“Compenetro-me, então, do absurdo da minha condição: eu, que nunca levantara a voz, gritava agora por quem não pode escutar. Têm razão os que me acusam: estou louca, perdi o mando em mim. E desabo em pranto, como se estivesse reparando o quanto não chorei quando nasci. Adjiru tinha razão: tristeza não é chorar. Tristeza é não ter para quem chorar.”
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Mia Couto,
Confession of the Lioness