Read-along discussion

Mais uma série de Marie Lu que vamos ler aqui pelo grupo.
Esta duologia é classificada como ficção cientifica/fantasia, iniciamos a leitura do 1º volume este mês e do 2º em novembro.

Inicio leitura: 13 outubro

Participantes:
- Marta
- Su
- Claudia

Eu quero participar! :)

Alguém tem em pt ou br?

Rutee wrote: "Alguém tem em pt ou br?"

Só tenho em inglês.

Rutee wrote: "Alguém tem em pt ou br?"

Em PT-PT não existe tradução. Em PT-BR penso que já há mas, assim como a Marta, também só tenho em EN.

Quero participar

Já alguém começou?
Eu já li o 1º capitulo e já vou a meio do 2º...mas agora como ando com o habito de colocar leituras entre leituras, ainda devo demorar a terminá-lo :)

Marta wrote: "Já alguém começou?
Eu já li o 1º capitulo e já vou a meio do 2º...mas agora como ando com o habito de colocar leituras entre leituras, ainda devo demorar a terminá-lo :)"

Eu também já li o primeiro capítulo :) mas ainda não comecei o segundo... tenho tido pouco tempo para dedicar às minhas leituras ultimamente por isso também prevejo demorar um pouco...

Ainda li mesmo muito pouco para poder comentar grande coisa, mas para já gostei da voz da protagonista e do cenário da narrativa. Vamos lá ver como isto evolui... Vão partilhando o que estão achar também...

Comecei agora, infelizmente tem sido impossível ler. Estou a ver que também vou demorar a terminar este livro, apesar de ter gostado bastante do 1 capítulo

Já consegui adiantar mais um pouquinho :) Li uma meia dúzia de capítulos ou assim. E vocês, que tal vai a leitura?

Para já estou a gostar mas ainda não tenho muito a dizer da história em si, Como já li duas sagas da autora anteriormente, teci algumas considerações sobre as diferenças e semelhanças.

Sobre a ambientação da história, estou a gostar do mundo futurista, porém bem próximo do nosso em quase tudo, idealizado pela autora. Penso que ela fez bem em variar, já que as duas sagas dela que li eram passadas em mundos de fantasia, muito mais distantes da nossa realidade.

Quanto à protagonista, Emika Chen, estou a simpatizar com a sua voz e com a sua história. Tem uma personalidade particular, contudo é possível perceber alguns padrões nos personagens da Marie Lu, nomeadamente na sua relação com a lei. Senti na Emika algumas semelhanças com o Day do Legend (view spoiler)[pobre, expecional, usa as suas habilidades fora da lei para se sustentar / sustentar a família... Ainda não sei se o Hideo irá ser um interesse amoroso da Emika, mas também tem algumas semelhanças com a June, no sentido de ser uma criança prodígio, com fama, respeito e poder numa idade muito jovem. (hide spoiler)]

Vou mais ou menos a meio do livro. Estou a gostar. E vocês? Alguma desconfiança sobre quem será o Zero? (view spoiler)[Sou só eu que desde que soube da tarefa que a Emika foi contratada pelo Hideo para desempenhar que desconfio dele?! Só penso que provavelmente estou enganada porque dá muito a entender que ele é o interesse romântico dela. Fica claro desde o início que ele tem um lado mais obscuro que não mostra a ninguém e que esconde algo no passado ou na vida dele. Não sei porquê consigo imaginá-lo daqueles ricos que são tão entediados com tudo e tão extravagantes que seriam capazes de hackar a própria empresa só pelo desafio... Era uma boa reviravolta se ele fosse o Zero! Se bem que eu não ficaria assim tão surpreendida quanto isso... Vamos lá ver no que vai dar... (hide spoiler)]

Estou ainda no capitulo 8 onde a Emika está a conhecer o criador e o que ele pretende dela por isso ainda não sei muita coisa.

Já abri o topico do proximo volume https://www.goodreads.com/topic/show/...

