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deu uma empacadinha agr no final mas ainda amando! a mudança de tom/personagens é bem novelesca então é claro que eu adorei!

nisso também ajudou muito o texto de intro que diz que a primeira parte é uma tragédia enquanto a segunda é uma comédia romântica.

Amando como a narração é feita por dois personagens coadjuvantes, que são relevantes pra história, e mesmo assim temos toda uma tridimensão de como funcionam as dinâmicas sociais e de relacionamento entre todos, na verdade, acaba sendo ainda mais aprofundado por trazer esse ponto de visto dos trabalhadores.

Surpresa nenhuma que é um livro incrível. Não esperava as pinceladas autobiográficas, que novamente reforçam o elo de puro horror e um desejo irresistível de ser si próprio que une todas as letras do LGBT, mas que certamente custa mais caro pra as irmãs do T.

Tô na metade mas já digo aqui que toda palavra da Camila Sosa Villada é leitura obrigatória pra quem não é hétero. Na vdd pro hétero também

livro ótimo mas mt lento q issoooo

to achando que a jandy nelson é fujoshi.... nao to reclamando! to amando! mas chocante como a diva colociu não só um, mas DOIS casais gays no mesmo livro e ambos são interessantes

No começo a escrita não tava me pegando tanto, mas com o desenvolvimento da história os comentários da June sobre o mundo literário e os insights sobre o quanto ela se sente insegura com o próprio talento são muito bem descritos, dá pra sentir com tanta vivacidade o que ela tá falando que vc quase esquece o quanto ela tá sendo otária em suas ações e falas.

gritando vomitando chorando

será que eu também só vou me reconhecer completamente aos 40/50 anos depois de dois divórcios e uma tragédia nacional?

Meu Deus, que coisa linda/triste/maravilhosa a cena do terremoto. Que coisa linda a relação dessas duas, sério. É tão verdadeiro, tão humano, tão contraditório, como tudo que a gente sente de verdade. É muito bom se sentir visto enquanto lê uma coisa que nada tem a ver com a sua experiência, mas tem o seu sentimento ali.

se em it/o iluminado era muito presente a ameaça e como ela fere o nosso futuro, vai deixando nas crianças essas manchas que vão crescendo até virar um machucado em um adulto, aqui, no meio de vampiros de alma e crianças loiras perigosas, ele lembra como um mesmo caminho pode ter duas rotas diferentes, sinuosas, mas com positividade no final (só no final pq por enquanto todo mundo se fudendo

finalmente andando com uma leitura OBG DEUS.

muito bom como a angela carter SE DIVERTE relacionando essas histórias com a nossa sexualidade e humanidade. tava achando o gato de botas um TÉDIO até ela descrever com uma beleza quase translúcida de tão verdadeira e tão divertida o ato de se ver nu na frente de outra pessoa - q vc tb queria ver nua!

dito isso, show de horrores o da branca de neve