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Tô achando ruim, ou é o conceito ?

Poemas lindíssimos.
Mas lindíssimos mesmo !!!(!!!)
O Calixto é um dos grandes entre nós.
Viva Garanhuns e o Pernambuco

As vezes penso em organizar a leitura conjunta em torno de um grande livro. Retrocedo sempre. Acho que as pessoas não se interessariam (oh! Que piegas)

10/10 até agora - e nem cheguei nos contos mais famosos

As notas extensa travam o texto filosófico de Blanchot, nesse livro. Mesmo que pra alguns, elas possam ser muito pertinentes, já que situam e discutem os termos na obra do autor francês). Fora isso, a “contra-narrativa” de Blanchot é ardilosa, estoica e avant-garde

Até aqui: a história de uma passiva fora do meio tóxica e de uma gay iludida marrada com recursos um tanto batidos

Na esteira de me chame pelo seu nome e o fim de Eddy, esse mentiras que contamos é um romance gay que sua versão de 17 anos adoraria ler. Evocando um tom de o amante de Marguerite Duras, o autor francês parece ser direto e fragmentário, talvez as frases de efeito sejam um pouco capengas e bregas e não mereçam tal comparação. Mas me pergunto, porque até hoje pipocam romances gays considerados subversivos ?

Relendo esse. Pq o pão não nos pode faltar

Como que faz para adicionar livros na base de dados do GR? Li esses dias um livro maravilhoso do Moacy Cirne, poeta vanguardista do Seridó Potiguar. Cinema Pax (1983) é um cinepoema importantíssimo. Os poetas de nossa geração deveriam saber de sua existência.

Retomando a leitura desse agora num momento mais adequado. Eu tive uma impressão bem diferente do grande coro que fala a respeito desse livro. São poucas páginas mas tem o peso de um calhamaço, os leitores de Clarice costumam achar esse livro fácil e acessível mas peraí. É um livro fortíssimo, com passagens acachapantes. A clarice nao curtia essa obra, mas eu estou adorando essa ULTIMA leitura do ano

Quem aqui quer ler Ulysses em 2025 ?

Van Gogh era perfeitamente consciente de sua condição mental, estava a par de seu sintoma. Escreveu do asilo pra o irmão, depois do episódio em Arles, e as cartas que se seguem formam um espectro definitivo de sua condição fenomenológica-existencial. O seu discurso anterior sobre as vagabundagens, é genuinamente célebre. Ele sabia que estava também imitando a imagem do pintor louco que vivia de pão e vinho

Van Gogh era um vagabundo alucinado, não esqueçamos disso. Hoje em dia há uma romantização artificial sobre o grande gênio. Que vejam só, era um leitor devoto e um assíduo escritor de epístolas.

Ocean Vuong parece assimilar uma dicção que o aproxima de quadros como Rimbaud e Emily Dickinson no cânone ocidental. Fortíssimo, sofisticadíssimo e suave como um rifle.

Os comentários de wislawa podem soar ácidos, com certeza satíricos, e as vezes cortantes. Não é tão fácil assim ler esse livro, especialmente se você escreve. No entanto a poeta é sempre assertiva, escreve aos corações, separa joio do trigo, é hilária e comprometida até o fim com a boa literatura.

Pessoal vcs realmente gostam de literatura brasileira contemporânea ? Eu tento dar umas chances e acho tão brochante toda vez… sei lá…

Saudades de ter acesso à biblioteca. A última vez que tinha uma a disposição, estava na faculdade.

Sim, vou usar isso aqui como se fosse um Twitter, melhor que a gente oblitera o aspecto de gamificação da leitura desse app !

- Louco ! Louco ! Louco !

Lendo esse livro como se ele fosse uma revista, já que ele foi mesmo extraído de uma. Szymborska é uma de-bo-cha-da. A gigante poeta polonesa, é às vezes impiedosa mas sempre cirúrgica. Assim como as cartas de Rilke, este correio acaba extrapolando os limites do discurso categoricamente artístico, para falar da própria vida. Uma boa aula de redação, e do que fazer com este fato: a raça humana escreve.

100 anos de James Baldwin ! 🌈

Queria achar um adjetivo menos piegas. Mas a leitura desse A Corneta é extraordinária, extravagante na medida certa, estou a toda hora surpreso e rindo. A narrativa vai descortinado coisas improváveis, a quebra de expectativa pelo trivial e pelo cômico da situação é totalmente inusitado e deleitante. Amando muito !

Estou AMANDO isso. Aleatório de mais, não faço ideia no vai dar !

Queria tá lendo esse livro na edição da cosac. Achei essa capa feia e sem falar que o livro físico é brochura, grande e a capa muito maleável, parece que tô lendo numa revista.
Tô gostando da escrita do autor, francês sabe o ponto certo entre ser piegas e ser razoável. Abuso dos períodos longos, que me fazem ler e reler as frases. Texto fluido e de voltagem sentimental.

Nem tudo,
sentir fica.
Fica como fica a magnólia,
magnífica.
(Pg. 56)

Fofocas, é o que queremos.

Retornando a biblioteca do colégio de freiras da minha adolescência. Leio Leminski como quem planeja dar uma festa. Não me esqueço do que pensei quando vi o verso - conheço Curitiba como a palma da minha pica - na biblioteca que recebe o nome do Papa, isso é poesia ?

Ler o que as pessoas da sua geração estão deixando de ler

Bachelard faz uma dessecação dos pressupostos científicos sobre o fogo, nesse texto delicadíssimo e pedagógico. Parece revisitar o fogo enquanto fenômeno, numa investida psicanalítica afetada pelo amor. Nesse intento, o filósofo propõe uma reconfiguração epistemológica, problematizando as atribuições do fogo, enquanto elementaridade devidamente resolvida na razão das ciências exatas constituídas.