Read-along discussion

A terceira leitura conjunta do ano 2020 será dedicada ao Dia do Orgulho LGBT+, comemorado a 28 de Junho.

Durante os meses de Maio e Junho juntem-se a nós para ler A Cor Púrpura de Alice Walker.

- Basta deixar um comentário para indicar a vossa participação.
- Para contabilizar esta leitura para o desafio anual têm que comentar após a leitura, atribuindo um "+" se gostaram do livro ou um "-" no caso de não terem gostado, com uma justificação.

Espero que participem e que desfrutem :)

Boas leituras!

Participantes
Landa
Su [+]
Nathalia [+]
Guilherme [+/-]
Ana [+/-]

eu participo

Está com tanta vontade de ler esse , que bom que venceu 😍

este livro é incrível!
não participo pois ja li. espero que gostem :)

Eu participo! :)

vou participar

Estou quase a acabar ;)

Eu conto começar em breve. E então, Ana, que estás a achar?

Su wrote: "Eu conto começar em breve. E então, Ana, que estás a achar?"

Acabei o livro hoje. E muito embora seja um marco da literatura para uma série de temáticas, não foi um livro que me prendeu, talvez porque o género epistolar não seja um dos meus favoritos.
Para mim foi um (+ou -)

Achastes mais ou menos, Ana?
Interessante ver como nossos gostos pessoais podem variar... eu fiquei totalmente presa ao livro quando li

Eu também já acabei o livro e enquanto estava a ler também fiquei agarrado até ao final. No entanto, não achei um livro extraordinário. A base é boa, mas a execução podia ser bem melhor. O final, sobretudo, achei bem tosco!
Celie é uma mulher, negra, pobre, sem escolaridade, não heterossexual e vítima de abusos. E, portanto, acho que a complexidade que esta personagem oferecia exigia um livro proporcionalmente complexo, com mais peso!
Concordo com a Ana, é um +ou-!

Pensei precisamente o mesmo sobre os gostos, Fran! Quem mo emprestou também ADOROU o livro.

Eu ainda só li poucas páginas, então para já não posso opinar grande coisa sobre o enredo, mas posso dizer que penso que a forma como a história é contada, goste-se ou não, é muito original!

Assim como tu, Ana, também não costumo ser especial fã do formato epistolar, no entanto, considero que foi uma escolha muito inteligente por parte da autora. Aliada ao facto da escrita imitar a fala, com incorrecções de gramática e imensos erros ortográficos, acaba por conferir um realismo e uma imersão quase instantâneos e muito poderosos à leitura. Não sendo nativa com o inglês, tive alguma dificuldade em habituar-me ao estilo e descortinar algumas expressões, pois estou a ler a versão original! Deve ser um livro mesmo muito difícil de traduzir bem! Vocês leram a tradução? Se sim, o que acharam da qualidade da mesma?

Eu li traduzido para o português e achei impecável! Um trabalho muito bem feito mesmo... por essas questões de linguagem, penso que não o conseguiria ler em inglês e iria acabar por desistir da leitura

Su wrote: "Pensei precisamente o mesmo sobre os gostos, Fran! Quem mo emprestou também ADOROU o livro.

Eu ainda só li poucas páginas, então para já não posso opinar grande coisa sobre o enredo, mas posso di..."

Eu li em ebook e era português do Brasil, mas a a tradução era boa tinha essas incorrecções de gramática e erros ortográficos, que dão realismo ao livro.

Finalmente consegui terminar o livro! Foi uma leitura enriquecedora, mas não uma leitura fácil!

Ao nível da qualidade, rapidamente lhe reconhecei o mérito e a originalidade! Tanto nos assuntos abordados como na própria forma epistolar e singular da escrita. Penso que é fácil perceber o porquê de ser um clássico e uma referência em várias temáticas. E o mais excepcional é que mais do que dizer, mostra. Confronta-nos. Deixa-nos tirar as nossas próprias conclusões. Aborda mesmo imensos assuntos muito relevantes, e alguns deles sem muitas vezes realmente falar neles. Racismo. Feminismo. Desigualdade social. Abusos a menores. Educação. Abuso de poder. Cultura. Colonialismo. Identidade. Opressão. Orientação sexual. Liberdade. Família. Violência doméstica. Depressão. Religião. Negligência. Vício. Fraternidade. E isto foi o que me ocorreu sem pensar muito. Tenho a certeza que se me esforçasse encontraria muito mais o que dizer.

Enfim, o que dizer? Penso que o essencial é que é um livro que deve ser lido. Não foi um livro que possa dizer que "gostei" de ler, porque é uma leitura pesada como chumbo e que dava por mim a evitar e adiar pegar nele porque sabia que ia ficar com o coração apertado. Porém ao mesmo tempo, sabia que não deixaria de o fazer porque de certa forma sentia que o "devia" à Celie, à Nettie, à Sofia, à Tashi, à autora e a todas as pessoas que passaram por situações semelhantes na vida real.

Concordo com vc Su. Foi uma leitura densa mas muito enriquecedora. Me emocionei muito numas cenas do livro, a autora abordou muitos problemas delicados.

Demorei pra completar a leitura mas valeu a pena finaliza-la. Eu gostei muito da leitura.