da série Mistborn, são bem mais elaborados e eu diria até objetivamente melhores por serem mais complexos, mas esse tem meu coração por ser tão cromático e visualmente instigante, e por ter tanta relação com as emoções (e a alma? adoro quando o Sanderson mistura religião com magia e tecnologia). Segundo porque as personagens principais (as irmãs Siri e Vivenna) tem um arco espelhado que é a coisa mais linda de se ver desenrolar. (view spoiler)[ Achei muito interessante a irmã mais popular e down to earth se tornar uma rainha tão capaz, e a irmã mais política e magestosa aprender através da humildade. (hide spoiler)] A maneira como elas aprendem e ampliam as percepções do mundo e de si mesmas é algo fantástico pra mim. Gosto muito dos arcos do Lightsong e do Vasher também, apesar de achar eles menos impressionantes.

E a terceira razão é muito simples: Nightblood! Gente, tem coisa mais perfeita que uma espada consciente. que (view spoiler)[só é "má" porque foi criada de uma forma que a deixou assim? Eu gosto muito da discussão que a "maldade" da Nightblood traz. Acho um paralelo maravilhoso para como nós, seres humanos falhos, criamos coisas incríveis mas que podem se tornar ruins pela nossa ignorância ao usá-las e incapacidade de prever como algo tão complexo vai afetar o mundo (algorítimos das redes sociais são o mais novo exemplo, mas a internet como um todo, qualquer tecnologia da televisão à agricultura, e até construtos que não criamos de propósito, como política ou economia, por exemplo.) E se você está com vontade de ir para o lado teológico, a criação da Nightblood me faz pensar muito sobre o conceito de Deus criador. Não sou religiosa ao ponto de acreditar que há uma entidade que propositalmente criou o mundo e tudo que tem nele, mas acho uma discussão muito interessante essa: se Deus criou o mundo, será que as coisas ruins que tem nele foram fruto de uma ignorância na hora da criação? Por exemplo, parece que o nosso ímpeto por evoluir e sempre buscar mais (conforto, dinheiro, segurança, validação, respeito) é tanto aquilo que nos gera coisas maravilhosas quanto coisas horríveis. O Brandon Sanderson (apesar de bastante religioso - ele é Mormon, para quem não sabe) parece apontar o grande furo nas teologias dualistas - a criação de algo tão complexo quanto a consciência jamais poderia ser puramente "bom" ou "ruim", porque a complexidade requer múltiplos pontos de vista, e todos eles são relativos aos seus contextos e portanto nunca somente uma coisa ou outra. (hide spoiler)]

Enfim, amei voltar para esse mundo, e depois de ler eu fiquei sabendo que não só a Nightblood está no Stormight Archive!!!! O que????? Talvez spoiler para Oathbringer: (view spoiler)[ descobri que o Vasher e a Vivenna são personagens em Oathbringer e Rythm od War, mas usando outros nomes. Não li RoW ainda, mas com certeza vou reler Oathbringer de novo com mais atenção agora! (hide spoiler)]

Olá Nerds queridos!

A leitura deste mês é Graceling, da Kristin Cashore, de mesmo nome em português.

Graceling é uma história de alta fantasia que é frequentemente caracterizada como Young Adult (provavelmente por ter um romance proeminente), mas que eu não considero assim - temas adultos, contados através de uma escrita madura e com consequências reais para os personagens me fazem ver este livro de forma diferente. Ele é parte de uma série de livros únicos (você pode ler somente ele e ficar contente com o final, ou continuar a ler os outros livros da série, que são ainda melhores que o primeiro).

Apesar de o mundo ser melhor explorado nos outros livros da série, aqui temos um recorte muito interessante deste universo - especialmente a sua mágica. Em Graceling algumas pessoas nascem olhos de cores diferentes, algo que indica que receberam uma "graça", uma habilidade especial extremamente específica (que pode ser panificação, costura, ou um milhão de outras coisas mundanas). A "graça" de Katsa é matar. E apesar de ela ser uma personagem anteror a muitas outras jovens assasinas (oi Celaena), os poderes dela não são só bla-bla-bla. Esta foi uma série que eu amei, e reler ela agora vai ser perfeito porque tem um novo livro da série saindo ente mês!

Então contem para o grupo o que acharam de Graceling? Se vocês pudessem ter uma "graça", qual seria?

Olá Nerds!
Vamos falar sobre o que estamos lendo e pretendemos ler esse mês? Conta aqui!
Ah, e se você não respondeu as nossas perguntas sobre os livros interessantes que você leu ano passado, o tópico do mês passado ainda está aberto.

