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Humm... então esse protagonista é bipolar... agora tudo está fazendo sentido... na verdade, Duna é sobre um adolescente delirante descrevendo suas acelerações de pensamento irreais e manifestando seu senso de grandiosidade. Ou seja: genial.

Mesmo caindo de sono não dá vontade de parar a leitura. Saga fantástica. Queria ter conhecido-a antes. A construção das personagens é formidável, as camadas e contradições que cada uma carrega é o primor máximo da obra. Nada de maniqueísmo barato. Formidável.

É tão mais profundo, real e cheio de nuances, que O senhor dos anéis que chego a ficar bravo comigo por ter conhecido essa saga tão tardiamente. Quem nasceu para ser Tolkien, jamais será Frank Robert.

Me sentindo lendo a bíblia. Só que dessa vez entendendo o texto (e gostando

Livro de cabeceira é pouco, este calhamaço é a minha bíblia

Tá pra nascer alguém que ficcionou a própria vida tão bem quanto ela. Dyva mor.

É como ler o roteiro de sex and the city. Porém, mais encorpado. E mais sarcástico. Portanto, muito mais interessante - e elitista também, off.

Carolina Maria era uma pisciana nata: densa, romântica, dramática, reflexiva... Que obra magistral, de uma envergadura tremenda, desde a construção das personagens, até a crítica no quão nocivo são as normas e pressões sociais envoltas do matrimônio. Tanto que o título vem justamente dessa metáfora, o escravos de uma ordem social e familiar. Adorando tudo, bem relacionável com o filme "Amores Materialistas" de 2025.

gag com as camadas dessa obra. um deleite.

Janet Clair aprendeu tudo com Carolina Maria, entendam

Me sentindo lendo o roteiro de uma novela. Das 18 horas. Possivelmente do walcyr carrasco. Porém, muito mais interressante, dado que é Carolina Maria, não a Globo.

Meu deus eu quero GOZAR com esse livro. Primeiramente: MUITO MELHOR que call me by your name. Socorro, esse autor é a maior bicha árabe da história, quero ser best dessa maricona. Juro, que cartas cruas, cortantes e, ao mesmo tempo, sexys e sinceras. Um deleite psicanalítico e profundo nas entrelinhas formativas de um gay dissidente e estrangeiro. Enfim, já quero ler tudo dele que há publico no Brasil.

Parece uma sessão minha de análise transcrita. Brutal. Escrita visceral e crua. Uma das melhores indicações que já recebi. Obrigado, (ex) psi.

Um beijo para todos! Principalmente para aqueles que abaixam a cabeça pra mim ( e a língua - viva Santo Antônio!!!

paduva cidade icônica. descolorir o cabelo: cunt. já ariana, é tudo, menos especial, apenas mesquinha.

tárrr dado que é um livro de 1988 e - se eu não me engano - é a estreia da autora, apesar de todas as problemáticas e esteriótipos típicos de obras desse período, está me servindo um grande entretenimento. De fato, Fernanda tinha algo engenhoso e único, só de chamar o amigo Bruno de performático... jurooo. Preciso admitir que estou gostando da leitura.

"Não crê em crises. Apenas que, com 30 anos, as pessoas tiveram já tempo suficiente para passar por certas coisas. Certas coisas chatas. Perderam um ou outro familiar, se casaram, se separaram, tiveram filhos, mudaram de apartamentos, nas mudanças perderam livros e tiveram vasos quebrados. Não são os 30 em si, mas o tempo que custa até chegar aos 30 que produz os sintomas de crise. E depois vem os 40: mais família"

Esquisito tatuagem. Prefiro piercings. Talvez por covardia minha. Enfim, talvez com um chanel clássico eu tome coragem.

A verdade é que, apesar de um trecho ou outro me impressionar, essa leitura só me frustra. Talvez seja injusto da minha parte, os vídeos e a comunicação da autora me chocam tanto, que agora diante da escrita dela, não consigo ser tão tocado como ocorreu nas entrevistas e programas assistidos. Insano, não? Na minha cabeça, pelo menos, todo bom provocador oral tinha que, necessariamente, saber instigar literariamente.

Graças a deus homens e mulheres são muito diferentes. Uns mijam sobre suas pernas, outros não. Uns eternizam seus sentimentos em palavras, outros não. Uns são bem esclarecidos, outros não. Enfim, é tudo questão de perspectiva do final das contas. Transcendamos esses papéis tão chatos, por favor.

"Esfalar-se, no caso, não é como, por exemplo, passar quase oito anos estudando psiquiatria. Esfalar-se é insistir em fazer algo que muito provavelmente não lhe conduzirá à fortuna, nem à fama, nem ao sucesso, nem ao reconhecimento social."

Trecho tão tocando e inspirador, nem parece que é sobre dançar balé (não que isso seja menor, já nos provou Cisne Negro. Enfim, texto interessante, diferente do que costumo ler.

- Você tem pensado em se matar?
- Eu?! E alguém que compra como eu fica pensando em morte, por acaso?
- Não encontro ligação entre comprar e viver.
- É decepcionante essa sua falta de sensibilidade.

Psicanalistas sempre tão secos e indiferentes... Enfim, Ariana amaria viver em tempos de shopee e ultrafastfashion....

É uma prosa muito branca. Regada de oralidades. Há certas passagens interessantes. Mas definitivamente a autora cativa muito mais na eloquência, em seus programas, do que na sua escrita. Perceber isso foi uma ingrata surpresa. Ainda assim, está sendo uma leitura gostosinha, imprevisível e boa pra passar o tempo.

babado o quão pervertida a escrita da fernanda é kkkkk construção interessantíssima e crua de personagens, apesar de uma prosa não tão boa capaz de nos capturar intensamente. ainda assim, continuo bastante interessado, sobretudo depois da inflexão causada pela revelação bruno.

nunca li alguém que teve a ousadia de falar sobre depressão e melancolia como sylvia. desnudou o que há de mais mórbido na mente humana.

Ó liberdade, nós te criaremos. Triste ver uma mente brilhante tão subordinada aos papéis dr gênero... mas quem nunca se pos nesse lugar alguma vez que atire a primeira pedra, né

Tenho pra que esse livro só vai ser bem absorvido por mim depois da terceira leitura completa... sera se todos os romances da Virginia são assim? De qualquer forma, Orlando é brilhante, viciante, encantador e revolucionário para a época que foi lido. Dá vontade de relê-lo ainda esse ano. Algo como ocorreu comigo no ano passado com A redoma de vidro (que espero ler a edição ilustrada após a bienal em junho.

Estou estupefata com essas páginas. Se eu não tivesse que me arrumar para ir ao teatro, devoraria isso aqui noite a dentro. Que leitura !!! Sei lá, posso estar falando merda, mas se tem alguém na Europa que produziu um livro com um quê de realismo mágico esse alguém foi Virginia com Orlando. Juro, Isabel Allende da Inglaterra. Que narrativa, quantas reflexões, uma estrutura prosaica original e revolucionária, sim !

Algumas inconsistências narrativas, contradição e, talvez, misoginia... eita que essa resenha vai dar pano pra manga

dylanismo brasileiro e belchiorinidade nos estados unidos !