Ernaux faz o exercício da memória, poesia encontra não ficção ao tentar traçar uma linha temporal reta a algo que é essencialmente oblíquo. Opaco a si. Se depara, logo, com ambiguidades e bifurcações. Ou seja, com a própria ficção. Não seria esse o esforço mesmo de apreender os sentidos da vida? Ela é uma escritora que detém a arte de não desperdiçar palavras e escreve tudo na sua justa medida.
— Nov 05, 2025 07:37PM
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