Vamos lá então!

1 - O livro que mais te trouxe conforto em 2020:
De verdade, foi Get a Life, Chloe Brown, por razões de identificação pessoal. Mas como ele não é SF/F, eu vou falar de Network Effect, porque eu não seria eu se não falasse do quanto eu amo Murderbot! Sorcery of Thorns também foi muito gostosinho.

2 - O livro que mais tocou seu coração em 2020:
The Long Way to a Small, Angry Planet. Não parece que faz menos de um ano que eu li esse livro, parece que ele viveu no meu coração a vida toda

3 - O livro mais eletrizante que você leu em 2020:
Provavelmente Foundryside, mas Middlegame, Gideon the Ninth, An Absolutely Remarkable Thing e Age of Myth também foram muito legais!

4 - Um livro que te fez rir em 2020:
Curtsies & Conspiracies e Waistcoats & Weaponry - Gail Carriger sempre me faz rir!

5 - Um livro que você não deu conta de ler em 2020 (e se tem planos para lê-lo esse ano):
The Fellowship of the Ring, pela segunda vez (com todo respeito aos fãs, eu desisto) e The Kingdom of Copper, que é o segundo livro de uma série que eu tinha curtido, mas que não deu pra mim (essa talvez eu tente novamente).

6 - Um autor que você adorou conhecer em 2020:
Se fosse um só, seria Ada Palmer (Too Like the Lightning é incrível), mas menciono outros aqui, misturando autores de SFF e não - Alice Oseman, Tamsyn Muir, Hank Green, Becky Chambers, Katie O'Neill, Tessa Dare, C. L. Polk, Talia Hibbert.

7 - O livro que vai dar o pontapé inicial ao seu ano de leituras em 2021.
Eu estou lendo um Romance (gênero que salvou a minha pandemia) The Wallflower Wager, mas a minha primeira leitura SF/F do ano vai ser Dune - estou muito empolgada pro filme!!

Nem eu respondi essa tag! Mas tudo bem, porque eu repaginei ela no nosso primeiro post de 2021: "O que estamos lendo em JAneiro, 2021?" e você pode responder ela por lá!

Bem-vindos a 2021, queridos nerds!!

Nada mudou muito desde o ano passado, a não ser que temos mais esperança - e isso já é bastante coisa, não é mesmo?

Como a TAG que eu criei no tópico "O que você está lendo em dezembro, 2020? não rendeu frutos (e eu sou brasileira, não desisto nunca), para começarmos bem o ano literário eu decidi trazê-la para Janeiro com algumas pequenas mudanças. Conta pra gente:

1 - O livro que mais te trouxe conforto em 2020;
2 - O livro que mais tocou seu coração em 2020;
3 - O livro mais eletrizante que você leu em 2020;
4 - Um livro que te fez rir em 2020;
5 - Um livro que você não deu conta de ler em 2020 (e se tem planos para lê-lo esse ano);
6 - Um autor que você adorou conhecer em 2020;
7 - O livro que vai dar o pontapé inicial ao seu ano de leituras em 2021.

Espero que esse ano seja melhor para você em todos os sentidos, mas especialmente que estejamos mais juntos por aqui, compartilhando nerdices!

Feliz ano novo, Nerds!

Como de costume, começamos o ano com os ganhadores do Goodreads Choice Awards nas categorias Fantasia e Ficção Científica. E To Sleep in a Sea of Stars, do Christopher Paolini foi o ganhador na categoria Ficção Científica. Esse, que é o primeiro livro de Paolini desde a série de fantasia Eragon, é uma história de primeiros contatos da raça humana com uma perigosa raça alienígena, em um universo em que os humanos já alcançaram as estrelas.

Estou super curiosa, e você? É fã de Eragon? Se você já leu, como este livro se compara?

Feliz ano novo, Nerds!

Como de costume, começamos o ano com os ganhadores do Goodreads Choice Awards nas categorias Fantasia e Ficção Científica. House of Earth and Blood (Cidade da Lua Crescente: Casa de terra e sangue, em português), da Sarah J. Maas foi o grande ganhador na categoria Fantasia. Maas é uma daquelas autoras que polarizam opiniões, até porque é mais conhecida pelo seus livros YA eletrizantes. Nesta Fantasia Adulta Maas traz um mundo de Anjos e Demônios em um enredo cheio de romance e mistério. A edição brasileira foi tão criticada pela sua tradução que a editora Galera revisou a tradução e lançou uma nova agora em Dezembro!

Eu ouvi falar bem dessa história, e as críticas dizem que Maas amadureceu muito a sua escrita neste livro. Você vai dar uma chance?

