Rubem Braga

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Rubem Braga


Born
in Cachoeiro de Itapemirim, Brazil
January 12, 1913

Died
December 19, 1990

Genre


Rubem Braga was a notable Brazilian. He was born in Cachoeiro de Itapemirim city, state of Espírito Santo, on January 12, 1913 and is one of the few writers to attain recognition among the Brazilian literary establishment by solely penning crônicas (periodical Brazilian short stories published in newspapers) throughout his career.

Braga was raised in his hometown, but at an early age was sent to the city of Niterói by his parents, to live with relatives. He attended law school in Rio de Janeiro, but graduated in Minas Gerais, in the year of 1932, after having acted as a field reporter in the Diários Associados for the Revolta Constitucionalista.

He was a correspondent in Italy for the Brazilian newspaper Diário Carioca during World War II. He
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“Assim o amigo que volta de longe vem rico de muitas coisa e sua conversa é prodigiosa de riqueza; nós também despejamos nosso saco de emoções e novidades; mas para um sentir a mão do outro precisam se agarrar ambos a qualquer velha besteira: você se lembra daquela tarde em que tomamos cachaça num café que tinha naquela rua e estava lá uma louca que dizia, etc, etc. Então já não se trata mais de amizade, porém de necrológio.
Sentimos perfeitamente que estamos falando de dois outros sujeitos, que por sinal já faleceram – e eram nós.”
Rubem Braga, 200 Crônicas Escolhidas

“Assim o amigo que volta de longe vem rico de muitas coisas e sua conversa é prodigiosa de riqueza; nós também despejamos nosso saco de emoções e novidades; mas para um sentir a mão do outro precisam se agarrar ambos a qualquer velha besteira: você se lembra daquela tarde em que tomamos cachaça num café que tinha naquela rua e estava lá uma louca que dizia, etc, etc. Então já não se trata mais de amizade, porém de necrológio. Sentimos perfeitamente que estamos falando de dois outros sujeitos, que por sinal já faleceram – e eram nós.”
Rubem Braga, 200 Crônicas Escolhidas

“Assisti hoje a um diálogo extraordinariamente comovedor de um marinheiro americano e um cabo brasileiro. Nenhum dos dois fala 10 palavras da língua do outro, mas trocaram cigarros e chocolate, com amplos gestos de gentileza. Depois disso um tirou uma fotografia do bolso e mostrou ao outro. O outro na mesma hora puxou suas fotografias de família e mostrou também. E ficaram ali os dois homens, cada um olhando em silêncio o retrato da noiva ou da mulher do outro - duas pobres mulheres distantes, em Minas e no Nebraska. Cada um murmurou um delicado comentário que o outro não entendeu. E é evidente que, depois desse diálogo mudo, eles ficaram muito amigos e se acharam muito distintos.

[...] Todo mundo agora está escrevendo cartas para a família, e o capitão que faz a censura me diz que todos falam bem da comida e do tratamento. Um deles - me conta o censor, sem violar o seu segredo profissional - fez um enorme lero-lero sentimental de começo a fim, disse que está morrendo de saudades, viver sem ti é uma desgraça, eu não sei como aguento essa separação, é uma agonia medonha, choro pensando em ti, e no fim de tudo isso meteu esse P.S. - "manda me contar o resultado do jogo do Bangu".”
Rubem Braga, Crônicas da Guerra na Itália