Tem estado imenso trânsito, então consegui dar um bom avanço ;)

Vou a cerca de 70% e estou a gostar mas acho que o ritmo do livro podia ser melhor. Por vezes penso que o jogo e a missão se atrapalham um pouco um ao outro. Parece que a autora não sabe muito bem equilibrar ambos e dar destaque a cada um no momento certo. (view spoiler)[Estamos ali a vibrar com a competição e de repente há uma tentativa de assassinato e tudo o que é relacionado com o jogo passa a estar em segundo plano na cabeça dela e até os festejos são uma actuação por parte dela. Isso faz perder bastante entusiasmo por toda aquela atmosfera. A seguir a relação entre ela e o Hideo avança para o patamar seguinte e quando olho para o início do capítulo seguinte nem é preciso virar a página e já ganharam o segundo jogo! What? Deu-me um pouco aquela sensação do filme Click em que o protagonista arranja um comando que consegue fazer fast forward para avançar as partes chatas da vida e quando dá por ela já está velho! (hide spoiler)] Há neste último capítulo uma pressa para chegar a algum lado, porém esse descaso com o momento presente estraga um pouco a viagem, dá a sensação que estamos a ler o que acontece agora, contudo nada disso importa para a autora, pois o que ela quer é contar o que vem depois :S A mim isso está-me a incomodar ligeiramente... Pode ser que seja uma sensação passageira...

(view spoiler)[Sobre o spoiler do comentário anterior, parece que as minhas suspeitas sempre eram infundadas e o Hideo é realmente "apenas" o interesse romântico dela. Acho que nem um rico excêntrico ia fazer uma tentativa de assassinato a si próprio, isso já seria todo um outro nível de loucura. (hide spoiler)]

Estou quase a terminar, faltam-me cerca de 15%. (view spoiler)[Desde um pouco depois de metade do livro até há um capítulo atrás, a Emika estava-me a começar a irritar bastante com a atitude dela. É uma atitude muito comum em protagonistas de livros, filmes e séries que eu costumo chamar de "complexo de herói" e que me tira do sério. Consiste basicamente no pseudo-herói a estragar tudo e prolongar ou adensar toda a situação porque tenta resolver os problemas do mundo sozinho/a, enquanto se isola de toda a gente que gosta dele/a e tenta ajudar, mentindo e sendo um(a) grande idiota, porque acha que mais ninguém percebe nem consegue resolver. Felizmente a parece que a Hammie finalmente conseguiu chamar a Emika à razão! Concordo plenamente com ela. Sacrificar-se pelo bem comum sozinho/a quando há pessoas que pretendem ajudar é mais arrogância que altruísmo. (hide spoiler)]

Ok, por esta reviravolta não esperava!! Estou mesmo mesmo a terminar o livro, faltam-me apenas algumas páginas. Logo já devo acabar e venho cá comentar...

Ok, terminei!

Gostei de ler o livro, contudo este tanto teve aspectos que gostei bastante como outros que me fizeram revirar os olhos ou torcer o nariz! Houve uma reviravolta perto do final que me surpreendeu, porém a quantidade de clichés e conveniências que a rodeiam reduziram significativamente o impacto do mesma em mim.

Pontos positivos: personagens, ambientação e temática!

Simpatizei bastante com a Emika (view spoiler)[com uma breve excepção para a parte em que ela se revolveu armar em parva e ignorar os outros, procurando ir contra o Zero sozinha, mas felizmente durou pouco tempo (hide spoiler)] e os personagens secundários foram todos interessantes. Sinceramente tive pena que não tivessem tido mais destaque no livro. A grande diversidade que se fez sentir de forma muito espontânea e sem se mostrar forçada é uma mais-valia. Questões como etnia, orientação sexual, deficiências motoras, e situação económica são mencionadas com naturalidade como características das pessoas. O facto da protagonista ser uma mulher independente que é gamer e hacker, que foi abandonada pela mãe e criada por um pai solteiro, são coisas ao mesmo tempo banais e cruciais, pois dessa forma que se vão quebrando estereótipos. O Hideo é mostrado como alguém muito reservado, genial e com um toque misterioso que deixa adivinhar que é mais do a sua persona pública.