Olá queridos! O nosso livro de dezembro é The Ten Thousand Doors of January (As Dez Mil Portas), da Alix E. Harrow. É um livro que fala sobre portas para outros mundos fantásticos, perfeito para o nosso momento, não acham? O que acharam da leitura?

Olá Nerds queridos!

Como estão nesse último mês do ano? Não sei vocês, mas poder visitar outros mundos e realidades nos livros de Fantasia e Ficção Científica foi um grande conforto para mim neste ano tão distópico. Por isso resolvi fazer uma espécie de TAG para respondermos sobre os livros que lemos nese ano até agora. Nos conte:

1 - O livro que mais te trouxe conforto esse ano;
2 - O livro que mais tocou seu coração;
3 - O livro mais eletrizante que você leu;
4 - Um livro que te fez rir;
5 - Um livro que você não deu conta de ler (e porque);
6 - Um livro que traz uma realidade (quase) tão ruim quanto 2020;

Nos contem também o que vocês estão lendo em dezembro, e o que pretendem ler ainda esse ano. E não se esqueçam de nos contar como foi o seu Desafio N&E 2020!

Então, eu gostei do livro, mas como ele é muito focado na construção de mundo, eu não consegui me apegar aos personagens. Não sentia medo quando eles passavam por situações de perigo, não ficava incrivelmente brava quando acontecia algo injusto com eles, não me sentia super feliz quando eles venciam. (view spoiler)[Fora a surra que a Chichi levou dos professores dela, mas a minha raiva era por isso não ter sido questionado no livro como algo absurdo. Na verdade pareceu que a autora (por meio da Sunny, no caso), achou que ela mereceu mesmo. Fiquei meio desconfiada da Chichi e do Sacha o livro inteiro também, o que não foi uma sensação boa. Acho que a minha desconfiança foi só uma falta de desenvolvimento dos personagens. Os dois eram os "bad boys", os desafiadores das regras, mas eu não entendia direito porque eles estavam fazendo o que estavam fazendo (continuo achando o Sacha meio babaca, na real). (hide spoiler)] Em geral eles não me pareciam personagens completos. Gostei da Sunny, mas o meu personagem favorito foi o Orlo (nem sei porquê, acho que por ele ser o único com a cabeça no lugar).

Assim como com o Harry Potter, me incomoda muito a maneira que os adultos lidam com as crianças. (view spoiler)["Tem uma coisa horrível e mágica acontecendo, vamos mandar 4 crianças que mal sabem fazer magia para lidar com isso por razões estúpidas? Sim, vamos!" E francamente, o fato de isso ser questionado pelo Orlo na história não ajudou, só fez eu perceber que a autora sabia que era um furo e manteve assim porque era a história que ela queria contar. (hide spoiler)] Quaria muito saber mais sobre a mãe e a avó da Sunny. Tinha tanto ali para ser explorado, e achei que faltou.

Mas eu amei os elementos culturais e religiosos misturados com a magia, essa parte foi muito legal. Fica evidente pra mim que eu preciso ler mais livros de origem não europeia ou americana, porque percebo que estranho alguns elementos e sinto falta de outros só porque não estou acostumada com esse tipo de narrativa, sabe? Por isso não acharia ruim ler o segundo livro, mas pra mim esse livro terminou bem, fechou bem a história.

Eu li o nosso livro do mês no começo do mês. Eu falo mais sobre ele lá no tópico, mas foi uma leitura legal. E agora estou lendo Too Like the Lightning, da Ada Palmer, que é um livro muito louco. Ele te joga em 2454, e a maneira como ela escreve te faz acreditar que esse seria um futuro possível de verdade, porque ela escreve mudanças muito vívidas, grandes e pequenas, na sociedade, economia, costumes e relações das pessoas. É um mundo familiar e muito estranho ao mesmo tempo - exatamente como o futuro provavelmente seria para nós de fato. E tem um elemento de fantasia ali no meio que eu não sei onde vai dar, mas estou adorando muito.

Olá encernqueiros do meu coração!

Como estão as leituras nessa reta final do ano mais surreal da história? Contem aqui o que estão lendo ou pretendem ler ainda este ano.

Olá nerds queridos!

Este mês vamos ler Akata Witch (Bruxa Akata), da Nnedi Okorafor. Ela é uma renomada escritora africana de SFF que já ganhou todos os principais prêmios do gênero, e este livro já foi descrito como o "Harry Potter nigeriano". Será que a descrição procede?

Estou louca para ler, e para saber a opinião de vocês também!