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"Formation" - Beyoncé
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A política americana é bastante intrincada e a Beyoncé mexeu em algo que os 'provoca'. Tanto que a apresentação se tornou destaque em todo mundo.
Não é nenhuma novidade que os EUA está sempre as voltas com os problemas relacionados a segregação racial, que no passado já promoveu massares, e que hoje está camuflada de alguma forma sob o subterfúgio de terem um presidente negro. A região de New Orleans mostra apenas a ponta do iceberg que é falar sobre o racismo nos EUA.
A eleição e reeleição do presidente Obama foi muito interessante inclusive por este ponto de vista, os EUA elegeram um presidente negro. Mas de forma alguma este fato evidencia que o racismo, a segregação ou o 'boicote' a cultura negra não ocorram diariamente.
Meses atrás muitos americanos tomaram as ruas para tornar público que negros sofrem com a violência policial, e de civis, na maioria dos estados americanos, o evento foi instigado pela morte de um jovem negro. O presidente Obama se posicionou sobre a situação, mas não pôde nem de longe contorná-la. Há muito conservadorismo, e este tem tornado-se cada vez mais forte, devido a crise econômica e moral que vivem os americanos pós atentado de 11 de setembro. Um exemplo desta questão, são os estados que Donald Trump (empresário magnata e de extremo conservadorismo) vêm angariando nestas prévias da eleição americana.
Não é nenhuma novidade que os EUA está sempre as voltas com os problemas relacionados a segregação racial, que no passado já promoveu massares, e que hoje está camuflada de alguma forma sob o subterfúgio de terem um presidente negro. A região de New Orleans mostra apenas a ponta do iceberg que é falar sobre o racismo nos EUA.
A eleição e reeleição do presidente Obama foi muito interessante inclusive por este ponto de vista, os EUA elegeram um presidente negro. Mas de forma alguma este fato evidencia que o racismo, a segregação ou o 'boicote' a cultura negra não ocorram diariamente.
Meses atrás muitos americanos tomaram as ruas para tornar público que negros sofrem com a violência policial, e de civis, na maioria dos estados americanos, o evento foi instigado pela morte de um jovem negro. O presidente Obama se posicionou sobre a situação, mas não pôde nem de longe contorná-la. Há muito conservadorismo, e este tem tornado-se cada vez mais forte, devido a crise econômica e moral que vivem os americanos pós atentado de 11 de setembro. Um exemplo desta questão, são os estados que Donald Trump (empresário magnata e de extremo conservadorismo) vêm angariando nestas prévias da eleição americana.

Até então eu sempre achei que a Beyoncé sofria do mesmo mal que muitos outros artistas negros sofrem, o "de querer ser branco", e como consequência disso, ignorar toda e qualquer tipo de preconceito ao redor do assunto.
O clipe que usa imagens de um documentário sobre a cultura negra em New Orleans e mostra a própria Beyoncé em trajes de época e dançando maravilhosamente bem como sempre, veio carregado de críticas à violência policial nos EUA e ao racismo implícito em New Orleans, uma das regiões mais racistas do país.
No intervalo do Super Bowl nos EUA, Beyoncé se apresentou com dançarinas vestidas como as Black Panthers, polêmico grupo revolucionário americano, surgido na década de 1960 para lutar pelos direitos da população negra. Conservadores como Donald Trump e outros políticos e apresentadores de TV (em sua maioria homens brancos), ficaram ultrajados e estão promovendo o boicote da música.
E aí, o que acham de tudo isso?
Segue alguns links pra quem ainda não sabia disso:
- http://www.brasilpost.com.br/2016/02/...
- http://www.diariodepernambuco.com.br/...