O cenário futurista e ao mesmo tempo tão real foi uma escolha acertada. Apenas algumas tecnologias separam o presente do mundo descrito, sendo desta forma uma realidade muito próxima, mas que permite ainda assim um pequeno distanciamento que pode fazer a diferença para conseguir lançar um olhar mais crítico. A forma como a tecnologia e a realidade aumentada estão costuradas na vida das pessoas é muito interessante porque não tomando uma posição extremista a favor ou contra, a autora consegue mostrar eficazmente tanto vantagens como perigos, dando liberdade ao leitor para fazer o seu próprio juízo de valor. Pessoalmente considerei toda esta temática muito interessante.

Pontos negativos: algumas falhas a nível de ritmo após a primeira metade, mas principalmente os inúmeros clichés e conveniências da narrativa.

É possível que talvez o incómodo que estes aspectos me provocam seja problema meu por já ter lido muitos livros do géneros, contudo penso sinceramente que não e que a narrativa só tinha a ganhar sem estas questões. (view spoiler)[Estava mais que óbvio desde o começa que o Hideo ia ser o interesse romântico da Emika, que ia ter um trauma qualquer no seu passado e que este trauma ia estar relacionado com os ataques Mesmo assim, quando li a identidade do Zero não quis acreditar! Ou a autora saca da alguma explicação super genial da cartola, e mesmo assim tenho dúvidas que possa sair algo muito plausível, ou então abdicou de uma boa história para ter um momento de choque no final, que na realidade não não surpreende ninguém pois se estava a mesmo ver o cliché a formar-se à distância. Uma questão tão interessante entre a liberdade e a segurança, tão actual e relevante, resume-se ao trauma dos irmãos separados na infância! E não me queiram convencer que era assim tão fácil descobrir a identidade verdadeira dele, após tudo o que foi apresentado. Um milionário com os recursos do Hideo já teria revirado o planeta à procura do irmão se fosse assim tão simples! Isto para não falar da comunicação social ou de alguém a procurar lucrar com a descoberta. Se ele era assim tão bom esconder-se não cometeria uma falha daquelas. E não acredito que ele estando exposto na final que o Hideo pudesse não saber. A Emika é fantástica, porém convenhamos que o homem controla a empresa que controla os jogos, tem uma equipa inteira dos melhores profissionais a trabalhar para ele e é ele próprio genial. A reviravolta das verdadeiras intenções do Hideo foi completamente inesperada para mim, pois pensei que iam idealizá-lo como par romântico. Essa quebra de previsibilidade seria um ponto realmente positivo, não fosse o facto de não fazer sentido nenhum o Zero não ter aberto o jogo quando a abordou com a proposta de emprego. Claro que podemos supor que ele assumiu que ela sabia, mas é uma explicação rasa. O tema dos hack foi tratado de forma algo conveniente também. Num momento os colegas dela têm toda a informação exposta, vulneráveis às habilidades informáticas dela, no momento seguinte estão a hackar uma loja do DarkWorld como se não fosse nada... (hide spoiler)] Enfim, alguma suspension of disbelief é perfeitamente aceitável, mas pessoalmente senti que a autora foi longe demais com tudo isto e não fui capaz de a manter.

Em suma, gostei do livro, mas penso que se a autora tivesse evitado clichés e desse mais espaço aos personagens secundários que tiveram pouco destaque, poderia ter sido muito melhor.

