

“Someone who is permanently surprised that depravity exists, who continues to feel disillusioned (even incredulous) when confronted with evidence of what humans are capable of inflicting in the way of gruesome, hands-on cruelties upon other humans, has not reached moral or psychological adulthood.”
― Regarding the Pain of Others
― Regarding the Pain of Others

“Escolhia A Metamorfose em vez de o Processo, escolha Bartleby em vez de Moby Dick, escolhia Um Coração Simples em vez de Bouvard e Pécuchet, e Um Conto de Natal em vez de Um conto de duas cidades ou de As aventuras do sr. Picwick. Que triste paradoxo, pensou Amalfitano. Nem mais os farmacêuticos ilustrados se atrevem a grandes obras, imperfeitas, torrenciais, as que abrem caminhos no desconhecido. Escolhem os exercícios perfeitos dos grandes mestres. Ou o que dá na mesma: querem ver os grandes mestres em sessões de treino de esgrima, mas não querem saber dos combates de verdade, nos quais os grandes mestres lutam contra aquilo, esse aquilo que atemoriza a todos nós, esses aquilo que acovarda e põe na defensiva, e há sangue e ferimentos mortais e fetidez.”
―
―

“- ...Porque, uma vez que você começou - perorava -, não há nenhuma razão para parar. O passo entre a realidade que é fotografada na medida em que nos parece bonita e a realidade que nos parece bonita na medida em que foi fotografada é curtíssimo. Se você fotografa Pierluca enquanto ele está fazendo o castelo de areia, não há razão para não fotografá-lo enquanto está chorando porque o castelo desmoronou, e depois enquanto a ama o consola fazendo-o encontrar no meio da areia uma casquinha de concha. É só você começar a dizer a respeito de alguma coisa: "Ah, que bonito, que tinha era que tirar uma foto!", e já está no terreno de quem pensa que tudo o que não é fotografado é perdido, que é como se não tivesse existido, e que então para viver de verdade é preciso fotografar o mais que se possa, e para fotografar o mais que se possa é preciso: ou viver de um modo o mais fotografável possível, ou então considerar fotografáveis todos os momentos da própria vida.”
― Difficult Loves
― Difficult Loves

“Ainda precisamos de uma centésima quarta pessoa para o bridge”, disse, com uma risadinha árida. O bridge, die Brücke, a ponte, era o apelido dado por ele à experiência em que colaborava com o hospital da localidade para estudar os efeitos do LSD-25, da mescalina, da psilocibina e de outras substâncias semelhantes num grande número de donas de casa das cidades-satélites de Los Angeles. A ponte para dentro. “Quando é que você vai arranjar um tempinho para nós?”
― The Crying of Lot 49
― The Crying of Lot 49

Goodreads Librarians are volunteers who help ensure the accuracy of information about books and authors in the Goodreads' catalog. The Goodreads Libra ...more
Jyan’s 2024 Year in Books
Take a look at Jyan’s Year in Books, including some fun facts about their reading.
More friends…
Polls voted on by Jyan
Lists liked by Jyan