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Van Gogh, eu não estou te entendendo mais

"Parece-me sempre que sou um viajante, que está indo a algum lugar, que tem um destino."

"Meu pobre amigo, nossa neurose, etc., vem também de nosso modo de vida um pouco artístico demais, mas também é uma herança fatal, pois na civilização, de geração em geração, a gente vai se debilitando."

Ando avançando aos poucos.
Minhas impressões: conforme as cartas vão acontecendo, Van Gogh vai diminuindo as referências ao divino, a Deus, às belezas da vida que ele, no início, referenciava frequentemente; ele era um homem inconstante e instável, já perdi a quantidade de vezes ele mencionou que mudou de trabalho e, por último, ele era fiel ao trabalho e à arte dele mesmo no sofrimento.

“O que produz beleza, beleza verdadeira, também é verdadeiro.”

"Quem quiser fazer algo de bom ou de útil não deve contar com a aprovação ou a apreciação geral, nem desejá-la, mas, ao contrário, não esperar simpatia ou ajuda se não de muitos poucos, de pouquíssimos espíritos."

“Será possível imaginar algo tão absolutamente morto quanto pensar que não podemos nem sequer crescer?”

“As grandes coisas não se fazem só por impulso, são o encadeamento de muitas coisas pequenas reunidas num todo.”

“Saber sofrer sem reclamar, esta é a única coisa prática, aí está a grande ciência, a lição a aprender, a solução do problema da vida.”

“Quem ama vive, quem vive trabalha, quem trabalha tem pão”

Fazendo uma lista com livros que ele cita

Comecei sábado e estou achando bem bleh comparado com os outros russos.

A carta que acabei de ler é uma das coisas mais lindas do mundo. Queria destacar tudo e colocar aqui, mas só lendo para entender a dimensão das coisas escritas pelo Vicent.

"tudo o que é verdadeiramente bom e belo, de beleza interior moral, espiritual e sublime nos homens e em suas obras, acredito que vem de Deus."

Ah, que livro maravilhoso. Vai ser uma releitura.
"É bom amar tanto quanto possamos, pois nisso consiste a verdadeira força, e aquele ama muito realiza grandes coisas e é capaz, e o que se faz por amor está bem feito."

Quanta sabedoria que a Antígona esconde, estou impressionada com as falas lindas e profundas no decorrer da peça.

"A mais sólida razão não resiste aos golpes da adversidade."

Primeiras páginas de Antígona e: UAU!!!

Segunda peça agora.

Que final perturbador, tá maluco.

Terminei Rei Édipo, agora vou para Antigona.

Conforme a tragédia vai progredindo você vai sentindo aquela agonia e aquela perturbação…

“Ser útil, quando para isso temos meios e poderes, é a mais grata das tarefas”

Não quero parar de ler AAAAAAAAAA saber da história previamente está fazendo a leitura ser ainda mais interessante porque qualquer coisinha te faz ficar: misericórdia

“(…) pois acredito que mesmo as coisas desagradáveis, se delas nos resulta algum bem, tornam-se uma felicidade.”

"Quanto mais você obedece à sua consciência, mais ela vai exigir de você."

"Amar ou admirar qualquer coisa além de si é dar um passo para longe da mais absoluta ruína espiritual (...)"

Sobre o perdão: capítulo importante e, talvez, um dos melhores. Fico imaginando o poder dessas conferências do Lewis na época da Segunda Guerra. Ele falando sobre perdoar os inimigos enquanto os ingleses estavam sendo brutalmente bombardeados. Mas como ele mesmo disse anteriormente no livro: o cristianismo é uma religião que ninguém inventaria, e está aí mais um exemplo disso

Lewis falando sobre o casamento. Coitado, imagina se vivesse nos dias atuais… caía duro

Estou quase no final e ainda não entendi o que o livro tem de tão bom kkkkkkkk

“O que se torna preciso, é no entanto isso: solidão, uma grande solidão interior. Entrar em si mesmo, não encontrar ninguém durante horas — eis o que se deve saber alcançar.”

Capítulo 4 do livro 3: Moralidade e psicanálise foi o meu favorito até agora. Eu fiquei muito tocada com a frase: “O mau estado do material psicológico não é um pecado, mas sim uma doença. Não é motivo para o arrependimento, mas para cura.”

Também gostei: “Pessoas boas conhecem o bem e o mal; pessoas más não fazem ideia de nenhuma das duas coisas.”

"Utilize, para se exprimir, as coisas de seu ambiente, as imagens de seus sonhos e os objetos de suas lembranças. Se a própria existência cotidiana lhe parecer pobre, não a acuse. Acuse a si mesmo, diga consigo que não é bastante poeta para extrair as suas riquezas. Para o criador, com efeito, não há pobreza nem lugar mesquinho e indiferente."