Estou quase a terminar o livro, vou para o capitulo 24.
Eu estou a gostar mas há qualquer coisa de estúpido nisto tudo (view spoiler)[então se ela vive com mais pessoas numa casa, se há a desconfiança de outro membro da casa nela, ela sai e vai ter com o Hideo tantas vezes?Mesmo na noite de festejos?É que se soubéssemos que os outros membros se reuniam com outras pessoas para além das da equipa, fazia sentido ela ir saindo, agora parece-me que aquilo é tipo "big brother", enquanto não acaba o jogo e não têm grande contacto com o mundo exterior (mesmo o Ren quando supostamente tinha algo com relacionado com a musica toda a gente sabia que ele ia sair e deu a ideia que os outros ficavam em casa).
Por isso para uma pessoa que tem conseguir esconder que é um hunter e que tem encontros com o Hideo, parece-me que demasiado descuidada. Até para quem quer matar o Hideo, provavelmente já terá conseguido segui-la ou o raio...quer dizer o Zero consegue entrar dentro do jogo, e não iria conseguir arranjar uma maneira de saber quem é ela quando está na rua, mesmo que ela se mascare, e aproveitar para segui-la? Não sei parece-me estranho...
E não dizer ao Hideo que o Ren suspeita dela?Tipo isso é informação vital, tipo nem que seja para ela andar com segurança atrás ou para o Hideo ordenar que alguem vigie o Ren, pelo menos.

E sim concordo contigo Su, é dicifil absorver o mundo dos jogos e toda aquela atmosfera se passamos de um momento brutal para nada...tipo o capitulo onde estou é o Hideo a contar sobre o irmão...parece que há mais momentos deles (mesmo que para mim não tenham sido nada que diga "ui que romance fofinho") do que propriamente aproveitar o mundo desta realidade virtual.

Como se falou no irmão tenho para mim que ele será o vilão, o Zero, ou algo assim. A ver vamos. (hide spoiler)]

Estou curiosa para saber o que achaste, Marta! Já terminaste?

Já, eu quero ver se este fds venho cá colocar a opinião, entretanto já comecei o 2º :)

(view spoiler)[ao menos acertei numa coisa, o Zero é o irmão do Hideo ;) (hide spoiler)]

O que tenho a dizer sobre o livro?
Gostei, pelo facto que realmente é fácil seguir aquele mundo e quando damos por nós estamos quase a terminá-lo, portanto ponto positivo por conseguir manter-me cativada. Este mundo futurista não é assim tão difícil de visualizar, acaba por até ser similar com a nossa realidade.

Só que se começar a esmiúça-lo, volto a dizer o que já tinha dito aqui na minha 1º intervenção (view spoiler)[é difícil perceber como para uma hunter ela foi tão descuidada, é que se sabia que alguém conseguia espiá-la, não devia ter mais cuidado?

Depois há algo de mal desenvolvido por parte da autora: os membros do grupo. Acho que podiam ter sido tão bem explorados, parece que só damos pela presença deles porque a autora escreveu que eles estão ali, porque em momentos importantes sabemos apenas pela Emika que eles tiveram uma conversa e resolveram tudo, e pronto tudo amigos. É como tu dizes Su "Num momento os colegas dela têm toda a informação exposta, vulneráveis às habilidades informáticas dela, no momento seguinte estão a hackar uma loja do DarkWorld como se não fosse nada..." Pois super estranho...falta tanto o feedback deles.

Sobre o Hideo aceitei sobre o irmão, estava-se mesmo a ver. O facto dele falar no irmão e que ele desapareceu...pois previsivelmente tinha de ser o vilão.
E de certa maneira consigo entender os motivos por detrás da ideia do Hideo, agora não consegui ainda perceber como foi que o Zero soube as intenções do irmão. Pois se foi o Ren o intermediário para descobrir essas intenções do Hideo, então o irmão (que vive à margem da lei) tem melhor meios que o outro? Ou então grande sorte tiveram aqueles pais, um saiu génio e o outro super génio.
E lá está super estranho é o Hideo ter tanto € e meios à disposição e não consegue rastrear o irmão...ok! :s (hide spoiler)]

Acho que estou como tu Su, a sensação que há tanto que se quer contar em tão poucas paginas que deixa um sabor amargo pois ficam coisas por desenvolver que fariam todo o sentido terem sido explicadas.